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UM MAL ENTENDIDO

Edmundo passou o final de semana no Guarujá e garante que já conseguiu relaxar e esquecer o que aconteceu no jogo de sábado, contra o Vasco. O Animal ficou muito chateado com a torcida santista, que teria pegado a camisa que o jogador atirou para a arquibancada após o jogo, rasgado e devolvido para o gramado.
Segundo o atacante, ele esteve em contato com representantes da torcida, no final de semana.
– Eles explicaram que tudo não passou de um grande mal-entendido. Eles estavam disputando a camisa e ela acabou rasgando – afirmou o jogador.
Edmundo admite que ficou triste na hora, pois achou que, de fato, eles haviam rasgado sua camisa em protesto por sua atuação.
– Mas agora está tudo bem. Eles explicaram que foi sem querer. Então, não tem mais problema algum – encerrou o Animal.
Se o problema da camisa ficou resolvido, o mesmo não se pode dizer do pênalti que ele perdeu e que poderia ter dado a vitória ao Peixe.
– Eu já pedi desculpas a todos os torcedores. Ninguém ficou mais triste do que eu pelo pênalti perdido. Deveria ter pelo menos 20 mil pessoas no estádio, mas só eu poderia errar e aconteceu. Agora, paciência – explicou o jogador.
Edmundo, apesar das duas cobranças desperdiçadas no sábado, ainda é o batedor oficial de pênaltis do Santos.

Poucas vezes o atacante Edmundo esteve tão próximo de voltar à Seleção. Além das boas apresentações pelo Santos na Copa João Havelange, o Animal ganhou um aliado no comando técnico da Seleção Brasileira.
Apesar das declarações cautelosas, o Tubarão da Vila reconhece que a nomeação de Antônio Lopes para o cargo de coordenador-técnico da Seleção indica que ele terá novas oportunidades de vestir a camisa verde-amarela.
Edmundo viveu um bom momento com Antônio Lopes em 1997, quando os dois conquistaram o Campeonato Brasileiro pelo Vasco. Edmundo, de quebra, marcou 29 gols, foi o artilheiro e recordista de gols do Brasileirão em um mesmo campeonato.
– Ninguém mais do que eu está feliz com a nomeação do Lopes. Ele é uma pessoa com muita dignidade e caráter – elogia o jogador.
Para o Animal, o cargo de coordenador da Seleção é um prêmio que coroa a carreira do treinador.
– Ele tem uma carreira brilhante. Conquistou títulos e formou grandes times. Nada mais justo do que a nomeação – afirma.
Edmundo lembra que foi Antônio Lopes quem o promoveu para o time profissional do Vasco, em 1992.
– Ele me conhece desde o berço. Desde que ele me promoveu, eu nunca fiquei no banco, no Vasco – recorda o jogador.
Apesar de tantas afinidades com o novo chefão da comissão técnica da Seleção Brasileira, Edmundo diz que só as boas atuações no Santos é que o levarão de volta à Seleção.
– Eu tenho que continuar marcando os gols e ajudando o Santos a lutar pelo título da Copa João Havelange. Só assim eu volto a ser convocado, independentemente de quem esteja no comando – afirma o jogador.
Se marcar gols, como diz Edmundo, é condição básica para que ele volte à Seleção, o jogador já pode começar a se preparar para uma convocação. O Tubarão é o artilheiro do Peixe na Copa João Havelange, com 10 gols.
– Eu venho fazendo o meu trabalho, correndo por fora. Espero ser lembrado – torce Edmundo.
Antônio Lopes afirmou no Rio de Janeiro que pretende encontrar uma solução para acabar com as desavenças entre Edmundo e Romário. Para ele, os dois são os melhores atacantes do Brasil e merecem ser convocados. O Animal agradeceu a lembrança, mas evitou polêmica ao comentar uma possível chance de formar o ataque do Brasil com seu mais famoso desafeto.
– Eu agradeço a lembrança do Lopes, mas acho que o Brasil depende de todos os outros jogadores e não só de nós dois – disse

Edmundo não acha que esteja entre os melhores atacantes do Brasil. O Animal surpreendeu ontem ao afirmar que Romário vive melhor momento na carreira, exatamente por ser titular da Seleção Brasileira.
– Os melhores não estão na Seleção? Então, eu não estou. Por isso, corro por fora – afirmou o Tubarão, sem ironia.
Apesar de reconhecer que seu arqui-rival vive melhor momento, ele diz que vai continuar lutando para voltar à Seleção.
– Eu estou correndo por fora, mas sei que tenho um lugar lá. Só preciso buscar – garante o Tubarão da Vila Belmiro.
Ontem, Edmundo fez questão também de esclarecer que não tem nenhuma motivação especial pelo fato de o próximo adversário do Santos na Copa João Havelange ser sua ex-equipe, o Vasco.
– Nunca entro em campo com sentimento de revanchismo. Isso é para pessoas fracas – crava.
Apesar de ter tido uma saída conturbada do Vasco e do seu relacionamento com o chefão do clube carioca, Eurico Miranda, ser cheio de altos e baixos, ele diz que só guarda boas recordações do time da Colina.
– Tive muitos atritos com o Eurico, mas se colocar na balança acho que nossa convivência teve mais prós do que contras, pelo menos para mim – afirma.

