Número 48 - 15 de fevereiro de 2005

Poesia em foco

O destaque vai para dois eventos, um que já teve a sua conclusão, e um outro que caminha para aí. O primeiro teve a sua marcha iniciada de uns meses a esta parte e dá agora os últimos passos para uma realidade bonita: a da publicação em livro de vários poetas, pertencentes ao grupo "Ecos da Poesia", numa Antologia original. Para que conheça mais este evento assim como o grupo e seus participantes, convido-o a visitar as seguintes Webs (Entre nas imagens):

Os meus parabéns porém a Vitor Jerônimo, Mercedes Pordeus e Carmen Ortiz.

O outro evento é também um livro com a chancela do Avbl, da Maria Inês Simões e da Catherine Ross, de um tema proposto por Rui Pais e que teve a coordenação de Schyrlei Pinheiro, com correção de Tânia Lemke e que contou com o apoio do mui estimado grupo Artes & Letras, pela mão da sua não menos estimada mentora, Neyde Noronha.
Para baixar o livro e ler os variadíssimos poetas, que compõem esta obra, basta abrir a imagem em baixo, obrigado!


Novas Actualizações em o O Poeta II.

Para além de visitar meus novos trabalhos, na
coluna à vossa esquerda, em a "Oficina do Poeta" (isto no site) e de ver outras novidades, o visitante e amigo pode ainda entrar directamente nas imagens, que vão em baixo, e ler as colunas e seus digníssimos representantes: Paola Caumo, Vanderli Medeiros, Paulo Monti & José Alexandre Ramos. Obrigado!












Visite

... e perceba as novas actualizações em:

Coração e Alma - de Carmen Vallet

Encanto Em Palavras - de Mônica F. Camargo

Fascination Home - de Fatinha

De Amores e de Saudades - de Fernanda Guimarães

Ligia Tomarchio Home Page - de Ligia Tomarchio

Sempre Poesias - de Nina Teixeira & Edgard Machado

Palabras de Oro - Terry Fernandes

Ciranda Erótica Sensual -                                 catherineroos.ebooknet

Proseando






Olá, a meus amigos, muito bom dia.



Todos nós temos os nossos fantasmas mas eles, como os heróis, não existem, sendo que apenas sobra à fantasia o descrédito ou a alucinação. Façamos de conta agora que eu acredito no que acabo de escrever, sou totalmente irresponsável, lunático, arruaceiro, ou tão só ciente de que as coisas não são nunca como a gente olha para elas - isto se olhássemos para elas realmente? Eu fujo de analisar qualquer pessoa ou coisa ao primeiro contacto (que eu chamo de sensitivo) ainda que eu já tenha lido ou percebido sinais, recuso-me a ficar com eles e ignoro-os completamente, pois são sempre falsos (ou quase sempre). A Pessoa que surge vinda detrás dessa outra Pessoa que conheceste ontem, vem com a brisa da tarde, no caminhar tranqüilo das dunas, depois de saciada a sede e morta a fome. Não sejas por isso apressado.


Abraços
Jorge Humberto





Janela da alma


Hoje venho deixar 2 Sonetos, com que me honraram, a amiga e poetisa, Maria Badalassi (Conchinha) e o poeta Joaquim Sustelo, de quem ainda não tive a honra de conhecer. O primeiro dos sonetos é uma resposta sublime, ao meu também soneto "Se", o outro visa o meu poema "Raiva nos dentes". Volto a agradecer a ambos os poetas a emoção desta tarde, depois de ter lido as vossas obras.



Se eu pudesse dizer-te o que senti
Ao ler este poema tão bonito,
Onde espelhas o desejo que há em ti,
Nessa vontade que vejo e acredito,

Diria que fiquei maravilhado
Com tua forma linda de dizer;
Se "ela" te lesse isto, compassado,
Deixava-te tocar, mesmo sem querer.

Que as mulheres, embevecidas, a ler isto,
Seu coração, raramente ele resiste,
E vêem o que na alma cá nos vai.

Continua a escrever-lhe assim bonito,
Que um dia irás ver, eu te repito,
Que tal forma de dizer...ainda a atrai.


Joaquim Sustelo



A Jorge Humberto


Poeta-explosão de sentimentos-sensações
É-te a raiva o estertor da arte que te consome
É-te a poesia lauta ceia e morte à fome
É-te a palavra um vulcão de silêncios incontidos

Formosa a arte que se usa e se desnuda
Intrépido o sentir que a pena pinta e esculpe
E cada frase, casa verso é o sentir de quem escute
A palavra que nos deixa a alma muda.

Com raiva, com amor e com procura
Vê-se a lava e a labareda da ternura
Que denegas por desassossego

Mas ao ler-te emociono-me, não o nego
E apetece-me esgrimir com versos mil
Que És POETA, porque ovelha sem redil.


Um beijo, menino

Maria Badalassi

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