Grimoire da Blue Master











Hécate


~Senhora das Encruzilhadas~


Hécate é uma Deusa que tem inúmeros atributos e provavelmente seja a Deusa menos compreendida da mitologia grega. Ela não reina apenas sobre a bruxaria, a morte, mas também sobre o nascimento, o renascimento e a renovação.
Ela era evocada pelos gregos para protege-los dos perigos e das maldições.
Para uns era filha de Perseu e Asteria e mãe de Scyylla, para outros era filha de Nyx, a noite. Alguns historiadores dizem que ela era apenas um das Fúrias e que ganhou proeminência com o tempo.
Historicamente, Hécate é uma Deusa que se originou nos mitos dos antigos karianos, no sudoeste da Asia menor, e foi assimilada na religião grega a partir do seculo 6 a.C.
Hekat, uma antiga palavra egipcia que significa "Todo o poder",e que pode ser a origem do nome Hécate. Entre os romanos era chamada de Trívia, em virtude de sua conexão com as encruzilhadas triplices.
Outra possibilidade para o significado de seu nome esta nas relações das frases:
"Ela que trabalha seu desejo" e o mais comum seria "Aquela que é distante' ou "A mais brilhante"!
Hécate foi adotada pela mitologia Olimpica após os Titãs serem derrotados, e seu culto perdurou entre os gregos até tempos tardios. Era considerada tão importante que os gregos acreditavam que o proprio Zeus lhe rendia culto e oferendas e teria-lhe concedido o direito de compartilhar com ele o poder de conceder ou reter os desejos dos humanos e os domínios da Terra, céus e mares.
Existiram pouquíssimos Templos dedicados a Hécate e os poucos que foram encontrados são de escassa informação ou não totalmente documentados. Muitos dos Santuários devotados a Ela eram pequenos e não tinham grandes ou preciosos materiais.
Existem estátuas que a representam, mas são quase todas copias romanas e é difícil saber o quão fiés elas sejam das originais. Considerada uma Deusa Triplice, classicamente fazia uma trindade com Perséfone e Deméter. Ao contrário da visão moderna pagã, Hécate era considerada a donzela, enquanto Perséfone era a mãe e Deméter a anciã.
Hécate era evocada nas encruzilhadas durante à noite. Suas representações mostram-na carregando tochas e muitas vezes aparecendo como uma Deusa Tríplice com três faces. Oferendas eram deixadas à ela nas margens das estradas e nos cruzamentos.
Era a padroeira das Bruxas e em alguns lugares da Tessália, cultuada por grupos exclusivos de mulheres sob a luz da Lua.
A Deusa possui inúmeros titulos.
Como Propylaia, que significa:
"Aquela que fica na frente do portão", Hécate oferecia proteção contra o mal,especificamente contra espiritos malígnos e maldições. Neste aspecto, seu culto era realizado nos portões de uma entrada, onde estátuas eram colocadas em sua homenagem.






A TÁBULA SMARAGDINA

É um dos documentos mais antigos e mais importantes, muito conceituado pelos alquimistas e muitas vezes comentado. É considerado como contendo o dogma da obra alquímica e é atribuído a Hermes ou ao deus egípcio Thot.

Apesar da sua origem árabe, foi conhecida desde a origem da Idade Média em, pelo menos, duas versões latinas.
Por nos parecer bastante interessante, damos uma interpretação do seu texto misterioso :
Há uma correspondência e uma certa interacção entre o mundo celeste e o mundo em que vivemos ; todas as manifestações da matéria têm a mesma origem ; o Sol e a Lua representam provavelmente o ouro e a prata ; mais tarde certos alquimistas, dentro do mesmo contexto, substituíram os primeiros metais por enxofre e mercúrio.

CODEX NARCIANUS, que atribui a Cleópatra esboços de aparelhos e de símbolos.

CLAVIS SAPIENTIAE, cujo autor, em latim, tem o nome de Artefius, mas em árabe ainda não foi possível ser identificado.






A Figura de Adão Cadmon ( Mago Elemental )



Caronte:
Caronte é o nome dado à figura (um demônio?) mitológica que transportava em uma balsa os mortos através do rio Acheron (ou rio Styx) para dentro de Hades, o inferno.






Hélios

O Sol é personificado em várias mitologias: os gregos o chamavam de Hélios e os romanos o chamavam de Sol.
Sendo deus do Sol. Hélios era imaginado passear em uma carruagem puxada por cavalos através do céu, trazendo luz para a Terra.
A jornada do Sol, naturalmente, começava no leste e terminava no oeste, local onde Hélios completava sua ronda diária e flutuava de volta para o seu palácio no leste em uma taça dourada.
Detalhes desta descrição do papel de Hélios como o deus Sol aparecem na mitologia, literatura, poesia e arte.
De acordo com o poeta grego Hesiodo, Helios era o filho de dois Titãs - Theia e Hyperion.
Na Teogonia de Hesiodo, por conseguinte, Helios era também o irmão de Eos (a deusa da alvorada) e Selene (a deusa da Lua).
É interessante notar que a deusa da alvorada, Eos, começa o cortejo da manhã, seguida atentamente pelo seu irmão Hélios.
Existem vários mitos nos quais Hélios toma parte. Um dos mais memóráveis entre estes contos é a lenda de Phaethon.
O Sol também aparece na triste história da infortunada ninfa Clytie. Entretanto, Helios é, na melhor das hipóteses, um tipo de espião celestial, de quem não muita coisa pode ser mantida em segredo.
No Hino a Demeter feito por Homero, a deusa Demeter pede a Hélios ajuda para localizar sua filha Persephone. Do mesmo modo,
é o deus Sol que primeiro nota o caso amoroso que está ocorrendo entre os deuses Olimpicos Aphrodite e Ares, na Odisséia.
Hélios também era o pai de alguns importantes personagens mitológicos.
Com sua esposa, a Oceanid Perseis, Hélios teve tres filhos lendários - Circe, Pasiphae e Aeetes. É bom lembrar que o casal teve vários outros filhos menos ilustres.
O deus também teve numerosos relacionamentos com mulheres que resultaram no nascimento de descendentes.
A já mencionada Phaethon, por exemplo, era o produto de uma destas uniões.
Estes "filhos do Sol" foram, algumas vezes, citados como Heliádes na mitologia e literatura.







Mas, por que uma águia bicéfala foi adotada pela Maçonaria, em vez de uma águia comum?
R. Swinburne Clymer, o autor de The Mysteries of Osiris [Os Mistérios de Osíris], explica.
"Quando os pagãos queriam expressar a renovação, ou o início do ano,
eles o representavam na forma de um guardião de porta. Ele podia facilmente ser distinguido pelos atributos de uma chave.
Às vezes, eles davam - na duas cabeças, uma voltada contra a outra.
Com o tempo, este símbolo da chave, uma voltada contra a outra, tornou-se a águia bicéfala da Maçonaria simbólica." [pg 42]







O Hexagrama é formado unindo-se o Triângulo da Água ( divindade ) com o Triângulo do Fogo ( Pirâmide, terra ), formando a estrela de seis pontas, também conhecida como Selo de Salomão.
Esse símbolo é uma imitação da Estrela de Davi, o símbolo nacional de Israel, o povo escolhido de Deus. A diferença é que esse selo ocultista é formado por dois triângulos entrelaçados, enquanto que, na Estrela de Davi, um triângulo sobrepõe o outro.


