23 DE NOVEMBRO DE 2006.

Meu nome é Tábita Santos, tenho 27 anos. Quando tudo começou, trabalhava em uma empresa de recargas de cartuchos. Eu era operadora de telemarketing, e lá era um estresse que só. Eu namorava um menino de lá e todos na empresa sabiam, até mesmo o dono, mas nunca implicaram com isso, pois sabíamos separar. Sempre pegávamos o mesmo ônibus para ir e voltar do trabalho. Um belo dia, indo embora, pegamos o ônibus. que estava vazio, quando de repente encheu. Tudo comigo estava muito bem, mas fiquei impressionada com uma menina e aparentava estar fora de mim. De repente veio uma quentura por dentro de mim, me faltou o ar e me senti tonta. Falei pro meu namorado que eu estava me sentindo mal e trocamos de lugar. Fui para a janela tomar ar, e nada. Comecei a apertar meu peito e dizia a ele q eu estava passando mal, e ele dizia para eu me acalmar. Quanto mais ele pedia calma, mais eu me desesperava e ficava nervosa. Então disse a ele: “vamos descer do ônibus”, e ele :”calma”. Então disse a ele que ia descer, só aí ele veio atrás de mim. Comecei a chorar e dizer a ele que eu estava morrendo, sendo que ele é muito tranqüilo. Resolvi ligar para minha tia para ver se ela estava perto para me levar para um hospital. Ela estava no shopping, perto de onde eu tinha descido do ônibus. Fui correndo para encontrá-la e meu namorado, atrás de mim, me fez parar pra tomar uma água de coco, e nada. Tremia mais do que planta em época de ventania. Enfim, encontrei minha tia, e ela, minha prima e ele me levaram a uma emergência dentro do shopping, onde o médico me escutou, tirou minha pressão e tudo normal. Eu perguntava a ele: “então, o que é isso, meu deus? Socorra-me!”. Foi então q ele mandou fazer um check up. Saímos de lá, peguei um táxi com meu namorado e fomos para casa. Chegando lá, tomei um banho e a mãe dele me fez um chá de camomila. No outro dia estava bem, mas fui fazer meus exames. Fiz, mas não levei ao médico, não senti mais nada. Deixei guardado, isso foi em dezembro de 2005. No último dia de carnaval de 2006, fui para a rua, mais minha mãe e meu namorado, encontrar minha tia, quando de repente, tudo novamente. Voltei correndo para casa com ele e minha mãe ficou lá, quando cheguei em casa tomei um Valeriane que tinham me indicado mas me tremi mais e não dormi, passei o dia em claro. Fui para o hospital e lá me aplicaram Valiu. Fiquei com um hematoma terrível no bumbum. Daí em diante, não tive mais sossego. Passei a sentir isso todos os dias, acordar nas madrugadas em pânico. Tudo que me falavam sobre morte e doença colocava na mente, que para dormir só Jesus. Então resolvi ir ao cardiologista onde ele me falou q meus exames não tinham dado nada e o eletrocardiograma deu uma pequena arritmia, mas era normal. Ele me falou que era para eu passear e tirar essas coisas da mente, mas eu não conseguia. Resolvi tomar remédio e daí meu amigo me indicou um tratamento pela homeopatia. Mais ou menos três meses eu fiz. Quando vi que estava demorando e não melhorava, resolvi voltar lá, e ele me passou rivotril, mas aí eu não podia beber. Tomei por três dias. Um belo dia, fui à praia e queria beber e ficava com medo. Perguntava a um e a outro, e quando resolvi beber, prometi a mim mesmo que não iria tomar mais remédio. Hoje ouço a oração de Padre Marcelo todos os dias e a Ciranda da Fé na rádio. Tem mais de quatro meses que não tomo remédio e quando sinto algo de diferente, penso em minha filha de seis anos e luto com os meus próprios pensamentos de 100% de cura. Estou curada 95%, graças a meu bom Deus, e a todos desejo esses 100%. Que todos e até mesmo eu tenhamos esses 100% de recuperação. Hoje faço de tudo, com medo ou sem medo, sempre enfrento e venço... Façam o mesmo, enfrentem o medo, pois somos mais do que ele.

Boa sorte a todos.

Tábita Santos (mande comentários: tabitamachado@hotmail.com)