№Hgeocities.com/Baja/Mesa/7068/revoltas_beckm.htmlgeocities.com/Baja/Mesa/7068/revoltas_beckm.htmldelayedxДVдJџџџџџџџџџџџџџџџџџџџџШаюљЂOKtext/html€чhЂџџџџb‰.HSat, 29 May 1999 02:52:24 GMTP&Mozilla/4.5 (compatible; HTTrack 3.0x; Windows 98)en, *ДVдJЂ Pedro\Homes\Revoltas, Beckman
 
Revolta de Beckman (1684)
      Em 1.661, por seu trabalho de intransigente defesa da liberdade dos índios, os religiosos da Companhia de Jesus foram expulsos do Maranhão. Só puderam voltar em 1.680 quando o governo português proibiu terminantemente a escravização de índios.
      Para resolver o problema da falta de braços para a lavoura e controlar o comércio naquela região do Brasil, o governo português criou em 1.682, a Companhia do Comércio do Estado do Maranhão.
      A  Companhia não cumpriu os compromissos assumidos, o que despertou grande descontentamento entre os colonos da região. Os escravos africanos não foram trazidos para o Maranhão em número suficiente, e os gêneros alimentícios negociados pela Companhia, além de muito caros, não eram de boa qualidade. Ela exagerava em seu monopólio, fraudava pesos e medidas, produtos da região como cacau e baunilha eram vendidos por preços alvitantes a agentes da própria Companhia disfarçados.
      Revoltaram-se contra essa situação elementos do Clero, da classe mais elevada e do povo, chefiados por Manuel Beckman, fazendeiro muito rico e respeitado na região. Em 25 de Fevereiro de 1.684 numa reunião na Câmara Municipal de São Luís, os revoltosos decidiram expulsar os Jesuítas e abolir o monopólio comercial da Companhia do Maranhão.
      Beckman governou o Maranhão durante um ano, até a chegada de uma frota portuguesa sob o comando de Gomes de Freire de Andrada. Beckman fugiu, mas foi preso e enforcado.
      A extinção da Companhia de Comércio do Maranhão foi mantida pelo governo português como queriam os revoltosos, mas os jesuítas puderam retornar e continuar seu trabalho.