Número 26 - 08 de outubro de 2004

Poesia em foco

65 poetas em ALMA CIGANA com
arte de
Olga Kapatti.k

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SEGUNDO CONCURSO LITERÁRIO DE "A GRANDE CHANCE" "Prêmio Cora Coralina"

Estamos a 3 (três) dias do encerramento das inscrições... Muitos já estão concorrendo!E você, já fez a sua inscrição???
Vai perder a chance de concorrer? Clique nos links abaixo e faça a sua inscrição...
Carinhos, Alberto & Marilena
Prazo para apresentação: 10 de outubro...
Bases, condições, jurados e premiações,

na imagem

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 Prémio Nobel, da Literatura, entregue a Elfriede-Jelinek. Saibam mais, clicando na foto da Escritora.

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Novo Livro, de minha mui estima amiga, poetisa, Zena Maciel... confiram e tragam-no - e aos outros -, para o vosso PC.

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Visite

Alma nova, vida nova... pois que esta
empresa, continue a crescer e a dar seus frutos. No Vaticano, nem tudo afinal
são cadáveres empoeirados, acho até de que o compadre,  José Saramago, terá
exagerado um pouco, homessa!!!, vinde assim, a meus braços!, entrando nos
mais recentes espaços culturais, produzidos pelo Celso e a  Conceição Di Castro e toda a equipa, do Abrali.

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Proseando

Olá a meus amigos,
muito bom dia, nesta tarde de Primavera, que faz-se anunciar, lá fora.

Como sabem não tem sido fácil para ninguém, a adaptação a novas realidades: os meus horários mudaram e ainda estou em fase de reorganização, agora que não estou mais no meu querido país, Portugal, mas sim no Brasil, tão rico como o meu e do qual agora também faço parte. É pois normal que aja alguma discordância, entre o que os meus amigos estavam acostumados a receber de mim e o que neste
momento tenho para oferecer-lhes.  Quem me conhece sabe bem que não faço destrinça com ninguém e até serei aqui e ali acusado, de a tudo aceitar com
alguma "facilidade" - dizem - e de que devia ser mais selectivo,  na hora de abalizar o valor (ou não) da poesia que vou ler e o mérito,  a atribuir a seu autor. Bom... para mim isso é nada, coisas dos que tudo sabem e fenecem à sua própria sombra. Para mim, havendo respeito, do autor para com o leitor, tudo tem seu devido valor, depois eu gosto de branco e o outro namorará mais com o amarelo: ponto final. Eu sei muito bem do meu génio (sem modéstia alguma) e não preciso de apregoá-lo. Sei também ser esta coisa frágil, mau grado meu, pois sou de uma raça inferior, como é a humana, mas não suporto piedade: santíssima cruz, que me renegue.  Não estranhei pois quando houve quem se queixasse, de que o seu nome, na relação, do trabalho conjunto, no tema
Alma Cigana,  não estaria de acordo, com os seus propósitos, lamento o sucedido, mas não foi minha intenção melindrar ninguém. Assim - e como o meu yahoo estava um desgoverno total -, todos os poemas participantes, no Tema, Alma Cigana, saíram ontem, para Delírios Plurais, sem que lhes demarcasse qualquer ordem a seguir. Agradeço, uma vez mais, pela vossa presença e pela vossa poesia, mas a minha liberdade, não se prende com a liberdade do outro, quanto muito aceita-a e abre portas. Obrigado, pela a atenção e - já sabem - podem contar comigo.

Jorge Humberto


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Janela da alma
 

CONSCIÊNCIA

E a morte, é com quem?
Com os que são mortos,
Certamente.
Mas e a certeza?
Será, sim, de alguém,
Mas de quem?
Do que é morto,
Ou do outro,
Que ainda resta aquém?

Jorge Humberto
(11/04/2004)
 

ASAS E AZARES
Paulo Leminski
in distraídos venceremos

"Voar com a asa ferida?
Abram alas quando eu falo.
Que mais foi que fiz na vida?
Fiz, pequeno, quando o tempo
estava todo ao meu lado
e o que se chama passado,
passatempo, pesadelo,
só me existia nos livros.
Fiz, depois, dono de mim,
quando tive que escolher
entre um abismo, o começo,
e essa história sem fim.
Asa ferida, asa ferida,
meu espaço, meu herói.
A asa arde. Voar, isso não doi.
" 

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