VAMOS COMEÇAR? - dia 11/06 |
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Olá amigas e amigos, semana nova, nova novelinha, contando com a colaboração de quem sempre colabora e dessa vez com a voz de quem até agora leu em silêncio. Sejamos realistas e democráticos. Realistas: duas jovens mulheres, magras ou quase, cada uma com sua beleza, vestindo belos longos de seda negra ou quase inexistentes tanguitas fio-dental, pouco importa. Importa que elas se aproximam, as pontas dos dedos tocam rostos e cinturas, e as boquinhas e línguas se tocam, beijo lua-de-mel, misturando os batons. Realistas: são bem poucos os cavalheiros que não acham uma cena dessas no mínimo interessante. Democráticos: até agora nenhuma de nossas novelas deu nenhum espaço às damas que gostam de acariciar as sobrancelhas, beijar o lóbulo da orelha, ou mesmo de guardar-para-sempre a calcinha de seda negra de uma outra dama como lembrança de uma inesquecível noite de sexta. Sejamos lembrados, também. Lembram da Ágata, nossa velha amiga? Pois é, ela tem uma sobrinha, a Helena, conhecida como Lenita. Veio passar um tempo com a tia. Pelo que conhecemos de Ágata, creio que não vai acontecer nada entre ela e Lenita, não. Quanto a Lenita e outras damas, aí não tenho certeza. Esquecida sou eu: não lembro de mais nada sobre Lenita. Ela é: a) garota de dezoito expulsa do colégio; oficialmente por notas baixas em Física mas na verdade é porque os beijos que ela dava em outra coleguinha já estavam demais na vista; Eu acho que a novelinha devia continuar assim... Primeiro capítulo terça 12. |
Votos e comentários [Comentário de uma dama] Olá.. Olha, vou ser bem sincera: Não me simpatizei com as alternativas, porém adorei o tema ... altermativa A. "garota de dezoito expulsa do colégio; oficialmente por notas baixas em Física mas na verdade é porque os beijos que ela dava em outra coleguinha já estavam demais na vista;" Beijos, boa semana. [Comentário de um cavalheiro] A MINHA ESCOLHA 'E - a) garota de dezoito expulsa do colégio; oficialmente por notas baixas em Física mas na verdade é porque os beijos que ela dava em outra coleguinha já estavam demais na vista; Uma boa oportunidade para a ANA BEATRIZ desenvolver um tema em que uma mulher faz amor com outra mulher nos m'inimos detalhes. Uma faz do jeito que gostaria que os outros fizessem com ela e dai ela capricha nas caricis orais. Ensinando assim outros a fazerem a felicidade do parceiro. BEIJOS !!! [Comentário de um cavalheiro] Adorei o tema!!! e principalmente como ele foi aki trabalhado. Pena naum ter gostado muito das alternativas, mas prefiro a menina de 18 expulsa do colégio!!! [Comentário de um cavalheiro] essa da [pra fazer uma bem safada!!! c) tem seus vinte e oito, mudou-se para a cidade porque pegou o namorado com outra; [Comentário de um cavalheiro]Eu gostaria de algo mais pesado. Algo como iniciar a sobrinha de 17 no mundo lésbico. Mas seguindo a orientação da nossa "orientadora de fantasias contidas", opto pela letra A. |
PRIMEIRO CAPÍTULO - dia 12/06 - (Dia dos namoraaaados!!!) |
