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Geralmente,
utiliza-se carvão ativado para processos de pré-concentração,
mas esse adsorvente apresenta como desvantagens a adsorção
de tiouréia livre e uma maior dificuldade de separação
do ouro do complexo ouro-tiouréia [AuCS(NH2)2]+. Neste sentido,
utilizando-se carvão ativado e cinzas da casca de arroz como adsorventes
para pré-concentrar o ouro, a cinza apresentou uma menor habilidade
em adsorver o complexo de ouro-tiouréia quando comparada com o
carvão ativado. Por outro lado, apresentou um maior rendimento
na remoção do ouro adsorvido. Desta foma descobriu-se também
que a melhor cinza para ser usada como adsorvente é aquela obtida
pela queima da casca de arroz a 300 °C, pois nesta temperatura o resíduo
apresenta propriedades de troca iônica. As cinzas do arroz podem
ser utilizadas também para remoção de metais pesados
(Al, Cd, Cu, Pb e Zn) em efluentes sintéticos, (Pb e Hg) em águas
residuárias, remoção de ácidos graxos livres
em óleo de soja, etc.
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