Frevo

Dentre as diversas manifestações culturais de pernambuco sem dúlvida o Frevo se destaca. Porque quando o Frevo toca não tem outraa multidão toma conta das ruas do Recife. Até a década de 30, o Frevo sobreu profundas influências do dobrado e das marchas militares e, ainda, da modinha e do maxixe. tornando um gênero musical bem característico com o ingremento de figuras melódicas e rítmicas que ao longo do tempo trouxeram maestros como Nelson Ferreira, Capiba, e recentemente José Menezes, Duda e outros.

Vejamos os três tipos de frevo: frevo-de-rua, de caráter instrumental e andamento vivo, executado por orquestra de metais e palhetes; frevo-de-bloco, de andamento mais moderado, executado por orquestra denominada de pau-e-corda ou seja de instrumento de sopro-flauta e palhetas- mais cordas ( violões, bandolins, cavalos e banjos ), cujas letras são cantadas por um coral feminino e, finalmente, o frevo-canção, também de andamento vivo, com introdução e acompanhamento orquestral, tal como o frevo de rua,, tendo porém o apoio de uma letra, interpretada por cantor ou por cantora, aconpanhado de coro misto.

A sombrinha é um dos elementos coreográficos mais importantes da carnaval de pernambuco.Durante o carnaval as ruas do Recife e Olinda são invadidas por lindas sombrinhas coloridas e o verdadeiro passista, aquele que realmente "cai no passo", sempre a carregará consigo. Mas o que é a sombrinha? O que ela significa? Algumas hipóteses foram aventadas para esplicar a sua origem.

Por essa mesma época, surgiram os primeiros clubes de carnaval de Pernambuco, entre eles o Clube Carnavalesco Misto Vassourinhas (1889) e o C.C.M. Lenhadores (1897), formados por trabalhadores, cada um possuindo a sua banda de música. Ora, os capoeristas necessitavam de um disface para acompanha as bandas, agora dos clubes, já que eram persiguidos pela polícia. Assim, modificaram seus golpes acompanhando a música, originando tempos depois o "passo" (a dança do Frevo) e trocando suas antigas armas pelos símbolos dos clubes que, no caso dos Vassourinhas e Lenhadores, eram constituídos por pedaços de madeira encimados por uma pequena vassoura ou um pequeno machado, usados como enfeites. A madeira era usada como arma. A música também sofreu transformações e, lentamente, provavelmente para acompanhar os passos ou golpes dissimulados dos capoeristas, deu origem ao mais extasiante ritmo do carnaval pernambucano, denominado frevo pelo povo, por corruptela do verbo ferver. A sombrinha teria sido utilizada como arma pelos capoeiristas, à semelhaça dos símbolos dos clubes e de outros objetos como a bengala. De início, era o guarda-chuvas comum, geralmente vellho e esfarrapado, hoje estilizado, pequeno para facilitar a dança, e colorido para embelezar a coreografia. Atualmente a sombrinha é o ornamento que mais caracteriza o passista e é um dos principais símbolos do carnaval de Pernambuco e do Brasil.