Capítulo 1 - HISTÓRICO DE BOTUCATU
O
nome Ybytu-Katu – Botucatu surge
em 1872, designando terras atribuídas em sesmarias no interior paulista. O
significado deste nome tupi é “bons ares”.
A região de Botucatu possui uma história das mais
fascinantes. Desde o período pré-cabralino, que ligava o litoral atlântico às
terras peruanas, passando pelo Paraguai, até os episódios venturosos das
entradas e expedições rumo ao Iguatemi.
Da primeira fazenda dos Jesuítas ao povoado estabelecido
no local sob a égide oficial, em 1767.
A 19 de fevereiro de 1846 é criada a Freguesia.
A elevação a Vila dá-se a 14 de abril de 1855, data oficialmente
comemorada como aniversário da cidade.
Em 1871 marca a descoberta do “Café Amarelo de Botucatu”.
A passagem do século vê Botucatu como a mais progressista
cidade do interior paulista, cognominada “Princesa da Serra”. Por esta época
possui um importante entroncamento ferroviário da Sorocabana e é entreposto
comercial para o Noroeste, Alta Sorocabana, Paulista e Norte do Paraná.
Em 1908 ocorre a criação da Diocese. A década seguinte
marca um acelerado desenvolvimento nos campos educacional, comercial e
industrial, tornando-se a cidade sede de importantes órgãos administrativos
regionais.
Botucatu desempenhou importante papel na ocupação do
território paulista até que a retração econômica de 1929 determinou seu
estacionamento.
A criação de Arquidiocese em 1959 e a instalação de
Faculdades na década de 60, o desenvolvimento industrial e comercial determinou
umas gradativas retomada do progresso, que se fez mais intensamente nos últimos
anos.
Hoje Botucatu se orgulha de seu parque industrial, seu
comércio, sua estrutura educacional e cultural. Os valores naturais de região
estão preservados e a cidade desfruta de um dos maiores índices de
desenvolvimento do país.
A CIDADE
. O município chegou a ter, na virada do século, um
quarto da extensão territorial do Estado de São Paulo, ocupando hoje uma área
de 1.522 km, ganhando projeção internacional com a descoberta do Café Amarelo.
A crise de 1929 fez com que a cidade buscasse, em outros
setores, o fortalecimento de sua economia.
Com o passar das décadas, Botucatu mostra sua vocação
industrial, através da instalação de fabricas de médio e grande porte, atraídas
pela localização estratégica da cidade – na região centro-sul do Estado, apenas
232 Km da capital.
O município possui clima ameno, com temperaturas médias
de 22º C de altitude relativamente elevada, que varia de 756 m na baixada a 920
m no Morro de Rubião Júnior, o ponto mais alto do município.
INFORMAÇÕES UTEIS
Aeroporto
Municipal – H-24
Fone:
(0**14) 3882-4008
Rodovia
Castelo Branco
Rodovia
Marechal Rondon
Somente
cargas
Estação
de Rubião Junior
Praça
João Paulo. s/nº
Fone:
(0**14) 3882-0449
“O escudo português
indica a cultura que fundamentou a comunidade pátria e a local, cuja categoria
de município é atestada pela coroa mural.
As
portas das torres, abertas em azul, asseguram a hospitalidade aos que se
achegam.
O campo azul reflete o céu e o clima que inspiram ao
indígena o nome Ybitu-Katu, significado bons ares.
O
fuso de prata, símbolo do trabalho e de Sant’Anna, a Padroeira, nele reverencia
os fundadores da cidade e nela celebra as virtudes de Mãe e Mestra.
O
verde do terrado acentua a fertilidade da terra e evoca o dilatado território
original botucatuense, matriz de muitos outros municípios.
A feixeta de prata evidencia o perfil da Cuesta,
impressiva característica geográfica da região, recordando, ainda, caminhos que
mesmo antes do descobrimento do Brasil, cruzando o chão municipal, serviam ao
intercâmbio de conhecimentos e riquezas.
Os
ramos do cafeeiro, frutificados em amarelo-ouro, realçam a variedade chamada
“Café Amarelo” ou “Café Botucatu”, privilégio das lavouras locais.
O
topônimo “Botucatu” em prata sobre a lista azul, valoriza o respeito dos
munícipes pelos legados do passado, reafirma o seu zelo pelas singularidades da
terra e a perseverança nos valores espirituais e fraternos, garantias de
futuro melhor”.
“O
azul representa o céu diáfano de Botucatu. O círculo, em ouro, representa a
união dos munícipes, as riquezas naturais e valores tradicionais”.
A
faixa azul, que corta o circulo, representa o perfil da cuesta, impressiva
característica geográfica de Botucatu”.
·
Artigo 6º da Lei Municipal nº 2.397 de 10 de novembro
de 1983.
ASPECTOS GEOGRÁFICOS
Localização:
Região Centro-Sul do Estado de São Paulo.
Coordenadas da cidade-sede: 22º52º20º Lat. Sul e 48º26º37º Long. Oeste de
Greenwich.
Cidades limítrofes: Anhembi, Bofete, Pardinho, Itatinga, Avaré, São Manuel, Dois Córregos e
Santa Maria da Serra.
Distância da Capital do Estado: (em linha reta) 200 Km.
Distância da Capital Federal: (em linha reta) 898 Km.
População Estimada: 120.000 habitantes.
Área do Município: 1.522 Km.
Principais rodovias de acesso ao município: Rodovia Castelo Branco e Rodovia Marechal Rondon.
DDD:
(0**14).
Clima: Sub-tropical
úmido, com invernos secos e verões quentes. O lugar apresenta intensa
luminosidade e noites límpidas, co céu profundo e estrelado, sendo
caracterizado como estância climática.
Altitude:
400 a 500 m na Baixada, 700 a 940 metros no Topo da Serra onde se localiza a
sede.
Temperatura Média: 19º. A noite constantemente sopra sobre a cidade uma brisa vinda da
Serra.
Precipitação pluviométrica: 1.250mm aproximadamente ao ano.
Vegetação:
na Cuesta, Mata Pluvial do Paraná. No topo da Cuesta, Cerrado com manchas de
mata.
Relevo:
compreende três regiões distintas: Baixada, Topo da Serra e Frente de Cuesta.
Tipos de Solo: Terra arisca (Arenito de Botucatu), terra roxa de campo, terra roxa
legitima, vermelha arenosa e arenosa.
Bacias Hidrográficas: Rio Pardo e Rio Tietê.
ATRATIVOS TURÍSTICOS
CULTURAIS
MUSEU DA ARTE CONTEMPORÂNEA ITAJAHY MARTINS
Recursos culturais: Exposições do acervo e de artistas convidados.
MUSEU HISTÓRICO E PEDAGÓGICO “DR.
FRANCISCO BLASI”
Localização:
- Rua Moraes Barros, 410 – centro.
Recursos culturais: exposição rotativa do acervo e exposições temáticas.
MUSEU DO BOIADEIRO – (PARTICULAR)
Localização:
- Praça José de Souza Nogueira, 140 Distritto de Rubião Junior.
Recursos culturais: Exposição permanente do acervo.
Distância:
5 km do centro da cidade.
MUSEU “DOM HENRIQUE GOLAND TRINDADE”
– (PARTICULAR)
Localização: - Rua Carvalho de Barros nº 99 – centro.
Recursos culturais: exposição permanente do acervo.
MUSEU DO CAFÉ
Localização:
Fazenda Lageado, administrado pela FCA – Faculdade de Ciências Agronômicas/
UNESP.
Recursos culturais: exposição permanente do acervo. Aberto de 2 a 6 feira – horário
comercial.
Distância:
03 km do centro da cidade.
ESTÂNCIA TREZE
Localização:
Rodovia Gastão Dal Farra Km 5 (próxima a CESP).
