1-Bucelas

2-Arinto

3-Solar

4-Lagar

 

5-DÃO

 

6-BAIRRADA

 

7-RIBATEJO

 

8-ESTREMADURA

 

9-ALENTEJO

 

10-INTRODUÇÃO

 

 


BUCELAS

CAVES VELHAS

GARRAFEIRA BRANCO

BRANCO

 

Bucelas Caves Velhas Garrafeiras : Na legislação portuguesa , “Garrafeira”, num vinho branco, obriga o estágio mínimo de seis meses em garrafa . Este maravilhoso vinho branco seco foi fermentado durante seis meses em meias pipas de carvalho nacional para lhe acentuar as excelentes qualidades das castas Arinto (80%), Esgana Cão e Rabo de Ovelha . Apresenta-se límpido, sabor persisten-te, aroma evolutivo e de côr  palha  definido . Ideal como aperitivo ou acompanhando pratos de peixe e marisco.

Bucelas Caves Velhas Branco : A denominação de origem Controlada (DOC)Bucelas, é uma das mais antigas de Portugal, datando de 1911. As Caves Velhas produziu este excelente vinho branco seco citrino, denotando aromas frutados, a partir das castas Arinto, Rabo de Ovelha e Esgana Cão.

 

 

ARINTO

CAVES VELHAS

BRANCO

 

QUINTA DO BOIÇÃO BRANCO

 

Arinto é a casta portuguesa cujas qualidades contribuiram para que a região de Bucelas seja uma das Regiões Demarcadas mais antigas do país.  As Caves Velhas produziu este Arinto 100% aliando os novos processos tecnológicos á tradição de Bucelas.  Resultando um vinho aromático e frutado, ao gosto dos consumidores mias exigentes.  Quinta do Boição, um vinho branco de produção restrita, 100% Arinto de Bucelas, que fermentou e estagiou durante 6 messes em meias pipas de carvalho e passou posteriormente por novo estágio de um ano em garrafa.  O que resultou num vinho de quinta, límpido, de côr palha aberto, sabor frutado com madeira e final prolongado.

 

 

 

                                                            VINHOS VERDES

 

A região do Minho estende-se por todo o Nordeste do país na zona tradicionalmente conhecida com Entre-Douro-e-Minho. Tem como fronteira a Norte, rio Minho (que separa a Galiza Espanhola). A Este e a Sul, zonas montanhosas que constituem uma barreira natural e com as zonas do pais mais interiores com características mais mediterrânicas e por último  o oceano Atlântico que constitui o limite a Poente.  A cultura da vinha tem remotas tradições na região.  As mais antigas referências que se conhecem da existência de produção de vinho no que é hoje a região demarcada, remontam á época romana.  No entanto, a mais antiga menção conhecida do Vinho Verde encontra-se num documento datado de 1606,passado pela Câmara do Porto.  Foi no século XX, no ano de 1922, que pela primeira vez se definiu, em termos legais, o que se entendia por Vinho Verde e se limitou a sua região e se regulamentou o seu comercio.A vinha na regiõ do minho tem caracteristicas únicas, por ser aqui uma cultura predominantemente relegado para os limites dos campos de cultura e zonas mortas das exploraçães agrícolas.As suas formas de condução são normalmente a uma altura consideravel do solo. Os sistemas de armção variam consideravelmente ão longo da região. Devido á qualidade dos vinhos e á sua tipicidade(grau alcoométrico volúmico baixo,á “agulha”e ao acídulo nos vinhos brancos e adstringeencia dos tintos ),foi demarcado toda a região para a producão de VQPRD vinhos verde.                                                                  

 

 

          
                  SOLAR
DAS   BOUÇAS  BRANCOS

 

As encostas do minho central .quando bem expostas aliadas ás boas caracxteristicas da casta loureiro e á técnica de producão, originam um vinho verde de exelente qualidade.

