AVC Reportagem nº 207

Cruzeiro (SP), 24 de novembro de 2007

Nº de fotos: 14 - Música de fundo: Champagne.


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Família Varajão de Carvalho

 

Ana Cecília comemora 60 anos em Cruzeiro

Festa reuniu grande número de parentes e amigos de São Paulo e Rio de Janeiro

 

 

No Buffet Carinhoso em Cruzeiro, Ana Cecília comemora seus 60 anos de vida.

Ei-la aí com o marido, filhas, genros e netinho. Da esq. para a dir.: Émerson, com o filho Cacá no colo. Liliane, Luiz Alberto, Sandra e seu noivo João Paulo. Cláudia e Ana Cecília.

 

 

Cruzeiro (SP) - 25/11/2007.

Mais uma vez tivemos a grande alegria de rever a parentada de um jeito muito parecido com aquele dia das Bodas de Ouro de Bio e Salô, em Goiânia.

 

Grande número de pessoas dessa ENORME Família ("Grande Família" já ficou para trás há muito tempo) dirigiram-se para o chamado "Fundo do Vale", onde a Serra da Mantiqueira se apresenta da forma mais majestosa e onde os campos parecem ser os mais verdejantes da região.

 

 

O bufê contratado caprichou. Olhem só que bonita ficou a mesa do bolo.

 

Quando vai-se chegando de carro pela Dutra e começa-se a rever aquela paisagem típica das fazendas de outrora, não tem como não dar um profundo suspiro de saudade. A curva da estrada mostra o rio Paraíba correndo; o perfume das árvores e o canto da passarada invade o interior do automóvel... logo a seguir, na curva seguinte, vê-se um bambuzal e folhas de bananeiras.  Por trás desses arbustos  entreve-se,  passando rapidamente, aquelas casinhas velhas  de paredes brancas e janelas azuis típicas da nossa deliciosa região. Vê-se também os velhos caminhos de terra e as porteiras carcomidas que teimam em permanecer vivas nesses tempos por nós chamados de modernos. Que continuem por aí nos campos as velhas porteiras da nossa terra! Elas nos trazem saudades e nos amolecem o coração.

 

 

Quando se chega em Cruzeiro e vê-se a Mantiqueira tão próxima e bonita, o coração da gente já começa a dar automaticamente uns pulinhos de alegria: "Vamos rever a parentada!"

Obrigado Ana Cecília e Luiz Alberto, por ter-nos proporcionado mais este super delicioso reencontro familiar.

 

Cruzeiro está chegando! Vamos rever a parentada! E o coração da gente dá uns pulinhos de alegria porque sabemos que, dentro de instantes, o que se vai ver é aquela grande e alegre reunião que, ao que parece, somente "esses danados dos Varajão" é que conseguem produzir.

 

E assim no Buffet  Carinhoso vai chegando gente que não acaba mais.

Buffet escolhido a dedo, o Carinhoso fica ali mesmo na conhecida rua Jorge Tibiriçá, onde há muitos anos moram tias Lena e Faelinha.

 

 

A calorosa recepção dos Varajão. Lelena recebe a prima Eliana enquanto Laís (filha dela), cumprimenta Ziza e Leda. Dia 7 de dezembro Laís se formará Médica Veterinária, em Botucatu.

 

O povo vai chegando e começam os abraços apertados. A alegria sincera no olhar de se rever. As prosas longas e apressadas entremeadas de risos abertos a relembrar as peraltices de outrora. Prosas apressadas porque sabe-se que o tempo será curto para que todas as histórias e "causos" mais recentes sejam contados e postos em dia, como aquele da empregada Gê que o Bio (Fábio Varajão) acabou de contar em nossa mesa:

"Gê era uma empregada da nossa fazenda, da mesma época da Bastiana. Acontecia a Revolução de 32 e as bombas começaram a despencar ali nas Palmeiras, que foi palco da luta entre paulistas, mineiros e cariocas. Tivemos então que fugir e fomos para Taubaté, na casa do Carapina. Ficou lá aquele monte de gente para dormir e, no dia seguinte, logo de manhãzinha,  a Gê se levantou para ir fazer o café da manhã no fogão à lenha, conforme já estava habituada a fazer por questão de ofício. Gê não conhecia a cidade e muito menos sabia que por ali já existia essa tal de coisa moderna chamada "eletricidade".

Só queria acender o fogão à lenha da casa e, não encontrando onde buscar fogo, pegou uma palha seca de milho e encostou-a na lâmpada acesa do teto da cozinha, esperando que dali ela pudesse tirar um foguinho prá mór de poder fazer seu cafezinho".

 

 

Os amigos do Rio de Janeiro vieram de Van. Eis aqui a Vera recebendo especial atenção do Luiz Alberto, marido da Ana.