Distância:
9 Km do centro da cidade.
Recursos Naturais: Na mini fazenda, contato direto com cabras, vacas, cavalos, ovelhas e
coelhos. Pomar, horta, passeio a cavalo, caminhadas ecológicas, aves exóticas,
recreacionistas, oficina de artes, área de lazer e festas: cozinha típica da
região e completo serviço de buffet para festas de aniversário.
Infra-estrutura: - 02 parques infantis, um para crianças até 5 anos e outro acima dessa
idade, campo de futebol, barracão para oficinas, lona para atividades culturais
e festas, visitas de grupos escolares, atividades de férias, cozinha, fogão à
lenha, refeitório e sanitários.
Visitas agendadas: Reservas pelo fone (o**14) 6821-2119 ou (0**14) 9798-3013.
CUESTA DE BOTUCATU
Localização:
(a “serra”) – leste, sul e nordeste da área urbana. Escarpa com aproximadamente
300m de altura, separando a depressão periférica do planalto ocidental.
Distância:
Sua área de ocorrência mais extensa (80 Km) está no município de Botucatu.
Recursos naturais: É a mais importante área de cuesta do mundo, apresenta morros
testemunhos com formas características (morro do Peru, Gigante Deitado, etc).
VALE DO TIETÊ
Localização: Ao norte do município.
Recursos naturais: Área onde o Tietê corta a linha de “cuesta” no Estado.
VALE DO PARDO
Localização: Ao Sudoeste do Município, formados do Paranapanema, uma parte do
município divisor de águas localiza-se na área urbana do Município.
ESTADUAL APA
Localização:
Contorna a cidade de Botucatu nos diversos setores norte, leste e sudeste numa
área de 395,6 Km (26% do total).
Distância:
12 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Área de proteção ambiental.
REPRESA ANTIGA DA SABESP
Localização:
Na Rodovia Gastão Dal Farra dentro da área destinada ao Parque Municipal.
Distancia:
4 Km do centro da cidade.
FAZENDA EDGARDIA
Localização:
Rodovia Alcides Soares – Distrito de Vitoriana.
Distância:
5 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Belezas Naturais, Casa Grande e Colônias, Terreiro de Café e Moenda.
PIAPARA
Localização:
Estrada não pavimentada BTC -020.
Distância:
22 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Localidade típica no sopé da cuesta, águas medicinais.
MUNICIPAL – AREA DESTINIDA AO PARQUE
MINICIPAL
Localização: Rodovia Gastão Dal Farra.
Distância:
4 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Área equivalente a 12 hectares.
GRUTAS DIVERSAS
Localização:
Estão localizados na área da Cuesta.
Recursos naturais: Pequenas cavernas areníticas não estudadas devidamente, há registro de
inscrições de origem desconhecida.
MIRANTE SÃO CRISTOVÃO
Localização: Rodovia Marechal Rondon (asfaltada).
Distância:
12 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Vista panorâmica do perfil da Cuesta e depressão periférica. Capela de
São Cristóvão e de reflorestamento.
MIRANTE TOPO DA CUESTA I E TOPO DA
CUESTA II
Localização:
Rodovia Alcides Soares (pavimentada).
Distância: 8
a 9 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Vista panorâmica da linha Cuesta e o represado do Rio Tietê.
MORRO DE RUBIÃO JÚNIOR
Localização:
Distrito de Rubião Junior Rodovia Domingos Sartori (pavimentada).
Distância: 5
Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Mirante, uma cascatinha e Igreja de Santo Antônio. Morro testemunho a
mais de 900 m da altitude descortina belo panorama da cuesta.
Infra-estrutura: Áreas de lazer e descanso e estacionamento.
FAZENDA LAGEADO
Localização:
Rua Dr. José Barbosa de Barros Perímetro Urbano.
Distância:
3 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Vista natural, bosques, fontes, cascata, antiga fazenda de café
(casa-grande e seus porões, terreiros de café, tulha, casa da máquina de
beneficiamento, paiol, serrarias e várias colônias contrastam com prédios que
abrigam Departamentos da Faculdade de Ciências Agronômicas, Zootecnia e
Engenharia Florestal de Unesp).
Infra-estrutura: Área de lazer, descanso e estacionamento.
SEMINÁRIO SÃO JOSÉ E CAPELA DA
SANTÍSSIMA TRINDADE
Localização: - Praça Dom Luiz Maria Sant’ana, nº 176 – centro.
Recursos culturais: Seminário concebido sobre planta de um, palácio romano e capela em
alvenaria guardando preciosidade; crucifixo e imagens de São José e Nossa
Senhora de Fátima esculpidas na Itália; na abside, afresco de Henrique Oswald,
estilo bizantino.
BASÍLICA MENOR DE SANT’ANA –
CATEDRAL DE BOTUCATU
Localização:
- Praça Dom Luiz Maria de Sant’ana s/nº - ccentro.
Recursos culturais: Beleza estética e arquitetônica em estilo gótico. Abriga a imagem da
Padroeira da Cidade “Santana”.
SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DE LOURDES
Localização:
- Rua João Passos nº 80- centro.
Recursos culturais: Convento Franciscano e Igreja. Arquitetura – estilo barroco – imagens,
altar-mor, vitrais, altares laterais, telas, afrescos e gruta.
MATRIZ SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Localização:
- Rua Brás de Assis nº 120 – Vila dos Lavraadores.
Recursos culturais: Afrescos e telas a óleo de Henrique Oswald.
FEPASA (ESTAÇÃO FERROVIÁRIA E
ESTRADA DE FERRO)
Localização: Largo José Pauline s/nº.
Recursos culturais: Fachada do prédio.
TEATRO MUNICIPAL “CAMILLO FERNADEZ
DINUCCI”
Localização:
Praça Coronel Moura, 27 – centro.
Recursos culturais: Fachada e programação cultural mensal.
LARGO DA CATEDRAL
Localização:
centro – confluência das avenidas Dom Lúcio e Avenida Santana.
Recursos culturais: Centro histórico; conjunto de praças e construções significativas –
parte arquitetônica do município.
PRAÇA BRASIL-JAPÃO
Localização: Rua Ranimiro Lotufo, s/nº - Vila Sônia.
Recursos culturais: Praça típica – arquitetura e lazer.
IGREJA DE SÃO CRISTÓVÃO
Localização:
Rodovia Marechal Rondon (pavimentada).
Distancia:
12 Km do centro da cidade.
Recursos culturais: Vista panorâmica Capela de São Cristóvão.
ATRATIVOS TURÍSTICOS
NATURAIS
CASCATA VÉU DA NOIVA
Localização:
Rodovia Variante da Serra (asfaltada) e BTC-476 (não pavimentada).
Distância:
12 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Rio Pardo – represa a cascata (6m de altura), mata natural e de
reflorestamento.
Infra-estrutura: área de lazer e descanso, estacionamento, tobogã aquático de 50m de
comprimento, quiosques, churrasqueiras, bar / lanchonete, sanitários públicos e
zeladoria.
RIO BONITO
Localização:
Rodovia Alcides Soares (pavimentada).
Distância:
25 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Represamento do Rio Tietê.
Infra-estrutura: área de ranchos, camping, atividades náuticas, esportes aquáticos e praia
fluvial. Mini-camping municipal – lanchonete, sanitários, piscinas naturais e
churrasqueiras.
CASCATA DA MARTA
Localização:
Rodovia Marechal Rondon (pavimentada).
Distância:
8 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Duas quedas d’água consecutivas (30 e 50 m de altura) e mata natural.
Infra-estrutura: área de lazer e descanso, quiosque, lanchonete, sanitários e barracão
para festas (iniciativa privada).
ESTRADA DA BOCAINA
Localização:
Estrada não pavimentada BTC-020.
Distância:
5 Km do centro da cidade.
Recursos naturais: Mirante, vista panorâmica da cuesta; riachos pitorescos, morro do
Chapéu, Lugar histórico.