Algumas explicações:
O Selo de Salomão representa o Universo e seus dois ternários, Deus e a Natu­reza; ele é, por este motivo, chamado o “Sinal do Macrocosmos” ou do Grande Mundo, em oposição à estrela de cinco pontas que é o “Sinal do Microcosmos”, do Pequeno Mundo, ou seja, do Homem.

O Selo de Salomão é formado por dois triângulos. O que tem seu vértice para cima representa tudo o que ascende, simboliza o Fogo e o Calor; psiquicamente, repre­senta as aspirações que o ser humano eleva até seu Criador; em um sentido material significa a evolução das forças físicas, desde o Centro da Terra até o Centro do Sistema planetário ao qual pertencemos, até o Sol. em uma palavra, expressa o retorno natural das forças
morais e físicas até o Princípio do qual emanaram.
O triângulo com a ponta para baixo representa tudo o que desce; é o símbolo hermético da Água e da Umidade.
No mundo espiritual repre­senta a ação da Divindade sobre Suas Criaturas;
no mundo físico corresponde à corrente involutiva que parte do Sol, centro de nosso sistema planetário,
até chegar ao Centro da Terra. Estes dois triângulos combinados expressam, não só a Lei do Equilíbrio, como tam­bém a Lei da Atividade Eterna de Deus e do Universo;
representam o movimento perpétuo, a Degeneração, e a Regeneração incessantes pela Água e pelo Fogo;
quer dizer, mediante a Putrefação - termo usado antigamente, em lugar da palavra mais ci­entífica de Fermentação.


O triângulo superior simboliza a Kether, o Pai que se encontra em segredo, a Chocmah, o Filho, e a Binah, o Espírito Santo de cada homem.
O triângulo inferior representa os três traidores de Hiram Abif. Esses três traidores estão dentro de nós mesmos.

O triângulo superior é o "resplandecente" Dragão de Sabedoria.
O triângulo inferior é o Dragão Negro.


*Estrela de Davi
A Estrela de Davi representa a igreja de Cristo. A diferença entre o "Hexagrama" e a "Estrela de Davi" é que na Estrela de Davi os triângulos são sobrepostos (um passa em cima -dentro - do outro formando uma só figura), enquanto no hexagrama os triângulos são entrelaçados (dois triângulos
diferentes que quando entrelaçados - um independente do outro - formam o hexagrama).


Idade Média

O uso ornamental de estrelas tanto de cinco como de seis pontas estendeu-se durante a Idade Média aos países muçulmanos e cristãos.
Entre os muçulmanos o uso do “Selo de Salomão”, como proteção, era muito difundido.
Alguns reis, como o de Navarra, usavam a estrela de seis pontas em seu selo.
O hexagrama é encontrado em igrejas e catedrais, assim como em sinagogas, como a de Hameln (Alemanha, 1280)
e a de Budweis (Boêmia, século XIV). Iluminuras de manuscritos hebraicos medievais contêm hexagramas sem que lhes sejam atribuídos qualquer nome.

O mais antigo texto que faz menção ao Maguen David*( estrela de Davi ) como o escudo protetor usado pelo Rei David pode ser encontrado em um alfabeto místico que remonta ao período gueônico* e era utilizado pelos sábios asquenazitas* do século XII.
Mas, neste caso, acreditava-se que o que estava gravado no escudo era o Grande Nome Sagrado de 72 letras.
O termo Maguen David ainda não estava ligado à estrela de seis pontas e não está claro o que teria provocado a substituição do “Grande Nome de 72 letras” pela figura geométrica. Depois desta época, o uso do Maguen David tornou-se difundido em manuscritos medievais como proteção.

Também são da Idade Média os primeiros amuletos de proteção em que aparece o hexagrama. Entre os séculos X e XIV, são encontrados em mezuzot.

Mas até o século XII, o termo Maguen David não tinha ainda um vínculo com a estrela de seis pontas, já que havia várias hipóteses sobre o que estava gravado no escudo que o rei David usava nas batalhas.
Por exemplo, segundo a obra de Rabi Isaac Arama, Akedat Itzhak (século XV), o que estava gravado no escudo do rei era o Salmo 67 disposto em forma de menorá*.

Mas é no texto cabalístico Sefer ha-Guevul, de autoria de um neto de Nachmânides, do início do século XIV, que podemos encontrar o mais antigo testemunho do uso do termo em relação à estrela de seis pontas.
O hexagrama aparece duas vezes nesse texto, sendo chamado em ambas de Maguen David.

Já a partir do século XIII, na Espanha e na Alemanha, são encontrados manuscritos bíblicos nos quais partes da messorá – tradição oral - são escritas em micrografia, em forma de hexagrama.
E até o século XVI, os sábios cabalistas acreditavam que o Escudo de David não deveria ser desenhado com simples linhas geométricas.
Deveria ser composto com determinados Nomes Sagrados e suas combinações, segundo o padrão dos manuscritos bíblicos, nos quais as linhas eram compostas com textos da messorá.







Letras mães: ( Kabash )

São as letras primordiais e simbolizam a primeira emanação do Universo.
Aleph : é comparado ao elemento Ar , significa a neutralidade( Androgênia? ).
Mem : é comparado ao elemento Água, simboliza a "fêmea".
Schin : é comparado ao elemento Fogo, simboliza o "macho".
Das letras mães emanam as 7 letras duplas e 12 letras simples; assim como dos elementos primordiais emanam os 7 planetas ( lembrando que são "9" ) e os 12 signos.
 
Letras duplas:
Muitos já devem ter visto tabelas entre planetas e dias da semana em muitas obras de ocultismo. O Sepher Yetzirah nos dá as seguintes correspondências :
Beth : Mercúrio, quarta-feira/ Ghimel : Lua, segunda-feira / Daleth : Vênus, sexta-feira / Kaph : Júpiter, quinta-feira/ Peh : Marte, terça-feira / Resh : Sol, domingo / Tau : Saturno, sábado.
 
Letras simples:
As letras simples simbolizam a natureza, e õ Sepher Yetzirah as relaciona com os signos do Zodíaco ::
He : Áries/ Vau : Touro/ Zain : Gêmeos/ Chet : Câncer/ Teth : Leão/ Yod : Virgem/ Lamed : Libra/ Nun : Escorpião/ Sameck : Sagitário/ Ayin : Capricórnio/ Tzade : Aquário/ Qof : Peixes.
 
 
-Cosmogênese
 
A Cabala é chamada também de Árvore da Vida.
Tal árvore é um diagrama representando a disposição e a formação de todo o Universo.
 
Ayn Soph é o todo Absoluto. Temos porém o Universo Absoluto e o relativo.
No Absoluto há a eternidade, sem tempo, nem forma, nem essência.
O Ayn Soph Aur é o Universo relativo, que é a manifestação da criação.
Portanto, fora do Absoluto, emergiu um vazio no qual a Existência pudesse acontecer.
Os cabalistas chamam esse intervalo entre a criação "pré-manifestada" e a manifestada de existência negativa.
Na Árvore da Vida temos 4 mundos, porém cada mundo tem seus sephirot principais. Uma sefira ( plural é sefirot) é uma esfera da árvore:
 
Atzilut: É o primeiro mundo. Seus sephirot principais são: Kether, Chokmah e Binah. Eles formam o que é chamado de "triângulo superior", e
é a idealização do universo; é o Mundo da Emanação. Ele representa tudo o que está para ser criado e formado em potencial. É a semente de lótus do Universo ( o termo lótus, "PADMA" é usado porque sua semente contém um brotinho que é o "projeto da planta"; isso é facilmente verificável em outras sementes, como o feijão). Adão Kadmon é a semente de lótus  do homem, que existe em potencial e o permite evoluir.
Apesar de Atzilut ser representado pelos 3 primeiros sephirot, há seu princípio emanador em cada sefira. Esse princípio é representado pelo nome divino da sephira. Por exemplo, o nome divino da sefira Yesod é Shaddai el Chai, que significa "Deus Vivo Todo- Poderoso".
 