O aroma, a leveza e o agradavel  paladaar ,tornam o vinho solar das bouças um verdadeiro nectar.

 

DOURO

A origens do minho ate á fronteira espanhola com a qual também confina a norte , estende-se uma vasta região , terminando na margem esquerda do Douro, onde começa a Beira.

As terras Durienses  territorio agreste, formado por vales profundos, bravios e apertados, é uma das mais estraordinarias e paradoxias regiões vitícolas do mundo. Encaixada entre trás-os-montes e a Beira, ocupando uma área de cerca de 240.000ha, acompanha as margens do rio Douro, desde cerca de 90 km a junsante do Porto até encontrar Espanha, nunca ultrapassando a largura máxima de 45km.

Todo o carinho dedicado á vinha, tem por compensação a produção do VLQPRD mais famoso de Portugal  e o mais conhecidono estrangeiro, a que apelidaram de “Vinho do Porto”, dado que no passado era transportado pelos tipicos barcos Rebelos através do rio até ao entreposto de Vila Nova de Gaia, onde era envelhecido em cascos de carvalho e posteriormente embarcado no cotovelo arenoso da barra do Porto, na foz do rio, fazendo assim jus ao seu nome .

Outra Denominação de Origem Controlada coincidente com a do Vinho do Porto é a dos VQPRD Douro, que não sendo beneficiados com aguardente como os anteriores, são provenientes da selecção das melhores castas e elaborados com cerca de 60% da produção de uvas da região.

Já durante a ocupação romana se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales das terras Durienses .Contudo, foi na segunda metade do século XVII que se deu a grande expansão do “ Vinho de Riba d`Oyro “mais tarde chamado “ Vinho de Embarque” e depois “ Vinho do Porto” . A fama deste vinho fez com que, em 1703, fosse assinado com a Grã-Bretanha o “Tratado de Methwen”, pelo qual o vinho do Porto beneficiava de taxas aduaneiras preferenciais. Com o fim de disciplinar a produção, a qualidade e o comercio deste vinho, o Marquês de Pombal demarcou, em 1756, a Região do Douro com a criação da companhia, Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro e em 1933 é criado o instituto do vinho do Porto.

   

LAGAR VELHO

RESERVA

TINTO

Produzido a partir das castas recomendadas da região, “Tinta Barroca” , “ Tinta Roriz”,” Touriga Nacional “ e “Tinta Amarela”, este vinho apresenta cor granada acastanhado, aroma com algum envelhecimento é feito em madeira de carvalho durante 18 meses, para realizar o seu aroma e bouquet.

 

                                                                        LAGAR VELHO TINTO

 

Na região do Douro foram vindimadas as castas Touriga Nacional, Tinta Amarela para dar um vinho tinto de cor granada, aroma e sabor intenso, concentrado com final persistente.

 

 

VILHOS DO PORTO

 

O vinho do Porto apresenta várias designações: Vintage-Vinho do Porto de uma só colheita de reconhecida qualidade, deverá no momento da sua aprovação (aos dois anos) apresentar-se muito encorpado e retinto. Durante o envelhecimento em garrafa, a cor mantem-se intensa e sobressai um aroma muito distinto e um sabor complexo de grande persistência. Revela-se muito frutado (frutos vermelhos) e complexo, percebendo-se por vezes aromas resinosos e etéreos.

Com indicção de idade-Vilho do Porto “Tawny” obtido por lotação de vinhos de diferentes idades envelhecidos em cascos, no sentido de se reproduzir um envelhecimento equilibrado correspondente á média das idades indicadas (1,20,30 e mais de 40 anos). Durante o envelhecimento em cascos, os aromas jovens, frutados e frescos vão evoluir por um processo oxidativo, dando lugar a um “bouquet” em que sobressaem os aromas de noz, avelã, amêndoa, o “vinagrinho”, aromas de torrefação de madeiras e especiarias.