Bom "causo"esse do Bio, que nos faz lembrar mais duas histórias contadas no livro "A Vendinha" do Zé Galvão. Vale a pena repetir, escrita aqui de acordo com a nossa lembrança:

O velho caboclo, já bêbado depois de tomar muitos "mata-bichos" (pinga da boa) na venda, resolveu voltar para casa. Botou o saco nas costas, puxou o toco do cigarro de palha da orelha e começou a procurar nos bolsos uma caixa de fósforo, que ele nunca encontrava. Vendo seu apuro e atrapalhamento, um outro caboclo que estava ao lado resolveu "ajudar" o bebum.

 

Acendeu uma lanterninha de bolso, dessas de pilha, e estendeu a luzinha para o velho. Este, sumamente agradecido pela gentileza, encostou o cigarro no vidrinho da lanterna passando a chupar com força o pitoco pra que este pudesse acender. Chupa daqui, chupa de lá e o homem só notou a gozação quando começou a ouvir as risadas dos outros caboclos. Um deles, com pena, acendeu logo um fósforo e resolveu a questão do  bondoso senhor que, depois de soltar a primeira baforada no ar foi embora da venda, soltando com aquela voz embrulhada meia-dúzia de palavrões sob o olhar divertido da patota que ficara encostada na beira do balcão.

 

Vista geral do Buffet Carinhoso, situado na nossa velha conhecida Avenida Jorge Tibiriçá.

Ao fundo, do lado esquerdo, o telão passava dezenas e dezenas de fotos antigas e de hoje. Um slide-show mostrando Ana Cecília pequenina, com os pais, com a família, amigos, primos... e também as viagens internacionais que ela e o marido vêm fazendo ao longo dos anos. Beleza!

 

E ainda tem uma outra que está também perpetuada lá no livro "A Vendinha". É mais ou menos assim:

Uma das netas do Zé Galvão (não sei se seria a Luísa, Teca ou Juana) vinda da cidade grande, chegou na Sapucaia, na fazenda do "Vô Gão" (como José era chamado pelas netinhas). Estranhando o fogão de lenha (que para ela era algo ainda desconhecido) a menina ficou examinando atentamente aquele negócio que soltava fogo pela boca e cozinhava a comida nas panelas. Procura daqui, procura de lá, a menina finalmente fez a brilhante pergunta para acabar logo com o torturante mistério: "Vô... ondé que ficam os botões desse fogão, heim?"

Histórias que têm de ser registradas, contadas e repassadas ao longo de gerações. Não são tais histórias, talvez, um dos nossos maiores tesouros?

 

Pois uma vez mais elas foram contadas, recontadas, aumentadas e repassadas nos 60 Anos da Ana Cecília.

Muito obrigado Ana e Luiz Alberto, por terem nos proporcionado este maravilhoso e alegre encontro com a Enorme Família outra vez.

 

Com vocês agora as principais fotos do fato, porque uma imagem vale um milhão de palavras.

Aguardem ainda o Slide-show com mais de 100 fotos e um vídeo da festa que irá para o You Tube.

 

 

Mostrar os detalhes é necessário para que vocês (que não estiveram lá) possam entender o ambiente.

Eis aí como estava a decoração do bufê que o pessoal encontrava quando ia chegando. Muito bonito, não é?

 

 

Queijos, frios e patês como entrada. Hmmmm....

 

 

O telão exibindo um longo  slide-show com muitas fotos antigas e modernas, fez sucesso pra caramba.

O povão assistia, aplaudia e se animava com o grande show de lembranças. Valeu a pena ver os marmanjões de hoje no tempo em que "arrastavam as fraldas cheias de cocô pelo chão". Família é isso aí. Apenas nela se pode encontrar tal aconchego.

 

 

As irmãs Lucinha e Neizinha pareciam até que eram gêmeas!

Flagrante da turma assistindo as fotos passando no telão. Vamos nomear aqui as pessoas que conhecemos: Luiz Alberto, à esquerda; Lucila (olhando para trás) e Virgínia. Caia e Carmem Sílvia sentadas.

 

 

Nas paredes do Buffet, Ana Cecília expôs quadros de sua autoria. Tinha pelo menos uns quinze decorando o ambiente. Grandes e pequenos. Parentes de fora não sabiam que a Ana tinha tantos quadros assim. É gostoso constatar que a família tem mesmo muitos pintores, artistas, poetas, músicos, comunicadores, etc. Na foto abaixo você poderá ver melhor como estavam dispostas as pinturas.

 

 

Mesa de Lucila, Livinha "Biba", Beth e Serginho.

 

 

Olhem aí à direita outra peça rara que nunca aparece (pelo menos aqui para nós). É a Cláudia, filha da Cila, com o marido Antonio Carlos. À esquerda temos uma amiga da Cila. Taí portanto, uma "foto carimbada" (igual aquelas figurinhas de álbum:  difíceis da gente conseguir).

 

 

O casal Ary José e Myrian. Arzé é irmão da aniversariante.

 


 

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