POPULAÇÃO DE BOTUCATU
ANO |
HABITANTES |
|
|
1872 |
16.979 |
1890 |
20.128 |
1900 |
26.047 |
1920 |
33.405 |
1940 |
38.881 |
1950 |
41.868 |
1960 |
43.595 |
1970 |
51.954 |
1980 |
64.545 |
1991 |
90.620 |
1996 |
100.876 |
2000 |
108.112 |
01/07/2002 |
111.998 |
Fonte IBGE
Região 5 |
Região 6 |
Região 9 |
Ch. Callori |
Jd. Shangrilá |
Jd. Ch. Dos Pinheiros |
Ch. Martian |
Jd. Dom Henrique |
Jd. Ch. Pinheiro Machado |
Ch. Montagna |
Jd. Universitário |
Jd. Flamboyant |
Ch. Suman |
Vl. Antártica |
Jd. Sta. tereza |
Desm. Carlito Bbutgnolli |
Vl. Bela |
Jd. Iolanda |
Desm. Espadotto |
Vl. Ferroviária |
Monte Mor |
Jd. Mauá |
|
Vl. Angela |
Vl. Bardella |
Região 7 |
Vl. Esperança |
Vl. Carmelo |
Distrito Industrial 1 |
Vl.Pinheiro |
Vl. Casa Branca |
Distrito Industrial 3 |
Vl. Pinheiro Machado |
Vl. Dos Lavradores |
|
Vl. Sta. Cruz |
Vl. Foglia |
Região 8 |
|
Vl. Líria |
Jd. Continental |
Região 10 |
Vl. Ns. De Fátima |
Jd. Eldorado |
Ch. Barros |
Vl. Piozzi |
Jd. Itamaraty |
Jd. Mirante |
Vl. Rodrigues |
Jd. Panorama |
Jd. Paraiso I |
Vl. S. João |
Jd, Planalto |
Jd. Paraiso II |
Vl. Spadotto |
Jd. Real Park |
Jd. Altos do Paraíso |
Vl. Teixeira Pinto |
Vl. Nova Botucatu |
Pq. Primavera |
|
Vl. Paulista |
Lageado |
|
|
|
Iluminação: Verificamos com funcionários da CPFL e com visitas as
regiões, que o setor Norte tem 100% de iluminação, porém em alguns bairros esta
é precária, por exemplo o fim do Monte Mor e alguns trechos da Vila Nova
Botucatu.
Asfalto: Verificamos através de visitas que o setor norte é
praticamente todo asfaltado, com exceção das ruas mais afastadas Ex. Monte Mor,
Itamaraty, entre outros.
Calçadas: Este já é um assunto mais complexo, pois pudemos
observar no mesmo quarteirão que existem calçadas em
ótimo estado, outras em péssimo estado ( raízes de árvores) e ainda ruas que
não possuem calçamento e nem espaço para se faser uma calçada (ex: alto da rua
Tenente João Francisco) e verificamos ainda calçadas com piso impróprio (
escorregadio)
Vegetação: Constatamos que a vegetação do setor norte se
concentra basicamente no Lageado, no Parque Municipal, em Praças e no final da
avenida Dante Delmanto .
Esgoto: Verificamos
que no fim do Monte Mor a tubulação de esgoto estava com problemas, com isso o
esgoto corria a céu aberto pelo meio da rua, tendo as pessoas que desviar dele,
ainda neste bairro verificamos que havia um lugar onde o esgoto corria para a
Cuesta de Botucatu e no local chegou até a formar um caminho por onde este
corria. Na rua Silvestre Bártoli no jardim Panorama os moradores reclamam do
constante mal cheiro que existe no local. Na rua Santa Moreto Martins,
aconteceu um problema de esgoto, mas a rua não foi recapeada. Um grande buraco
também foi visto e com a chuva, gera muita lama tornando a rua muita
imunda.(visita feita em 02/11/04)
Terrenos: Observamos que com exceção da Região 5, todas as outras possuem terrenos
baldios. Verificamos que principalmente no Jardim Itamaraty, Eldorado,
Panorama, Continental, Monte Mor, Jardim Paraíso 2, Jardim Flamboyant, Distrito
Industrial, entre outros. Devido à grande
quantidade de terrenos baldios(até mesmo entre as casas), a Secretaria
Municipal de Planejamento – Fiscalização de Obras, recebe muitas reclamações de
moradores pelo acúmulo de lixo, animais mortos, insetos nesses locais. Quando
recebem a reclamação, é feita seguinte notificação:
Obs: A fiscalização trabalha
em conjunto com a Secretaria da Saúde.
Favelas: O único bairro que apresenta favela é o Monte Mor na
ultima rua mais precisamente, pessoas convivendo com animais no mesmo (pouco)
espaço,e perto destas um acúmulo muito grande de lixo.
Praças: No setor norte, existe aproximadamente
28 praças. A grande maioria estão em bom estado de conservação, exceto algumas
como a praça da Vila Nossa Senhora de Fátima, estão com a grama seca e falta
iluminação.
Classes Sociais: A classe predominante no setor norte é a classe
média, existindo também classe média alta e classe baixa.
Bares com som alto: Existem muitos bares no
setor norte. Mas moradores reclamam
constantemente dos seguintes bares: Liga do Chopp, na Major Matheus e do Nostro
Bar localizado na esquina da rua Jaguaribe com a rua Cesário Mota .
Córregos: Existem no setor Norte os seguintes córregos:
-
Córrego da
Antártica
-
Córrego Fundo
-
Córrego Da água
Fria
-
Rio Lavapés
-
Nascente no
parque municipal.
Pontos de Ônibus: Verificamos que existem pontos de ônibus sem sinalização em muitos
bairros, porém até o dia 28 de outubro, foram instalados 13 abrigos de ônibus,
de um total de 45 que foram contratados. Foram instalados também em diversos
bairros descentralizados da cidade. Nos bairros: Jardim Monte Mor, Dante
Delmanto, Eldorado e Itamaraty, foram colocados um abrigo em cada local. Os
abrigos medem 3 metros de comprimento. São módulos de 60 cm que são montados
nos locais onde são instalados, portanto podem ser aumentados, dependendo do
fluxo de passageiros.
Lazer: São
encontrados no setor norte diversas áreas dedicadas ao lazer:
ü
Campo do 7 de
Setembro Futebol Clube;
ü
Campo do Inca;
ü
Parque
Municipal;
ü
Lageado;
ü
Pista de skate;
ü
Pista de
bicicleta;
ü
Diversas Praças;
ü
Praças com
brinquedos infantis.
Centros Esportivos:
ü
Campo do 7 de
Setembro Futebol Clube;
ü
Campo do Inca;
ü
Pista de skate;
ü
Pista de
bicicleta.
Postos de Saúde:
ü
UBS – Unidade
Básica de Saúde (Vila São Lúcio);
ü
PSF – Posto de
Saúde da Família (Jardim Monte Mor);
ü
UBF – Unidade
Básica da Vila Ferroviária;
ü
CSE – Centro de Saúde
Escola (Vila dos Lavradores).
Supermercados:
ü
Panda (Jardim
Paraíso);
ü
Jaú Serve
(Floriano Simões);
ü
Central (Jardim
Paraíso);
ü
Central (Avenida
Leonardo Villas Boas);
ü
Fávero (Cesário
Mota);
ü
Paulista
(Avenida Paulista);
ü
Edu
Supermercados (Jardim Continental)
ü
Ceranto (Vila
Antártica);
ü
Entre outros,
contendo grande número de mercearias.
Horta Comunitária: Existe no Jardim Monte Mor desde julho de 2004 , onde a comunidade
consome os produtos da horta com descontos de 50% do valor de mercado.
Igrejas:
ü
Igrejas
Católicas: Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora de Fátima;
ü
Igrejas
Evangélicas;
ü
Centros
espíritas;
ü
Centro dos
Testemunhas de Jeová;
ü
Massonarias.
Obs.: Nos bairros mais
afastados existem diversas igrejas
instaladas em pequenos cômodos sem a licença para o funcionamento.
