NAIARA, AMIGAS E AMIGOS - novelinha erótica


VAMOS COMEÇAR? - dia 02/07

Olá amigas e amigos, julho, férias, praia e crianças em casa.

Naiara é uma jovem mulher de seus trinta, separada, mora numa ilha, com uma comunidade lésbica como vizinha, uma psicóloga que ficou para trás como sua vida em Sampa, um marujo negro voz-de-veludo que passa pela ilha a cada mês e realiza outros favores para nossa heroína, e um sobrinho, Danilo, filho de sua irmã, que está passando um tempo com ela, muito chegado à prática do amor solitário.

Repito de outra forma uma pergunta feita semana passada. Quem seria o melhor para coadjuvar nossa heroína:

a) aquela psicóloga, branca jovem de cabelo preto-graúna sempre fortemente puxado para trás e mega-óculos tipo asa-de-borboleta, que vinte vezes dizia que era “sem preconceitos” e tinha a “cabeça aberta”. Ela poderia passar uns diazinhos de relaxamento na ilha e...
b) aquela comunidade luluzinha. Sempre tem uma que é menos convicta. Uma delas podia ter visto num fim de tarde o alto e jovem Danilo fazendo papel de Adão, e resolveu talvez experimentar como seria com um menino, só para ver como é;
c) o marujo. Podia já ser o dia de volta dele para pegar os mariscos. E encontraria o parzinho tia-sobrinho. Somando-se ele, dá uma combinação ousada, dois cavalheiros e uma dama;
d) Ou poderia ser a minha solução, que é...

Beijos, Beatriz

Eu acho que a novelinha devia continuar assim...


Votos e comentários

[Comentário de um cavalheiro] Estive meio afastado esses dias. Trabalho, trabalho, trabalho.... Plagiando a C. Lispector que diz: "eu escrevo pra ficar livre de mim mesma". Eu digo: eu trabalho pra ficar livre de mim mesmo. rssssssssssss Eu acho que vc deveria usar as tres opções. A estória comporta. Além disso a moça da comu lulu poderia ser iniciada pelo negão. Quem sabe ela não é virgem ... Bjs

[Comentário de um cavalheiro]Concordo. Envolver todos esses personagens e personalidas sempre foi meu desejo, eles todos têm um certo 'Q' q vem me enfeitiçando, sei lá uma coisa nova, o Danilo saindo no meio da noite e indo a comunidade lésbica, espionando a primeira transa da tia com uma das meninas, nas rodadas de buraco, sendo q ela o vê lá fazendo akilo. Xegando em casa e naum cansada ainda pois o q ela gosta mesmo é de algo penetrando fundo nela e resolve seu principal problema com a inexperiência do sobrinho com todo seu conhecimento e desejo... Isso seria envolvente, sendo q depois as meninas da vila ficam sabendo disso através dela e fazem depois uma brincadeira legal para punirem a invasão do moleke eu seus domínios, com um enovlvimento e consentimento da Naiara, só para ver até onde os instintoas hormanais do adolescente tem a capacidade de ir... Eu todo emplogado aki falando d+++ outra vez.


PRIMEIRO CAPÍTULO - dia 03/07

Raeka tinha esse nome esquisito e a família não era menos. Seus pais ainda secundaristas se conheceram numa troca de casais numa noite num acampamento a dez passos de uma romanticíssima cachoeira. Sessenta e oito, contestação, estudantes contra a ditadura, Che Guevara no vento, Make Love, not War e o que rolou dentro da barraca foi inevitável. Racharam uma barraca com outro casalzinho secundarista, Make Love etc e o futuro papai de Raeka ainda com seus dezoito anitos se apaixonou por sua futura mamãe ao observar o sorriso tamanho-família e o balanço dos seios tamanho King Size da garota enquanto esta brincava com um rapazinho vestido de Adão. Claro que o futuro pai de Raeka, sendo um cavalheiro, meio minuto depois dava à namorada do amigo o mesmo presente que a sua recebera do outro rapaz.

