História Apejotista
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Milton Henrique usava uma chavinha num cordão pendurado ao pescoço como símbolo da abertura infinita e imortal da vida interior, na provável concepção do Rodrigo, outro jovem brilhante daquele saudoso grupo.

Milton Henrique vive em cada um de nós.    

"Estávamos em Anápolis, GO, na sala da residência dos Simões, que regurgitava de apejotistas de diversas localidades. Era uma festa! A conversa não podia ser outra, é claro, APJ. Nós, o senhor Simões e alguns amigos, inclusive o Preceptor da APJ local. Desfrutávamos de um ambiente delicioso. Parecia que o ar estava mais leve, perfumado e luminoso. Em dado momento, lembramo-nos de uma trova escrita durante viagem que fizemos na companhia de diversos apejotistas a Paracatu para dar posse à primeira Diretoria da APJ...

    Alguns jovens daquela jornada estão aqui.

    Depois de Cristalina, começou a chover torrencialmente. Não se enxergava a estrada. Tivemos que parar a Kombi do G.O.B. e esperar a chuva passar. Romeu era o motorista. Enquanto isso, escrevemos a Trova que ficou assim:

A APJ, meus amigos.

Já posso até antevê-la:

Cada moço será astro,

Cada moça linda estrela.

 

    Ao terminar de dizê-la, agora no solar dos Simões em Anápolis, o Preceptor passou incontinente a continuá-la, sem hesitação, como se estivesse lendo um poema de diversos quartetos heptassilábicos perfeitos, para espanto e admiração dos presentes. Os dois últimos versos, referindo-se aos postulados apejotistas, diziam:

 

Da nossa felicidade

A APJ é uma chave.

 

    A palavra "chave" identificou para nós a presença do MILTON HENRIQUE, como se ele dissesse: "Estou aqui".

    Ao terminar, emocionado, disse-nos não saber como aquilo se passara. Mas os apejotistas presentes, na hora, tomados de emoção, lembraram-se da chave do Milton Henrique, que também havia feito conosco, Fagundes de Oliveira e Moacyr Salles, o Primeiro Curso de Iniciação à Trova do Clube Nacional de Apejotistas Trovadores - CAT (do qual era fundador), ministrado em 1989, nas dependências do antigo salão do restaurante do Grande Oriente do Brasil - DF

    

    Após isso, parecia que uma corrente magnética passara pela sala. Todos estavam encantados.

    Os apejotistas que conversavam alegremente na copa, correram para saber o que tinha se passado.

    Detalhe importante: O Preceptor, intérprete desse fenômeno, desconhecia inteiramente a história da chavinha do Milton Henrique"

 

Adison do Amaral

(Criador da APJ)

 


 

 

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Última modificação: 03 setembro, 2000