Senso de 2000 sobre o
Setor Norte.
Faixa etária por Unidade Básica de
saúde e geral (censo de 2000)
|
CSE |
UVF |
Botucatu |
0 a 14 anos |
21,13% |
26,10% |
25,33 |
15 a 64 anos |
69,28% |
67,63% |
66,66 |
mais de 65 anos |
9,60% |
6,27% |
8,01 |
TCG |
1,80% |
3,83% |
1,75 |
n° de habitantes |
16.060 |
10.340 |
108.118 |
Distribuição da População segundo idade
e sexo
Fonte: IBGE – Censo 2000 tabulação
especial – Dept. de Saúde Pública – FMB
CSE |
Muitos idosos |
UVF |
Poucos idosos |
UBS São Lúcio |
População mais idosa e mais feminina |
25 a 29 anos |
Equilibrado entre homem e mulher |
60 a 64 anos |
Mais mulheres |
Mais de 80 anos |
Mulheres são o dobro |
Anos de estudo (chefe de família)
Renda Familiar
Relação das praças do
Setor Norte de Botucatu.
Praças do Setor Norte
de Botucatu |
||
Nome da Praça |
Bairro |
Área (m²) |
ABOLICIONISTAS,
dos |
Jardim
Paraíso (Atílio Losi c/ Jorge B. de Barros) |
320 |
ADOLFO
DINUCCI, ARQUITETO |
Igreja
Nossa Senhora de Fátima |
8.092,40 |
ALEXANDRE
FLEMING |
Vila dos
Lavradores |
2.870,95 |
ALFREDO
BARBIN |
Parque
Municipal |
84.986,29 |
ANTÔNIO
RODRIGUES AMARO |
Vila São
Lúcio (FTE condomínio piloto) |
100 |
AUGUSTO
FREIRE DA PALMA |
Paraíso
(quadra de areia) |
2.100 |
BAPTISTA
BUTIGNOLI |
Rua Júlio
Vaz de camargo esq. c/ R. Daniel Faggiotto |
30,25 |
CLAUDIO
PEREIRA |
Paraíso
ll |
1.727,41 |
DAMIÃO
GALHARDO DE ARO |
Paraíso
ll (Sistema de Lazer) |
6.062,21 |
DOM PEDRO
l |
Vila
Antártica |
700 |
EX
COMBATENTES DA FEB, dos |
Rotatória
Menor (Avenida Camilo Mazoni) |
|
EYGIDIO
VIZOTTO |
Antônio Delmanto |
4.542 |
FRANCISCA
CARDOSO DE MORAES |
Jardim
Planalto |
1.937,47 |
HÉLIO
MONTEFERRANTE, jr. |
Paraíso
ll |
9.385,23 |
HENRIQUE
BOKERMANN |
Perto da
Cevila |
289 |
ISALTINO
PEREIRA |
Rotatória
do paraíso |
4.500 |
JOÃO
CECÍLIO |
Paraíso
ll |
1.026,37 |
JOÃO
CECÍLIO |
Paraíso
ll(Panda) |
630,92 |
JOÃO
GASPARINI |
Jardim Paraíso |
60 |
JOÃO
GIANDONI |
Paraíso
ll |
1.174,32 |
JORGE
THIAGO DA SILVA |
Jardim Paraíso
ll |
2.004,74 |
JOSÉ
MARTINS GUANXUMA |
Jardim Paraíso |
2.883,49 |
LARGO
JOSÉ PAOLINI |
FTE
Estação Ferroviária |
650 |
LEVY DE
ALMEIDA |
Rua
Victor Atti c/ Tenente João Francisco |
120 |
MARIA
AUGUSTA PINTO ARIA |
Chácara
dos Pinheiros |
15.526,97 |
MARIA DAS
GRAÇAS FERREIRA MARTINS |
Paraíso
ll |
3.470,83 |
VICTORIA MARINGONDA |
Colinas
Paraíso |
1.252,24 |
VIRGÍNIO
LUNARDI, cavalheiro |
Vila dos
Lavradores |
10.058 |
Capítulo 4 - O que é o orçamento participativo?
É, a
população decidindo de maneira organizada
e democrática onde e como o
prefeito deve investir o dinheiro público.
O objetivo das assembléias é saber quais são
as necessidades da população, informar o que a prefeitura tem feito na nossa
cidade, como foi e como anda o OP de 2003, problemas, emergências, ETC.
Quais os critérios para avaliação de
recursos?
1- Carência de serviços ou infra estrutura
2- Quantidade de equipamentos existentes na região: A
região que tiver menos equipamentos públicos, como por ex. escolas, unidades de
saúde, pavimentação, Iluminação, praças, ETC. Esta terá mais recursos a
receber.
3- Também será lavado em conta o número de população da
região
4- A avaliação será feita por dados fornecidos pela
prefeitura complementando dados fornecidos pela Caravana da Cidadania e pala
própria população.
Capítulo 5 - Demandas gerais do OP de 2004, setor
Norte de Botucatu.
Vila dos
Lavradores:
-
Construir Abrigo
de ônibus na Rua Major Matheus e Tenente João Francisco.
-
Instalar
redutores de velocidade nas ruas Major Matheus e Tenente João Francisco
-
Construção de
calçadas padronizadas no centro da rua Major Matheus.
-
Instalação de
semáforo nas ruas Brás de Assis e Tenente João Francisco.
-
Alargar a rua
Tenente João Francisco nos últimos 3 quarteirões
-
Construir
galerias na rua Jaguaribe e outras
Real Park
- Asfaltar as ruas Daniel de Oliveira Cardoso,
Manoel Sobrinho e Pedro Pimentel
Jardim
Continental.
-
Terminar o
asfalto da avenida Júlio Vaz de Carvalho
-
Construir
calçada em volta do campo
-
Iluminar o jd.
Continental e o final da Avenida Júlio Vaz de Carvalho
-
Instalar abrigos
de ônibus na esquina da rua Joaquim Garcia com a rua Pedro Maitan
-
Construir
galerias no final da avenida Júlio Vaz de Carvalho
-
Arborizar a
avenida Júlio Vaz de Carvalho e a João Batista Carnieto.
Jardim
Eldorado
-
Instalação de
rede de esgoto na rua 10
-
Inclusão de 5° a
8° série na escola Sartori
-
Implantar
alfabetização para jovens e adultos
Vila
Paulista
-
Ampliação da
creche
Monte Mor
-
Asfaltar um quarteirão da rua 11
-
Asfaltar um quarteirão da rua 12
-
Asfaltar dois quarteirões da rua Gilda Conti
-
Asfaltar mais dois quarteirões da rua Carolina Alves Bavia
-
Asfaltar um quarteirão da rua 9
-
Asfaltar um quarteirão da rua 8
-
Asfaltar um quarteirão da rua Hermes Fonseca
-
Dar continuidade ao asfalto de um quarteirão na avenida Cláudio Ferreira
Cesário que passa na frente da horta comunitária
-
Asfaltar um quarteirão da rua 7
-
Asfaltar dois quarteirões da rua 6
-
Asfaltar dois quarteirões da rua José Longo
-
Asfaltar 2 quarteirões da rua Flávio Rafaneli
-
Asfaltar um quarteirão da rua Alzira Domingues de Oliveira
-
Regularizar a situação da área verde ocupada por aproximadamente 35
famílias
-
Regularizar o abastecimento de água para as famílias Residentes na área
verde
-
Construir galerias no final da rua Carolina Alves Bavia
-
Ampliar projetos de ampliação de renda
-
Implantar cursos profissionalizantes
Jardim
Iolanda
-
Iluminar o Jardim Iolanda, (detalhar obra e Local)
Jardim
Paraíso I
-
Construir Galerias na rua Dr. José Barbosa de Barros
Jardim
Paraíso
-
Duplicar a rua Dr. José Barbosa de Barros que da acesso ao Lageado
-
Construir Galeria na avenida Camilo Mazoni
-
Ligar Jardim Paraíso com o Jardim Cristina
-
Construir praça na rua Izaltino Pereira de Castro
-
Construir rotatória na rua Brás de Assis, para dar acesso a Avenida
Rafael Laurindo
-
Jardim na rua Izaltino Pereira de Castro, na altura do n° 620
-
Reforma do banheiro da Praça Alexandre Fleming ( do Hospital do Bairro)
Capítulo 6 – Projeto Coleta Seletiva
*Projeto de Coleta Seletiva de Lixo começou no dia 29
de maio.*
A Secretaria Municipal de Meio
Ambiente começou no sábado, dia 29 de maio, o Projeto de Coleta Seletiva de lixo.
