TÃO DIFERENTES, TÃO IGUAIS

 

 

Gelo e fogo percorrem direções opostas no marcador de temperatura. Atuam de formas distintas na natureza. Seus átomos agrupam-se diferentemente. Frio e calor. Tão antagônicos, mas ambos “queimam” sem cerimônias, tão iguais.  

Quando buscamos o nosso par, a união, ficamos analisando o que encontramos em comum para nos agrupar. 

 

Parece ser um processo de busca a si mesmo  para se apaixonar, quando o correto, a meu ver, deve ser o encantamento das “diferenças”. Por mais antagônicos, contrários, inversos, que se apresentem sempre há algo acolhedor que se assemelha, que encanta. A sexualidade dos homens e mulheres tão distintas, tão diferentes, tão anatomicamente diversas, se completam, se encaixam artística, plástica e divinamente. Outras composições diferentes, mas “queimam” sem cerimônia, tão iguais.  

 

Da mesma maneira a dor e a alegria, aparentemente contrárias e dissociadas, contudo instigam da mesma forma as lágrimas que as umedecem em salgado gosto; um mesmo sabor de tempero.  

O acerto e o erro, novamente tão diferentes, tão opostos, mas ambos enriquecem a experiência.  

 

Refletindo sobre as demais “composições”, podemos concluir que nas “diferenças” há uma palpável “igualdade” em significativo sentido lógico, coerente. O “veneno e o antídoto” apaixonadamente ligados; todos nós temos um pouco, mas tudo se completa nessa boa vida que Deus nos presenteou.

 

 
 
 
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Página atualizada em: 31/10/2003
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