[Seguindo a maioria e agradecendo aos meus co-roteiristas...] Marcelo sempre foi o sujeito do água-e-óleo: a vida separada, bom e mau em córneres opostos, alegria e tristeza, o certo e o que não é. O lado fofo da vida dependendo das definições. Até agora. Sua mulher Ágata sentia a diferença nele, nada dizia nada. Toda profissional-jovem-mulher tem uma amiga para arrastá-la ao mau ou ótimo caminho, e Ágata tinha Darlene. Darlene puxara a mão de Ágata e o resto veio também para uma festa-chatura de vinte anos de saída do colégio. Lá um colega Tomás declarou sua paixão platônica atrasada de vinte anos por Ágata, e a paixão se destornou platônica e mergulhou em hidromassagens de motéis. Marcelo, o marido, sabia e aprovava. A vida destrambelhou quando a filha da irmã mais velha veio passar o resto do ano letivo. Lenita menina esquisita de cabelo escorrido e jeito de quem olha de lado, por de frente que esteja. Trouxe mala de jeans velho e um ursinho. Marcelo a acolheu com os braços da alma. Ágata desconfiou de alguma coisa dele com a sobrinha, e desconfiou mais ainda quando ficou claro que não havia nada entre marido e sobrinha, a alegria do marido era água de diversa cachoeira. Ela mesma, parente de sangue, só engolia com muito tempero e promessa de boa sobremesa as amigas da sobrinha, todas escolhidas entre as freqüentadoras das duas últimas fileiras do Colégio São Calixto. Uma noite vieram lá. Empilharam-se no quartinho da sobrinha, armadas de uma tonelada de pipoca de preparo rápido e metade da produção semanal da fábrica mais próxima de coca-cola e DVDs de filmecos românticos de Meg Ryan e etc, para virar a noite. Noite da camisola, disseram. Arranjaram cantos nas camas e tapete. Dilá, uma lourinha que se orgulhava de não passar de três notas azuis por semestre; Tuca, uma morena despachada que sempre se sentava de forma que dava para ver as rendas da calcinha; Sabrosa, única conhecida pelo sobrenome, repetia pela terceira vez o ano; Cicica, a única com alguma teoria; dizia que não tinha nada contra lésbicas, e era a única que tinha alguma certeza que lésbica se escreve com esse e não com um zê depois do “e”; Bebel, a única meio gordinha. Ágata não gostou e saiu. Naquela noite de sábado falou que tinha encontro de trabalho com uma cliente. Uma da manhã, três filmes de chororó ruliudiano e incontáveis arrotos de coca-e-fanta depois... Beijos e beijos, Beatriz Eu acho que a novelinha devia continuar assim... |
Votos e comentários [Comentário de uma dama] Booom Diaaa... Olha, gostei da alternativa D, mas com as características delas, não seria legal, portanto escolho a alternativa C: "as moças, muito sapecas, resolvem fazer um campeonatinho de briga-de-peito...", rsrsrs...Beijos... |
SEGUNDO CAPÍTULO - dia 13/06 |
Nenhuma era novata. No São Calixto e em meia dúzia de colégios era como uma maçonaria feminina. A menina mal começava a rasgar as suas primeiras embalagens de absorvente e crescer algo dentro do sutiã, era logo chamada a provar sua femineza, (contraponto a macheza) numa briguinha com outra menina. Todas sabiam a regra: bater com os próprios seios nos seios da outra. Arrumaram-se, fizeram ringue com travesseiros. O primeiro duelo foi entre Tuca e Sabrosa. Tuca com uma camisola verde, Sabrosa de pijaminha azul, as duas de sutiã, detalhe importante nesse tipo de luta. As outras quatro já com queixos doídos de tanto rir arrastaram as duas aspas lutadoras aspas para o centro do ringue, varreram com as mãos as pipocas que enchiam a cama, e as fizeram ficar cara a cara como boxeadores na TV. Dilá foi a juíza, repetiu a regra: era peito contra peito, com a vencedora sendo mais mulher que aquela que desistisse. As quatro restantes contaram três-dois-um enquanto os cabelos longos de anúncio-de-TV de Sabrosa e a cinturinha perfeita de violão de Tuca morriam de vergonha uma da outra e evitavam cruzar os olhares. Dois-um e não aconteceu nada, as duas ficaram com vergonha de se aproximarem e foi preciso um par de empurrões de cada lado para que as lutadoras ficassem, como disse a juíza e narradora Dilá, “à distância de golpe.” Foi só quando Sabrosa percebeu o próprio