Late Bottled Vintage (LBV) – Vinho do Porto de uma só colheita, obtida em ano de boa qualidade. É produzida de vinhos seleccionados, tintos e encorpados. Estes vinhos, com caracteristicas  organolepticas que lhe conferem elevada finura e distinção, intensamente tintos ,são encorpados, macios e o aroma revela-se marcadamente frutado .

Vinho do Porto Branco- Os tradicionais normalmente doces e muito doces exibem a cor com uma nítida evolução para o branco-dourado . Oaroma e o sabor evidenciam normalmente já um certo envelhecimento. Sucede-se o gosto pelos vinhos com maceração menos, geralmente secos e extra – secos, com a cor branco pálido, de um aroma floral e complexo, privados de oxidações intensas de modo a manter-se ao máximo a sua frescura. Por fim o branco leve seco distingue-se dos de mais por ser menos alcoolizado.

Vinho do Porto Twany- Vinho do Porto obtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável através de envelhecimento em cascos ou tonéis de pequeno volume. Obtém-se um compromisso entre o caracter fresco e frutado dos vinhos jovens e a macieza e o torrado proveniente de um envelhecimento muito marcado.

VILHO DO PORTO RUBY –É jovem, tinto, encorpado, e frutado, obtido por lotação de diversas colheitas e com maturação conduzida em balseiros de carvalho de grande volume, de modo a suster a perda das características primárias de cor e aroma.

 

OSBORNE TAWNY

RUBY WHITE

 

OSBORNE WHYTE: Vinho do Porto, produzido a partir das castas Malvasia Fina, Códega e Gouveia, com uma idade média de dois anos e meio e envelhecido em vasilhas de madeira de 15.000 a 30.000litros. Apresenta-se brilhante, amarelo palha e média viscosidade, aroma floral e fresco e sabor doce, muito frutado e pouco acido.

OSBORNE RUBY: Vinho do Porto, produzido a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Tinta Amarela e Tinta Barroca, com uma idade média de três anos e envelhecido em vasilhas de madeira de 15.000 e cascos de 650litros apresenta-se limpo, cor rubi, aroma e frutos vermelhos com boa intensidade e sabor frutado e doce.

OSBORNE TAWNY: Vinho do Porto, produzido a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Tinta Amarela e Tinta barroca, com uma idade média de quatro anos e envelhecido em cascos de 650litros. Apresenta-se brilhante , tinto-alourado com boa lágrima, aroma ligeiramente envelhecido, com aromas secundários bem desenvolvidos, com aromas secundários bem desenvolvidos e sabor doce muito equilibrado.

 

 

OSBORNE

SPECIAL RESERVE

Vinho do Porto twany proveniente de cima Corgo e Douro Superior, produzido a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Francesa, tinta Roriz, Tinta Amarela e Tinta barroca, com uma idade média de sete anos e envelhecido em cascos de 650litros. Apresenta-se brilhante, alourado com boa lagrima, aromas secundários bem desenvolvidos, e com muito boa intensidade, no sabor é complexo e muito equilibrado.

 

OSBORNE

10 ANOS

20ANOS

OSBORNE 10ANOS:Vinho do Porto proveniente de Cima Corgo e Douro superior, produzido a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Tinta Amarela e Tinta Barroca, de uma só colheita e envelhecido em madeira durante dois anos e depois em garrafa.

Apresenta-se limpo se decantado, retinto, opaco, com viscosidade muito elevada, aroma a frutos vermelhos, alguns aromas secundários do envelhecimento em garrafa começam a aparecer, na boca é pastoso, taninoso mas muito bem equilibrado, tem um excelente potencial de envelhecimento.

 

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                                                                        DÃO

 

Beira Alta, situa-se no centro norte de Portugal, num enclave montanhoso, rodeada a poente pelos picos do caramulo, pelo buçaco e a norte e leste pelas imponentes serras da Nave e da Estrela, que constituem uma barreira importante ás massas húmidas do litoral e os ventos agrestes continentais. Região que coincide com a Denominação de Origem Controlada do VQPRD”DÃO” e , que possui terrenos graníticos geralmente de fraca fertilidade, com afloramentos xistosos a sul e a poente da região.