Casaram-se, nunca tiveram ciúme, tiveram alguns filhos. Raeka foi a última, se encheu de corpão e curvas e cabelo-na-cintura. A irmã era coordenadora de comunidade poliamorista no orkut; o irmão mais velho vivia pelado numa praia no sul da Bahia com a mulher e os 5 ou 25 filhos; a prima criada com eles vivia entre duas casas, a do marido atual e a do antigo, na prática dois maridos atuais. Assim Raeka arrancou pouco mais que bocejos ao dizer na mesa do jantar que ela gostava era de m-o-ç-a-s. Aliás, nem bocejos.

E a jovem Raeka começou a viver com outras garotas numa comunidade do futuro, sem esse ser desnecessário chamado argh gasp cof homem. Elas estavam agora pensando em fabricar coisas naturais. Compraram umas caixas para abelhas sem ferrão, e Raeka se meteu no mato. Sendo uma criatura made in Copacabana contava 495 espinhos levados antes de completar dez passos. Quase escorregou numa pedra e se viu diante da faixa de areia da prainha daquela vizinha de Sampa que vinha jogar buraco, muito legal.

Viu mais que a faixa de areia. Pareceu aula. Viu a vizinha Naiara numa tanga antiquada bicolor Asa Delta, que precisaria do dobro do pano para lhe cobrir de maneira minimamente eficiente os seios. Na frente dela numa daquelas sungas feitas para realçar volume-de-rapaz-avantajado estava aquele rapaz mudinho, o Danilo, sobrinho, dois palmos mais alto que a tia.

Mas professoras são chamadas de tias, e a tia ali era professora. Professoralmente enganchou dois dedos na borda interna do sutiã do biquíni, olhou sorrindo no profundo dos olhos castanho-claros do sobrinho, fez par de segundos de suspense, e para o olhar do garoto apareceu o bico pequeno e emoldurado por um microtriângulo branco marcado no meio da pele de bronze mostrando o quão eram pequenas as tangas que vestia. O garoto admirou por dois segundos, baixou-se e não beijou, não sugou, lambeu como menino faz com o Kibon. Naiara riu para o alto e disse Faz cócegas.

[Grata a Ksal e Ricardo. Ksal, por mais trabalho, não se esqueça de nossas historinhas na Segredos... Amigas e amigos, qual será o tema da semana?

a) Transa romântica na praia entre Raeka e Danilo ;
b) Transa perigosa na comunidade luluzinha entre Raeka e Danilo;
c) Um terceiro na transa. Detalhar: outra das moças; o marinheiro negro; a própria Naiara?
d) Nada disso, e sim...

Beijos, Beatriz]


Votos e comentários

[Comentário de um cavalheiro]Alternativa d. O garoto sob uma coragem proveniente do instinto toca-lhe e insinua-se desejoso de... mas ela prefere contar-lhe uma narrativa de suas aventuras. E deve haver mais alguma coisa... Você é quem sabe. Acho que você escreve mui bem, senhorita. Penso, e tenho motivos para o pensar assim, que você poderia irromper nos meios dos romances. Poderia tentar escrever um romancezinho erótico. Que pensa?

[Comentário de um cavalheiro] a alternativa B... Mas seria mais legal se tivesse a Naiara junto com a Raeka e o Danilo... Porque o que deixa a estória melhor ainda é o fato da Naiara ser a tia "professora" de Danilo. Bom, espero pela continuação... Estou acompanhando todos os seus contos e estou amando todos eles cada vez mais... Você está de parabéns, Ana!!

[Comentário de um cavalheiro]Bem..... Lá pelos sessenta e oito/setenta, além do AI5, existiam os hippies e os beatles. Garota de copa que confunde lagartixa com filhote de jacaré, mamoeiro com imbaúba, não poderia deixar de curtir beatles e viver, ainda que teimosamente numa comunidade hippie. Quem sabe embaixo de um viaduto em Feira de Santana ou na Prainha, ali pelos lados do Recreio dos Bandeirantes. (me refiro aos pais né?). Quem viveu sabe do que falo. Por osmose, (rss), Raequa assimilou esses aspectos filosóficos. A presença de Danilo na comu les gerou maior cripocó. Ciúmes umas das outras e dele também. Descobriu-se que homem é bão demais. rssssssssssss Abração Peço desculpas por estar meio fora do contexto. Mas o devaneio... ah!!! o devaneio retalha a alma e tortura o coração.

[Comentário de uma dama]OOOOiiieeeeee... Sumi, mas voltei, rsrs. Olha, concordo com a 'pessoinha anônima'. Beijos, boa semana.

