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Quinta-feira, Outubro 30, 2003
lá e de volta novamenteo final de semana em são paulo foi ótimo. recordei velhas besteiras, curti amigos, fui em 2 baladas na mesma noite e tive certeza que lá não é aqui. e aqui não é lá. em um breve resumo pra não ficar desinteressante: . estava eufórica como uma adolescente. . tomei tequila como nos tempos irresponsáveis. . tive certeza que era muito feliz aos 19 anos. . não da pra ver a bienal toda em menos de 6 horas. . 2 baladas + um after é impossivel, a não ser que vc manere com um objetivo claro. . live and let live. . desculpe a generalização, mas cariocas, pra que esses peitos se vcs não tem estilo, as paulistas são tudo. . andar de carona com gente legal é uma mão na roda. . o amor é lindo. . dinheiro não trás felicidade, mas é 100%. . a vida cultural do rio é um lixo. . o café no rio é um lixo. . sim, eu já me decidi.  • • • • • Quarta-feira, Outubro 22, 2003
breve confissão de divãtenho passado muitas horas na internet. acho que a vastidão do universo humano encontra-se aqui. e querendo me encontrar, fico vagando por cyber-lugares. brega ne?! alguém já disse isso antes. mas desta vez está aplicado a uma realidade inigualável. a minha. acho que a banda larga ajuda. afinal a pagina carrega antes de eu mudar de ideia. acredito que em duas ou três semanas (as últimas) absorvi. me expus pouco. entretanto expus um pouco. testei o mundo novamente... como que colocando os pés água fria. "não, não tá tao frio assim. (brrr)". será que parece de fora que eu sei o que estou fazendo? tenho passado também muito tempo na frente da TV. acho que o universo humano dominante encontra-se ali. e querendo saber se a ele pertenço, "zapeio". burro ne? alguém já fez isso antes. mas desta vez está tudo refletido em uma realidade única. minha. a tv a cabo ajudaria. alguns canais pagos exibem outras realidades e outras culturas diversas a brasileira. nos últimos meses testei a sinceridade. fui de um extremo a outro. menti descaradamente. inventei a personagem, travesti meu ego, enganei o coração. falei na lata, fui eu mesma, xinguei o carão, deixei gente na pista. fui gentil, dei patada. fiz amigos novos e jurei não agradar mais a alguns antigos. fui travessa e séria. depois parei. aliás paro agora. nesse post. reviso. • • • • • gel azulpara mim, chegar a conclusões sempre foi resultado de duas possibilidades. ou eu a tomo por principios; ou afundo as idéias, todas desordendas e juntas, em um estado latente de subconciencia. elas se degladiam, interagem de modo irresponsável e incoerente, inconcientemente e voltam a tona processadas. alguns princípios também surgiram assim, mas muito antes. outros meus pais me passaram por osmose. estão todas no gel. imersas. aguardo o retorno. (mas essa é uma sensação boa) • • • • • Você já se decidiu?Achei que estivesse viajando outro dia ao assistir aos 10 segundos finais da propaganda da Band contra o Estatuto do Desarmamento. Achei que não veria nunca no Brasil uma apologia às armas. Pelos motivos mais diversos e conhecidíssimos. Porém ao me aprofundar no assunto via Google encontrei as mais antagônicas posições. Entre as pró-porte, além do editorial da Band, algumas mais radicais sugerem passagens do holocausto ou defendem o porte para legitima defesa. Percebe-se também a polêmica, algumas serias outras inflamadas. Mas de algum modo eu me questionei. Afinal o que parecia óbvio (temos que nos desarmar), parece não ser unanimidade. A primeira pergunta foi: COMO? Nessa escalada de violência que vivemos eu nunca ouvi falar de niguem que tenha resolvido qualquer coisa que seja com uma arma melhor do que sem ela. Ao contrário, já vi policial bêbado matar 2 por causa de briga de mulher, briga de trânsito acabar em homicidio, criança brincar com arma do pai e matar o irmão, gente ser assassinada justamente por portar a arma. Parece fácil decidir. Do outro lado, da apologia ao porte, o discurso basea-se em uma situação imaginária, a qual não podemos prever ainda, onde o bandido passa a ter a certeza que o cidadão não está armado. Não apenas o bandido, mas o maluco do trânsito, o oportunista, o batedor de carteira, até mesmo o amante da mulher. Acreditam que seria pior, acabando com o "medo" que ainda cercearia a sociedade criminosa, o medo do revide. Tive que pelo menos ponderar minha posição. Por principio, eu me decidi. Sou contra a violência, em todas as suas formas. Confesso que perco a paciência, grito, xingo, e essas são violências, mas estão sendo doutrinadas, corrigidas, enfrentadas. Não andaria armada, não gosto de gente armada perto de mim, não aprovo armas nas mãos de quem eu gosto, conheço ou não. Não acredito que essa seja a solução: fogo contra fogo. Não posso prever o "ruim com elas, pior sem elas", mas estou a favor do estatuto. Viver no Rio de Janeiro trás uma perspectiva da violência e do tráfico diferente da vivida em São Paulo, e isso está retratado no antagonismo da carioca Globo, com cenas de novela e passeatas incentivadas; e a Band, paulista e bem posicionada a favor da legalidade da defesa violenta. • • • • • Sábado, Outubro 18, 2003
adiante o seuentre o pessoal que xinga e os que adoram, vai começar pela trigésima vez o horário de verão. pra quem gosta de dia, praia e jogar basquete até as 20:00h na quadra do bairro é a melhor época do ano. pra os que acordam cedo, e aqueles cujo organismo é menos impressinável pela luz e segue seu próprio ritmo é um suplício. pra mim: que venham os longos dias! afinal a paisagem da ponte se torna mais linda com o sol e mesmo que me prendam no trabalho até "mais tarde" ainda verei a Baía de Guanabara brilhar!  • • • • • impressionante! • • • • • Sexta-feira, Outubro 17, 2003
Tem dias que...... eu só quero é contar piada cretina. ... quero chocar alguém. ... tirar meleca. ... roncar sem dó. ... não lavar a louça. ... xingar palavrão. ... peidar. ... pouco me ferrar pra o mundo. ... desabafar no maldito blog. afinal, dane-se! todo mundo tem defeito. e de perto, ninguém e normal. e o mais hype dos hypes já fez xixi no ralo...  • • • • • Baby blog back!sem initernet. nem tempo. sem tempo ($$$). sem assunto. depois de 3 meses retorno, mas não sem questionar se deveria. antes, eu achava o máximo ficar novamente liberta dos meus antigos leitores pidões. agora me sinto um pouco melancolica com o silêncio. volto porque quero. é o que eu mais repito. vamos ver se é mesmo verdade... • • • • • |
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11:59      um blog em letras minusculas que agorinha mesmo está  |