seio a dois centímetros do seio da rival, que respirou e concluiu que já que estavam ali era para aquilo mesmo, com as duas mãos segurou nas costelas de Tuca, e com um puxão súbito as trouxe para si. Os dois seios de cada uma das duas se encostaram. Foi o primeiro “golpe” do campeonatinho. Mas o resto foi decepção. Como as duas jovens estavam de joelhos, elas só tinham impulso para agarrar uma nas costas na outra e puxá-la para si, os seios mais a se acariciar que a se golpear. Sabrosa cada vez menos envergonhada e temendo cansar daquele esfregadinho teve a idéia: - Vamos brigar de pé? Em segundos as duas tinham se livrado do “ringue” de travesseiros e os pés nus se apoiavam no tapete felpudão. Sabrosa por meio segundo deu boa olhada nos seios da outra: uns dois dedos maiores que os seus, calculou, e por um segundo em sua cabecinha passou que essa brincadeirinha poderia doer. Mais não pensou pois Tuca enfiou as mãos no vão entre a blusa e calça do seu pijaminha, segurou-a firme dos dois lados quase a machucar, e deu um golpe seco fazendo Sabrosa sentir os cabelos da amiga a quase entrar no seu nariz, o cheiro de Kolynos da boca da outra a cinco dedos de distância, e principalmente o impacto da ponta dos seios da outra mulher nos próprios seios. Sentiu um choque de meio segundo, seguido de um torpor formiguento, desagradável. Pela primeira vez Sabrosa sentiu dor. Ficou em dúvida se ria, ou se ria e reclamava, mas Tuca não lhe deu tempo de pensar. Afundando mais os dedos em sua cintura, afastou-a e a aproximou de novo, e de novo. Sabrosa rompeu o clinche e fez o que queria, pegou nos próprios seios e riu meio-careta para disfarçar a dor. Dói, Tuca! - Deixa de ser mole! – gritou Bebel. As outras fizeram corinho: con-ti-nu-a, con-ti-nu-a! Amigas e amigos, a enquête de hoje é mais sobre o tema que sobre o enredo. Lutas, e especificamente lutas entre mulheres: a) nunca tinha pensado nisso, mas estou achando que esse tema é (ou pode ser, se bem trabalhado), muito excitante; |
Votos e comentários [Comentário de um cavalheiro] opção "a" tema realmente interessante... minha imaginação ta rolando solta aki... e ta muito bem criado esse mundo q vc fez... riqueza de detalhes e td mais... parabéns [Comentário de uma dama] Olha... eu e minhas chatices, rsrs, nunca pensei em 'brigas' entre mulheres, mas a alternativa D ("já fantasiei até sobre outros tipos de lutas, tipo uma mulher fazendo um homem apanhar (ou vice-versa)") combina comigo, e é essa mesma que escolho. Só uma perguntinha: Onde fica a tia Ágata nessa história? Ela poderia chegar e ver, ou sei lá, uma coisa mais elaborada, né, não faço um textinho aqui como exemplo, por estar um pouco sem inspiração, mas.... Beijos, até mais. [Comentário de um cavalheiro] Olha... pra falar a verdade já tinha pensado sim, mas especialmente a alternativa 'D', mas naum uma mulher simplesmente batendo em um homem e sim um joguinho de sedução onde ele facilitaria para q a mulher batesse gostos nele, porém naum usando mãos, e sim, bater como as meninas betiam umas nas outras, com seios pro exemplo; podendo-se ainda inculir um bumbum gostoso, ou até mesmo a própria xoxotinha. Ahhh como eu gostaria de apanhar outra vez de uma!!! hauhauaha Mas Beatriz, gostei do destino da história, quero só saber a condução do restante dela. Estou adorando. Leve e bem compassada como tem de ser. |
TERCEIRO CAPÍTULO - dia 14/06 |
