TRADEWINDS

Dear Sir Knight, Dear Emily
"As flores que um amante de Deus colheu em seu jardim de rosas e que quis dividir com seus amigos subjugaram de tal forma sua mente por sua fragância, que caíram do seu regaço e murcharam". Poesia Sufi
PREZADO CAVALHEIRO,PREZADA EMÍLIA(carta 5)

(Uma estória em quinze cartas)

Por UK

Prezado Senhor Montane de Montane,

Temo em suspeitar de sua última carta. Temo(e acredito firmemente nisso) que sob a aparência cavalheiresca de dar-me sábio conselho, você está simplesmente(e digo 'simplesmente' como se todo o músculo do meu coração se retorcesse ao por os olhos em cada sucessiva palavra de sua última epístola)simplesmente se divertindo às minhas custas. Primeiro: diz-me que mulheres belas como as que descreví sòmente são encontradas em livros de estórias, para depois disso inconscientemente(sem ter consciência?)mencionar justo tal tipo de mulher que 'veio a conhecer'. Segundo: você casualmente - como se de passagem de uma frase inofensiva para outra diz-me que ela está... despida! e justamente veio a encontrar-se sentado com ela à beira do rio! Quanto ao 'problema' dela que descreveu de forma tão tocante não vou sequer renumerar. Você é muito inteligente, cavalheiro. Eu entendo o conceito de riso heróico. Isto é saudável e um sinal de grandeza de mente zombar e ser sarcástico e não mostrar respeito por alguém ou alguma coisa e rir de toda tragédia que possa reduzir um mero ser humano a lágrimas convulsivas. Eu entendo isto. O que eu gostaria de saber: você também estava despido à beira do rio? E as picadas de sua traiçoeira abelha eram visíveis à nobre Britomart? E ela mostrou compaixão? Você fez amor com ela? Suando profusamente nos braços abertos da natureza? Desde que você trouxe tudo isso à tona...Devo ir agora. Meu pai ficou ferido caçando ursos e devo ir agora para aconselhá-lo sobre a forma apropriada de se aproximar de um desconcertado urso pardo.

Sinceramente,

Emília

Traduzido por R of B do original:

DEAR SIR KNIGHT,DEAR EMILY(letter 5)

(A stoty in fifteen letters)

by UK

Dear Sir Montane de Montane,

I am , I fear, a bit suspicious of your last letter. I fear (and I believe rightly so) that under the chivalrous guise of giving me wise counsel you are merely (and I say 'merely' as if my entire heart muscle were not wrenched upon setting my eyes upon every sucessive word of your late epistle) merely making fun of me. First: you tell me that beautiful women of which I described are only to be found in story books, then you unconsciously (unconscionably?) go on to mention just such a type of woman you 'happen to know'. Second: you casually - as if in passing from one harmless phrase on to another - tell me that she is ...naked! And you just happen to be sitting with her in the grass by a river! As to her 'problem' which you described so movingly I'll not re-innumerate. You are very clever, Sir knight. I understand the concept of Heroic laughter. That it is healthy and a sign of great-mindedness to mock, and be sarcastic and not to show respect to anybody or anything and to laugh at all tragedy that could reduce a mere human to convulsive tears. I understand this. What I want to know: were you naked by that river as well? And were your treacherous bee stings visible to noble Britomart? and did she show compassion? Did you make love to her? Sweating powerfully in the open arms of the nature? Since you brought it all up...I must go now. My father was injured hunting bears, and I must go now to counsel him on the proper way to approach a deranged grizzley.

Sincerely,

Emily

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