Piadas de Velhinhos (10)


11/04/2003

               Num ônibus um passageiro mascava chicletes sem parar. Ao lado dele havia uma velhinha que o observava atentamente. Finalmente ela não agüentou mais e disse ao mascador:
               - É muita gentileza sua conversar com uma velhinha, mas o fato é que custo muito a ouvir, meu filho.

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11/04/2003

               A velhinha sobe no ônibus lotado e fica na frente de uma moça. Com a mão no peito ela diz com a voz trêmula:
               - Se você soubesse o que eu tenho, você me deixaria sentar.
               Imediatamente a moça levanta e dá o lugar à velhinha. Mas está um calor de matar, e a moça tira da bolsa um ventilador a pilha. A velhinha vê o ventilador e repete:
               - Mocinha, se você soubesse o que eu tenho, você me emprestaria este ventilador.
               A moça cede gentilmente o ventilador à velhinha. Dez minutos depois, a velhinha levanta, devolve o ventilador à moça, vai até a frente do ônibus e diz ao motorista:
               - Pare aqui, é aqui que eu quero descer.
               O motorista explica que ela deve esperar o próximo ponto. Imediatamente a velhinha repete sua ladainha:
               - Se você soubesse o que eu tenho você me deixaria descer aqui mesmo.
               O motorista, com dó da velhinha, deixa a velhinha descer. Antes de fechar a porta para continuar a viagem, ele pergunta:
               - Sem querer ser indiscreto, minha senhora, o que é que a senhora tem?
               A velhinha responde com um sorriso:
               - Cara de pau!

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11/04/2003

               Um casal de velhinhos vai ao médico. O velhinho entra primeiro. Quando o médico termina de atendê-lo, ele o manda para a sala de espera e chama a velhinha. O médico diz:
               - Antes de continuar os exames, eu gostaria de falar a respeito de seu marido...
               - Oh não! - exclama a velhinha - É o coração! Eu disse que ele não podia comer ovos!
               O médico responde:
               - Não, não é isso! - diz o médico - É que quando eu perguntei ao seu marido como ele estava indo, ele me disse que se sentia muito bem. Aí ele disse que quando ele levanta a noite para ir ao banheiro, ele abre a porta e Deus acende a luz. E quando ele fecha a porta ao sair, Deus apaga a luz.
               - Que droga! - exclama a velhinha - Ele voltou a mijar na geladeira!

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11/04/2003

               Um velhinho tem o hábito de ir todos as quartas-feiras no mesmo restaurante, para comer uma sopa típica. Ele já faz isso há quarenta anos, e tem seu lugar reservado, e é sempre o mesmo garçom que o serve. Só que ele teve uma briga com o garçom há vinte anos, por um motivo que ambos já esqueceram, e não se falam. O garçom trazia a sopa e levava o prato vazio, e em seguida trazia a conta.
               Um belo dia, o cliente olha para a sopa e não toca nela. O garçom não se manifesta, mas depois de quinze minutos ele não resiste e acaba perguntando para o cliente:
               - Por que o senhor não toma a sopa?
               O cliente, sem olhar para o garçom, responde:
               - Experimente-a!
               O garçom olha para a sopa e à volta dela, e exclama:
               - Mas não tem colher!
               O cliente, com um sorriso de vitória berra:
               - Ahá!

