FESTIVAL
MUNDIAL DE CIRCO DO BRASIL
CONEXÃO NORDESTE
DE 17 A 26 DE OUTUBRO DE 2003
Nem todas as promessas
são possíveis de serem cumpridas, portanto permanece a má
qualidade das fotos. Eu juro que eu tentei.
Aqui estão
algumas informações sobre a competição que se
encerrou no domingo dia 19 de outubro e sobre outros eventos. A competição
foi proposta da seguinte maneira: duas categorias, uma para os números
aéreos e outra para os números de solo. O primeiro e o segundo
lugar de cada categoria foram premiados com R$5.000,00 e R$3.000,00 respectivamente
mais um troféu. O público também votou e escolheu o melhor
número, independente de categoria.
Foram cinco números aéreos e quantro números de solo,
com representantes do Argentina, China, Rússia, Quênia e Brasil.
Ainda com
a Cidade do Circo vazia, fizemos a montagem para a segunda apresentação
do LUNA PARKE, espetáculo do grupo La Minima, de São Paulo.
Eu passei a integrar o elenco desse espetáculo como substituto
do Gilberto Caetano, que se afastou em função de um trabalho
na Europa. Essa foi minha sexta apresentação.
Do momento
de abertura dos portões - às 16:00h - até a hora
do grande espetáculo, não parava de entrar gente na Cidade
do Circo. Se você prestar atenção, bem ao fundo desta
foto tem um aglomerado de gente numa outra lona. Era outra apresentação
que estava no fim: a nossa começou em seguida - para o público
que está em primeiro plano - e foi seguida de outras apresentações
em espaços variados até as 20:00h, quando enfim começou
a última e grande noite da Mostra Competitiva.
Esta é
a lona da programação principal. O calor do Sol forte durante
o dia era substituído pelo calor das mil e quinhentas a duas mil
pessoas que ocuparam as cadeiras nas três noites de espetáculo.
A sede de diversão do público nos deixou impressionados
a todos: em conversa com outros artistas que se apresentaram fora da lona
principal, concordamos que as pessoas pareciam querer tirar o atraso de
uma história sem eventos desse caráter, em duas horas de
festival.
Roger - leia-se
Rogê. Este foi o apresentador das três noites de competição.
O que nos foi dito é que ele é uma personalidade em Recife,
com um programa cultural na televisão - O SOM DA SOPA - e citação
em música de Chico Science. O nervosismo dos artistas que competiram
foi acompanhado pelo de Roger: de uma apresentação para
outra ele relaxou bastante. Talvez com mais algumas, ele ficasse bem a
vontade e se permitesse brincar um pouco mais.
O grito de
guerra antes da última apresentação. A esta altura,
a decisão do júri já estava tomada e o clima no camarim
ficou ainda mais tranquilo. Com certeza foi a melhor apresentação
da maioria dos artistas. O La Minima foi um dos que arriscou, com a troca
de um dos truques do Can Can Volant: o Claudinho fez uma doble volta prancheada
no lugar da doble volta grupada. Chave de ouro.
Nunca mais
ninguém que estava ali vai poder reclamar de flash na platéia:
as fotos no backstage começaram meia hora antes do início
da apresentação e seguiram até depois da premiação.
Não pensem que a moça da foto era algum tipo de camelô:
esta é a Andréia Caruso, que deu bobeira e passou na porta
dos camarins bem na hora em que todos queriam fotos de todo o elenco reunido.
O
resultado da sessão de fotos foi esse. Eu deixei bem pequenas mesmo,
porque mesmo eu já tendo citado a minha inépcia fotográfica,
é bom evitar comentários maldosos sobre o assunto.
E
finalmente... OS PREMIADOS!
1° lugar na categoria aéreo - Silk Trapeze
2° na categoria aéreo - Fábio - Corda Marinha
1° lugar na categoria solo - Rasta Mombassa
2° na categoria solo - Circodélico
Escolha do júri popular - Silk Trapeze
Isso quer dizer.....
GA-NHA-MOS!!!
Por
mais que esse comentário soe demagógico, nós não
esperávamos tirar esse segundo lugar. Não disse que não
queríamos, só disse que não esperávamos.
A escolha pelos chineses no aéreo foi unânime - pelo público,
87% - mas os números de solo eram todos fortes e estavam muito
equilibrados. Isso só nos deixou mais felizes com o resultado.
Obrigado Agentz, Luni, artistas com quem tive o orgulho de dividir palco
e camarim e povo de Recife, que valorizou cada minuto desse evento tão
raro nestas terras - as brasileiras, não só as pernambucanas.
OBS: as fotinhos no sentido horário são; chineses do Silk
Trapeze, equipe que fez o número deles acontecer, subindo e descendo
o aparelho durante a apresentação, Rasta Mombassa em cena
e Circodélico já com prêmio no camarim - a partir
da direita, Guga, Nié e eu. Não tem nenhuma foto do Fábio
simplesmente porque eu não tirei nenhuma, e não porque
as que eu tirei ficaram ruins, como poderiam concluir algumas mentes
maldosas.
Aqui
fica uma homenagem. Pessoas diferentes entregaram os troféus
na hora da premiação, e nós tivemos o orgulho de
recebê-lo das mãos do Jamelão, figura carimbada
da capatazia circense. Valeu Jamelão!