Briah: É o segundo mundo. Seus sephirot principais são: Chesed, Geburah( Guevura ) e Tipharet. Briah é o plano astral superior, e é conhecido como o Mundo da Criação . É representada como os outros sephirot pelo nome do seu Arcanjo. Por exemplo, o Arcanjo de Yesod é Gabriel.
 
Yetzirah: É o terceiro mundo. Seus sephirot principais são: Netzach, Hod e Yesod. É o plano astral, conhecido como Mundo da Formação . É representado nos outros sephirot pelo Coro Angélico. Por exemplo, o Coro Angélico de Yesod é o dos Kerubins.
 
Assiah: É o último mundo. Sua única sefirah principal é Malkuth. É o plano físico e é conhecido como Mundo da Ação . É representado nos outros sephirot pelo Centro Cósmico. Por exemplo, o Centro Cósmico de Yesod é a Lua.
 
Na Árvore da Vida podemos encontrar ainda ligações entre os sephirot. Segundo os cabalistas existem 32 caminhos de chegar à sabedoria. Éliphas Lévi - que eu pessoalmente detesto -, ensina que os 32 caminhos abrem 50 portas misteriosas; onde os 32 caminhos são os 10 números mais as 22 letras do alfabeto hebraico. No diagrama da Árvore da Vida, os 10 números são os sephirot, e as 22 letras são suas 22 ligações.
A Árvore da Vida forma 3 pilares ( como os de Rayearth ):
Pilar da Severidade : Compreende os sefirot da esquerda, Binah, Geburah e Hod; corresponde ao feminino.
Pilar da Misericórdia : Compreende os sefirot da direita, Chokmah, Chesed e Netzach; corresponde ao masculino.
Pilar da Suavidade : Compreende os sephirot centrais, Kether, Tipharet, Yesod e Malkuth; corresponde ao "neutro".




A origem do Pentagrama

A potência e associações do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente entre os neopagãos, com
muita profundidade mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do pentagrama aparecia em inscrições
reais e simbolizava o poder imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo foi
designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente chamado de "Selo de Salomão", sendo,
entretanto, usado em paralelo com o Hexagrama.



Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.
Pitágoras, filósofo e matemático grego, grande místico e "moralista", estudioso do ocultismo, percorreu o mundo, e nas suas viagens, em decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença do pentagrama; no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia.
A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como "A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.



Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma
associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.



O imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C.,
usou o pentagrama junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto.
Tanto na celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do pentagrama.



Foi Levi também quem criou o Tetragrammaton - ou seja, o pentagrama com inscrições cabalísticas, que exprime o domínio do espírito sobre os elementos, e é por este signo que se invocavam, em rituais mágicos, os silfos do ar, as salamandras do fogo, as ondinas da água e os gnomos da terra - associando elementos da maçonaria em seu trabalho.("Dogma e Ritual da Alta Magia" de Eliphas Levi)


...a investida da Igreja contra este movimento "Pagão?" foi causado pelo estabelecimento do culto a satanás - "A Igreja de Satanás" - por Anton La Vay.

Como emblema de sua igreja, La Vay adotou o pentagrama invertido (inspirado na figura de Baphomet de Eliphas Levi).
Isso agravou com grande intensidade a reação da Igreja Católica, que transformou o símbolo sagrado do pentagrama, invertido ou não, em símbolo do diabo.
A configuração da estrela de cinco pontas, em posições distintas, trouxe vários conceitos simbólicos para o uso do pentagrama, associados à magia branca e magia negra.



Muita gente pensa que os cristais possuem poderes místicos que podem ser utilizados para curar. Muitos acreditam que os cristais também podem estimular o crescimento espiritual e operar uma transformação positiva na experiência da vida.
O uso das ‘pedras sagradas’ para fins místicos era comum entre os pagãos dos tempos da Bíblia. Estes sortilégios mágicos, chamados amuletos, eram feitos em forma de pendentes ligado a um colar ou uma pulseira.
Eram usados para proteger as pessoas de energias negativas, de maus olhados, de danos, e também para dar-lhes boa sorte. Deus pronunciou uma admoestação severa contra os profetas falsos de Israel, que na sua apostasia adaptaram o uso dos amuletos.
A Bíblia diz em Ezequiel 13:18,20-21 “Assim diz o Senhor Deus: Ai das que cosem pulseiras mágicas para todos os braços, e que fazem véus para as cabeças de pessoas de toda estatura para caçarem as almas!
Porventura caçareis as almas do meu povo?
e conservareis em vida almas para vosso proveito? Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis aqui eu sou contra as vossas pulseiras mágicas com que vós ali caçais as almas como aves, e as arrancarei de vossos braços; e soltarei as almas, sim as almas que vós caçais como aves. Também rasgarei os vossos véus, e livrarei o meu povo das vossas mãos, e eles não estarão mais em vossas mãos para serem caçados; e sabereis que eu sou o Senhor.”
É importante saber que a maioria dos especialistas que fomentam cura através dos cristais, estão envolvidos no oculto. Que é que a Bíblia diz sobre o envolvimento no oculto?
A Bíblia diz em Deuteronômio 18:9-12 “Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos.
Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.”
Milagres, sinais e maravilhas podem ser frequentemente trabalho de Satanás. A Bíblia diz em 2 Tessalonicenses 2:9-10
“A esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos.”
A verdadeira cura vem do Senhor. A Bíblia diz em Salmos 103:2-4 “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios.
É ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades, quem sara todas as tuas enfermidades.”
Quando Jesus vier pela segunda vez, aqueles que estão envolvidos no oculto serão proíbidos de entrar na gloriosa Nova Jerusalém. A Bíblia diz em Apocalipse 22:14-15
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes [no sangue do Cordeiro] para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.
Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira.”


O lugar para onde vão as almas que não são segregadas ao "Céu" ou ao Inferno, é o limbo, lugar da existencia negativa - descrita no Cabala - , onde youkai(s), espíritos e outros seres que não pertecem ao Céu ou Inferno vagam...






Xintoísmo

Para o Xintô um deus pode soltar partes de sua própria essência que dará origem a novas entidades independentes, e muitas das "encarnações" dos deuses podem morrer, diferente por exemplo da maior parte das mitologias ocidentais.

Descendentes dos deuses, os humanos são pela visão xintoísta, seres a princípio puros e bons tal como seus ancestrais.

Quando um ser humano pratica o mal, ele está sobre influência do Yomi - a essência negativa do universo - através de suas entidades malignas e energias impuras. A ele resta então praticar a purificação e o reencamihamento a luz.

Para o Xintô, todo o pecado não passa de um sujeira temporária acumulada posteriormente, entretanto os que se entregam a maldade, cultivando-a e abnegando-se da purificação, invariavelmente serão punidos pelos Kamis.

