Sete: “sem nome”

Nota da autora: desculpa gente mas eu não consegui pensar em um nome pra esse capitulo, realmente, não deu...

 

-Ora, vamos Harry! – chamava Gina.

Como constantemente nos últimos dias, Harry estava super baixo astral e para animá-lo Gina queria sair.

-Não estou afim, Gina... – era sempre a resposta.

“Não sei como ele vai responder aos meus carinhos se não quer passear comigo nem como amigo...” pensava Gina depois de desistir e sentar em uma poltrona.

Naquele instante Rony e Hermione entraram na sala, felizes, mas nada indicava que tivessem tido algum envolvimento. Ao ver harry, Hermione sussurra algo para Rony e segue para o dormitório. Rony vem falar com harry.

-O Malfoy veio falar comigo hoje.

-Ah – disse Harry desanimado. Os dois olharam para Gina e ela se retirou.

-Vamos falar com a Cho amanhã – contou o amigo – sabe... ele não é tão chato quanto parece.

-O que deu em você Rony? – perguntou harry incrédulo – você? Falando bem do Malfoy?

-Eu não conheço ele direito – Rony tentava consertar – ele pode ser legal...

-Quem pode ser legal? – era Hermione, que acabara de chegar e corara levemente.

-O Malfoy – respondeu Rony rispidamente.

-Malfoy? Legal? – indagou Hermione, mas de repente o assunto pareceu esvaziar-se de sua cabeça e ela virou para Harry – preciso falar com você.

Harry sentiu que não devia ouvir; já não confiava mais em Hermione, e alguns minutos sozinho com ela seria o suficiente para cometer uma loucura.

-Agora não dá – respondeu – prometi passear com a Gina.

Ao dizer Harry se levantou e procurou Gina junto aos gêmeos. Os dois saíram pelo buraco do retrato.

 

-Eu não te entendo, Harry – dizia Gina enquanto cortavam os jardins – você disse que não queria passear...

Durante aquele breve momento Harry teve uma idéia. Teria Gina para si. Precisava esquecer Hermione, e o melhor modo era com alguém que realmente o amasse. Gian era perfeita.

Tocou um dedo nos lábios de Gina bem devagar, isso a fez calar e olhar espantada para o garoto parado a sua frente. Harry pegou sua mão com força e a puxou. Levou-a para uma parede na lateral do castelo, todas as luzes ainda estavam acesas. Mas ali ninguém os veria, eram protegidos pela sombra da enorme construção e banhados pelo luar.

Sem dizer uma palavra sequer Harry levou os lábios de Gina a boca. Pôde sentir o corpo dela arrepiar-se contra o seu. Mas isso não foi motivo para parar, a forma como aqueles quatro lábios se entregavam a movimentos desconjuntados dava inveja até nas estrelas.

Que beijo gostoso ela tinha... seria capaz de passar a noite a beijá-la.

-Harry!? – Gina parecia espantada, mas só depois de uns quinze minutos foi revidar?

-O que foi? – sussurrou harry beijando seu pescoço. Mesmo Gina tendo se espantado os dois  permaneceram abraçados fazendo daqueles corpos um só.

-Nada. Esquece – sibilou Gina levantando um pouco o rosto para beijá-lo novamente.

 

***     ***

 

Rony acordou feliz naquela manhã, era sábado e ele ia juntar-se ao Malfoy para resolver seu problema sobre Cho.

Olhou para Harry. O amigo dormia em sono profundo, devia ter voltado tarde da farra com Gina.

Preferiu não acordá-lo, não seria útil em sua pequena vingança pessoal.

Desceu as escadas correndo e logo ao pé da escadaria de mármore encontrou quem queria. Draco Malfoy o esperava calmamente.

-Sua mãe não lhe deu educação – Draco perguntou rindo – não se deve chegar atrasado.

Rony não respondeu. Os dois saíram andando em direção ao corredor onde Draco havia marcado com Cho aquela manhã.

Se esconderam atrás de uma estatua e de lá viram a silhueta de Cho se aproximar extremamente produzida.

Quando ela já havia se acomodado junto a uma parede Draco apareceu.

-Ah! Você está ai! – exclamou abrindo os braços para abraça-lo – porque demorou tanto?

-Tive uns problemas – respondeu o garoto com pouco caso. Os dois deram um longo beijo o que fez o sangue subir a cabeça de Rony, Draco teria um último beijo com ela e ele não. Mas não era hora de pensar nisso, a qualquer momento ele teria que entrar em cena e não podia ficar absorto em pensamentos.

-Bom... Cho, nós três temos que conversar sobre algo muito importante – falou Draco depois de vários minutos de beijos.

-Nós três? Nós três quem Draco? – perguntou a menina.

-Nós – falou Draco – eu, você e...

-EU! – cortou Rony.

Cho empalideceu. Será que seu plano perfeito fora descoberto? Mas eles eram inimigos...

-É Cho, temos que falar sobre a nossa relação a três! – brincou draco – AI! – levou uma cotovelada de Rony.

-O que você acha que é? – perguntou Rony furioso – uma rainha? Você nem é tão bonita assim!

Aquele comentário deixou Cho de boca aberta.

-Ele tem razão – concordou Draco – o que você acha que nós somos? Brinquedinhos?

Draco avançou em Cho. Esta deu-lhe um tapa seguro no rosto.

-AI! – Draco ficou parado, com a mão no rosto e o olhar fixo em Cho. Ela nem ligou e avançou em Rony.

O garoto sentiu ela se aproximar, a mão já levantada, mas ele não podia fazer nada. Não contra Cho, ele a amava.

Podia ver a mão vindo na direção de seu rosto antes de fechar os olhos e esperar o impacto, mas esta não aconteceu.

Rony abriu os olhos vagarosamente. Draco. Ele havia segurado a mão da menina histérica. Rony se adiantou e segurou-a pelas costas. Cho estava imobilizada.

-O que vocês querem? – gritava – O que vocês querem de mim?

-Nada demais Cho – falou Rony calmamente.

-Só explicações – completou Draco.

-Explicações? – Cho se fazia de desentendida – explicações de quê?

-Ora Cho, não se faça de besta!

-Bem... - começou corando um pouco. Sua feição demonstrou que estava tendo uma grande idéia – vocês não podem culpar uma garota por procurar a felicidade!

-Felicidade? – repetiram os dois.

-Felicidade as custas de dois corações infelizes? – perguntou Rony pasmo – o que há com você?

Cho não respondeu e parou de tentar se soltar. Rony e Draco se entreolharam, ela já não seria mais útil, e soltaram-na.

Cho correu e desapareceu nos corredores vazios.

-Ela é uma idiota – comentou Draco batendo palmas como se quisesse livra-se da sujeira deixada por Cho.

-Por que eu fui perder tempo com ela? – se perguntava Rony.

-Provavelmente porque ela é uma gata! – riu Draco. Os dois caíram na gargalhada, depois de alguns segundos se olharam, estavam em uma situação nunca imaginada por nenhum deles.

Primeiro os olhares forma de nojo. Mas nenhum deles tinha coragem de desviar o olhar, com o tempo se transformaram em olhares de medo e por fim Draco admitiu:

-Sté que você não é tão mal, Weasley!

Rony olhou desconfiado depois sorriu e apertaram as mãos.

-Nem você, Malfoy!

Os dois sorriram e seguiram andando sem um destino certo.