Eu acho que a novelinha devia continuar assim...


AVISO DE FÉRIAS - dia 04/07


Olá amigas e amigos,

Por motivo de viagem, ficarei fora da net até o próximo dia 10. A novelinha NAIARA, AMIGAS E AMIGOS vai continuar, com seu segundo capítulo na quarta dia 11.

Até a volta, comportem-se, amem muito e pensem em muita coisa boa para nossas novelinhas.

Beijos e beijos,

Beatriz


Votos e comentários

[Comentário de um cavalheiro]Eu como sempre presente e empolgado Nada como uma pitada de ciúme e desejo de Raeka, ao ver aquele corpinho de Tia Fessora da Naiara, desejada e desejoso, sendo tocada por seu sobrinho e descobrir q ela não era assim tão santa. Um modo sutil de observação e mais sutil ainda de se aproximar daquele par jogado a areia e solto em meio a risos e toques. Um convite inesperado? Um toque diferente notado por Raeka, por parte do sobrinho em sua tia a deixa curiosa? Um envolvimento ali mesmo, naquela areia banca e brisa marítima suave... Desculpa, mas eu acho que estou é contando desenvolvimento paralelo ao contrário de dar propostas. Perdoem-me pessoal. Uma boa semana.

[Comentário de um cavalheiro] Esperando E com bastante ansiedade!!!!

[Comentário de um cavalheiro] * * * * * muito bom * * * * * . . . Desejo a voce boas ferias. Divirta-se voce merece !!! CLAUDIO

[Comentário de um cavalheiro] Ficarei esperando... Anônimo dois = Renato, jah jah com um novo profile para ler aos seus contos... por motivos profissionais... ^^ acho que me entendem...

[Comentário de uma dama] O que posso dizer??? **Ótimas Férias!!!** divirta-se.

[Comentário de uma dama] Otimas ferias e divirta-se!! Estarei aguardando a sua volta ^_^

Eu acho que a novelinha devia continuar assim...


SEGUNDO CAPÍTULO - dia 11/07


Raeka se agachou atrás ao que para ela parecia uma bananeira. Aquela árvore não dava bananas, mas para ela qualquer planta daquele jeitão era uma bananeira. Agachou-se pensando em fazer algo metade-errado, espiar casal-fazendo-coisas-adultas.

Surpreendeu-se ao ver que não teve fundo musical ruliudiano nem gosto de maçã ou outras bobagens proibidas. Parecia aula. Naiara fez um gesto como quem diz bota-abaixo e Danilinho menino mais que treinado puxou os cordões do calção transformando o laço em nó cego e se atrapalhando mais ainda ao tentar tirar a roupa assim mesmo enquanto a tia abanava a cabeça como quem sorri para bebezinho. Só apurando muito o ouvido e pela terceira vez Raeka ouviu Naiara dizer:

- Desajeitadinho.

Quando o calção do rapaz finalmente lhe roçou os tornozelos Raeka se lembrou de ver o corpo do rapaz inteiro. Lá pelos um e oitenta e cinco, esguio como a tia, os quilômetros de pernas e milhas de braços, os olhos também da tia, a barriga nem inexistente nem de adolescente desleixado. E deslizando da cabeça dele ao chão os olhos de Raeka bateram num tufo de pelos alourados, ela nunca pensou que ele tivesse tantos. E daquela mini-floresta que aquele menino parecia ter para si surgiu uma forma que se alongava, a ela pareceu mais comprida por uns dois dedos, depois mais um talvez, mas indecisa. Um pouco mais escura que o resto do corpo do rapaz, ela não se decidia, tipo menino tímido que não sabe se vão ser bem-vindo à festa. Pulsava, ficava a meio-mastro. Raeka sem sentir mordeu o lábio inferior.

A forma que pulava entre as pernas do adolescente não pareceu impressionar Naiara. A Raeka esta pareceu ter aquele ar de guitarrista tão certo do aplauso que parece nem reparar na platéia. E Naiara pareceu mal reparar em Danilo. Postou-se bem em frente a ele. Enganchou três dedos na lateral da tanguinha. E tão dramática como quem pensa em se vai pedir guaraná ou coca puxou-a bem para um lado.

