NÓ DE PORCO A PARTIR DA PONTA DE TRABALHO
No livro da Maria Constantino,
este nó é chamado Volta de Fiel - que a Luciana
Lima (mãe do piratinha Léo!) disse que é o mesmo nome
usado no escotismo - e no livro do Arnaldo Belmiro, Nó de Ajuste.
O Rodrigo Matheus, do Circo Mínimo, me disse que tem um livrinho da
Casa das Cordas com outro nome, mas ainda não me contou qual é.
Nó de Porco é o nome que a gente aprende no Circo. Por que esse
nome?! Se alguém descobrir, me avisa que eu publico aqui. Só
por curiosidade, em inglês é Clove Hitch e em
espanhol, Ballestrinque.
Esse nó é um dos mais usados por quem trabalha com técnicas
circenses, pela facilidade de fazer, desfazer e funcionalidade. O uso mais
comum, é prender equipamentos suspensos por meio de roldanas e se necessário,
com precisão no comprimento da corda a partir da ponta fixa, pois como
diz o nome citado pelo Arnaldo Belmiro, ele é fácil de ser ajustado.
Uma contraindicação é para os casos em que a ponta fixa
não terá peso exercido sobre ela permanentemente. Nesse caso,
ele sempre deve ser verificado, pois com movimentos demais pode se desfazer.
Para esses casos, use o Lais de Guia ou faça uma finalização
no nó de porco para garantir que ele não se desfaça.
É este o caso na finalização dele nas imagens abaixo:
ela sugere uma facilidade maior para soltá-lo, mas se você precisar
de mais segurança, termine de passar a ponta de trabalho e faça
com ela um oito no espaço fixo: ele só sai se a corda partir.
![]() |
![]() |
||
|
|
||
![]() |
![]() |
||
|
|
||
![]() |
|||
|
Fotos do livro "The Ultimate Encyclopedia of Knots & Ropework", de Geofrey Budworth, editado por Lorenz Books.