Aquele que insiste na maldade acabará tendo por resultado o destino do mundo subterrâneo, os infernos, e talvez a incorporação ao Yomi.
Mas no Xintoísmo não existe o estigma da danação eterna, mesmo além do mundo físico a vida continuará, assim como foi com os deuses antigos, deixando sempre uma possibilidade de redenção.






A Cultura Japonêsa

Os TSUMI são os "pecados" propriamente ditos, as maldades cometidas deliberadamente.

Dessa forma há os 3 principais ritos de purificação

O HARAI promove a purificação do "pecados", TSUMI. O rito do HARAI se baseia na punição de SUSANOWO, com o qual guarda semelhanças como a oferta de oferendas.

O MISOGI faz a limpeza das impurezas obtidas não intencionalmente, manchas, os KEGARI.
Também usado para purificar o ser humano das desgraças das quais ele pode ser vítima, WAZANAI, sendo esse ritual baseado no mito do banho de rio de IZANAGI.

O IMI é basicamente a abstinência de certas atitudes impuras, alimentos, bebidas, ou atividades que resultem em impurezas pelo menos por algum tempo.
De caráter poderia-se dizer mais preventivo, é aplicado principalmente ao KEGARI.




O NATURALISMO

Sendo que toda a natureza descende de "kamis" assim como a humanidade, fica claro que tudo está interligado tendo como origem em comum um ancestral divino.
Assim sendo o ser humano e a natureza, seus elementos, minerais, vegetais e animais, são irmãos.

A vida dessassociada da natureza é incompatível com o Xintô, o ser humano não deve combatê-la ou transformá-la sem necessidade vital.
É comum aos praticantes xintoístas o retiro para ambientes onde possam promover a integração com a natureza, uma forma de purificação, elevação espiritual, e oportunidade para reflexão e meditação.

Como já foi dito na introdução, o Xintô e a própria cultura japonesa pregam que sendo a natureza sagrada, sua destruição é indesejável,
e não existe o sentimento de hostilidade inerente recíproca imperante no ocidente, que econtra raízes até mesmo teológicas uma vez que após a explusão do paraíso,
era evidente que a natureza do mundo diferente da do Éden, não seria amigável.

Outra prática bastante disseminada é a deificação de determinados elementos naturais em especial.
Como por exemplo a árvore que representa um família ou um rocha que ocupa lugar de destaque em determinada cidade.
Principalmente na antiguidade, era tradicional em muitas aldeias a veneração de algum "ícone" que representasse bem seu povoado ou dinastia.

O comportamento xintoísta é tão avesso a interferência no cenário natural, para ele é sagrado e perfeito, que qualquer atividade
que implique em utilização ostensiva dos recursos naturais deve ser recompensada no mínimo com a construção de um templo dedicado a natureza.




AS MONTANHAS

As montanhas no Japão são muito numerosas e estão envolvidas nos aspectos da vida diária, é delas que brotam os rios, e são consideradas sagradas. Não são kami em si, mas sim moradias de kami.
O território montanhoso é tão respeitado que mesmo hoje em dia, o alpinismo não é uma atividade muito difundida pelo povo japonês, e isso num país onde é difícil ver todo um horizonte livre da presença de montanhas.

É muito comum a contrução de templos nessas regiões, assim como cerimônias de deificação e requisição de boas colheitas à "deusa do arrozal" que vive nas montanhas.
Nas lendas japonesas as montanhas ocupam lugar de destaque na associação com grandes desafios, buscas e peregrinações.




SACERDOTES

Os sacerdotes Xintoístas podem ser homens ou mulheres e deles não se exige o celibato.
Muitas vezes são líderes familiares locais que devido ao seu grau de serviço em relação a religião galgam graus de hierarquia... ( A ser complementado)




TEOLOGIA

Outra constante nas maioria das concepções místico-filosóficas é a presença de um tipo de relação cíclica de causa e efeito muitas vezes resultante numa trindade.

O grande Kami-natureza é de certa forma o CAOS, o ABSOLUTO, a fonte e origem de tudo, ou o Não-Ser,
o princípio fundamental. Deles saiu os Kami, que são a "via", a luz. E existe também o ser humano.

O ser humano é dotado com a capacidade de incorporar o grande Kami-natureza e atingir a "via",
então essas 3 entidades, o ser Humano, a "via" e o Absoluto tornam-se um só.

A correlação também pode ser entendida como uma forma de santíssima trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, sendo respectivamente Kami,
ser humano e o Absoluto, ainda que numa interpretação filosoficamente diferente da tradicional que em se tratando de teologia jamais poderia ser considerada a única "correta".

Trindades como essa estão presentes em várias doutrinas, o Ying-Yang e a união no TAO. A força masculina a feminina e a união, CAOS, EROS e ÉTER.

Nas místicas que dão mais ênfase a questão psicológica é comum vermos o conceito de
Consciência numa interpretação mais elevada e geralmente paradoxa, como "a consciência sabe sem saber", ou "é tudo e ao mesmo tempo é nada".

O oriental têm muito mais facilidade de aceitar tais paradoxos que os ocidentais,
talvez por não terem sido diretamente submetidos ao ponto de vista mais cientificista de procedência européia,
principalmente a lógica cartesiana, o materialismo dialético e o dualismo exclusivista.

Conta-se que na Segunda Guerra Mundial, um certo piloto após uma missão de reconhecimento aéreo pousou seu avião,
e fez um relatório onde apresentou informações de vital importância e logo em seguida caiu sem vida.
Ao se checar o corpo do piloto, seus companheiros constataram que este já estava frio, morto há várias horas.

O que para os ocidentais já nessa época seria motivo de assombro, investigação científica intesiva,
sigilo e sobretudo medo, para os ocidentais a explicação é simples e espontânea.
Devido a importância de sua missão o espírito conduziu o corpo mesmo após sua morte, em honra e dedicação sagrada a seu país e o imperador.




Apêndice
Acontecimentos sobrenaturais tendem a ser aceitos pelo povo tradicional japonês sem grandes resistências tanto de cunho ceticista quanto de postura "herética".






A Fênix

No Egito, a Fênix está sempre em relação com a relação com a estrela Sothis ou estrela de cinco pontas, ou estrela flamejante, que é pintada, muitas vezes, ao seu lado.

A Fênix era a constelação na qual Sothis (A Estrela de Set) era a estrela principal. Como uma constelação que provavelmente correspondera à de Cygnus e Aquila, a Águia.
Tanto o cisne quanto a águia eram representações de Bennu ou pássaro do retorno.
Estes podem ser encontrados representados nas tradições mais antigas de formas similares.
A Fênix dos romanos era a Águia, enquanto que a alternativa dos Sumérios (Yezidi)e Hindus foi o Pavão.

De acordo com Plinius, a vida da Fênix tem direta conexão com o ano maior do ciclo de renovação, a duração deste ciclo, no qual as estrelas e constelações retornam a suas posições originais, varia de acordo com diferentes autoridades.
Um prescreve um período de 666 anos, outro, de 1461 anos, sendo este período o específico do ciclo de Sirius.
Heródoto afirma que a Fênix ressurge a cada quinhentos anos, dando ele, portanto, este número como a duração do ano maior de retorno cíclico.