As duas estavam de clinche rompido, Sabrosa até meio voltada rindo para as outras, quando Tuca a pega no ombro, se aproxima, Sabrosa pensa que a amiga quer lhe dar um abraço e acabar com aquilo, mas Tuca com cuidado enfia as mãos de novo sob o pijama da amiga, segurando um pouco mais acima nas costelas, e dando-lhe um puxão contra si procura com os próprios seios os de Sabrosa. Afastou a outra uns três dedos e projetando o pescoço para frente golpeou de novo, e mais uma vez. Sabrosa se surpreendeu a perceber que Tuca queria ganhar. Brincadeira, brincadeira, risos, risos, tudo bem, mas a Tuca queria ganhar dela. E pensou: ela não estava a fim de perder para a Tuca. Ela também queria ganhar. Partiu ao tudo-ou-nada: entrançou os dedos das mãos atrás da cabeça, como quem se estende ao sol, ergueu o tronco tornando os seios bem proeminentes, deu um passo e pouco para a frente procurando projetar seu peso todo contra a amiga (pesava uns seis ou sete quilos mais que a Tuca). Atingiu a amiga uns três dedos acima de onde adivinhava eram os bicos da outra. Colocando um pé uns dez dedos na frente para maior apoio afastou-se e se projetou de novo para frente para golpear de novo. Tuca reagia afastando-se e se projetando para a frente também, procurando regular o seu ritmo com o da adversária. Os seios das duas agora se chocavam francamente, com apenas os tecidos das roupas de dormir e dos sutiãs a dar um nadinha de proteção. Sabrosa de olhos fechados sentia a dor como um flash de luz num quarto escuro. Resolveu não ligar para a dor, se deixar levar sem pensar no assunto como quem se deixa levar por um carrinho de uma montanha russa da qual não está gostando, esperando que venha quase de surpresa o final. As outras meninas riam, as duas lutadoras também. Sabrosa torcia para que ninguém percebesse que debaixo de suas risadas e do seu “Geeeeente, que lllooooucuraraa!” ela ocultava uns gemidinhos que estava a sentir dorzinha suficiente para dar. E foram os gemidos que fizeram a diferença: Tuquinha soltou um Ráiaiaaiiiiiiii e emendou com uma gargalhada mas Sabrosa farejou: a amiguinha também estava sofrendo seu pedaço. Não era invencível. Mesmo assim Sabrosa só começou a acreditar quando um par de momentos depois resolveu não golpear e voltar rápido como estava a fazer, mas empurrou a outra com os seios. Sentiu que Tuca cedeu uns dois dedos, como se os músculos que faziam a junção entre suas coxas e corpo não tivessem mais a mesma força que dois minutos antes. Experimentou ainda sem acreditar. Abriu os braços e empurrou de novo. Para sua surpresa a adversária se deixou levar como cachorrinho com dois dias de nascido. Empurrou-a, Tuca dando passos para trás, até que se surpreendeu ao ver surgir o papel azul da parede, atrás da outra. Não pensou: conduziu a adversária ate lá, sentiu-a apoiar as costas na parede, pressionou-a transformando Tuca em recheio de sanduíche. Tuca tentando rir olhou para Dilá, esta disse: Prensa contra a parede vale, desde que só peito-com-peito se toque e ninguém pegue na parede. Sabrosa para evitar problemas com a “juíza” desencostou a barriga da barriga da outra, mantendo apenas os seios em contato com o corpo da outra. Temia que Tuca tentasse escapar de lado. As duas jovens estavam agora muito juntas, Sabrosa podendo distinguir não só o creme dental mas até o perfuminho que a outra colocara atrás do pescoço. Os olhares de Tuca e Sabrosa se cruzaram. Esta não viu brincadeira na amiga, sentiu carinha preocupadinha como se só agora Tuca se conscientizasse da situação difícil na qual se encontrava. Como confirmando isso Sabrosa sentiu Tuca projetar o seio esquerdo para a frente, concentrando sua energia num ataque ao seio direito da adversária. Sabrosa sentiu o clarão da dorzinha, a cabeça quis baquear, cedeu meia