Cumprindo com um compromisso assumido em 2001,
a Prefeitura Municipal de Botucatu e um grupo de catadores está criando em
conjunto a cooperativa de Agentes Ambientais de Botucatu.
Esse projeto faz parte de um programa mais
amplo de Coleta Seletiva, o Mão a Mão, que vai abranger todo o município
No primeiro momento a Cooperativa de Agentes
Ambientais de Botucatu, formada por um grupo de catadores, estará recebendo
material reciclável (papel, plástico, vidro e latas).
As
pessoas podem fazer a entrega na Central de Triagem, que fica na avenida Paula
Vieira, 91. “A equipe vai estar recebendo esse material todos os sábados, das 8
às 17 horas. É um início de projeto e a entrega é voluntária. É importante que
o material esteja limpo e seco”, coloca o secretário de meio ambiente, Wado
Silva.
Os
agentes estarão recebendo papéis em geral, que deverão estar limpos e secos.
Vale todo tipo de papel e papelão, até os rótulos. As embalagens plásticas
deverão estar sem os rótulos de papel e as tampas metálicas, que poderão ser
entregues separadamente.
Também poderão ser entregues latas de alumínio em geral, tampinhas,
pacotes de produtos alimentícios, pregos, parafusos, fios, arames, chapas
metálicas, objetos de bronze, cobre, ferro e zinco. Os metais poderão ser
entregues juntos. As latas poderão estar prensadas ou não A equipe também vai
receber garrafas de vidro, copos, cacos, potes, frascos, vidros de perfumaria,
de produtos de limpeza e higiene. Os vidros deverão estar limpos e sem rótulo e
tampas.
Mão a Mão Gestão de Resíduos Sólidos de Botucatu.
A
Cooperativa de Material Reciclado conta com o trabalho de 30 catadores de
várias regiões da cidade. Todo material recebido será separado e vendido para
empresas de reciclagem e toda verba será revertida para os
catadores cooperados.
A vida útil do aterro estava comprometida e se nada fosse feito em pouco
tempo Botucatu não teria onde depositar os seus resíduos.
No início de 2001 o aterro sanitário de Botucatu apresentava uma série de inconformidades técnicas já Regularizadas.
Usina
de Triagem e Compostagem |
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Capítulo 8 -
Importância da Reciclagem
Benefícios ambientais derivados da substituição de recursos virgens por materiais secundários (Corson, 1993).
Benefício Ambiental Redução de: |
Alumínio (%) |
Aço (%) |
Papel (%) |
Vidro (%) |
Uso de energia |
90 – 97 |
47 – 74 |
23 – 74 |
4 – 32 |
Poluição do ar |
95 |
85 |
74 |
20 |
Poluição da água |
97 |
– |
35 |
– |
Restos na mineração |
– |
97 |
– |
80 |
Uso de água |
– |
40 |
58 |
50 |
Segundo Galvão Júnior, 1994 a reciclagem apresenta outras vantagens ao homem e ao ambiente, como:
- preservação dos recursos naturais (fonte de matérias-primas);
- redução de custos na reindustrialização de novos materiais a partir dos recicláveis;
- geração de empregos e a criação de micro, pequenas e médias empresas;
- aumento da vida útil dos aterros, com o encaminhamento do lixo reciclável para a “indústria”.
Por apresentarem as vantagens acima descrita, no Brasil, as pequenas e médias empresas de reciclagem deveriam ter apoio financeiro e tecnológico para melhorar suas tecnologias (Valente e Grossi, 1999).
“A reciclagem, no entanto, não pode ser vista como a principal solução para lixo. É uma atividade econômica que deve ser encarada como um elemento dentro de um conjunto de soluções. Estas são integradas no gerenciamento do lixo, já que nem todos os materiais são técnica ou economicamente recicláveis” (IPT, 1995).
Devido à composição do lixo conter maior quantidade de papel, vidro, plástico e metais, faremos uma pequena apresentação desses materiais (IPT, 1995; Oliveira, 1995; Valente e Grossi,1999).
Capítulo 9 – Secretaria Meio Ambiente iniciou trabalho Porta a Porta.
A
região norte da cidade começou a receber nesta quarta-feira, dia 28, o pessoal da
Cooperativa de Agentes Ambientais, ligada a Secretaria de Meio Ambiente. Eles
estiveram entregando os folhetos com orientações sobre o Programa Porta a
Porta, que terá início na sexta-feira, nesse setor da cidade. O primeiro bairro a ser visitado foi o Jardim Paraíso.
Os catadores responsáveis pela
entrega fizeram a orientação e também tiraram as dúvidas dos moradores. A
coleta do material vai ter início na sexta-feira, dia 30, quando os catadores
estarão passando nas residências da região para fazer a primeira coleta de
materiais seletivos. “ Esperam que os moradores compreendam o objetivo do
projeto e possam colaborar separando papel, plástico, vidro e latas. Desta
maneira todos estarão contribuindo com o Meio Ambiente e gerando trabalho e
renda aos catadores.
A Cooperativa de agentes Ambientais
tem como objetivo estender o programa para todas as regiões da cidade nos
próximos meses. Somente a região Norte, abrange 40 bairros.
Capítulo 10 - A Antiga Estação da Estrada de Ferro
Sorocabana |
A Estação Ferroviária de
Botucatu é uma das mais belas do Estado e no O prédio atual é a
terceira estação ali construída. Quando os trilhos da antiga estrada de ferro
Sorocabana chegaram ela não estava lá. Aliás, não havia estação e a
inauguração oficial foi feita numa plataforma provisória. O trem chegou a Botucatu
em 20 de abril de 1889, depois que a Sorocabana decidiu "desbravar o
sertão" e trouxe o desenvolvimento. Foi também o ponto de partida para o
crescimento da hoje Vila dos Lavradores, onde se instalaram indústrias,
oficinas e residências de engenheiros e empregados da própria ferrovia. A primeira estação
construída na Rua Benjamim Constant era de madeira e foi substituída, já
neste século, por um prédio de alvenaria. O luxo e a grandiosidade da atual
estação só chegou nos anos 30. A Sorocabana manteve uma "agência
central" na Rua Amando que também abrigava o serviço de telégrafo. Em 1971 a Sorocabana se
uniu a outras 5 redes ferroviárias do Estado para formar a Fepasa, que
manteve em Botucatu uma de suas Unidades Regionais. O trem chegou primeiro ao
Distrito de Vitoriana ( 15 km do centro da cidade), onde a estação com sua
fachada original é hoje o prédio da escola. Outra estação da Antiga
Sorocabana merece destaque em Botucatu, a do Distrito de Rubião Júnior, (6 km
do centro da cidade). A Fepasa também manteve,
um Museu funcionando no prédio da Administração, mas com a privatização da
Fepasa, agora Ferroban, o prédio da Administração e a Estação encontram-se
fechados, e há um projeto cultural para se abrigar o Museu Municipal
Francisco Blasi. |
Capítulo 11 - RFFSA discute venda do patrimônio para Unesp
e prefeitura Esteve nesta quarta-feira em Botucatu, o
engenheiro Airton Santiago, diretor da Rede Ferroviária
Federal para o estado de São Paulo. Ele
reuniu-se às 10h00 com o prefeito Mário Ielo para tratar de assuntos ligados
ao patrimônio remanescente da ferrovia em Botucatu e que vem sendo alvo de
depredação por vandalismo no centro da cidade. O diretor da rede Ferroviária trouxe de
São Paulo, 4 engenheiros e, também, o chefe do escritório da RFFSA em Bauru.