O Código dos Samurais

O guerreiro deve arder com a morte em desespero. “Naoshige disse uma vez: - O bushido significa a morte em desespero.
Várias dezenas de samurais sadios não podem matar um único samurai (que arda com essa morte em desespero).
Homens sadios, de mente calmamente bem-compostas não podem realizar um grande empreendimento.
Você só precisa ficar desesperado a ponto de morrer. Se a discrição e a consideração do momento fundem-se com seu bushido, você na certa hesitará e ficará aquém de sua espreita”.
– Bushido: O Caminho do Samurai - Tsuramoto Tashiro.

Resumindo, bushi é aquele que segue o caminho do guerreiro. Miyamoto Musashi dizia:
- Os homens devem moldar seu caminho. A partir do momento em que você ver o caminho em tudo o que fizer, você se tornará o caminho.






EROS


Ignorado por Homero, Eros aparece pela primeira vez na Teogonia de Hesíodo, que o descreve como o mais belo dos imortais, capaz de subjugar corações e triunfar sobre o bom senso.
Deus grego do amor e do desejo, Eros encerrava, na mitologia primitiva, significado mais amplo e profundo.
Ao fazê-lo filho do Caos, vazio original do universo, a tradição mais antiga apresentava-o como força ordenadora e unificadora.
Assim ele aparece na versão de Hesíodo e em Empédocles, pensador pré-socrático. Seu poder unia os elementos para fazê-los passar do caos ao cosmos, ou seja, ao mundo organizado.
Em tradições posteriores era filho de Afrodite e de Zeus, Hermes ou Ares, segundo as diferentes versões. Platão descreveu-o como filho de Poro (Expediente) e Pínia (Pobreza), daí que a essência do amor fosse "sentir falta de", busca constante, em perpétua insatisfação.
Seu irmão Ânteros, também filho de Afrodite, era o deus do amor mútuo e, às vezes, oponente e moderador de Eros. Artistas de várias épocas representaram com freqüência o episódio da relação de Eros com Psiqué, que simboliza a alma e constitui uma metáfora sobre a espiritualidade humana.
Em Roma, Eros foi identificado com Cupido. Inicialmente representavam-no como um belo jovem, às vezes alado, que feria os corações dos humanos com setas.
Aos poucos, os artistas foram reduzindo sua idade até que, no período helenístico, a imagem de Eros é a representação de um menino, modelo que foi mantido no Renascimento.


A IMORTALIDADE DA ALMA

Algumas pessoas imaginam que os egípcios antigos foram os primeiros a acreditar na imortalidade da alma e a preparar seus mortos para a viagem e para a vida depois da morte.
Os maiores monumentos à imortalidade são as pirâmides, mas nem por isso os egípcios tiveram a prioridade. Sete em cada dez pessoas acreditam na imortalidade da alma.
As outras três acreditam que, com a morte, está tudo acabado, de corpo e alma. Mas as sete pessoas que acreditam que a alma seja imortal não têm todas as mesmas convicções. De um modo geral há as que :

acreditam que todas as almas sejam imortais;
as que acreditam que só algumas almas tenham o direito à imortalidade, como prêmio por vidas justas;
as que acreditam que as almas reencarnam Babilônia
Todas as civilizações da Antiguidade acreditavam na imortalidade da alma, inclusive os hebreus.
Mas a crença parece ter-se espalhado a partir da Babilônia. A cidade de Babel, ou Babilônia foi fundada por Ninrode, bisneto de Noé. Até o Dilúvio só havia uma língua e uma religião, segundo os hebreus.
Ninrode quis criar uma nova religião e começou a construção de uma torre para chegar ao céu. Ele foi punido por Deus, que fez com que os trabalhadores falassem várias línguas e não se entendessem, adotando também religiões diversas.
Os malogrados construtores espalharam-se segundo as suas línguas e suas novas religiões (segundo está no Gênesis).
E as crenças babilônicas espalharam-se pela Terra, entre elas a da imortalidade da alma.

Mas, mesmo para os babilônios, nem todas as almas conquistavam a imortalidade.
Basta ler a Epopéia de Gilgamés. Velho, ele saiu em busca da imortalidade, com medo de morrer, mas não conseguiu encontrá-la.
Uma jovem que habitualmente servia seu vinho, incentiva-o a aproveitar a vida ao máximo, porque ele não iria encontra a imortalidade “nem depois de morto”.
A mensagem da epopéia é exatamente esta: a morte é inevitável e a esperança da imortalidade em vida é uma ilusão. E depois da morte?

Nem o povo nem os líderes do pensamento religioso na Babilônia nunca encararam a possibilidade de aniquilamento total com a morte que, para eles, era uma passagem para outra espécie de vida. Tanto é que tinham cuidados especiais com seus mortos e preparava-os para a viagem e a nova vida.
Não é muito claro, hoje, que espécie de vida podia-se esperar depois da morte, mas é certo que a imortalidade só seria alcançada por aqueles que a merecessem, por seus atos em vida.

No Irã e no Império Persa

A influência babilônica é sentida na Pérsia (no culto de Mitra), assim como há fortes indícios semíticos na mitologia e nos cultos gregos.

No Irã, assim como na Pérsia, era costume em todas as tribos enterrar os mortos com as suas melhores roupas, para que sua alma não fizesse feio “do outro lado da vida”. E eram enterrados com comida, bebidas e seus objetos preferidos.

Quando Zoroastro surgiu, no sétimo século a.C. e estabeleceu o zoroastrismo como religião do poderoso Império Persa, ele afirmava que “na imortalidade, a alma do Justo estará sempre em alegria, mas a alma do Mentiroso estará certamente em tormento”

No Egito

A crença na vida após a morte era fundamental para a religião egípcia.
Eles sustentavam que Osíris (o deus principal no mundo do além-vida) julgaria a alma do morto para dar a ele, ou não, o prêmio da imortalidade. Anúbis, deus dos mortos, conduzia o morto à presença de Osíris.
Em uma balança ele colocava o coração do morto, que estaria leve ou pesado segundo a consciência dos seus erros;
no outra prato ficaria uma pena, que a deusa da verdade e da justiça usava na cabeça.
Se o coração pesasse mais do que a pena, a alma do morto estava condenada a ser devorada por um monstro feminino.

Os egípcios preservavam os corpos dos mortos porque se eles fossem extremamente merecedores, Osíris poderia abrir mão da companhia deles em seus domínios, permitindo a reencarnarão.

Na Grécia

O matemático grego Pitágoras (no século VI a.C.) sustentava que a alma era imortal e que estava sujeita a transmigração.

Depois dele, Tales, de Mileto, o mais antigo filósofo grego, achava que a alma imortal existia nos homens mas também nos animais, nas plantas e nos seres como a água e a rocha, o vento, o ar e o ímã (tanto que ele é capaz de atrair o ferro”).

Os antigos gregos acreditavam que a alma do morto fosse transportada através do rio Estinge, para um vasto domínio subterrâneo, o mundo dos mortos, onde juízes julgavam e sentenciavam as almas para os tormentos de uma prisão eterna ou para a bem-aventurança do Elísio.

Np quinto século a.C. Sócrates, outro filósofo, foi acusado aos 70 anos de corromper a mente dos jovens com o seu ensino.
Condenado à morte, deu sua última aula aos seus discípulos pouco antes da execução da sentença, oferecendo a eles uma série de argumentos a favor da imortalidade da alma e explicando que, por isso mesmo não temia ser morto. Quem conta isso é um de seus alunos, Platão, nos ensaios Apologia e Fédon.

