DIGIGRAFIA: PESQUISA VISUAL DE CIBER GRAVURA

DIGIGRAFIA: PESQUISA VISUAL DE CIBER GRAVURA
Alexandre Silva dos santos Filho
Universidade Federal do Pará
assf@ufpa.br

A arte contemporânea sinaliza novos referencias de como fazer arte sem, no entanto, perder sua conexão mais forte com as raízes da criação artística. A tecnologia sempre esteve presente na elaboração poética do artista e é indiscutível que seguirá presente nas novas formas de fazer arte hoje. Pode-se observar a partir do aparecimento da web, no mundo das telecomunicações, que novas formas de expressão artística apareceram como resultado das investidas experimentais dos pensadores artísticos. Esses profissionais passaram a usar empiricamente as novas mídias como forma de criação, já que a tecnologia da informática disponibiliza uma ampla ferramenta através de softwares com base nos procedimentos tradicionais de como fazer arte. Assim, é possível, além de criar obras, usar a tecnologia do ciberespaço como lugar de exposição por meio de sites ou blogs, captura de imagens ou envio delas pela rede www, em que o artista aproveita para transitar com sua produção.
Muitas experiências têm sido realizadas nesse substrato eletrônico e várias são as formas de utilizar a criatividade: através das artes visuais, do teatro, da literatura, da dança, do vídeo e do cinema. A arte no campo eletrônico adquire uma fisionomia própria de linguagem visual e uma nova forma de expressão é construída, com base nessa tecnologia, que também pode ser denominada de ciber arte. Isso deriva, portanto, novas situações para o artista na contemporaneidade: “Muitos artistas que hoje trabalham com ferramentas de seu tempo fundem tecnologia do visível e do invisível, configurando ambientes sintéticos nos quais as fronteiras físicas são parcialmente removidas em favor da navegação virtual” (1). Implica também novos hábitos de criação e novas formas de olhar a imagem visual. Dessa forma, propomo-nos mostrar um ensaio gráfico construído com base nessa abordagem tecnológica: a ciber gravura.