Esse escritório é que, hoje, cuida da parte jurídica da Rede nas relações que
envolvem o patrimônio em todo o Estado. Depois do encontro com o prefeito, os
engenheiros estiveram inspecionado os prédios da estação, antiga
administração e oficinas, todos abandonados e sendo objeto de vândalismo. Na conversa com o prefeito foi discutido,
segundo apurou o Entrelinhas.com, questões relacionadas ao impacto do
abandono das instalações e equipamentos e temas ambientais. Airton Santiago
retornou a São Paulo por volta das 14h30, mas deixou dois dos engenheiros em
reunião com integrantes da Secretaria de Obras da Prefeitura. O Diretor da RFFSA manteve, também,
contatos com representantes da Unesp e da Famesp, tratando de questões
ligadas aos imóveis da Rede em Rubião Junior e que poderiam ser de interesse
da universidade. A RFFSA deverá encaminhar um levantamento dos imóveis do
patrimônio da rede às margens da ferrovia, para que, eventualmente o Grupo
Administrativo do Campus de Botucatu, discuta a possibilidade de ser
adquirido pela Unesp. |
Capítulo 12 - Trens incendiados e descarrilamentos em
Botucatu e região
O incêndio nos vagões do antigo Expresso
Ouro Verde aconteceu por volta das 13h30. Existem dezenas de trêns desse
modelo abrigados no pátio da ferrovia e mês a mês estão se tornando fumaça,
com incêndios criminosos devido a falta de vigilância no local. O Expresso Ouro Verde recebeu
investimentos de R$ 2 milhões de dolares do Tesouro Paulista, na gestão de
Mário Covas, foi desativado cerca de dois meses depois de iniciado suas
operações, devido a transferência da Fepasa para o governo federal, como
pagamento de dívida do Estado. O descarrilamento dos 14 vagões que
transportam cerca de 60 mil litros de combustíveis, cada composição, foi a
menos de dez metros de uma ponte que passa sobre a Rodovia Marechal Rondon.
Não houve vazamento do combustível. Recentemente, cerca de 1 quilômetros a
frente, ocorreu um descarrilamento, onde houve vazamento de combustíveis. Segundo o presidente do Sindicato dos
Ferroviários de Botucatu Hélio Maschetti, o descarrilamento só não foi maior
devido a ação rápida do maquinista, que ao perceber problemas na linha, parou
o trem. "Esse acidente poderia ser muito maior, uma vez que poderia ter
ocorrido tombamento dos vagões. Alem disso há residencias na região",
disse. Sobre os constantes incêndios no pátio da
Fepasa Maschetti culpa a ação de marginais e a prefeitura que não tem uma
eficiente vigilancia no local. "A prefeitura abandonou tudo isso
aqui", reclama. |
Capítulo 13 – Fotos – O descaso e a lembrança.
ACIMA: depósito de locomotivas em Botucatu, em 1998. Já
não mais estadual e sofrendo os efeitos de gestões estaduais desfavoráveis e
amargando, em 1998, corte ainda maior de verbas, a Fepasa dava os seus últimos
suspiros, numa última tentativa de sobreviver. Convém pontuar que, apesar das
dispensas em massa de ferroviários e do elevado estágio de degradação de sua
infra-estrutura, a privatização da Fepasa era percebida, por muitos, como algo
que poderia, finalmente, recuperar o mesmo padrão de qualidade de outros
tempos. Mas o próprio tempo demonstraria, exatamente, o inverso.
Capítulo 14 – Hospital Sorocabana
ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOS HOSPITAIS
SOROCABANA
Hospital Regional de
Botucatu – Praça Alexandre Fleming, 11 – Botucatu – SP
Telefone (014) 3882-4505 FAX
(014) 3882-4705
CEP: 18.609-460
Reconhecida Utilidade
Pública Federal – Port. 93 de 06/12/96
Reconhecida Utilidade
Pública Estadual – Lei nº 6.202 de 21/09/88
Reconhecida Utilidade
Pública Municipal – Lei nº 2571 de 21/10/87
PEQUENO HISTÓRICO
O hospital Regional de
Botucatu (HRB) pertence à Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana (ABHS),
que é tradicional Instituição de benemerência e sem fins lucrativos, cuja está
voltada a população em geral, sem distinção de credo, cor ou raça...
O HRB teve sua pedra
fundamental lançada em 13 de novembro de 1949 num terreno de 6.400 metros quadrados
doado pela Família BARBOSA DE BARROS, na gestão do Governador do Estado de São
Paulo, Dr. Ademar Pereira de Barros tendo como secretário de Viação e Obras
Públicas o Engº. Lucas Nogueira Garcez e diretor da Estrada de Ferro Sorocabana
o Engº. Álvaro de Souza Lima.
A inauguração do Hospital
Central deu-se no ano de 1955, completamente equipado, porém as atividades do
HRB se deu em 1º de janeiro de 1951 no prédio da Ex-Casa de SAÚDE de
propriedade do Dr. Humberto Gianella situada à Av. Sant’ana nº 323, portanto
mais de meio século de existência servindo a comunidade de Botucatu e Regiões
Vizinhas.
Somente 9 anos depois em 07
de janeiro de 1960 as atividades do HRB foram transferidas para o prédio
próprio onde funciona até hoje à Praça Alexandre Fleming nº 11 – Vila dos
Lavradores cujo projeto foi de autoria de João Cacciola e a execução pela
Construtora Adolfo Dinucci e Filhos; com eleito, fruto do esforço e abnegação
de pioneiros a ABHS, desenvolve desde então um papel importantíssimo na área
médico hospitalar, socorrendo vidas e restabelecendo a saúde a meio século de
existência.
Os Hospitais Sorocabana
registram em suas páginas de solidariedade humana centenas de milhares de
consultas nas mais diversas especialidades médicas, exames complementares,
internações e cirurgias; suas páginas registram também iluminados momentos de
encontros e alegrias, nos milhares de partos já realizados onde a luz e a vida
se encontram revigorando a fé e a esperança em trabalhos de amor.
Assim seguindo a tradição de
trabalho e dedicação que constitui apaginário de sua existência os Hospitais
Sorocabana, vão no entanto, obstante
as enormes dificuldades atuais vividas, na área da saúde vem cumprindo
misteriosamente as finalidades a que se destinou dentro do espírito de
solidariedade, fraternidade, encarada por todos como verdadeira missão.
Nossos hospitais estão a
disposição do toda a comunidade e com especial atenção aos usuários do SUS.; a
ABHS para não ver destruído o espírito idealista dos seus fundadores e de suas
lutas, já enfrentos e ainda enfrenta necessidades financeiras atualmente em seu
HRB o que tem dificultado ampliar mais ainda sua filantropia e por maior que
seja as necessidades de mudanças estruturais, e a adaptação a uma nova
realidade social, tem procurado a Diretoria da ABHS através de seu presidente
Dr. Floriano Peixoto Pereira, pactuar e consolidar um sinergismo de esforços
entre a Faculdade de Medicina de Botucatu da UNESP, a Secretaria Municipal de
Saúde e a DIR XI, para que o HRB com esta parceria encontre soluções para
melhorar seu empenho, tomando decisões estratégicas adequadas dentro do
contesto da realidade atual, para superar a crise instalada e desempenhar o seu
papel da assistência hospitalar e ambulatorial de Botucatu e regiões vizinhas.
