"Uma dificuldade que os professores tem em passar
determinados conteúdos pode ser facilitado pela utilização de músicas.
A música que está tão presente na nossas vidas desde as canções de
ninar."
Antonio M. da Silva Jr. |
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A MÚSICA COMO AUXILIAR DIDÁTICO
Desde que nascemos a música está presente na nossa vida. Quando somos bebês nossas mães cantam acalantos para nós podermos dormir, quando chegamos a Educação Infantil temos o contato com as cantigas de roda. Percebemos que até para datas comemorativas temos uma música, como o Parabéns para Você. Para mostrar nosso patriotismo temos os hinos. Quando chegamos na adolescente nós escolhemos as músicas que mais gostamos de escutar. Algumas nos trás algo de volta, algum ensinamento, outras só servem para mexer o corpo.
O que quero colocar aqui é a música como auxiliar didático. Já citei que é usada na Educação Infantil, mas quero colocar essa forma didática no ensino na História. Percebemos isso acontecendo com alguns professores aqui na FAFICA como Jorge Quintino, Ana Maria, Walfrido e José Adilson.
Podemos percebemos que as músicas de Caetano Veloso, Chico Buarque, Luiz Gonzaga, Gilberto Gil, Legião Urbana, Engenheiro do Havaí e muitos outros compositores, utiliza a crítica social e relatos até de suas vidas. Sampa conta a vinda de Caetano para São Paulo e suas dificuldades como nordestino numa cidade estranha. Chico Buarque camufla suas críticas em poesia como em Apesar de Você e Cordão ou então é mais direto como foi em Construção. Geraldo Vandré não quis saber de camuflar sua crítica e fez Para não dizer que não falei das flores.
Nos anos 80 surge no Brasil o movimento rock. Algumas banda preferiram falar de Ursinhos (Blau-blau), mas outras se preocuparam com a realidade e temos Que País É Este da Legião Urbana ou Tribos e Tribunais e Toda Forma de Poder, dos Engenheiros do Havaí. Temos também um burguês falando mal dos burgueses. Cazuza escreve Brasil e mostra para todos a sujeito existente no Brasil.
Para nós, futuros professores de História temos que ter como auxiliar didático a música. Nós mesmos quando estudamos história no Ginásio poderíamos ter dito: “Que aula mais chata! Eu odeio história!”. Muitas vezes os alunos perdendo o interesse se vê apenas um professor relatando datas e heróis e não traz para a realidade vivida por ele naquele momento a história acontecida há centenas ou milhares de anos.
Infelizmente na década de 90, a música brasileira se preocupou mais em fazer música não para cabeça e sim para o corpo. Temos o Axé Music onde a região glútea do corpo é a parte mais citada na música ou aqueles música onde nos dá uma visão dúbia do que ela está falando.
Texto produzido por Antonio Manuel da Silva Júnior, licenciado em História pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Caruaru - PE em 2001.
Maiores informações pelo E-mail: antoniomsjr@ig.com.br