Raeka quase deu gritinho e temeu ser ouvida, não por nada, mas pelos laços de família. Pareciam mãe e filho, por mais que negassem, eram parentes: os pelos que abrigavam a ferramenta ainda não em seu topo do rapaz eram os mesmos que formavam um triângulo perfeitamente delineado a golpes de lâmina que Raeka via entre as coxas douradas-de-bronze da vizinha.

Danilo grudou os olhos entre as pernas da tia que não se movia, apenas repuxava a tanga de lado mostrando-lhe os pelos dela que também eram dele. Mas Raeka viu que algo acontecia: entre as coxas de Danilo algo se decidiu, deixou a posição meio-mastro, em três ou quatro golfadas ficou paralelo à areia no chão. Naiara olhou o falo agora poderoso do garoto, a cabeça já de um perfeito cor-de-rosa e disse:

- Deita.

Danilo mergulhou na areia, aluno querendo agradar à professora. Deitou de costas, a Torre Eiffel escura e de ponta rósea bem longe de Paris a apontar o firmamento, tendo em comum com a original apenas a firmeza em ligar o céu e a terra. Raeka não pôde deixar de grudar seu olhar ao falo do rapaz.

Naiara ficou de pé sobre o menino, cada pé ao lado de uma orelha dele. Raeka agora percebia que a tanga de Naiara se transformara em tripinha enrolada ainda enganchada no pé direito da mulher. Naiara continuava de sutiã. E sua primeira reação foi de pena de Danilo quando viu Naiara descer com todo seu peso transformando a cabeça do garoto em banco.

Um par de segundos depois Raeka já pensava noutra imagem, Danilo não era banco nem cadeira da tia: era sua sela. Ela, a cavaleira, cavalgava a sela, movendo-se para frente e para trás, devagar como onda em maré-baixa.As rédeas eram os próprios cabelos do rapaz, com as mãos da cavaleira cravadas neles, puxando-os com força para si, como se tudo que aquela amazona quisesse fosse nunca ser expulsa da sela. Apesar de olhar para tudo menos para seu cavalinho: Naiara abria a boca e olharia o céu se estivesse de olhos abertos. Danilo tocava sem segurar as coxas da tia, como se não ousasse pegá-la com firmeza, e respirava ou tentava respirar, o ar filtrado pelos pelos da tia que esmagavam seu nariz.

Raeka se distraiu olhando as coxas fortes e com uma quase nenhuma marca de tirinha de tanga se contraírem com ritmo sobre o garoto. E olhou para os lados de susto quando uma menina gritou, gritos fininhos de menina de sete. Levou uns segundinhos para descobrir que eram os gritos de Naiara.

Os seios de Naiara apesar de meio-cobertos pelas tirinhas do sutiã balançaram forte quando ela arqueou as costas cinco ou seis vezes, como se um amante sado-masoquista a chicoteasse. Gritou, estremeceu, foi gritando e estremecendo cada vez menos, relaxou. Soltou ar como quem chega a fim de corrida, ajeitou cabelo.

E como quem não quer nada olhou o reloginho de plástico, disse “Pitombas, é hora de trampo, já há tempo!” e agarrou a tanguinha que em metade de um segundo já lhe escondera o tosão de pelos alourados. Naiara não viu, só Raeka percebeu o lábio de Danilo que tremia e afinal criou coragem:

- Tia, a gente podia...

E a tia já estava a meio caminho da casa quando gritou de volta:

- Podia nada, já estou atrasada!

Raeka quase riu ao ver o pobre Danilo: se na companhia de uma mulher o falo era poderoso cetro, ali, deixado só, virava trambolho que até o impedia de deitar direito. Danilo olhou abobado a janela do estúdio da tia se acender. Ali ele não tinha lugar. E Raeka viu Danilo se deitar de costas, de novo, agora só. Sua mão direita fez forma de círculo e agarrou o falo, e indecisa foi para cima e para baixo.

Raeka ficou ainda a tempo de ver o rapaz gozar, sua mão compensando a ausência da tia, e a torre Eiffel se transformar em torre inclinada de Pisa, e desaparecer sobre a lycra azul do calção. Dois minutos depois era a janela do quarto dele que se acendia, ao lado do da tia.

