Àqueles
que sabem ler,
Inspirado em letras do alfabeto, Gunh
Anopetil é uma expressão que visa preencher o espaço do título duma
publicação teórica e prática de um grupo de indivíduos afins. Os
textos publicados nestas folhas de papel branco têm em si seus próprios
objetivos, causas, métodos, respostas, sentimentos, criticas e
devaneios. Não se detenham, caso queiram destruir histericamente estas
paginas de alguma forma, pois manifestar opinião não é inerente ao
sistema, já à repressão... O leitor que sinta a agonia extrema da
necessidade de buscar referências explícitas e descritas, poupem suas
reservas energéticas, leiam os textos (ou não) e, assim, entendam as
palavras como valores intrínsecos de referências. O texto é a própria
referência. É também a necessidade temporariamente satisfeita de se
discutir acerca de cada questão abordada. Por mais que se discuta, o
que foi escrito não será apagado. E o que foi escrito é o que mais
importa. É o devaneio, a angústia, o humor momentâneo. É ele, enfim,
o texto, soberano, lindo e sultânico do alto da sua montanha de
pesadelos e prazeres teóricos... Não há espaço-tempo imaginável ou
mesmo palpável que possa definir os autores dos textos. Onde quer que
eles estejam, ou numa praia distante, num circo sem palhaço, num avião
em profundo mar, a única coisa que podemos saber deles são suas próprias
escritas. Amem!