Relativamente á região do DÃO, já em 1390e 1545,nos reinados de D. João I e D. João III, respectivamente, foram tomadas medidas de protecção para os vinhos regionais. A demarcação desta região foi estabelecida em 1908, por carta de lei de 18 de setembro.

A Beira Alta  possui um clima que sendo temperado, é no entanto bastante frio e chuvoso no inverno e frequentemente muito seco e quente no verão.

 

 

DÂO CAVES VELHAS JUTA TINTO

 

Dão Caves Velhas Juta Tinto: vinho tinto inconfundivel ,elaborado a partir das castas Touriga Nacionais e Rufete,da região do Dão, que lhe conferem uma cor de tonalidade vermelho com nuances acastanhadas ,um aroma suave e sabor macio .

Sugirimos que renova a orelha uma hora antes de servir ,acompanhado por exemplo pratos de carne e queijos.

Dão Caves Velhas Reserva é um vinho tinto produzido a partir das castas Touriga Nacionais e tinta pinheira com um requintado bouquet e uma cor vermelha.

 

¬Ó¤l«Â¬õ°s Principe de Viana

 

DÃO CAVES VELHAS TINTO BRANCO

 

Dão Caves Velhas Tinto:produzido com uvas das castas Touriga nacionais Bastardo e Rufete vinificadas pelo métedo de curtimento estes vinhos apresenta-se suave com aroma e sabor típicos dos vinhos tintos do Dão.

Guarde a garrafa evitando exposição á luz directa e acentuadas variações de temperatura.Orion da Região Demarcada do Dão a presentamos o Dão Caves Velhas Branco ,produzido a partir das castas Encruzado Malvasia Fina ,Bical e Cercial vinificadas pelo método de “bica aberta”.O que resultou neste maravilhoso vinho branco jovem ,leve ,aromático e frutado.

 

BAIRRADA

 

A beira litoral estende-se desde o minho até á alta Estremadura. É uma região predominantemente agricula, de pequena propriedade,abundando o gado bovino para leite, prados ,milho e arrozais sobretudo nas margens do Mondego, pinhal nas orlas arenosas maritimas e a tradicional vinha que pela qualidade dos seus vinhos, justificou demarcação da denominação de origem controlada,” Bairrada”, que ocupa parcelas de pequena e media dimensão.

Os solos onde a vinha é cultivada são predominantemente de natureza argilosa e argilo-calcaria. Os invernos são longos e frescos, os verões quentes amenizados por ventos de oeste e de nordeste que frequentemente se fazem sentir nas regiões mais próximas do mar.

A presença de vinhas na região da Bairrada  é muito antiga . Documentos dos séculos X e XI já refrem a sua existência. A tradição destes vinhos remonta ao reinado de D. Afonso Henriques que autorizou a plantação das vinhas na região com a condição de lhe ser dada uma quarta parte do vinho produzido.

 

BAIRRADA CAVES VELHAS

GARRAFEIRA

TINTO

 

Produzido a partir das castas Baga, Castelão Francês e Tinta Pinheiro plantadas em solos argilosos, este vinho apresenta-se encorpado, com cor granada e macio com evolução. O estágio de um ano em garrafa acentuou a complexidade aromática deste vinho.

 

BAIRRADA CAVES VELHAS

TINTO BRANCO

 

BAIRRADA CAVES VELHAS BRANCOS: Produzido a partir das castas Maria Gomes e Bical, este vinho estagiou em cartolas de carvalho Francês, apresentando-se com cor palha , aroma e sabor frutado em harmonia com a presença de madeira. Deve ser consumido á  temperatura de 8º a 10ºC.