Raeka embora curiosa mal enxergou a sessão de amor-consigo-mesmo do rapaz. Pensava em Naiara, a vizinha balzaquiana-em-formíssima, tão bacana, capaz de transformar uma narrativa de ida ao shopping numa história de emoção, tão boa desenhista, tão sempre de-bem-com-tudo. O tridente e os chifrinhos da vizinha apareciam, agora. Armou toda a teoria da conspiração, como achava que a vizinha tinha armado: uma paulistana aborrecida com o casamento, passa um tempinho fora, para passar o tempo se distrai com o próprio sobrinho. Daqui a pouco as férias terminam, ele volta, nunca terá coragem de dizer nada para a mãe. Talvez até fique traumatizado, dificuldades com garotas, remédios e sessões de análise no futuro, sei lá. E quanto à tia, teve o que queria, não estava nem aí. Maldade pura.

E Raeka andando de volta a cada passo multiplicava a raiva de Naiara,e pensava em alguma forma de dar-lhe o troco.

[Amigas e amigos, é bom estar de volta, e nossa amiga agora mostra seu lado escuro, egoísta, sem nem se preocupar com a satisfação dos seus parceiros, só usando seus corpos para que a façam ter prazer. Raeka é a primeira a descobrir isso, e sua cabeça bola uma vingança erótica contra a amiga. O que deve acontecer?

a) nada, pois eu gosto de histórias de mulheres que usam sem piedade os corpos dos seus amantes;
b) uma mulher seduza e transe com Naiara, e que todos fiquem sabendo que ela não resistiu e foi vencida pelos encantos de outra mulher;
c) fazer com que Naiara tope transar com Danilo e o marujo, e então os dois gozarão bastante usando o corpo dela, como ela tantas vezes usou o deles;
d) nada disso, a melhor vingança é:
e) nada disso, a melhor vingança é b ou c, com o seguinte molho:

Eu acho que a novelinha devia continuar assim...


Votos e comentários

[Comentário de um cavalheiro]Mesmo eu gostando muito e muito da alternativa 'a', nessa história a Naiara tá merecendo uma revanxezinha. Ela tá muito maldoza só prq o sobrinho é novinho, pois problema por ser sobrinho ela naum tem, caso contrário naum teria nem começado. A alternativa 'b' naum é muito digna, a vingaça para titia tem q ser melhor, a 'c' já é praticamente um presente e naum uma vingança. Vou de 'd' com uma mera continuação... ...Raeka entra na história, procura fazer amizade e sabendo bem o horário em q todos os dias a Naiara está em seu trabalho, ela acaba por seduzir o Danilinho e mesmo indo contra seus preceitos, mas seguindo em primeiro lugar o estímulo de sua vingança, depois deixando-se levar por sensações novas de ter um corpo de um maxo, mesmo esse sendo inexperiente. Mostrando a tia q seu sobrinho tem toda a capacidade de satisfazer uma mulher e praticamente ser a iniciadora de um novo homem q saberá usar muito bem uma xotinha de uma mulher. Provocando toda a inveja no semblante de uma mulher madura em Naiara.

[Comentário de um cavalheiro] Acabei por criar uma continuação ^^ Na minha opinião deveria ser a alternativa E Utilizando a alternativa: b) uma mulher seduza e transe com Naiara, e que todos fiquem sabendo que ela não resistiu e foi vencida pelos encantos de outra mulher A mulher deveria ser Raeka mesmo, ela quer vingança, mas também não pára de pensar no corpo de Naiara. Ela seduz Naiara e Danilinho, transa com os dois, mas não deixa nenhum dos dois ficarem sabendo disso. Depois de um tempo Naiara começa a perceber a falta de interesse de Danilinho quando ela vai trabalhar, e então um dia finge ir trabalhar e fica espionando Danilinho, descobre enfim que Raeka estava transando com Danilinho também. Ela fica com raiva mas não resiste aos encantos de Raeka, e acaba por fim, aceitando que está sendo usada por uma mulher. Raeka então propõe que Naiara aceite ser uma escravinha de Danilo e Raeka durante uma transa, depois desta noite os 3 passam a ter um caso. Onde Raeka aparece a hora que bem entender, e Naiara só consegue ter o comando da situação quando fica a sós com Danilinho. Mas para continuar usando os homens, faz Danilo e o marujo de escravos sexuais dela, sendo assim, Naiara dona do marujo e do Danilinho. Mas quando Raeka estiver por perto, Naiara terá de aceitar que não é ela quem comanda. Bom, essa foi minha idéia... Acho que a novelinha ganharia mais histórias e seria mais envolvente. Naiara, dona de dois machos, sendo completamente dominada por uma mulher.

