África
colonização exploratória com criação de fronteiras artificiais.Processo que juntou tribos rivais numa mesma área gerando conflitos e lutas armadas que perduram até os dias atuais.o continente enfrenta problemas ,como a epidemia da aids , malária , além da fome e desnutrição. Disputas por recursos minerais e rivalidades étnicas provocaram, nos últimos 40 anos, dezenas de conflitos armados, que mataram milhões de pessoas e causaram migrações maciças.


Geografia física
- O relevo africano caracteriza-se pelo predomínio de imensos tabuleiros (planaltos pouco elevados). No sudeste tornam-se mais altos, formando grandes picos, como o monte Kilimanjaro (5.895 m), na Tanzânia. O deserto do Saara ocupa um terço do território africano. Ali são registradas temperaturas superiores a 40 ºC. Curiosamente, uma das faixas de terra mais férteis do globo fica nessa área, ao longo das margens do rio Nilo.

População -
Enquanto os desertos são praticamente despovoados, o vale do rio Nilo, por exemplo, apresenta densidade média superior a 800 hab./km2. E há centros urbanos intensamente povoados, como Cairo, Argel e Cidade do Cabo. Verifica-se o predomínio das religiões nativas (aparentadas com o candomblé do Brasil) nos países ao sul do Saara e do islamismo nas nações do norte. Existem também importantes centros cristãos, como o da Etiópia (um dos países de cristianização mais antiga no mundo) e outros decorrentes da colonização européia. Há enorme diversidade lingüística: as línguas e os dialetos locais, do tronco africano, convivem com os idiomas introduzidos pelos europeus, em especial o inglês, o francês e o africâner (uma corruptela do holandês falado no século XVII).

Economia -
A África é o continente menos desenvolvido do mundo. Os poucos pólos de desenvolvimento se devem à exploração mineral (África do Sul, Líbia, Nigéria e Argélia) e, em menor escala, à industrialização (África do Sul). A África do Sul é a maior extratora de minérios do continente e detém, sozinha, quase um quinto do PIB africano. O continente continua a ser essencialmente agrícola. Monoculturas de exportação (café, cacau, algodão, amendoim etc.) alternam-se com lavouras de subsistência. Por isso, cerca de 90% da receita de exportação da África provém da mineração. Na extração de petróleo e gás natural destacam-se a Líbia, a Nigéria e a Argélia.   

As duas Áfricas


O continente africano tem duas sub-regiões claramente delimitadas: a África Branca, ou Setentrional, e a Negra, ou Subsaariana. O limite natural entre ambas é o deserto do Saara. Os seis países da África Branca têm características físicas e humanas semelhantes às do Oriente Médio. Seu clima é desértico, e a região é ocupada desde o século VII por povos árabes, responsáveis pela difusão do islamismo e da língua e da cultura árabes. A porção mais ocidental, conhecida como Magreb ("poente", em árabe), compreende o Marrocos, a Argélia e a Tunísia. Os ou-tros três são Líbia, Egito e Djibuti. A África Subsaariana, bem mais extensa, reúne a maioria da população, predominantemente negra. Nessa região, concentram-se alguns dos principais problemas econômicos e sociais do planeta. Índices altíssimos de desnutrição são registrados na República Democrática do Congo (73%), na Somália (71%) e no Burundi (69%). Lá também vivem cerca de 70% dos portadores do vírus HIV no mundo em 2002. No ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), as 25 últimas colocações, de um total de 173, pertencem a nações africanas, situadas na maioria ao sul do Saara. Outro flagelo da região são as guerras civis, que opõem diferentes grupos étnicos, e os ciclos de golpes e contragolpes de Estado.
Fonte: A.Abril
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