Reprodutibilidade da imagem técnica

Walter Benjamin (1934) escreveu um artigo intitulado “A Obra de Arte na Época de sua Reprodutibilidade Técnica”, e, desde a primeira metade do século XX, chamava a atenção do filosofo que a tecnologia de reprodução produziria uma transformação nos hábitos perceptivos e estéticos da população. Para ele, não havia dúvida alguma de que a obra de arte sempre fora passível de reprodução, embora isso só tivesse sido constatada quando a forma artística, mais plena da imagem como obra de arte autentica e aurática, fora colocada em questão e emancipada a sua existência parasitária do seu valor de ritual diante dos valores de reprodução e exponibilidade, já existia na realidade concreta, na sociedade, formas de reprodução artística muito comuns entre os artistas: a imitação através de cópias, feitas pelos discípulos de seus mestres pintores; as obras feitas como imitação da verdadeira, de um dado artista, comumente denominada de falsificação, meramente com interesse de lucro; os processos de cunhagens; as técnicas de moldagens em fôrmas para a reprodução de estátuas; a reprodução de desenhos por meio da xilogravura, calcogravura e litogravura, como técnicas tradicionais de reprodução da imagem no plano bidimensional.
Essas últimas, denominadas campo das artes gráficas, desenvolveram-se para obterem como resultado de sua expressão a cópia, uma reprodução técnica da imagem. Vários são os caminhos para isso; além dos já citados, temos ainda os mais inovadores da reprodução de imagens: fotografia, serigrafia, eletrografia (xerox), off set, mimeografo (mecânico e eletrônico), fax e computador. Isso gera uma questão muito importante a ser pensada sobre a autencidade e a sacralização da imagem visual.
Se a obra é única, ao ser reproduzida, ela perde sua aura, ou seja, a existência única de uma criação original ou unicidade. Isso significa que não mais terá o papel ritualístico ou de culto, pois está encurralada a sua autenticidade, visto que “retirar o objeto do seu invólucro, destruir sua aura, é a característica de uma forma de percepção cuja capacidade de escapar o semelhante é tão aguda, até no fenômeno único (BENJAMIN, 1994, p. 170). Desse modo, a obra tem que mudar sua maneira de exposição para ir ao encontro das massas, desde que não a impeça de encontrar o apreciador, a maneira encontrada foi fazê-la multiplicar, historicamente, com o aparecimento da fotografia e, em seguida, do cinema. Mas, ao longo do processo de reprodutibilidade, isso ampliou-se e multiplicou-se a forma de exposição das imagens reproduzidas.
A gravura tradicional (xilo, calco, lito) também perdeu sua aura, no sentido de haver um culto tradicional pela gravura, pela visualização das imagens através desse processo técnico de elaboração artística. A grafia usada para compor imagens sustentava-se, prioritariamente, através da habilidade motora do artista, ou seja, pelo uso da mão que, agora, passa seu poder para o olhar, é imprescindível ao artista, pois sua habilidade está no apuramento da visão e não na habilidade com as mãos.
Mas a reprodução gráfica continuada de imagens agrega fatores recebidos da herança plástico-visual, posto que a tecnologização do mundo desenvolve possibilidades do manuseio com a mão e do uso do olhar.
A reprodução manual da obra original gera uma falsificação e a reprodução técnica gera uma cópia do original que se multiplica e se reproduz em uma existência serial. A obra de arte reproduzida significa cada vez mais a reprodução de uma obra de arte criada para ser reproduzida (BENJAMIN, 1994), ou seja, uma matriz é o estado potencial (uma virtualidade) de uma serialização de cópias feitas do original, permitindo sua reprodução sem medo de que seja vista separada da obra (a matriz). Ela, não é uma cópia extraviada, perdida de uma imagem artística e nem cumpre função ritual, pois está ligada a um conjunto múltiplo de cópias editadas (2) que se enumera (PE, PA e número da edição limitada) para saber sua seqüência, seu desenvolvimento, sua autoridade em relação a reprodução serial (3). A autencidade da reprodução é simplesmente de ordem política, já que implica em respeitar um limite dado e ordenado de reproduzir uma matriz.
