DÚVIDA
Você desconfia.
Razão.
Sentir ou não certas emoções que querem se aninhar?
Emoção.
Avançar ou não?
Razão e emoção, separadas.
É precipício ou colchão de plumas?
Razão e emoção, como parceiras.
Sair do concreto, das áreas protegidas, para lançar-se num orgasmo...
é tão perturbador assim?
Emoção certeira.
Para ceder ao desejo de fora, primeiro deve-se ceder ao seu próprio.
Razão companheira.
Queimar a mão no próprio "calor", imaginar cenas...
exercita.
Emoção fechando os olhos da razão.
Apagar o fogo com a "crítica"... medo.
Razão fechando os olhos da emoção.
Qual perfil deve habitar a alma?
Razão ou emoção? Procura.
A contínua indagação sobre as razões, os motivos, os porquês de ser
desejada... é mantra de sua alma.
Razão e emoção, impasse.
Mulher, devo ferir sua paz?
Devo colocar sua razão e emoção em conflito?
Sou seu anti-herói.
Por que devo fazê-la decidir-se por alguma coisa, então?
Fazê-la conhecer-se já é um bom abraço.
Deixar tudo à distância medida...
Deixar as tardes, as manhãs e as madrugadas nos separando é opção;
mais ainda, distração.
Meu pedido: mantenha seus princípios, mas tire a roupa da
"primeira-comunhão".
Você é mulher. A representatividade, o virginal, o incólume estão
amarelados; amadureceu.
A bela parceria é o incômodo do racional e a paz das vontades.
Inversão.
Crescimento, crescimento.
Qual é a pressa, minha musa?
Qual parte do dia está lá fora? É noite? É dia? Não importa...
Uma pausa, pousada...
Ficarmos nus, os desejos acordados, sair, após, de mãos dadas, virgens
de tanto amar.
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