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O Plano da Redenção
I Parte
II Parte

Vivemos em tempo de expectação: A chegada do III milênio traz dúvidas, incertezas e até pânico para algumas pessoas. O desenvolvimento tecnológico nunca foi tão grande como nesse tempo. O homem cria, o homem destrói. Muitos esbanjando riquezas, muitos morrendo de fome e miséria. E a violência? Bem, nem precisa comentar, basta ver o noticiário do dia. O que falar da corrupção em todas as escalas do governo, seja ele municipal, estadual ou federal? Os políticos estão em descrédito, e infelizmente são estes que conduzem a nação.

A vida segue seu curso. Num ritmo cada vez mais frenético. Já lhe pareceu alguma vez que o dia ao invés das vinte e quatro só teve doze horas? Como disse alguém, assim caminha a humanidade... Caminha para onde? Com todas estas coisas acontecendo, você sabe para onde vai? Aliás, você sabe de onde vem? Tem você esperança de que as coisas vão melhorar um dia? Há esperança para este mundo que está se tornando cada vez mais em um caos? Há... Eis a esperança: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” São João 3:16.

Este verso fala de algumas particularidades interessantes: Deus amou o mundo, deu seu Filho, vida eterna... Porque Deus ama tanto este mundo a ponto de enviar seu Filho para morrer por ele? Como a crença em Jesus pode nos dar a vida eterna? Para respondermos estas perguntas, precisamos conhecer a história. Esta história se chama: A história da Redenção.

A história começa assim: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dEle, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez”. São João 1:1-3

O soberano do universo não estava só em sua obra de criação de todas as coisas. Tinha um companheiro – um cooperador que apreciava seus propósitos e participava de Sua alegria ao dar felicidade aos seres criados. O Profeta Isaías já havia profetizado: “O Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Isaías 9:6. Tudo era paz e harmonia céu. Todos os anjos se regozijavam em poder servir ao Criador de todas as coisas. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo harmoniosamente conduziam as coisas de maneira que todo o universo se alegrava e louvava a Deus em reconhecimento ao seu reinado de amor. Anjos santos ministravam perante Deus, cada um cumprindo a função a eles designadas, com presteza, gratidão e amor. Enquanto todos os seres criados reconheceram a lealdade pelo amor, houve perfeita harmonia por todo o universo de Deus. Mas um dia algo aconteceu. Aquela paz e harmonia foi quebrada. A Bíblia relata assim: “Estavas no Éden, jardim de Deus; de todas as pedras preciosas te cobrias: o sárdio, o topázio, o diamante, o berilo, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúculo, a esmeralda; de ouro se te fizeram os engastes e os ornamentos; no dia em que fostes criado foram eles preparados.” Ezequiel 28:13. Deus está falando de alguém que parece ser ou ter sido muito importante. Vejamos de quem se trata. O verso 14 diz: “Tu eras querubim da guarda ungido, e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas”. Aí está. Querubim da guarda. Segundo o dicionário bíblico, Querubim é uma classe de anjo que nas Escrituras, está associada com o trono de Deus. Deduzimos assim que este querubim de quem Deus está falando, era alguém que além de suas atribuições normais, tinha algo de especial. Mas, vejamos o que Deus continua dizendo em Ezequiel 28:15: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação de teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei, profanado, fora do monte santo de Deus e te farei perecer, ó querubim da guarda, em meio ao brilho das pedras. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa de teu resplendor; lancei-te por terra, diante dos reis te pus, para que te contemplem”. Bem, a paz e harmonia do céu estavam quebradas. Este querubim causou a desarmonia. Mas o que será que ele fez? quem é ele? O Profeta Isaías nos dá mais algumas pistas, Vejamos: Capítulo 14 verso 12-14: “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações! Tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do Norte; Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo”. Já sabemos o que ele fez! Ao que parece ele quis ser Deus, mais ainda, maior que Deus. O que aconteceu: Veja o verso 15: “Contudo, será precipitado para o reino dos mortos, no mais profundo do abismo”. Bem, acho que estes versos esclarecem alguns pontos. O problema originou-se com alguém que abaixo de Cristo, fora o mais honrado por Deus, e o mais elevado em poder e glória entre os habitantes do Céu. O “filho da alva”, em outras palavras à Lúcifer. Era o primeiro dos querubins da guarda. Santo, incontaminado. Permanecia na presença de Deus, e pelo que Deus disse em Ezequiel 28, os incessantes raios de glória que cercavam o trono de Deus, repousavam sobre ele. Mas pouco a pouco se deixou levar pelo desejo de exaltação própria. Disputar supremacia do Filho de Deus, desafiando assim a sabedoria e amor do Criador, tornara-se o propósito desse príncipe dos anjos. E veja só o que houve. São João teve uma visão de Deus, e ele viu o que aconteceu naqueles dias. Leia no livro do Apocalipse capítulo 12:7-9: “Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e os seus anjos. Todavia não prevaleceram. Nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e com ele, os seus anjos”. Em sua rebelião, Lúcifer, agora chamado de diabo ou satanás, conseguiu enganar uma parte dos anjos, formando agora um exército e pelejaram com Jesus e seus anjos leais. Todavia, satanás e seu exército foram expulso do céu. E ai de nós (apocalipse 12:12), ele foi expulso para a terra. Cabe aqui uma pergunta: Por que Deus não cortou o mal pela raiz? Porque simplesmente não eliminou Lúcifer quando este começou a colocar Seu governo em dúvida? Acho que posso responder da seguinte maneira: E a dúvida que pairava na mente de alguns anjos? E se Lúcifer estivesse certo? Deus lhes concedeu o benefício da dúvida. Eles veriam por seus próprios olhos.

II PARTE
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