Sócrates e Platão acreditavam que a alma continuava viva após a morte do corpo, sustentando que ela era imortal e sujeita à transmigração.

Na Índia

O ensino da imortalidade da alma é comum a todas as grandes religiões. Para o historiador Arnold Toynbee, foi “a sociedade nômade eurásica que, no oitavo e no sétimo séculos antes de Cristo, invadiram a Índia, o sudoeste da Ásia e as estepes ao longo da margem setentrional do Mar Negro, as penínsulas balcânica e Anatólia co m suas migrações, trazendo consigo a idéia da imortalidade da alma e da transmigração.

Idéias prontamente absorvidas e aceitas pelo hinduísmo.
Como a Índia foi o centro mais importante de influência religiosa na Ásia, o conceito de imortalidade da alma passou ao budismo, ao jainismo,
ao siquismo, atingindo toda a Ásia Oriental.

Outros autores, no entanto, afirmam que já no sexto século a.C. alguns sábios hindus já debatiam o conceito e desenvolviam o mesmo pensamento às margens do dos rios Indo e Ganges.
O hinduísmo iniciou-se por volta de 1500 a.C, com a chegada dos arianos e desde o começo adotou a crença de que a alma diferia do corpo e que podia sobreviver a ele.
Os hindus praticavam desde logo o culto aos antepassados e ofereciam alimentos às suas almas.
A idéia da transmigração é que chegou bem mais tarde, sendo bem recebida porque os sábios hindus lutavam com o problema (universal) do mal e do sofrimento imerecido entre os humanos.

A lei do karma, da causa e efeito, combinada com a imortalidade da alma e a possibilidade de reencarnação funcionavam perfeitamente como lei moral, anunciando a recompensa ou a punição na próxima vida.

Mais tarde, num pequeno círculo intelectual no Norte da Índia, surgiu o conceito filosófico de Brahman-Atman
(o brâmane supremo e eterno, a “suprema realidade”)
definindo que era possível ficar livre do ciclo da transmigração da alma através de existências sucessivas (a metempsicose),
pelo merecimento de uma vida socialmente aceitável e de um conhecimento hindu especial que permitiriam à alma descansar.

Para Nikhilananda, filósofo hindu, “alcançar a imortalidade (e a paz)
não é prerrogativa de uns poucos escolhidos, mas o direito inato de todos; e esta é a convicção de todo bom hindu”.

O budismo foi fundado na índia por volta de 500 a.C. O príncipe Sidarta Gautama recebeu a iluminação e passou a ser chamado Buda. Seus ensinamentos são, na base, os mesmos do hinduísmo e a existência de um ciclo contínuo de mortes e de renascimentos é a condição de cada pessoa aperfeiçoar o comportamento da vida anterior até atingir a Paz.

Walpola Rahula, um erudito budista, explica:
“Um ser nada mais é senão uma combinação de forças ou energias físicas e mentais. O que chamamos de morte é o toal não-funcionamento do corpo físico.
Será que todas essas forças e energias cessam completamente com o não-funcionamento do corpo? O budismo diz que não.
Vontade, volição, desejo, ânsia de existir, de continuar, de tornar-se sempre mais importante, é uma tremenda força que move vidas inteiras, existências inteiras, que move até o mundo inteiro.
Segundo o budismo essa força continua a manifestar-se depois da "perda" do corpo, com outra força, produzindo a reexistência chamada de renascimento.”

O Nirvana, para o hindu, não é um lugar, ne m é um estado de espírito e de eterna felicidade.
É simplesmente o estado de inexistência, é estar livre do ciclo de reencarnação, do karma.

Na China, Japão e Tibet

Mas há budismo na China e no Japão e é ajustado a antigas crenças locais.
O budismo maaiana, predominante na China e no Japão, sustenta a crença em bodisatvas celestiais e budas futuros, afirmando que devem aceitar o sacrifício de muitas vidas para ajudar os outros,para que depois possam reencarnar na Terra Pura a Oeste, criada pelo Buda Amithaba
ou Amida, um paraíso.

O budismo tibetano já defende outras formas de imortalidade e ainda outras possibilidades de reencarnação,
mas todos acreditam na imortalidade da alma.

Antes da chegada do budismo no Japão (século VI a.C.) já havia religião, sem nome,
que consistia em crenças associadas com a moral e os costumes do povo.
Era mais um conjunto de normas de convivência e comportamento ético.
Com a chegada do budismo e para diferenciar a religião local da estrangeira, criou-se o xintó, o “caminho dos deuses”.
Na crença original do xintoísmo a alma sobrevivia à morte do corpo, mas havia almas boas e almas voltadas para o mal
e o medo dessas almas levou esse povo antigo a conceber ritos para apaziguá-las, o que se desenvolveu em um culto aos espíritos dos antepassados.

Segundo a crença xintoísta, a alma, assim que parte, ainda conserva a personalidade do morto e fica marcada pelo tipo de morte do corpo.
Os enlutados executam seus ritos para remover o mal e a maldade, tornando a alma pacífica e benevolente.
Com o tempo, essa alma pode chegar a ser uma deidade e se tornar um guardião ancestral.
Os xintoístas também absorveram a idéia do paraíso pelo merecimento

Já o taoísmo foi fundado por Lao Tse (ou Lao-tzu), que supostamente viveu na China no século VI a.C.
Para o taoísmo o objetivo da vida é harmonizar a atividade humana com Tao, o “caminho da natureza”.
Tao é o princípio governante do Universo, não teve princípio nem terá fim e se a pessoa conseguir viver de modo natural (conforme com a natureza) participando do Tao e se torna eterna, como ele.

Os taoístas acreditam que em união com a natureza e com o tempo, podem alcançar a resiliência e a perenidade, ficando livres das doenças e até da velhice, da degeneração física e da morte. Em 219 a.C.
o imperador Ch’in Shih Huang Ti enviou uma frota de navios com 3 mil homens para encontrar a lendária ilha de P’eng-lai, a morada dos imortais, para trazer a “erva da imortalidade”. Não voltou um.

Os taoístas fazem experiências de meditação, exercícios respiratórios e dieta severa em busca do equilíbrio físico e
mental que resulta da combinação das forças opostas yin e yang (feminina e masculina).

Uma mistura do budismo, do taoísmo, do culto aos antepassados e do espiritismo forjou novas crenças no país, todas acreditando na imortalidade da alma.

Kung Fu Tsé (o Grande Mestre Tse, que os portugueses imaginaram chamar-se Confúcio) e que tornou-se a base do confucionismo,
afirmava que os homens não deviam, estar preocupados com o Além, mas com a retidão moral e o comportamento socialmente aceitável.
Favorecia o culto aos antepassados e dava muita ênfase ao respeito aos cultos e cerimônias que envolvessem os mortos.
E afirmava que, havendo vida depois da morte, se formos merecedores dela será ótimo. E não havendo, nossa vida não terá sido desperdiçada.

No Judaísmo

Religião é, entre outras coisas, uma maneira de fazer com que as pessoas fiquem resignadas com o fato de que, um dia, vão morrer.
O que dá a resignação e faz com que ela tenha um comportamento social aceitável é a promessa de uma vida melhor no além, o renascimento ou ambos.

Ao fazerem a promessa de vida após a morte, praticamente todas as religiões dependem da crença de que o ser humano tem uma alma imortal e no judaísmo não é diferente.

