Poesia em foco
O destaque vai para dois eventos, um que já teve a sua conclusão, e um
outro que caminha para aí.
O primeiro teve a sua marcha iniciada de uns meses a esta parte e dá agora
os últimos passos para uma realidade bonita:
a da publicação em livro de vários poetas, pertencentes ao grupo "Ecos da
Poesia",
numa Antologia original. Para que conheça mais este evento assim como o
grupo e seus participantes, convido-o a visitar as seguintes Webs
(Entre nas
imagens):
Os meus parabéns porém a Vitor Jerônimo, Mercedes Pordeus e Carmen Ortiz.
O outro evento é também um livro com a chancela
do
Avbl,
da Maria Inês Simões e da Catherine Ross, de um tema proposto por Rui Pais
e que teve a coordenação de Schyrlei Pinheiro, com correção de Tânia Lemke
e que contou com o apoio do mui estimado grupo Artes & Letras, pela mão da
sua não menos estimada mentora, Neyde Noronha.
Para baixar o livro e ler os variadíssimos
poetas, que compõem esta obra, basta abrir a imagem em baixo, obrigado!
Novas Actualizações em o O Poeta II.
Para além de visitar meus novos trabalhos, na
coluna à vossa esquerda, em a "Oficina
do Poeta" (isto no site) e de ver
outras novidades, o visitante e amigo pode
ainda
entrar directamente nas imagens,
que vão em baixo, e ler as colunas
e seus digníssimos
representantes: Paola Caumo, Vanderli Medeiros, Paulo Monti & José
Alexandre Ramos. Obrigado!
Visite
...
e perceba as novas actualizações em:
Coração e Alma
-
de
Carmen
Vallet
Encanto Em Palavras - de Mônica F. Camargo
Fascination Home - de Fatinha
De Amores e de Saudades - de Fernanda Guimarães
Ligia Tomarchio Home Page - de Ligia Tomarchio
Sempre Poesias - de Nina Teixeira & Edgard Machado
Palabras de Oro
- Terry Fernandes
Ciranda Erótica Sensual
-
catherineroos.ebooknet
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Proseando
Olá, a meus amigos, muito
bom dia.
Todos nós temos os nossos fantasmas mas eles, como os heróis, não existem,
sendo que apenas sobra à fantasia o descrédito ou a alucinação. Façamos de
conta agora que eu acredito no que acabo de escrever, sou totalmente
irresponsável, lunático, arruaceiro, ou tão só ciente de que as coisas não
são nunca como a gente olha para elas - isto se olhássemos para elas
realmente? Eu fujo de analisar qualquer pessoa ou coisa ao primeiro
contacto (que eu chamo de sensitivo) ainda que eu já tenha lido ou
percebido sinais, recuso-me a ficar com eles e ignoro-os completamente,
pois são sempre falsos (ou quase sempre). A Pessoa que surge vinda detrás
dessa outra Pessoa que conheceste ontem, vem com a brisa da tarde, no
caminhar tranqüilo das dunas, depois de saciada a sede e morta a fome. Não
sejas por isso apressado.
Abraços
Jorge Humberto
Janela da alma
Hoje venho deixar
2 Sonetos,
com que me honraram, a amiga e poetisa,
Maria Badalassi (Conchinha)
e o poeta Joaquim
Sustelo, de quem
ainda não tive a honra de conhecer.
O primeiro
dos sonetos é uma
resposta sublime, ao
meu também soneto
"Se", o
outro visa
o meu poema "Raiva
nos dentes". Volto a
agradecer a ambos os poetas a emoção desta tarde, depois de ter lido as
vossas obras.
Se eu
pudesse dizer-te o que senti
Ao ler este poema tão bonito,
Onde espelhas o desejo que há em ti,
Nessa vontade que vejo e acredito,
Diria que fiquei maravilhado
Com tua forma linda de dizer;
Se "ela" te lesse isto, compassado,
Deixava-te tocar, mesmo sem querer.
Que as mulheres, embevecidas, a ler isto,
Seu coração, raramente ele resiste,
E vêem o que na alma cá nos vai.
Continua a escrever-lhe assim bonito,
Que um dia irás ver, eu te repito,
Que tal forma de dizer...ainda a atrai.
Joaquim Sustelo
A Jorge Humberto
Poeta-explosão de sentimentos-sensações
É-te a raiva o estertor da arte que te consome
É-te a poesia lauta ceia e morte à fome
É-te a palavra um vulcão de silêncios incontidos
Formosa a arte que se usa e se desnuda
Intrépido o sentir que a pena pinta e esculpe
E cada frase, casa verso é o sentir de quem escute
A palavra que nos deixa a alma muda.
Com raiva, com amor e com procura
Vê-se a lava e a labareda da ternura
Que denegas por desassossego
Mas ao ler-te emociono-me, não o nego
E apetece-me esgrimir com versos mil
Que És POETA, porque ovelha sem redil.
Um beijo, menino
Maria Badalassi
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