FILA INCÔMODA

Edmundo está chateado com o comportamento dos torcedores, que voltaram a vaiar o time. Para jogador, fila incomoda torcedores e atrapalha o time
Acostumado a ter sempre o apoio dos torcedores, em todos os times por onde passou, Edmundo está chateado com as críticas da torcida santista. Não é a primeira vez que os torcedores vaiam o time, desde a chegada do Animal.
Mas, após o empate contra o Cruzeiro, no sábado, quando o time foi novamente hostilizado pelos poucos torcedores que foram à Vila Belmiro, o atacante santista admitiu, pela primeira vez, que a fila atrapalha os jogadores recém-chegados ao clube.
Há 16 anos sem comemorar um título de expressão (o último foi o Campeonato Paulista de 1984), a galera santista tem se notabilizado pela impaciência.
E isso acaba atrapalhando o time, segundo Edmundo.
– O incentivo tem que vir de fora para dentro. Mas isso não está acontecendo. Estamos tendo que tirar o incentivo de nós mesmos. O tempo de fila está atrapalhando, mas nós não temos culpa – reclama a estrela santista.
Edmundo fica chateado com as vaias que o time tem recebido durante o jogo. Ele acha que o torcedor tem que ajudar o time o tempo todo e só reclamar quando o jogo acabar.
– A crítica só cabe depois do jogo. Antes e durante, não adianta – argumenta o Tubarão.
Depois de criticar a galera, o Animal fica mais manso. Diz que o Santos depende muito de sua torcida, principalmente quando joga na Vila Belmiro.
– Nós temos que trazer os torcedores para o nosso lado. Não somos nada sem eles. Por isso, tem que haver uma cumplicidade entre o time e a torcida – pensa o Animal.

TUBARÃO CANARINHO

Edmundo, um dos destaques da goleada do Santos em cima do Corinthians, pede um lugar na Seleção. Com a bela atuação de ontem, Animal espera ser lembrado por Wanderley Luxemburgo A vitória sobre o Corinthians não serviu só para o Santos ganhar três pontos. Também serviu para o atacante Edmundo voltar a mostrar o seu futebol de antigamente. O Tubarão fez uma partida de gala, abusando de lances de efeito e deixando sua marca por duas vezes na rede do Timão.
O atacante espera que os quatro gols feitos nas duas últimas partidas pelo Peixe possam lhe render uma vaguinha na Seleção.
– A Seleção ainda é um dos meus desejos e eu estou lutando por uma vaga no time do Wanderley – disse.
Para o atacante, se o Peixe jogar o resto do campeonato da mesma forma como jogou ontem, vai ser difícil parar a equipe da Vila Belmiro.
– O jogo de hoje tem que servir como modelo para o Santos no resto do campeonato. Nós tivemos resultados ruins nos outros jogos, mas mostramos hoje que basta ter confiança no time para jogar bem. Além da vitória, mostramos bom desempenho em campo, o que vai nos dar mais ânimo. Temos que ter consciência de que o Santos é um time muito forte e que pode vencer sempre – disse o atacante, se referindo dos aos maus resultados do time nas últimas partidas.
Edmundo disse em entrevista concedida à jornalista Marília Gabriela, exibida na última terça-feira pela Rede TV, que vai processar o Vasco da Gama devido a questões trabalhistas. Mas o Animal não quis dizer os motivos:
– É uma coisa muito grave. Nem imaginam o que pode ser. Mas, quando chegar o momento certo, vou falar - prometeu o jogador.
O atacante disse também à jornalista que se arrependeu de ter voltado para o Brasil e que o episódio do carnaval de 1999, quando atrasou sua reapresentação à Fiorentina para ficar mais tempo no Rio de Janeiro, foi planejado por Eurico Miranda, dirigente do Vasco.
– O Eurico pediu para que eu me atrasasse no retorno à Fiorentina, pois ele queria comprar novamente meu passe para o Vasco – afirmou Edmundo, que mais uma vez disse que o futebol paulista é melhor do que o carioca.
Fale comigo E-mail anderson.c.s.martins@bol.com.br

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