Tem sua origem
no Egito Antigo. Era uma dança ritual, praticada por altas sacerdotisas, sem apresentações em público. Com o tempo a dança passou a ser apresentada em ocasiões solenes nos palácios, tornando-se de conhecimento da população. Com a invasão árabe, houve a mistura de cultura e foi o povo árabe, com a sua tradição de viajante e mercador, que levou a dança do ventre para o resto do mundo (relato feito por "Shahrazad", uma conceituada bailarina armênia, precursora da dança do ventre no Brasil). Durante a dança um tipo de exaltação ( lí, lí, lí, lí, ....) é muito comum entre os povos das aldeias e daqueles que vivem nos desertos, também chamados beduínos. É uma espécie de aclamação à bailarina pela beleza de sua dança. Não deve ser confundida a verdadeira dança do ventre com a imagem publicitária que faz da bailarina um objeto sexual. A sensualidade existe, sem dúvida, mas envolta num clima de magia e misticismo sublimes. É uma dança milenar, portanto tem um peso cultural que merece ser respeitado. Uma apresentação bem executada oferece uma bela visão, sem traços de vulgaridade. |