 

                                                                                    RIBATEJO

 

O Ribatejo, sendo uma região de relevo pouco acentuado, parece encontrar as suas fronteiras logo que as quotas começam a aumentar. Assim sendo, estende-se desde a serra dos Candeeiros, Montejunto e Aires, para sul até encontrar o Alentejo.

Ao percorrer o Ribatejo e atendendo á sua paisagem, distinguem-se de imediacto três regiões de caracteristicas completamente diferentes.

“Alezíra”, corresponde á planície, inundável pelo rio Tejo e compreende solos de aluvião, mais modernos, de óptima qualidade, ostentando aqui a vinha todo o seu vigor. Nestas terras ricas, para além da vinha, encontram-se cereais, o tomate, o melão e excelentes pastagens onde predomina o gado bovino e equino.Foi nesta região que tiveram origem as touradas portuguesas e onde a figura do típico campino ainda hoje é visível.

“O Bairro”, na margem direita do Tejo, adjacente á planície aluvial, surge com um relevo pouco acentuado, de formações ariníticas, calcárias, e argilosas .Nestes solos encontram-se culturas arbustivas e arbórias, onde a oliveira empera, convivendo de perto com a vinha,o trigo e o milho.

“A Charneca”, estende-se na margem esquerda do Tejo (embora com pequenos retalhes na outra margem) até ao Alentejo. Areias constituem esta área de solos pobres, condicionando-a a um amplo revestimento floral de sobreiros, eucaliptos e pinheiros, que não exclui contudo a presença de cereais e vinha nas manchas mais favoráveis, assim como de arroz nas zonas irrigadas.

O clima do Ribatejo é sul-mediterrânio temperado, dada a  proximidade do rio que a banha.

Devido á importancia da vinha do peso da economia rural, a diversidade das características organolépticas dos seus vinhos e qualidade que a terra e o homem lhes confere, foi atribuida a Denominação de Origem VQPRD.

Afama dos vinhos do Ribatejo é anterior á fundação da nacionalidade, referindo-se a eles D. Afonso Henriques, em1170, no foral da cidade de Santarem.

Durante os séculos XIV e XV, os monarcas portugueses nomeadamente D. Pedro I, em 1384, D. Afonso V, em 11450 e D. João II, em 1487,tiveram a preocupação de proteger os vinhos desta região proibindo a entrada de vinhos de fora.

   

ALMEIRIM

CAVES VELHAS GARRAFEIRA

TINTO BRANCO

 

                             

ALMEIRIM CAVES VELHAS GARRAFEIRA TINTO: Vinificado pelo método tradicional de curtimenta a partir de castas

 Trincadeira Preta e Periquita. Este vinho estagiou um ano em garrafa, apresentando-se com cor granada com nuances acastanhadas, aroma vinosos intenso e sabor complexo com final longo.

 

  ALMEORIM CAVES VELHAS BRANCO, vinho elementar da casta Fernão Pires, com origem de Almeirim, obtido por maceração o pelicular e controlo de temperatura de fermentação, o que lhe acentua o aroma e gosto frutado.  Agradável quando consumido fresco entre 8º a 10ºC.

 

 

                                                                        ESTREMADURA

 

A região da Estremadura é a região com maior produção de vinho e área de vinha a nível nacional. Com cerca de 63.302 há ocupados por esta cultura, a região representa 23% do potencial vitícula do continente português.  Abrange todos os concelhos da faixa atlântica, desde o estuário do Tejo até encontrar a Beira ao norte, e o Ribatejo a leste.  O revelo, não é muito elevado mas sempre presente, e clima é temperado, sem grandes amplitudes térmicas.  A vinha, cuja cultura já era praticada no tempo da ocupação romana, foi desenvolvida na Idade Média, a partir do século XII , através de diversas ordens religiosas presentes em diversos conventos com particular destaque para o de Alcobaça.  O desenvolvimento da cultura da vinha pelos religiosos teve como objectivo principal o fabrico de vinho puríssimo para a celebração das missas, tendo de então para cá os vinhos produzidos na região da Estremadura alcançado uma notoriedade considerável.