A ciber gravura é a técnica mais emancipada e desenvolvida nas artes gráficas porque encontra-se num sistema em que se permite o confronto e o rompimento com a sacralização da obra ritual, isso ela nunca será porque sua característica de transitoriedade e de repetibilidade, operadora na virtualidade, fornece bases para uma nova sensibilidade estética.
Benjamin (1994, p.177) diz que “fotografar um quadro é um modo de reprodução”, mas scannear uma foto de um quadro é um modo de reproduzir a reprodução, desmaterializar a imagem de uma obra original, digitalizar, virtualizar o virtualizado e, ao imprimir uma cópia desta, materializar o atual. Não se trata de um ato artístico, nem de um acontecimento, mas de uma atitude contemporânea de simbolização que não representa o ato criador, já que este foi construído na forma tradicional com o uso de uma instrumentação analógica e, depois, transferido para o digital.
Esse não é o caminho para se obter a digigravura, posto que o processo da ciber gravura é uma forma amadurecida da gravura tradicional. É preciso encará-la com seriedade e pesquisar, experimentar e traduzir o mundo em bites. Receber informações visuais não é o bastante, mas exprimir-se através delas, alimentar o banco de dados imaginal, explorar a desmaterialização com todo seu o poder virtual e consolidar as atualizações.
Benjamin (1994, p. 185) destaca que “toda forma de arte amadurecida está no ponto de intersecção de três linhas evolutivas”, partindo desta proposição é possível observar também, no modo de gravar, esta afirmativa e estendê-la na compreensão da digigravura. Assim, a primeira linha evolutiva diz respeito: a técnica atua sobre uma forma de arte determinada – pode-se dizer que é possível antever possibilidades que a técnica pode oferecer ao olhar, a virtualidade é um principio, já que a arte também expressa-se como virtualização da técnica; a segunda linha diz que em certos estágios do seu desenvolvimento as formas artísticas tradicionais tentam laboriosamente produzir efeitos que mais tarde serão obtidos sem qualquer esforço pelas novas formas de arte - os efeitos gráficos-visuais consagrados na gravura tradicional podem ser obtidos igualmente no processo da digigrafia, o que aumenta a possibilidade de virtualidade e se concretiza no atual; e a terceira linha considera as transformações sociais muitas vezes imperceptíveis acarretam mudanças na estrutura da recepção, que serão mais tarde utilizadas pelas novas formas de arte - pode-se concluir que para haver mudança no hábito do olhar artístico é preciso que haja transformação na forma de receber a arte, o que implica que o artista deve romper, bem antes, com todas as percepções para se tornar adepto da arte na contemporaneidade. A virtualização sempre problematiza o atual, isso leva a crê que há uma desterritorialização do espaço plástico em detrimento do espaço real.
Assim, como a fotografia e o cinema contribuíram para a mudança do paradgma tecnológico e para o desenvolvimento da percepção natural para a percepção técnica, a ciber gravura tem seu papel a cumprir nesse contexto eletrônico. Como diz André Lemos (2005, p. 1/1),  “a arte exprime sempre o imaginário de sua época, com efeito ...nós traduzimos o mundo em bits e, ao mesmo tempo, os bits nos traduzem em informação, alimentando as redes e os bancos de dados”. A arte da gravura eletrônica, portanto, possibilita explorar, de forma virtual, os procedimentos artísticos fundidos nos softwares, encarnados a partir do imaginário virtual.