Eu acho que a novelinha devia continuar assim...


TERCEIRO CAPÍTULO - dia 12/07


Raeka passou a observar a amiga-tornada-adversária, as castanholeiras e coqueiros servindo de casamata. Descobriu o óbvio: para viver ali sem relógio de ponto ou trânsito na Paulista Naiara desenvolvera uma rotina de ferro onde até a loucura tinha horário. De manhãzinha de bermuda jeans e topless aparecia a regar as margaridas da frente da casa. Depois sumia, a janela do estúdio aberta. Fazia o almoço em velocidade supersônica e voltava a trabalhar. No fim de tarde lembrava da existência de Danilo. Às vezes ele estava na praia, ela na varanda e estalava os dedos. Ele ia, e Raeka logo entendeu o que acontecia, eles estavam transando na cama.

Nem sempre era assim: Naiara o envolveu num pano dourado com manchas pretas e o fez cair quebrando um cipó antes de transarem, ele com uma dor no quadril que nem o deixava andar direito. Era a fantasia dela de transar com Tarzan. Noutra vez ele passou uma boa metade de hora na varanda, na cadeira de balanço, passando preguiçosa as páginas de uma revista de fofocas. Vestia um vestido hipercurto, e não tinha calcinha. Mas não se podia ver nada pois o sobrinho ajoelhado no chão manteve sua cabeça aprofundada entre as suas coxas até que esta em dois tapinhas na cabeça dele sinalizou que terminara. Então Naiara tomava um banho e saía para as sessões noturnas de biriba.

Tinha raiva de Naiara mas a imagem dela de topless regando as flores era difícil de sair da cabeça de Raeka. Um dia, sol meio coberto por capa de nuvens era nisso que pensava quando sentiu uma sombra perto. Era Danilo. Ia passar, ela quando pensou já tinha pedido que ele ficasse. Já se conheciam mas a timidez dele impedira a troca de mais de vinte palavras, se tanto. E trocaram menos ainda ali, ela nunca soube quanto tempo ficaram o vendo o sol se aproximar da Serra do Mar. Ele levantou:

- Preciso ver minha tia.

“Preciso ser objeto daquela mulher”, Raeka corrigiu para si. Chegou a chegar a dois metros da sua comunidade mais a raiva a fez percorrer quase os duzentos passos que a separavam da casa de Naiara, e viu o sol poente dourando a água e destacando a silhueta de Naiara deitada de costas no chão. Uma toalha de estampas de Fernando de Noronha a separava da areia. E o sobrinho deitado sobre ela. Estava nu, assim como a tia. Raeka não conseguiu definir quem era mais belo naquela cena, o sol, ela ou ele, talvez os três. Naquela noite a comunidade luluzinha na qual vivia não pareceu ter graça nenhuma. As piadas sobre jogar buraco pareceram bestas. As mesmas, pensou.

Dia seguinte encontrou com Danilo, mesmo lugar, quase mesma hora. E no seguinte também. Bateu-lhe a idéia: ela ajustava seus horários para se encontrar com ele, e parecia que ele fazia o mesmo com ela. Aos poucos soltavam as línguas. Com uma semana ela aprendeu a contar e ele aprendeu a rir sobre as agruras dela para distinguir marimbondos de abelhas, perus de galos, sendo que até agora não tinha certeza. E ele falava do receio dele de falar com as meninas do colégio. Rabiscando a areia com um graveto ele falou:

- Minha tia diz para não me aproximar de vocês. Pois vocês detestam homens e podem fazer um homem sofrer muito.

Raeka achou que ainda tinha coisa. Cutucou: Que mais? Fala. Ele rabiscou mais ainda.

- Diz que de você que tem a minha idade é que devo ficar distante. Ficaria danada se soubesse que a gente se fala. Ainda bem que nessa hora está sempre na prancheta.

Metade ou todo o sangue de Raeka subiu à cabeça: tremeu a voz tentando não transparecer.