B:- Característica de Instituição
O HRB consta com 72 leitos é
um hospital de médico porte classificado atualmente como nível 2
·
Na Clínica
Médica tem disponível 25 leito sendo 20 deles para o SUS
·
Na Clínica
Cirúrgica disponibiliza 20 leitos sendo 15 deles para o SUS
·
Na Clínica
Obstétrica disponibiliza 20 leitos sendo 20 o total deles ao SUS
·
Na Clínica
Pediátrica disponibiliza 05 leitos sendo 05 o total deles ao SUS
·
Na Clínica de
Queimados tem 02 leitos sendo 02 o total para o SUS
Durante
o ano de 2002 o HRB teve registrado em suas páginas 3.214 internações sendo
2.739 pelo SUS o que corresponde a 85,2%. O predomínio dos atendimentos em
ordem decrescente segundo as Clínicas é:
·
Clínica
Obstétrica 1.312 atendimentos corresponde a 41%
·
Clínica Médica
1.033 atendimentos equivalente a 32%
·
Clínica
Cirúrgica 822 equivalente a 26%
·
Clínica
Pediátrica 47 atendimentos equivalente a 1%
Tivemos no ano de 2002 um
caso de mortalidade infantil após 5 anos de mortalidade zero dando percentual
ano de 0,08%; dos 1312 procedimentos maternos 621% foram partos normais e 21%
cesáreas e 17% dos diferentes procedimentos não maternos. Comparativamente
levando-se em conta os parâmetros do Ministério da Saúde que é de 25% de
cesáreas colocando o HRB como tendo boa qualidade no atendimento a resolução ao
Nível 2 desde sua classificação.
O total geral de óbtos no
ano de 2002 de todas Clínicas alcançaram um total de 34 mortes o que significa
uma taxa de mortalidade hospitalar de 1,06% de acordo com a portaria 1.101 do
próprio Ministério da Saúde que nos seus indicadores atribui até 2% para os
hospitais comporta ambulatorial para emergência e urgência.
O HRB é considerado Hospital
de referência pela DIR XI na clínica obstétrica para vários municípios, como também
a Oftalmológica envolvendo uma população aproximada de 430.000 habitantes.
UBS - Unidade Básica de
Saúde da Vila São Lúcio.
UBF - Unidade Básica de
Saúde da Vila Ferroviária.
CSE - Centro de Saúde Escola
(Vila dos Lavradores).
PSF - Posto de Saúde da
Família (Jardim Monte Mor).
|
O acervo arquitetônico e
paisagístico no Lageado, sendo digno de destaque o "Parque",
formado desde os primórdios da Fazenda, uma área de significativa beleza e
valor paisagístico convive harmoniosamente com modernos prédios, em sua
maioria constituídos a partir da década de 1970, que abrigam sedes
departamentais, diretoria e administração, central de salas de aula,
laboratórios, casas de vegetação, equipamentos de esporte e lazer, etc Neste "sítio
histórico", as instalações antigas estão em uso, como moradias, sediando
núcleos e unidades de serviço. A "Casa Grande", está sendo
parcialmente ocupada pela Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e
Florestais (FEPAF),
entidade que congrega esforços no sentido de incentivar, viabilizar e
agilizar projetos e convênios de pesquisa na FCA. Neste mesmo espaço estão em
andamento trabalhos relativos à instalação do "Museu
do Café do Lageado", cujo objetivo é o de preservar, recuperar, organizar
e expor ao público, especialmente a população escolar de 1º e 2º grau acervo
arquitetônico, documental, de peças e máquinas antigas, vinculado ao café e
sua história no espaço regional. As instalações da Supervisão
das FEPP, em termos administrativos e de produção, também situam-se na área
histórica da Fazenda Experimental Lageado, seja ocupando galpões e prédios
mais antigos, seja utilizando plantas mais recentemente construídas como é o
caso do Projeto "Secagem e Beneficiamento de Grãos", Unidade de
Produção e Raspas de Mandioca e de Produção de Farinha Torrada de Mandioca.
áreas de lavouras permanentes e temporárias anotando-se presença de café,
milho, feijão, mandioca, trigo, hortaliças e áreas vinculadas a ensaios
experimentais, completam a paisagem central da Fazenda Lageado. É
interessante destacar, entre outras, as importantes coleções de variedade de
citros, abacate, mandioca e sorgo, presentes nas FEPP, e a coleção de café
presente na Fazenda Lageado, constituída por mais de 40 variedades, utilizada
para observação e manutenção de material genético. |
Quando a FCA passa a criar condições para a instalação de sua sede definitiva na Fazenda Experimental Lageado, encontra nesta área um espaço que vinha sendo historicamente ocupado e trabalhado desde o século XIX. Na realidade, as Fazendas Experimentais Lageado e Edgárdia, formadas por área contínua, constituíam antiga propriedade particular produtora de café, em meados do século passado. Permanecem nestas áreas expressivos testemunhos históricos do processo de expansão da cafeicultura no Oeste Paulista, seja no que concerne a instalação de trabalho e produção, seja quanto a moradias; a "Casa Grande" e os terreiros de secagem de café, instalações da máquina de beneficiamento de café, estábulos, etc. As "colônias" que abrigavam trabalhadores nacionais e estrangeiros, atestam a importância do sistema de colonato como relação de trabalho predominante na expansão dos cafezais nesta porção do território paulista. |
Capítulo 17 – Sede da
antiga fazenda Lageado
Sede da antiga Fazenda Lageado |
O Museu do Café, instalado no local, guarda documentos, peças e máquinas antigas em exposição permanente ao público. |
Aqui
você tem uma vista geral da Fazenda Lageado, grande ponto turístico da cidade e
local onde fica a Unesp.
Além disso, o acervo arquitotônico e paisagístico da Fazenda Lageado, sede da FCA, é um testemunho histórico do processo de expansão da cafeicultura no oeste paulista. |
Museu do Café |
Apresentação |
|
O Projeto "Museu de Café" do Lageado, em processo de
implantação, tem como objetivo a recuperação e preservação de acervo
arquitetônico, documental e de peças existentes na Fazenda Lageado, sede da
FCA. Nesta área, centenária Fazenda de café formada no processo de expansão
da cafeicultura no Oeste Paulista no século XIX funcionou, a partir de 1934
até a década de 1970, a primeira Estação Experimental de Café do país,
encarregada do desenvolvimento de pesquisas e experimentos
técnico-científicos na área da cafeicultura e visando a diversificação da
produção agrícola em áreas de antigos cafezais. |
Museu do Café |
Está já institucionalizado o Núcleo
de Documentação Histórica do Lageado (NUDOC) e encontra-se parcialmente
montada área de exposição de peças, aberta ao público, na antiga "Casa
Grande" da Fazenda, restaurada em sua fachada externa. |
|
|
Capítulo 21 – Vila dos Lavradores
A
Vila dos Lavradores, assim chamada porque comportava fazendas e chácaras
produtivas e ativas quando se instalou aqui estação da ferrovia e um pequeno
grupo de casas de funcionários da Sorocabana, assim chamada a ferrovia, e uma
oficina de manutenção da ferrovia. Foi assim que começou a Vila dos Lavradores.
A estação era o mesmo prédio onde hoje funciona o armazém de cargas da Fepasa,
e as linhas ou bitolas passavam logo acima do pontilhão da Fepasa, atravessavam
a rua e seguiam em frente passando por diversas cidadezinhas. Foi essa ferrovia
que serviu de alavanca para empurrar a vila pra frente, impulsionando o pequeno
bairro. As terras que ficavam logo acima da estação eram de propriedade do Sr.
Victor Atti que cedeu a câmara a área necessária para que se procedesse a
efetivação do projeto de arruamento do pequeno bairro, que seguiu os mesmos
moldes do centro da cidade. Nessa época corriam os anos 1893, 94, 95... fim do
século.