As raízes do judaísmo remontam há mais de 5 mil anos, ao tempo de Abrahão.
Os escritos sagrados hebraicos, no entanto, têm início no século 16 a.C.
e se completam à época em que Sócrates e Platão dão forma à teoria da imortalidade da alma.

Segundo a Encyclopaedia Judaica, “somente no período pós-bíblico é que a crença firme e clara na imortalidade da alma se estabeleceu (...) e se tornou um dos fundamentos das crenças judaica e cristã.
” No período bíblico a pessoa era considerada como um todo e a alma não era nitidamente diferenciada do corpo.
Mas os judeus primitivos já acreditavam na ressurreição dos mortos, o que, segundo a maioria dos rabinos, deve ser distinguido da crença na imortalidade da alma.

Como foi que a imortalidade da alma tornou-se um dos fundamentos do judaísmo?

Em 332 a.C., Alexandre, o Grande, conquistou grande parte do Oriente Médio, rapidamente.
Quando ele chegou a Jerusalém os judeus o recebe ram de braços abertos, segundo o historiador judeu Flávio Josef (do primeiro século)
“e até lhe mostraram a profecia do livro de Daniel, escrita mais de 200 anos antes, que descreve claramente as conquistas de Alexandre no papel de Rei da Grécia”.

Os sucessores de Alexandre levaram adiante seu plano de helenização, dando a todo o Império a língua, a cultura e a filosofia gregas.
Com isso, a fusão das culturas grega e judaica foi inevitável.

No começo do século III a.C. iniciou-se a primeira tradução das Escrituras do hebraico para o grego, chamada de Septuaginta.
Através dela muitos gentios se converteram e muitos judeus adotaram a filosofia grega.

Filo, de Alexandria, foi um dos primeiros filósofos judeus.
Ele se considerava um discípulo de Platão e procurou explicar o judaísmo em termos da filosofia grega.
Para ele, “a morte restabelece a alma no seu estado pré-natal, original.
Visto que a alma pertence ao mundo espiritual, a vida no corpo é nada mais do que um episódio breve, muitas vezes desafortunado.”

Outros grandes pensadores judeus acreditavam na imortalidade da alma, como Isaac Israeli (século X) e Moisés Mendelssohn
(século XVIII).

A partir do século II e até a Idade Média, os rabinos passaram a copilar a chamada lei oral e a escrever comentários sobre ela.
Esta é a origem do Talmude, um livro que influenciou as idéias e a vida dos judeus.
Os rabinos do Talmude acreditavam na existência continuada da alma após a morte e o livro fala mesmo dos mortos contarem os vivos.
Assim como criam na preexistência das almas..

Literatura mística judaica posterior, a Cabala vai ao ponto de ensinar a reencarnação, idéia que, segundo a Nova Enciclopédia Judaica Padrão; teria se originado na Índia. Na Cabala ela aparece pela primeira vez no livro Bahir e depois, de Zohar
em diante, era comumente aceita pelos místicos, desempenhando um papel importante na crença
e na literatura do hassidismo.

Hoje, entre os judeus, a reencarnação é amplamente aceita e faz parte dos ensinamentos judaicos.

Na Cristandade

Jesus era judeu, embora tenha dado início ao cristianismo. Ele cria na ressurreição da carne à maneira judaica e não na imortalidade da alma à maneira platônica grega.
A imortalidade da alma era tida como um dogma filosófico pagão.

Como e quando infiltrou-se no cristianismo?

Segundo a New Encyclopaedia Brittanica, “a partir de meados do segundo século da era cristã”, porque os cristãos que tinham conhecimento da filosofia grega passaram a sentir necessidade de expressar a sua fé em termos desta, tanto para a sua própria satisfação intelectual como para converter pagãos instruídos.
A filosofia que mais lhes convinha era o platonismo.”

Dois antigos filósofos exerceram muita influência sobre as doutrinas da cristandade: Orígenes de Alexandria (circa 185 – 254) e Agostinho de Hippo (354 – 430).
Com Orígenes no Oriente e Agostinho no Ocidente é que a alma foi estabelecida como substância espiritual e se formou um conceito filosófico da sua natureza.

Santo Agostinho é encarado, na cristandade, como o maior pensador da Antiguidade.
Antes de se converter ao cristianismo, aos 33 anos, tinha profundo interesse pela filosofia e considerava-se um neoplatônico. Depois da sua conversão manteve o seu modo de pensar.
“Sua mente foi o cadinho em que a religião do Novo Testamento foi mais completamente fundida com a tradição platônica de filosofia grega”, afirma a Nova Enciclopédia Britânica.
A New Catholic Encyclopaedia admite que a doutrina da alma, de Santo Agostinho, até os fins do século 123 tornou-se padrão no Ocidente.

No século XIII o ensino de Aristóteles ficou popular na Europa, principalmente através das obras de eruditos árabes escritas em latim.
Um erudito católico, Tomás de Aquino, profundamente impressionado com o pensamento aristotélico, escreveu e ensinou.
E seus ensinamentos exerceram maior influência sobre o ensino da Igreja do que os de Platão.

Mas isto não afetou o ensino da imortalidade da alma, embora para Aristóteles, a alma estivesse inseparavelmente ligada ao corpo não continuando a ter existência individual após a morte.
Se existia algo eterno no homem era a sua obra, o intelecto abstrato, impessoal.
Mas essa maneira de encarar a alma não estava em harmonia com a crença da maioria na Igreja, de que as almas sobrevivem à morte.
Aquino modificou o conceito de Aristóteles sobre a alma, afirmando que a imortalidade da alma podia ser conseguida pelo comportamento do cristão e ser provada pela razão.

Nos séculos XIV e XV, no início da Renascença, reavivou-se o interesse por Platão e a família Médici ajudou a fundar uma academia em Florença para promover o estudo da filosofia platônica.
A Reforma do século XVI não reformou o ensino a respeito da alma. Os Reformadores protestantes se opunham à
noção de Purgatório, mas aceitavam a idéia da punição ou recompensas eternas para a alma. Com isso, o ensino da
imortalidade da alma prevalece, até hoje, nas denominações da cristandade.

A religião, de fato, para a grande maioria, significa imortalidade. E Deus é o produtor da imortalidade.

No Islamismo

Quando Maomé recebeu o chamamento para ser profeta, tinha cerva de 40 anos e aí começa o islamismo.
Os muçulmanos crêem que ele recebeu revelações durante 20 a 23 anos, até a sua morte, em 632.
Essas revelações estão registradas no Corão, o livro sagrado.
Por essa época o conceito platônico sobre a alma já estava infiltrado no judaísmo e no cristianismo, espalhado por todo o mundo.

Para os muçulmanos, suas crença é a culminação das revelações que Deus fez aos hebreus e aos cristãos.
O Corão cita as Escrituras Hebraicas na versão grega. Quanto à imortalidade da alma, ensina que o ser humano tem uma alma que continua viva após a morte; fala também da ressurreição dos mortos e do Juízo, afirmando que o destino final das almas premiadas é um celestial jardim paradisíaco, assim como o das condenadas é a punição num inferno de fogo.

Os muçulmanos sustentam que a alma do morto vai para o Barzakh (a Barreira), o lugar ou estado em que as pessoas estarão antes do Julgamento.
A alma fica consciente, sofrendo a “punição do túmulo” ou gozando a felicidade, segundo os méritos do comportamento do morto, em vida.
Depois do Juízo cada qual recebe o seu destino eterno.

