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Almir Miranda
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  ``quem nun tem emelho, ximba!''

RECEBI ISSO.. ACHEI FANTÁSTICO...


Aí galera,
Esse emelho é de Claudinei, mas aqui é Jonilson que tá falando. É
porque eu não tenho emelho aí ele me liberô pra escrevê no dele. E eu quero falá é sobre isso mermo: emelho. A parada é o seguinte. Ôto dia eu tava procurando um serviço no jornal aí eu vi lá uma vaga na loja de computadô, aí eu fui vê lá, colé de mermo. Botei uma rôpa sacanage que eu tenho, joguei meu Mizuno e fui lá, a porra. Aí eu cheguei lá,fiz a ficha que a mulé me deu e fiquei lá esperando. Nêgo de gravata e as porra eu só ``nada... tô cumeno nada!''. Aí, eu tô lá
sentado, pá, aí a mulé me chama pa entrevista, lá na sala dela. Mulé
boa da porra!. Entrei na sala dela, sentei, pá, aí ela começô: a mulé
perguntano coisa como a porra, seu sabia fazê coisa como a porra e
eu só
...''sim sinhora, que eu já trabalhei nisso já``,
jogano 171 da porra na mulé e ela cumeno, a porra! Aí ela parô assim, olhô pra ficha e mim perguntô mermo assim:
``você mora aí, é ?'',
aí eu disse
``é.''.
Só que eu nun sô minino, botei o endereço de um camarado meu e o
telefone, que eu já tinha dado a idéa já pra ele se ela ligasse pá ele
dizê que eu sô irmão dele e que eu tinha saído, pra ela deixá recado,
que aí era o tempo dele ligá pro orelhão do bar lá da rua e falá
comigo ou deixá o recado que a galera lá dá. Eu nun vô dá meu
enedreço que eu moro ni uma bocada da porra! Aí a mulé vai pensá o que? Vai pensá que eu sô vagabundo tomém, né pai... Nada! Aí, tá, a mulé só perguntano e eu jogando um ``h'' da porra na mulé, e ela gostano vú... se abrindo toda... mulé boa da porra! Aí ela mim disse mermo assim:
``ói, mim dê seu emelho que aí quando fô pra lhe chamá...
- a mulé já ía me chamá já
- ... quando fô pra lhe chamá, eu lhe mando um emelho.
''Aí eu digo ``porra... e agora ?''.
Aí eu disse a ela mermo assim:
``ói, eu vou lhe dá o emelho de um vizinho meu pra
sinhora, que ele tem computadô, aí ele mim avisa''.
Mintira da porra, que o cara mora longe como a porra e o computadô é lá do trabalho dele, aí ele ía tê que mim avisá pelo telefone lá da rua. Aí, depois quando eu disse isso, a mulé empenô. Sem mintira niua, ela me disse mermo assim:
-``aí, não: como é que você qué trabalhá ne loja de computadô e
não tem emelho? ``.
Aí ela bateu no meu ombro assim e disse:
``Ói, hoje em dia, quem num tem emelho, ximba!'';
Falô mermo assim, véi, a miserave da
mulé. Miserave! Mas aí, eu ía fazê o que, véi? Aí uns dias depois eu
acabei conseguindo um seviço de ajudante de predero: um pau da
porra!

Eu pego 7 hora da manhã e leva direto, a porra, de 7 a 7, aí meio dia
para pra almuçá, comida fêa da porra, e acabô o almoço nun
discansa não, volta pro seviço. É pau, vú véi... é pau viola mermo. É por isso que eu digo, é como a mulé disse:
``quem nun tem emelho, ximba!''.

É isso aí. Os cara que nun recebero esse emelho vai ximbá, na moral, dá um pau da porra, quando chegá fim de mês,recebê uma merreca.

Agora pra você que recebeu esse emelho, eu vô lhe dá a idéa, ói, vá lá na loja que ainda tem a vaga! Já fui! Esse emelho é de Claudinei, mas aqui é Jonilso que tá falando. Valeu!

Jonilso.

 
     
     
     
     
     
     
     
     
     
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