dúzia de centímetros mas não cedeu mais, Tuca avermelhando o rosto projetando o que podia o busto para a frente. Ficaram nesse impasse até que os músculos de Tuca cederam, e Sabrosa calmamente empurrou a amiga de volta para seu calvário na parede. Sentiu Tuca bufar um par de vezes no seu ombro, respiração alta, e juntar toda sua força no outro seio, tentando a mesma coisa. Os resultados foram ainda piores, dessa vez agüentou menos da metade do tempo e foi empurrada de volta. Sabrosa não podia acreditar, pela primeira vez acreditou que ganhava. E mal acreditou quando se ouviu dizer: - Se rende? A resposta foram dois seios de moça avançados com fúria para a frente, pressionando os seus. Sabrosa surpreendida deu dois passos para trás, sua adversária conseguiu sair da parede. Mas Sabrosa fincou pé. Dali não tinha saída, naquele ponto ou ganhava ou perdia. Sabrosa fechou os olhos e procurou se distrair contando os sucessivos clarões de dor e para se animar decidiu que contaria até dez, e se até dez aquilo continuasse, ela cedia de volta ao ringue e se declarava perdedora, não tinha jeito. Mas antes que chegasse ao três os músculos dos ombros e espáduas de Tuca relaxaram. Sabrosa conduziu a adversária a seu já conhecido cantinho na parede e Tuca se deixou levar com mais facilidade ainda. Pressionou como antes mas sentiu a outra relaxada, entregue. - Se rende? Tuca evitou o olhar de Sabrosa, olhando para o chão: - Me rendo, falou com voz de ratinho. - Mais alto! – Sabrosa quando pensou já tinha dito. - ME REENDOO! – gritou Tuca, fazendo Lenita botar as mãos na cabeça, “Gente, olha meus tios!” As duas lutadoras votaram à cama enquanto as garotas já escolhiam as próximas a medirem forças. Para Sabrosa aqueles seis passos entre a parede e a cama lhe pareceram os mais maravilhosos da vida, uma campeã olímpica! Sentia Tuca ao lado dela rindo escarlate, verde e principalmente amarelo para as outras. Jogaram-se na camona de barriga para cima, uma ao lado da outra. Sabrosa pensou e quase falou: “Como é bom vencer!” e só naquele momento lembrou que mesmo vencida a jovem Tuca deixara lembranças no corpo dela: duas dorzinhas bem intensas, uma em cada seio. Sem pensar e quase ao mesmo tempo as duas suspenderam a camisola e o pijama, botaram os sutiãs para cima e cada uma sem pensar em nada ou ninguém começou a massagear os próprios seios para aliviar a dor. As outras deram cotoveladinhas uma na outra chamando atenção para a cena. Dilá abanou a mão: - Faz parte, é briga. Agora, quem quer apanhar de mim? Cicica meio-levantou dois dedos da mão. Seria o duelo das lourinhas. [Amigas e amigos, agradeço a ajuda. O enredo estendeu um pouquinho mas se puderem me dizer os efeitos da lutinha, seria o máximo. Não tem jeito, se tem luta, tem de ter violência, mesmo que seja pouquinha. Mas a luta: Beijos, Beatriz Eu acho que a novelinha devia continuar assim... |
Votos e comentários [Comentário de um cavalheiro]eu achei legal... num achei violenta não... bem pelo contrário... [Comentário de um cavalheiro]Bom.... Achei que fugiu um pouco do seu padrão literário. No entanto, a descrição está perfeita. Sei que é difícil descrever uma "briga", mas vc se deu bem. Eu tinha outras sugestões, contudo não tive tempo de postar antes do capítulo em questão. Elas poderiam ter visto o tio Marcelo com a Darlene na mesma posição do capítulo anterior. Ela debruçada sobre a mesa da cozinha. As meninas lutariam como descrito e em seguida alguém proporia um jogo com dados. A perdedora tiraria uma peça de roupa e, quando alguma ficasse nua, não sairia da brincadeira. Se viesse a perder de novamente pagaria uma prenda. Seria um joguinho mais pesado. De sexo lésbico mesmo. É só uma idéia. [Comentário de uma dama] ADOREI a resposta acima, sem dizer que iria dizer o msm. Ficou legal, mas pensei que iria ter algo como: as duas iriam se aproximar mais e mais, e acabariam, sei lá, num beijo ou até mesmo num selinho sem compromisso, as outras iriam gostar da idéia e iriam fazer uma 'brincadeirinha' nesse estilo, e coisa assim, mas ficou bom...Beijos...( acho que minha alternativa se tornou a D, rsrs, mas pensei na "C") |