Assim, a idéia da imortalidade da alma faz parte do islamismo desde o seu início.

Para a Ciência

A ciência e o método científico de investigação não têm resposta para a pergunta sobre a existência ou não de uma alma imortal.
Mas tem procurado e alguns pesquisadores têm trabalhado com o testemunho de pessoas que viveram estados de coma prolongados, de outros que passaram por experiência de morte clínica e foram ressuscitadas, assim como de pessoas que passaram pela experiência de estar “fora do corpo”, observando-se do alto.

Para o teólogo católico Hans Küng, que estudou detalhadamente cada testemunho e experiência, elas não provam coisa alguma a respeito da existência de uma possível vida após a morte.
Nem provam que ela não exista. Médico, ele não acredita que a resposta possa ser dada pela Medicina.
“É preciso procurá-la em outra parte da Ciência, e eu não sei onde”.

O filósofo Bertrand Russel diz que as especulações filosóficas têm variado desde classificar a imortalidade da alma como mera ilusão e desejo do ser humano como proclamá-la como direito inato de todo ser humano. Para ele, também, não é a filosofia que vai dar resposta definitiva.
O certo é que, uma pesquisa no final do século, com quase 500 cientistas das mais diferentes religiões e origens, resultou em um número interessante:
78% deles acreditam na imortalidade da alma, mas não têm como provar. Para eles, a crença é uma questão de fé.
Ou um desejo de imortalidade.








O QUE É E PARA QUE SERVE

Se me perguntarem:
O que é o universo?
Eu responderia:
Energia que existe pela força de atracção e repulsão. O que é o Homem?
Um dos veículos dessa força maior. Isto significa que o homem tem dentro dele a transformação da fonte que o criou.
O que a radiestesia?
A radiestesia é um caminho espiritual, ela é uma prática que permite ir buscar dentro de si as respostas à quase todas as perguntas. Ela é, à nível espiritual, o aprendizado do uso da observação imparcial
(mente superior de seu Eu superior), usando a radiestesia, a sua mente inferior ( raciocínio cartesiano) se submete à sua mente superior. Na tranformação da força em desejo, o eu se torna através do pêndulo seu veículo de expressão.

UMA PEQUENA AULA DE RADIESTESIA

1) A MANIPULAÇÃO DO PÊNDULO
A) Segura-se o pêndulo com o polegar e o indicador
B) O pêndulo pode dar uma resposta afirmativa(o "sim") ou negativa ( o "não") ou então direcionar-se para a resposta correta no caso de haver muitas opções de respostas.
C) O pêndulo pode fazer quatro movimentos significativos :
    Sentido Horário
      sSentido Anti-horário
        Sentido "Horizontal"
          Sentido "Vertical"

          2) PORQUE O PÊNDULO SE MOVIMENTA ?
          FASE No 1
          Fazer uma pergunta objectiva:
          ex: Esse livro é do seu interesse?
          FASE No 2
          A pergunta deve passar diretamente do consciente ao supra-consciente (mental superior, parte do EU superior ou projecção) .
          Nota: se a pergunta for ao Inconsciente, o radiestesista encontra respostas superficiais.
          FASE No 3
          A pergunta chega a sua mente superior que é ligada directamente a Força Suprema. O ente superior dá de imediato uma resposta que se comunica ao seu sistema nervoso central e periférico que por sua vez fará mexer o
          seu polegar e indicador de maneira imperceptível.
          FASE No 4
          Falta a interpretação do movimento do pêndulo; com sim, não ou talvez.

          3) COMO USAR SEU PÊNDULO
          Conselhos preliminares:
          No início deixar um pedaço de cordão bem grande,20 cm, nada de tensão, suspender o braço e a mão à altura do peito, em descontração total.
          AS PESSOAS QUE PRATICAM MEDITAÇÃO TÊM MAIS FACILIDADE.
          Isto porque após a pergunta racional, a pessoa deve liberar/esvaziar a sua mente de qualquer tipo de pensamentos e emoções, sensações, sentimentos e entrar num estado alpha (de nada absoluto) por um curto período de tempo.
          1o PASSO
          Mentalizando os 4 movimentos acima mencionados, mande o pêndulo executar esses 4 movimentos (horário, anti-horário. vertical e horizontal).
          2o PASSO
          A pergunta... A primeira pergunta do radiestesista debutante é: Qual desses 4 movimentos corresponde ao meu SIM. A segunda pergunta; qual desses 3 movimentos corresponde a meu NÃO.
          Nota:
          Se o pêndulo não se movimenta no 1o ou 2o passo, isto significa que o reciocínio e a imaginação agem como forma de bloqueio. Procure então um livro sobre meditação, "Só numa mente silenciosa se manifesta o
          EU superior ou desligado do real." 3o PASSO
          Num estado pré-dimensional, você tem agora uma disposição inata em seu poder. Como se mover nela?

          4) O QUE VOCÊ "NÃO" PODE FAZER COM O PÊNDULO
          a) Prever o futuro:
          O futuro é descontínuo, quase imperceptível. Você pode perguntar ; "nessa circunstância (presente) ou contexto (passado e presente).
          O que poderá acontecer em relação a tal ou tal situação.
          b) Se uma pergunta envolve a pessoa de maneira, mental ou física, usam-se artifícios, como:
          Ex; Imagens mentais da pessoa, isso, para localizar pontos de tensão que perturbem a condição física da pessoa. Estando a pessoa presente, se possível de frente.
          Ex; Fotos, desenhos, gravações, tabuleiros, objectos. Neste caso as respostas podem ser projetadas sobre a forma de dores, medo, agonia, raiva, tristeza, perda.

          4) O QUE VOCÊ PODE FAZER COM O PÊNDULO A radiestesia pode ser usada em diversos domínios como por exemplo:
          agricultura (qualidade das sementes qualidade dos terrenos), arqueologia, geologia, investigação policial(achar pessoas desaparecidas),medicina das casas, achar água ,medicina alternativa; para diagnóstico, homeopatia, florais, psicologia etc...
          As possibilidades são quase infinitas, use a sua imaginação!

          5) A PROTEÇÃO
          A radiestesia investiga ondas que podem ser "boas ou ruins", então é bom que o radiestesista aprenda a se proteger: a) Não praticar a radiestesia quando afectado pelo cansaço ou stress.
          b) Quando se investiga alguma coisa, o radiestesista permite uma ligação a ela, com mudanças diversas; pensamento, memória, sentimento, experiência corporal.
          Tudo é no sentir.Se você sentir algum incômodo (isto acontece quando se liga a uma pessoa muito doente ou muito magiada por exemplo), ou cansaço repentino pare na hora !
          c) Seu lugar de trabalho deve ser enérgeticamento limpo
          d)Usar o anel atlante, pedir proteção à alguma corrente, invocar uma imagem mental de bem-estar que vai lhe proteger, ex : Envolver se numa bola violeta, ou,
          num círculo empírico (inexistente), ambos carregados de energia, assim, afastarão as energias pejudiciais, só deixando passar as informações necessárias ao seu trabalho, etc...
          d) Cada pessoa possui perto dela um ser invisível e amigo encarregado de diversas tarefas e em particular, sua proteção. Então você pode pedir a ele uma coisa:
          Silêncio Total

          6) ULTIMAS RECOMENDAÇÕES
          Enccoste a ponta do pêndulo ao seu dedo indicador entre cada pergunta para desempregna-lo.