AÇAÍ
Ele não tem muito ferro, como se propaga por aí. Mas é uma ótima fonte de cálcio para os ossos e de carboidratos para os músculos.
A frutinha roxa do tamanho de uma jabuticaba, originária de uma palmeira típica no Norte, é altamente energética. Daí o sucesso entre os atletas e gente que se sente fatigada.
Só as lanchonetes e os quiosques do Rio de Janeiro vendem todo mês quase 200 toneladas da polpa do açaí. É a cidade em que a fruta faz mais sucesso fora do Norte. Mas nem se compara a Belém, onde o consumo da polpa chega a ser 2,3 vezes maior do que o de leite. Aliás, os paraenses costumam oferecer açaí na mamadeira aos seus filhos.
A fruta não contém tanto ferro quanto muitos consumidores fiéis imaginam. A associação acontece por causa da cor, conferida por um pigmento tão forte que chega a tingir temporariamente as fezes e a urina. Mas, sem dúvida, o açaí na tigela equivale a uma boa refeição. Trata-se de um prato rico em minerais, vitaminas - especialmente a B1 e a B2 - e cálcio, muito cálcio. Por isso mesmo, é indicado a mulheres com tendência à osteoporose que não tenham problemas com a balança. Afinal, o açaí contém também muitas gorduras. E calorias!
Em 100 gramas de polpa diluída, como é vendida congelada, você encontra:
- cerca de 248 calorias;
- 9 gramas de gordura;
- 110 miligramas de cálcio;
- e apenas 9,3 miligramas de ferro.
A receita preferida dos nortistas é servir a polpa pura ou muito pouco diluída na tigela, com açúcar a gosto. No final, o toque especial do Pará é polvilhar esse caldo grosso com bastante farinha de tapioca. Preparada dessa maneira, a porção tem nada menos do que 1.500 calorias.
A frutinha virou moda nas academias do país inteiro em outra versão: 200 gramas de polpa são bem diluídos e misturados com 1/2 xícara de granola, 1 colher de sopa de mel, 1 colher de sopa de xarope de guaraná e 1 banana média. Esse coquetel tem cerca de 900 calorias.