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11/04/2003

               Uma velhinha foi ao mercado e colocou a ração de gato mais cara no carrinho. Foi ao caixa e disse à moça:
               - É pro meu gatinho, quero a melhor ração!
               Mas a moça do caixa lhe disse:
               - Me desculpe, mas nós não podemos lhe vender ração de gatos sem provas de que a senhora realmente tenha gatos. Muitos idosos compram ração de gatos para comer, e a gerência quer provas de que a senhora esteja, de fato, comprando a ração para o seu gato.
               A velhinha foi em casa, pegou seu gatinho e o levou ao mercado.
               Diante disso, ela pode levar a ração para seu felino!
               No dia seguinte, a velhinha voltou ao mercado e apanhou na prateleira 12 dos mais caros biscoitos para o seu cãozinho.
               A caixa novamente pediu provas da existência e posse de um cachorro, explicando que idosos costumavam comer comida canina.
               Frustrada, ela novamente retornou à sua casa, e voltou ao mercado com o seu cachorro. E assim ela pode comprar e levar os biscoitos para o seu cachorrinho!
               No dia subseqüente, a velhinha trouxe um pequeno pote plástico com um buraquinho na tampa, e pediu para a moça do caixa colocar o dedo no buraco.
               A caixa disse:
               - Não, pode ter uma cobra aí dentro.
               A velhinha lhe assegurou que não havia nada na caixa que pudesse mordê-la. Então, a moça do caixa consentiu em colocar seu dedo dentro da caixinha. Enfiou, retirou, olhou e, instintivamente, levou ao nariz o dedo que mergulhara no conteúdo ignorado da caixinha. Ao cheirá-lo, exclamou:
               - Hmmm... Tem cheiro de merda!
               Então, a velhinha sorriu e perguntou com indisfarçável ironia:
               - Agora, minha querida, eu posso comprar 3 rolos de papel higiênico?
               A velhinha , então, foi embora assobiando e feliz da vida porque lavou sua alma ao dar o troco na mocinha do caixa no supermercado.

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11/04/2003

               Três senhoras muito velhinhas se reúnem para o chá da tarde:
               - Puxa, acho que estou ficando esclerosada - comenta uma delas. - Ontem eu me peguei com a vassoura na mão e não me lembrava se já tinha varrido a casa ou não.
               - Isso não é nada - diz a outra. - Outro dia eu me vi de pé, ao lado da cama, de camisola, e não sabia se tinha acabado de acordar ou estava me preparando para dormir.
               - Cruz credo - fez a terceira. - Deus me livre ficar assim! Isola! - e deu três batidinhas na mesa: toc-toc-toc.
               Olhou para a cara das outras e emendou:
               - Esperem um pouco que eu já volto! Tem gente batendo na porta!

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11/04/2003

               - O seu marido precisa de repouso absoluto. Vou receitar um sonífero - diz o médico para a Da. Antonieta.
               - Ah! Muito obrigado, senhor doutor. E quando é que ele deve começar a tomá-lo?
               - Oh Da. Antonieta, mas o sonífero não é para ele, é para a senhora!

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11/04/2003

               Um homem levou o seu pai velhinho para um asilo de idosos. Lá chegando, sentou o velhinho em um sofá, na sala de espera, e foi à recepção falar com os atendentes.
               O velhinho começou a pender, vagarosamente, para a esquerda.
               Um médico passou por perto e disse:
               - Deixe-me ajudá-lo.
               O médico empilhou vários travesseiros no lado esquerdo do velhinho para ajudá-lo a manter-se ereto.
               O velhinho começou a pender, vagarosamente, para a direita.
               Um funcionário percebeu e empilhou mais diversos travesseiros no lado direito dele.
               O velhinho começou a pender para frente.
               Então, passou por ali uma enfermeira que empilhou vários travesseiros na frente dele.
               A essa altura, o filho retorna:
               - E então, pai, esse parece um lugar agradável, não?
               O velhinho respondeu:
               - Penso que sim, filho, mas eles não querem me deixar peidar...

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11/04/2003

               Dois casais jogavam cartas, todos domingos, há quarenta anos. Na falta de assunto um dos homens falou:
               - Sabe, ando esquecendo tudo. Aí resolvi fazer um curso para melhorar a memória.
               O outro:
               - Isso me interessa. Onde é o tal curso?
               O primeiro pensa, pensa e pergunta:
               - Como era mesmo o nome da mulher de Abraão?
               - Sara.
               Virando-se para a esposa:
               - Sara, onde é mesmo o curso que estou fazendo?

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11/04/2003

               A velhinha fazia tricô na ante-sala do médico quando a recepcionista a adverte:
               - Hoje não é dia de consultas!
               A velhinha continua fazendo o seu tricô. A recepcionista imagina que ela deveria ser surda e mostra-lhe a mensagem escrita num pedaço de papel. E a velhinha:
               - Por favor, leia pra mim, minha filha! Estou sem óculos!

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