- Acho que sei outra coisa que sua tia diz. Ela fala para nunca dizer nada para sua mãe, não é?

Danilo pareceu levar pancada. Olhou de susto:

- Como sabe?

Raeka abanou a mão. Fiou surpresa quando Danilo timidez e tudo a chamou a ir ao cinema na Vila da Praia. Era o dia em que a tia ia jogar biriba valando moedas na casa dos casais idosos lá perto, e nunca voltava antes das onze. Voltariam antes.

[Amigas e amigos, um cinema é nosso destino. As soluções colocadas e outras mais são as seguintes:

a) Ricardo quer Raeka seduzindo Danilo, fazendo dele um homem e enciumando Naiara;
b) Anônimo quer Raeka seduzindo Danilo e também seduzindo Naiara, sem nenhum saber do caso do outro, ao menos no início;
c) Um encaminhamento para o cinema: Raeka come Danilo, não tem expressão melhor para o que acontecerá;
d) Um encaminhamento para o cinema: Danilo come Raeka, idem idem;
e) Solução melhor, uma das quatro, com a seguinte pimenta malagueta:

Beijos, Beatriz]


Votos e comentários

[Comentário de um cavalheiro]A alternativa B hehe ^^

Comentário de um cavalheiro]Olá a todos; Eu sou novo nessa comunidade. Ainda não sei bem o que dizer, somente que estou gostando das histórias.

Eu acho que a novelinha devia continuar assim...


QUARTO CAPÍTULO - dia 13/07


Amália apesar do nome passivo era a ideóloga da comunidade luluzinha. Ela dizia do perigo de se aproximar em excesso da raça desnecessária – era assim que ela chamava à metade masculina do mundo. Mas Raeka decidiu correr o risco.

A Vila tinha uma sala de vídeo, que chamava de Cinema, com quatro vezes pretensão. Na semana passaria uma série de clássicões, naquela dia era a vez de E O Vento Levou.

A quinhentos metros passava um micro-ônibus. À noite não tinha jeito, era voltar à pé. Muniu-se de uma blusa branca com decote cavado, casaco por cima – eram as duas semanas do ano em que fazia frio. Quase riu ao vê-lo, cara de menino, altura de mais-que-homem. Comoveu-se.

- Quaaaaaaaaaaaaaantos anos você teeeeeeeem? – berrou com a boca a meio centímetro do ouvido dele na barulheira do ônibus na estrada de terra, e precisou repetir duas vezes.

- Dezzzzzzzzzzzzzzzzooiito – ele berrou de volta. Nesse diálogo a duzentos decibéis descobriram que eram quase da mesma idade, ela de dezessete de maio, ele de dezessete de abril.

Voltaram cheios de guerra civil e Ashley e aquela menina sem graça que casou com ele. E já passavam da lagoinha que marcava a metade do caminho quando pararam num banco, uma luz a vinte passos a iluminar amarelado. Danilo crescia quando falava, gesticulava, Raeka pensava. Era diferente de quando estava com Naiara. Aquela mulher experiente o amassava em purê, paçoca ou similar. E Raeka riu ao pensar isso, ele perguntou por que ela riu, ela abanou o vento a meio centímetro da cara e disse deixa para lá. Ele deixou, mas continuou olhando para o profundo do verde dos olhos dela emoldurando o cabelo preto na cintura, a altura um pouquinho abaixo dos um e setenta, ainda assim muito abaixo da dele. Ela sem saber por quê pensou em tudo isso. Tossiu.

- Tinha gente que podia pensar que nós podíamos fazer um belo par... Já pensou? Rárá.

E não completou o terceiro rá. Rhett Butler se jogou sobre ela, lábios a lábios, ela tornada Scarlett O´Hara. Um Rhett Butler sem muita experiência de beijos na boca – Naiara não gostava – e uma Scarlett mais acostumada a beijar seios de outras moças, mas ainda assim, O Vento Levou.

[Bem, amigas e amigos, mais uma semana encerramos. E fechamos com romantismo, para quem gosta. Claro que o bom romantismo sempre termina com calcinhas e calças ao chão, mas isso fica para a próxima semana. Por enquanto é

THE END

Beijos, Beatriz]


Votos e comentários

Eu acho que a novelinha devia ter terminado assim...





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