QUARTO E ÚLTIMO CAPÍTULO - dia 15/06 |
[Agradecendo a RP, Ksal e Fada e aos demais que leram. Ksal, boa a idéia do jogo de dados. Então...] Elas logo apelidaram de “O encontro dos grandes com os pequenos”, o peitos à la Fafá de Belém jovem de Cicica contra os peitinhos de menina-de-doze-mal-sangrou de Dilá, embora esta já havia mais de seis anos tivera doze. De Cicica partiu a idéia: - Vamos só de sutiã? E sacou a blusinha cinza e sob ela surgiu o sutiã azul-marinho de alcinha. Dilá puxou a camisola e mostrou o tomara-que-caia branco. Botaram os braços para cima e se deram o primeiro golpe, encostando bico-com-bico. Não houve prensa na parede como na luta anterior mas duas dúzias de golpes foram suficientes para que Dilá se declarasse vencida. Cicica comemorou com o punho para cima, feito boxeador. A novidade de lutar só de sutiã foi bem assimilada pelas outras. Foi desse jeito que lutaram Bebel, a gordinha, e Lenita, a dona da casa, com a diferença de que ao contrário das duplas anteriores, que mediram forças em pé, estas lutaram na cama, cada uma tentando ficar por cima da amiga e pressionar os seios da outra usando o peso do próprio corpo. Como o fator peso entrava, no começo parecia que Bebel esgotaria as forças de Lenita fácil fácil. Mas a própria falta de forma física da garota pesou e Lenita conseguiu sair de baixo e terminou a luta bem por cima da amiga. Na próxima luta Cicica com meia dúzia de golpes venceu facilmente a Tuca. Esta saiu do campeonato dizendo que já bastava, não ia apanhar mais e as outras no corinho: Mole, mole! Mas não voltou atrás. Sabrosa se queixando que os peitos ainda estavam doendo das pancadas que tinham levado de Tuca foi presa fácil para Bebel, a gordinha vencendo depois de trocar menos de dez golpes com a amiga. Lenita conseguiu imobilizar logo no início Dilá entre o colchão e um travesseiro, e dizia brincadeiras e levava na esportiva para levar Dilá na conversa e evitar que se rendesse depressa demais. A verdade é que estava gostando da sensação de dominar outra garota, ser a mais forte. Depois de ter o seio direito pressionado uns dois ou três minutos Dilá perdeu as esperanças de virar o jogo e se rendeu. Restava a luta para determinar quem seria a melhor lutadora, a luta das campeãs. As outras cercaram Lenita e Cicica, as “finalistas”, como disseram. Tuca puxou o corinho: “Sem-su-ti-ã”, “Sem-su-ti-ã!” e as outras secundaram. As duas já em frente uma à outra em posição de se enfrentarem, Cicica encolheu os ombros e o azulzinho caiu no chão. Lenita sem pensar deixou escorregar o seu amarelinho pelas coxas. Pela primeira vez parecia ver a amiga: o conhecido tamanho king-size dos seios, a calcinha-tanga muito pequeninha, um quase inexistente triângulo pretinho com traços brancos imitando uma carinha de gato (sempre menina!). Mas alguém já contava um-dois-três e Lenita sem pensar levantou os braços e projetou os peitos para a frente para o ritual de dar-e-levar e torcer que a outra agüentasse trinta segundos a menos que ela. Ou melhor, quando pensou não fez nada disso, baixou