Paris julho de 2004, um grupo de amigos reunidos em uma mesa de um café na Rua Linné, faz um brinde a Carl Van LInné, botânico sueco do século XVIII que também é conhecido como Lineu. Entre os amigos estão, Kevin de Queiroz e Jacques Gauthier, que criaram um novo método de agrupamento dos organismos.
Faz 20 anos que Queiroz e alguns colegas argumentam que a classificação Lineana é adequado para o universo estático e criado por Deus do século XVIII, mas simplismente não funciona para um mundo em evolução.
Sua proposta, o PhyloCode é um sistema de classificação que se basea em aspectos filogenéticos e não em características compartilhadas. Deixando para trás o sistema hierarquizado dos táxons: Reino, Filo, Classe, Ordem, Família e Gênero espécie, a idéia é agrupar os organismos partindo de informações evidenciadas por descendentes de um ancestral comum.
A intenção não é substituir nomes existentes, mas prover um sistema alternativo para governar a aplicabilidade de ambos. Desenvolvendo o PhyloCode, muitos pensamentos foram dados a minimizar o rompimento da nomeclatura existente. Assim foram incluídas regras e recomendações para assegurar que a maioria dos nomes será aplicada de modo que aproximam o uso atual e histórico dos organismos. Porem nomes que se aplicam a clados seram redefinidos em termos de relações filogenéticas em lugar da taxonomia hierárquica. (www.ohiou.edu/phylocode/preface.html)
Para exemplificar a aplicabilidade do PhyloCode é que poderíamos colocar os pássaros em clado denominado Aves, dentro de um clado maior de nome Reptilia, haja vista que ambos compartilham de um ancestral comum, os arcossáurios. |