A tecnologia a serviço da expressão

No computador, as imagens podem ser talhadas ao sabor das idéias, decompostas e recompostas no espaço virtual com tanta liberdade que o processo de tratamento da imagem, desmaterializada e desterritorializada, segue um percurso quase que infinito, além é claro de arrependimentos que podem ser revistos. Isso revela uma diversidade de possibilidades e transformações da imagem, como tantas são as respostas para agilizar o fazer e o refazer do processo de trabalho que se aproxima do processo realizado com a gravura convencional. À medida que se trabalha a imagem por meio de um software, usando efeitos dos aplicativos: texturas, contrastes, saturação, velaturas, máscaras, corte, recorte etc., encontra-se resultados que se assemelham à gravura tradicional, mas com uma diferença à imaterialidade.
Então, é possível falarmos em gravura digital não como imitação da gravura convencional por meio desse processo, mas qualitativamente, pelas etapas executivas e organizadoras do programa de gravação, material e imaterial, proposto a ser vencido, com êxito. Assim, não se deve tomar como primeiro resultado e nem como único, mas amadurecer as questões emergentes e colocadas nesse momento pelo embate com o problema técnico e visual, antes mesmo das tarefas serem consolidadas ou finalizadas, já que o trabalho é instigante, inteligível e que todas as ferramentas estão próximas de um teclar ou de um clicar.
A coleta do material visual pode ser feita da seguinte forma: digitaliza-se imagens com a câmera fotográfica digital, ou através do scanner, ou apropriar-se de imagens do ciberespaço. Com isso, alimentar um banco de dados com imagens em off line para lançar mão a qualquer momento é uma importante etapa para a construção da gravura no computador enquanto processo digital. No entanto, somente a imaterialidade não é suficiente para ver a qualidade da produção. É preciso, portanto, materializar o trabalho, pois a ligação entre o artista e a obra desmaterializada será a cópia, uma prova (PE e PA) com o auxílio da impressora eletrônica codificada em um sistema de cor.
Nos últimos cinco anos tenho dedicado-me à pesquisa da gravura eletrônica por meio do computador, explorando as ferramentas eletrônicas, conseguindo acumular uma considerável experiência voltada à composição gráfica com base nos recursos sintéticos, usando a fotografia digital como um dos procedimentos para alimentar um banco de imagens e explorando as possibilidades de softwares específicos para essa situação. Em particular, busquei situações urbanas do acaso, tal como elementos simbólicos encontrados como vestígios em superfícies diversas deixadas por pichadores, seja em tronco de árvores, paredes ou mesas, ou ainda observando a plasticidade contida nas coisas mais banais do cotidiano, como folhas secas que se desprenderam de árvores, cartazes de propaganda colados abusivamente e que se encontram em situação incomunicável, cascas de troncos de árvores, pedras, e tudo que meu olhar pôde capturar como situação inusitada e que dali se pudesse extrair uma possibilidade de registros, podendo resultar em uma elaboração plástico-visual.
Isso tem causado elucubrações mais particulares. Mas não é somente nesse sentido que se faz arquitetar a poética da ciber gravura; nasce também da árdua pesquisa artística a qual tenho me submetido. Tomando como partida o referencial direto de algumas questões que me inquietam, como a forma de desdizer na comunicação visual, a poluição visual é tanta que o objeto da mensagem fica oculto. Na cidade, isso é comum, e o que será percebido pelo destinatário não é o mesmo pretendido pelo emissor, pois a comunicação é muda e o sentido é múltiplo. Isso é matéria que me alimenta e, como um empuxo, desloca meu espírito criador. Esse é o material sensorial que me interessa, coletado digitalmente e desmaterializado posteriormente.
Descartes formulou a razão baseada em cálculos matemáticos, pois acreditava que o mundo podia ser descrito através de números. Mas como ele poderia prever que hoje seria possível fazer arte usando cálculos matemáticos? Pois então, isso é possível; a digigrafia é a resposta: são cálculos numéricos feitos no computador que se manifestam aos nossos olhares simbolicamente (re-)presentados como forma, cor, linha, superfície, volume, espaço, textura, cheios, vazios,  para consolidar a obra de arte digital.
A imagem de síntese é toda feita no computador, com uma diferença: os problemas artísticos são da ordem da arte, ou seja, são problemas da gravura que emergem quando se trabalha com o pensamento voltado à digitação de gravura que, eletronicamente, devem ser solucionados através do simulacro da matriz com o auxilio dos aplicativos de softwares.
É preciso entender de gravura tradicional para poder vislumbrar os resultados aqui apresentados. Essas imagens construídas através da plasticidade digital não deixam dever em qualidade à gravura convencional, De certa forma, é um desafio poder estabelecer vínculos do método de gravar eletronicamente com os existentes no metal, na pedra, na madeira, na foto incisão. Tudo depende da forma como se estabelecem as bases da pesquisa. Isso é importante e deve ser ressaltado que a digigravura é, como qualquer outro trabalho artístico, resultante de dedicação constante e insistente busca de soluções dentro da linguagem plástica da gravura virtual, de modo que seja possível fazer a digigrafia buscando sempre consolidar na linguagem a verdade que lhe suporta.
A importância dessa pesquisa está no mérito de revelar um conjunto satisfatório de imagens trabalhadas no computador, cujos resultados demonstram-se na noção de ciber gravura como princípio artístico e trabalho operado em atelier digital. É relevante, porém, por se tratar de pesquisa de arte contemporânea, cujos procedimentos técnico-cientificos e artísticos podem ser mostrados com clareza através do método particular (do artista) de interpretar os assuntos e de trabalhar imagens inarticuladas a partir da relação entre o olhar e o mundo, de uma não-gestalt. Os elementos ocultos configuram, através do computador, o desenho (gestalt) que se esconde na natureza, posto diante dos olhos, no mundo real, mas revelado através da virtualidade do olhar ótico-eletrônico no mundo virtual para explicitar sentido e ser devolvido ao mundo real novamente.




Os elementos inarticulados

As formas percebidas inconscientemente mostram-se desarticuladas em relação às percebidas pela ‘mente de superfície’, ou pelo menos, possuem um tipo de articulação que não segue as tendências (gestálticas) da percepção consciente (DUARTE JR., 1991, p. 68)

Quando procuro imagens com minha máquina fotográfica digital, busco o inusitado. Um graveto, uma folha, uma cicatriz em um tronco de árvore é suficiente para ver que ali tem um desenho inarticulado, ou seja, que não está configurado com o tal. É a oportunidade que eu preciso para tratar a imagem. Figura-fundo é o meio que uso para abrir espaço entre o meu olhar acostumado e o estranhamento necessário a que me imponho, a fim de não reprimir as formas que não se mostram no fundo quando faço a fotografia digital, mas que é necessário para se compreender o sentido das coisas que se entregam ao meu olhar e que está abaixo da superfície da minha visão consciente.
Assim, as formas que antes se escondiam agora aparecem e tornam-se visíveis após a intervenção tecnológica da virtualidade. É como um jogo, um puzzle, no qual é preciso decifrar o enigma e remover a identidade aparente da imagem mais consciente captada pelo olhar para, então, perceber a forma inarticulada, submergindo e provocando sentido. Abrir significados é comprometedor, mas sempre revela o inesperado, pois tudo pode acontecer, forçando o olhar a mergulhar, o mais profundo possível, em uma reação mental.