os braços, agarrou a mão macia da amiga e a puxou para fora. A escuridão do resto da casa contrastou com a iluminação de onde vinham e por meio minuto as duas quase nada enxergaram, só sentindo uma a mão fria da outra. Pararam, Lenita pôs o dedo nos lábios de Cicica. As outras procuravam sem acender as luzes com medo dos tios de Lenita. Sussurravam “Ei, ei, onde estão vocês”. Lenita agora mais acostumada com o escuro viu os contornos da máquina de lavar, estavam na área de serviço. Temendo que o reboliço acordasse alguém, as outras voltaram ao quarto, disseram Deixa, elas voltam e trancaram a porta atrás de si. As duas escutaram, tiveram certeza que as outras tinham desistido da busca. Lenita distraída quase tinha esquecido onde estava, e foi quase com surpresa que se voltou para Cicica e seus olhos encontraram Cicica voltada para ela. A realidade lhe bateu: estava ali na penumbra de topless, com uma garota também quase nua a dois dedos de distância. Sentiu o calor da respiração agora mais funda da amiga no ombro. Tolamente e sem saber o que fazer levantou os braços e cruzou as mãos atrás da cabeça, posição de luta. Cicica seguiu o exemplo e os seios das duas se golpearam, mas levaram um par de segundos mais para se afastarem que mas lutas anteriores. No segundo golpe os seios das duas quase não saíram do contato, foram muitos segundos ou séculos. No terceiro não separaram mais. Lenita sentiu as pontas dos dedos da outra lhe percorrerem as costas. Achou aveludado o rosto de Cicica ao tocá-lo com os lábios, enquanto Cicica fazia o mesmo com os seus. Pensava que enquanto ficassem só nisso, tudo bem, era brincadeira de menina. Se os lábios e as línguas se encontrassem, aí sim, era coisa mais séria. Meio minuto depois a mão de Cicica enganchara na barra da calcinha de Lenita e ficara por lá, sem tirá-la. Mas sem largar. Lenita com as costas da mão tocava a lateral do seio esquerdo da amiga e pensava se era melhor continuarem ali, lutarem ou se renderem à coisa mais séria, quando ouviram algo na cozinha. Sentiram um choque, os dois pares de olhos se esgueiraram para ver. Então elas vêem. Quem? Eu acho que a novelinha devia continuar assim... THE END... por esta semana. Agradeço a todas e todos que acompanharam esta novelinha. Espero nosso próximo encontro na segunda. Beijos e beijos, Beatriz |
Votos e comentários [Comentário de uma dama]Ah... não tem nem pq ser a alternativa C, pois as meninas desistiram e voltaram pro quarto, certo? Acho que não seria legal as outras alternativas tbm, senão, acho que a história não iria rolar em torno delas, mas sim, de todos os seres na casa, EU prefiro que continue apenas com as 4 garotas, mas... Acho que seria legal ser apenas um gato, vindo sei lá de onde, ou ... sem mais idéias!!! Beijos, bom fim de semana, Ana, e à todos os outros que estão para escrever...Tchau. [Comentário de um cavalheiro] Concordo. Acho que poderia pintar um outro homem. De preferencia um negro. Daqueles bem "pauzudos" que iria faturar uma das meninas que foi sorteada e ganhou o "prémio". Sei lá. Maluquices da minha cabeça. [Comentário de um cavalheiro]Lenita é uma moça virgem de 21 anos que veio do interior de Minas Gerais. De familia humilde e de bons costumes veio para a cidade grande tentar a chance de melhorar de vida na casa da tia . É uma mulher muito atraente, 1,70 de altura, morena clara, olhos verdes e singelos, pernas grossas, bunbum e seios fartos. Ao chegar na casa da tia, ficou meio assustada e muito timida, mas logo viria a se acostumar na casa da titia. principalmente ao conhecer as amigas de Agata.... |