 

CLARETE TINTO

QUINTA DO BOIÇÃO

TINTO

 

            LARETE TINTO: Elaborado a partir das castas Periquita e Tinta Miúda produzidas na região da Estremadura, este vinho tinto vinificado com meia curtimenta e fermentação em cascos de carvalho, apresenta-se suave, cor rubi aberto e levemente frutado.

 

PALMELA

 

PALMELA DE SETUBAL, situada no litoral oeste a sul de Lisboa, abrange os concelhos de Palmela e Setúbal.

A região onde a cultura da vinha se implanta pode dividir-se em duas zonas completamente distintas, uma a sul e sudeste, montanhosa e acidentada, formada pelas serras da Arrábida, Rosca e S.Luis, e menos relevo nas vertentes norte, formadas pelos montes de Palmela, S. Francisco e Azeitão. A outra pelo contrario, é plana prolongando-se em plena planície junto ao rio Sado.

O clima é misto: subtropical e mediterrânico. Influenciado pela proximidade do mar, pelas bacias hidrográficas do Tejo e do Sado e pelas serras e montes que se situam na região.

Os solos são argilo-arenosos, calcários com ligeira alcalinidade, alguns deles compactos e férteis.

A qualidade dos vinhos desta região predominantemente vitícola, fez com que demarcassem duas regiões de VQPRD, denominadas “Setúbal” e “Palmela” .

Foram os fenícios e os gregos que trouxeram do próximo Oriente bastantes castas para esta região e que, achando o clima ameno e as encostas da Arrabida e a zona ribeirinha do Tejo boas para o cultivo da vinha, se lançaram no seu plantio.

Mais tarde os Romanos e os Árabes deram grande incremento á cultura da vinha nesta península. Com a fundação do reino de Portugal vieram outros povos, nomeadamente os francos, povo de antiquíssimas tradições vitícolas, que incrementaram a produção de vinho nesta região, tradição que ainda hoje prevalece.

     

 

                                                                                    ROMEIRA TINTO

 

 

Tendo por base a casta Casteão Francês (Periquita),é o  Romeira um vinho para conhecedores .

Com origem na região de Palmela, onde a ligação entre homem e vinho remonta ao tempo dos romanos, o Romeira, na prova apresenta um bouquet inconfundível, sabor macio e aveludado, seguindo a tradição dos grandes vinhos tintos da região.

 

                                                                                    ALENTEJO

 

O Alentejo ocupa cerca de 1/3 da superfície de Portugal continental estendendo-se desde o rio Tejo a norte, até ás serras de Monchique E Caldeirão a sul, tendo por fronteiras longitudinais o Oceano Atlântico a Oeste e a Estremadura a Este.

Com clima agreste e terra pobre, esta região tem a mais baixa densidade populacional do país.

A imensidão de horizontes planos, ou quase planos (serras de Portel, Ossa e S. Mamede)), geram microclimas propícios ao plantio da vinha, pela qualidade que conferem ás massas vínicas.

O Alentejo caracteriza-se por ser quente, o verão é prolongado, seco e quente (ultrapassa frenquentemente 40ºC)e no inverno ameno, excepto nos microclimas de características continentais em que as amplitudes térmicas são acentuadas.

Relativamente ao solo é importante referir que os melhores terrenos são eleitos para a cultura cerealífera e exploração agropecuária, enquanto que a vinha e a oliveira, dada a sua rusticidade, assentam nos solos com fraca capacidade de uso.

O plantio da vinha nesta região data do período romano, como atestam vestígios descobertos dessa época, nomeadamente graínhas de uva descobertas nas ruínas de São Cucufate, perto da Vidigueira, e alguns lagares romanos.

Os primeiros documentos escritos sobre o plantio da vinha datam do século XII.