Conclusão

À medida que novas tecnologias vão sendo colocadas à disposição do uso na sociedade de consumo, o artista e o público se vêem diante de desafios. O artista busca formas de expressão mais autênticas e originais que possam se identificar com ele, explorando a linguagem ou o modo de agir diante de tal provocação. O público busca, como diz Benjamin (1994), entretenimento nos desafios instaurados pela arte, mas acaba encontrando um embate simbólico na decodificação da mensagem instituída.
Nesse processo de fabricar e ler imagens, o que deve ser considerado é que há uma transformação constante na sociedade e que, nessa transformação, a tecnologia é de grande importância, pois ela é responsável pela mudança de sensibilidade ocorrida nos últimos anos do séc. XX e início do séc. XXI. Os processos de repetibilidade e transitoriedade da arte, principalmente na gravura tradicional, são transferidos inevitavelmente para a ciber gravura. Isso implica em uma fusão de valores estéticos, sensoriais e artísticos, já que na virtualidade existem ferramentas propícias para realizar gravuras com qualidade artística suficiente.


Notas
(1) Fonte: <http://www.ekac.org/ornitelep.html>
(2) Chama-se edição uma série de exemplares (múltiplos) de uma mesma imagem que devem preencher os seguintes requisitos: todos os exemplares que compõem uma edição devem ser rigorosamente iguais, como qualidade de impressão, qualidade e formato de papel, tamanho das imagens, número que define a tiragem mais a assinatura do artista. O número que indica o exemplar e a quantidade da série via de regra encontra-se à esquerda e a assinatura à direita. Por convenção, as provas de estados e de cor devem ser anotadas para determinar o estágio anterior à edição (ex. Pcor, PE). Além da numeração da edição, o artista tem direito a um percentual de 10% de exemplares sobre o total da edição, que levará como indicação a marca de exemplares PA (Prova do Artista). O exemplar com a indicação PI refere-se a prova que o impressor tem direito por convenção. A editora terá direito a um exemplar que leva a marca PAP (Prova de Apresentação). Todas essas provas estão qualificadas no mercado como gravuras originais, passiveis de comércio. Escapam do comércio os exemplares com a indicação HC (hors comerce). A assinatura na matriz não exclui a assinatura na margem que endossa definitivamente aquela matriz. As variações de cor de uma imagem devem levar indicações de que são variações (fonte: www.glatt.com.br).
(3) A definição de uma Gravura Original foi convencionada no III Congresso Internacional de Artistas em Viena, 1960. A Association Internationalle dês Arts Plastiques, filiada à UNESCO, em 1963, depois de conferências que reuniram os gravadores, editores, donos de galerias e representantes de instituições oficiais, “The Print Council of América”, que edita e organiza exposições, também definiu numa publicação o que é uma “Gravura Original”.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
BENJAMIN, Walter. A Obra de Arte na Era de sua Reprodutibilidade Técnica. In: BENJANMIN, W. Obras Escolhidas (vol.1). São Paulo: Brasiliense, 1994.
DUARTE JR., J. F. O Que é Beleza. São Paulo Brasiliense, 1991
LEMOS, André. A Arte Eletrônica e Cibercultura. In: <http://www.facom.ufba.br/sala_de_aula/5.html> Acessado em: 13/04/2005.
LOUREIRO, Maria Lúcia de N. M. Arte e Imagem: musealização e virtualização. In: <http://www.dzero.org/dez04> Acessado em: 17/01/2005.
<http://www.ekac.org/orniteleo.html> Acessado em: 13/04/2005
<http://www.glatt.com.br/fixos/gravura/gravura.html> Acessado em: 28/04/2005.


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