A Estratégia como Escolha

Evaldo Bazeggio - especial para a newsletter da ESAD.
 

 

Nas aulas de “Planejamento Estratégico” normalmente fazemos reflexões sobre a natureza da “escolha”. A essência da escolha é a “renúncia”. Quando fazemos uma escolha, por exemplo, em quem votar numa eleição para deputado, decidimos sobre um candidato em detrimento de todos os demais. Qualquer escolha pessoal resulta numa renúncia e isso acontece com o casamento, com nossa carreira, com as opções de lazer, enfim, com tudo na nossa vida. A complexidade reside no fato de que  a quantidade de alternativas que deixamos de lado (renúncia) é sempre  maior do que a escolha, possibilitando a geração de insatisfações e arrependimentos no futuro. No caso das estratégias empresariais,  a renúncia expõe o gestor diante da probabilidade de erro ser maior do que a possibilidade de acerto. Não bastasse a complexidade da escolha em si, o cenário indica para um aumento exponencial de “possibilidades” ampliando a probabilidade da escolha do caminho incorreto. Com a complexidade da escolha, as organizações devem desenvolver competências, mecanismos e metodologias para minimizar os erros. As ferramentas e técnicas de análise para leitura de ambiente, portfólio, concorrência e outras, quando bem utilizadas, reduzem de forma significativa a margem de erro. Na tomada de decisão, o envolvimento de todos os executivos também permite visão diversificada e análises mais amplas das alternativas, visando evitar a adoção de posicionamento inadequado.(25.10.2005)

 

 

 

 

editado por Evaldo J. Bazeggio - contato evaldo@baseggio.net

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