 

 

                                                            DUMONTE TINTO E BRANCO

 

Dumonte Tinto: Das vinhas Alentejanas foram vindimadas as castas Aragonez, Castelão Frances, Trincadeira e Moreto,para produzir este vinho límpido de sabor macio, persistente e cor granada.

Excelente como acompanhamento de queijos e carnes, deve ser consumido á temperatura de 16ºC a 18ºC.

Dumonte Branco ; Nas planícies Alentejanas foram vindimada as castas; Roupeiro, Perrum e Rabo de Ovelha, para produzir este excelente vinho branco limpido, de sabor macio, harmonioso com acompanhamento de toda a variedade de peixes e mariscos .

 

 

VINHOS DE MESA  ADEGA DA VILA TINTO E BRANCO, ALVATORRE TINTO E BRANCO.

ESPUMANTES CAVES VELHAS ARINTO BRUTO MEIO SECO

AGUARDENES AGUARDENTE VÍNICA VELHA CAVES VELHAS

PRODUTOS IMPORTADOS ASTI RICCARDONA

VERMUTE RICCADONNA TINTO BRANCO

SCOTS GREY 5 ANOS, 12 ANOS

BRUICHLLADICH MALTE 10 ANOS 

Introdução

   

 

 

 

Fomos a Bucelas “limpar a garrafeira” das Caves Velhas. E entre brancos daquela região, e tintos do Dão, Bairrada e Palmela, alguns com quase 30 anos, encontrámos muitas coisas boas e ainda cheias de saúde. E o curioso é que dois ou três destes vinhos poderão ainda ser colocados à venda este ano, para satisfação dos apreciadores de vinhos velhos. Velhos sim, mas não cansados, é bom de ver.

 

 

As Caves Velhas nasceram em 1939 pela mão de uma das mais antigas empresas portuguesas de vinhos, as Adegas Camillo Alves, fundadas por João Camillo Alves em 1881. A criação das Caves Velhas surgiu como forma de trazer à Camillo Alves (à época, tal como ainda hoje, essencialmente dedicada ao vinho de gama baixa) uma nova vertente de vinhos engarrafados de qualidade. Vinhos do Dão, do Ribatejo, de Palmela ou da Bairrada começaram então a ser adquiridos e comercializados pela empresa, por vezes misturando vinhos de duas regiões diferentes para fazer os tradicionais garrafeiras.
A sede da empresa ficou em Bucelas, e os vinhos da região desde cedo se contaram entre os mais bem sucedidos na oferta da casa. A partir de 1974, Caves Velhas adquiriu vinhas em Bucelas, coincidindo com o período conturbado da revolução que deitou por terra os projectos de expansão então existentes. Adquirida pela Central de Cervejas, foi tal como esta nacionalizada pelo Estado, vindo depois a acompanhar o trajecto da cervejeira, passando para as mãos do grupo colombiano Bavária que em finais de 1999 vendeu a sua posição a um grupo formado pelas famílias Vinhas e Carvalho Martins e pelo BES Investimentos. Desde o ano passado que Caves Velhas faz parte do número de empresas (que inclui igualmente a Caves Dom Teodósio) detidas pelo armazenista e negociante de vinhos a granel Alfredo Cruz.

 

A Caves Velhas trabalha um conjunto muito variado de produtos, desde os vinhos de mesa correntes vendidos em embalagem de cartão, aos vinhos engarrafados com Denominação de Origem Controlada. Estes representam actualmente 25% do volume de negócios da empresa, com tendência para reforçar a sua posição nos próximos anos.
O aumento da área de vinha e dos investimentos em vinificação visam contribuir para isso mesmo. A vertente turística está igualmente nos planos das Caves Velhas.
A companhia possui vários edifícios e armazéns na zona mais histórica e pitoresca de Bucelas e vai brevemente iniciar a construção de uma garrafeira e sala de provas, potenciando assim o elevado afluxo de visitantes, oriundos da capital, que esta região saloia recebe nos fins de semana.