Como
vemos este ano comemora-se o centenário dos primeiros indícios da Vila dos
Lavradores, e foram anos de muitas atividades pois o bairro tinha pressa em
crescer e progredir. Feito o arruamento surgiu o Largo Coração de Jesus, hoje
Praça Cap. Virgilio Lunarde, em homenagem à grande colaboração que deu ao
crescimento e desenvolvimento da vila. O largo centralizava o bairro e como a
paróquia ali construída pelo 1º bispo da cidade Dom Lúcio Antunes de Souza hoje
patrono de uma das escolas da vila, e que foi consagrada ao sagrado coração de
Jesus, o nome também se estendeu aolargo, pelo povo da vila. A referida
paróquia foi intitulada a 23 de novembro de 1923 seu primeiro vigário foi Pe.
Salústio Rodrigues Machado . O lançamento da pedra fundamental foi a 11 de
setembro de 1927e o vigário Pe. José Belotti. A construção demorou 27 anos para
ser concluída e só foi consagrada a 9 de junho de 1954 cujo vigário era o
famoso Pe. João Marins e o Bispo que a consagrou foi Dom Henrique Goland
Trintade. Curiosidades da vila, no mês de junho aniversário da igreja e mês
consagrado ao sagrado coração de Jesus, grandiosas festividades eram
promovidas, e que mobilizava toda a vila. Durante todo o mês as irmandades
religiosas participavam de funções religiosas dentro da igreja. A noite
funcionava a quermesse no Largo Coração de Jesus com barracas de guloseimas,
jogos, tômbola, roleta, coelho, e para as crianças as famosas barquinhas
(balanços). No último dia do mês, o encerramento. Uma grandiosa procissão com o
andor do sagrado coração de Jesus artisticamente e acompanhado pelas irmandades
religiosas uniformizadas e com estandartes, bandeiras seguiam o andor pelas
ruas principais do bairro. Terminada a procissão uma explosão de fogos de
artifício iluminavam os céus naquelas noites frias de junho, dando início à
quermesse e a festa ia noite adentro. Moças e rapazes se conheciam, se
namoravam e se casavam graças a essas quermesses. Quando tudo terminava era
feito o balanço geral, quanto se gastou, quanto se lucrou e onde seriam
empatados os lucros. Naquele tempo era assim. As pinturas artísticas da igreja
foram obras de Henrique Oswald, mas a igreja passou por muitas reformas o que
provocou o desaparecimento de grande parte do trabalho, restando apenas uma
tinta fria, sem vida e sem passado. Nos finais dos anos 60 foi construído o
salão paroquial pelo Pe. Luis Trentini e inaugurado pelo Pe. Marcos Lanati em
23/12/1963. Na construção deste salão tivemos o prazer de colaborar, pois
organizávamos festivais, pequenos shows com músicas, esquetes, poesias, no que
agradava muito o povo da época. Nossos espetáculos eram conhecidos como
“Festival dos Medeiros” e os componentes eram
Maria Genoveva Medeiros, Lourdes Medeiros, Luís Gonzaga, Ademar de
Barros e Ademar Bertoloni, Josefa Vendramini. A renda das vendas dos ingressos
era encaminhada à Casa Paroquial que encontrava sempre o Pe. Luis às voltas com
uma duplicata vencida. Em 1920 o bairro já aberto e povoado, começam as
pequenas indústrias a se instalarem. Um dos pioneiros foi Petrarca Bacchi, um
imigrante italiano que deu excepcional impulso ao parque industrial e ao bairro
da estação. A vila foi crescendo, novas casas constrídas e as ruas foram se
formando, Major Matheus, Tenente João Francisco, Vitor Atti, Cruz Pereira,
Rodrigues César, Floriano Simões. O lado direito da Tenente João Francisco para
quem sobe ficavam as chácaras e as fazendas das famílias Barros, Carmello
Forgila Bardelas e etc.Quando das ruas ainda sem calçamento, caso pitoresco, os
moradores do centro apelidavam os vilenses de “pés vermelhos” devido a poeira
vermelha de nossas ruas sem calçamento, mas eles vinham sempre para as nossas
quermesses poeirentas. Nesse mesmo ano segundo Hernani Nonato em seu livro
Achegas para A História de Botucatu. A vila dividia se em Empório Apenino,
Curtume Vitória e grande fábrica a vapor de massas alimentícias Lunardi e
Cassetan.Os Lunardi, Virgillo e Mansueto se instalaram na Vila dos Lavradores
logo no começo do século. Depois outras pequenas empresa foram surgindo;
fábrica de sabão da família Alvarez; fábrica de balas dos Donini; Bolacharias
de Bertolonis; Tanoaria de Miguel Dicredo na rua Galvão Severino; Bolacharia de
José de Mello na rua Major Matheus; Cervejaria Viúva Casaro na rua Major
Matheus; fábrica de carroças de José Rui na rua Major Matheus: todas essas
firmas reconheceram impostos na prefeitura para o local nos anos 1920, foi o
ano que marcou o primeiro surto de industrialização na rua. Depois surgiram a
Padaria do Sr. Miguel Natali, Farmácia
Aparecida, ainda quando se escrrevia pharmácia com ph, de propriedade do sr.
Pedro Pires de Campos, o seu Pedrinho como era carinhosa mente chamado. Esse
farmacêutico um profissional competente, culto e acima de tudo humano foi o
anjo bom de muitas famílias batalhadoras da vila. Surgem também os armazéns e
secos e molhados do sr. Plácido Venegas Rodrigues; dos Franchischines; dos
Cassetaris; dos Giacoias; dos irmãos José Américo Fóglia. Na rua Floriano
Simões e serralheria do sr. João Ribeiro; a serraria anônima de Eugênio
Milanesi; as lojas de tecidos de Primo Carmello; e sr. Nawman; e para a alegria
da criançada os bares dos srs. Indalécio Nunes da Silva; Mário Spera; Túlio
Rosseto; Todos na rua Major Matheus e na Tenente João Francisco o bar do Pilan
de Roberto Pilan. Na esquina da Tenente João Francisco com a Brás de Assis, as
queridas irmãs floristas que confeccionavam flores artificiais com seda, papel
e cera, que eram perfeitamente confundidas com as flores naturais tamanha era a
perfeição e seu irmão José que trabalhava com latas vazias de óleo
transformando-as em úteis canecos.
Lavradores: sua saga de pólo industrial pioneiro
Quantas
gerações não se contagiaram com o cheiro suave e adocicado das bolachas do
“Banhão” e do macarrão e bolachas do Lunardi, que delicia os bombons dos Donini!
O apito da indústria, ao final dos turnos, serviu de guia de tempo, durante
muitos anos. O Café Tesouro, aquele do “mesmo que chova tem pó”, poderia se
chamar “café pioneiro”, pois foi construído em 1962, em área que se desenvolveu
após sua instalação.
Os
“jeans” da Staroup trazem consigo a lembrança da atividade artesanal de nossas
costureiras e alfaiates, que marcaram época. A tesoura, símbolo de uma arte,
ajudou a gerar empregos e sustentar famílias e grandes e bons papos á volta da
máquina de costura. A Hidroplás e a Brasido fabricam partes de veículos com
fibras sintéticas, tecnologia moderna. O senhor João Ribeiro (1924) fazia
carroças e carrocerias. Laurindo Jaqueta e Tone Carmello, foram, juntamente com
o sr. Torelli, pioneiros em alfaiataria no Bairro.
Correios e Prefeitura fazem lançamento de selo
comemorativo a Orlando Villas Boas
A
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e a Prefeitura Municipal de
Botucatu promoveram na sexta-feira, dia 30 de abril de 2004, ás 10 horas, na
Biblioteca Municipal Emílio Peduti, o lançamento do selo comemorativo ao
sertanista Orlando Villas Boas. No dia 19 de abril, os Correios lançaram o selo
na cidade de São Paulo. Também foram feitos lançamentos regionais em Santa Cruz
do Rio Pardo, Cuiabá e São José do Xingu.
“Trata-se
de um evento muito importante para nós botucatuenses, já que Orlando Villas
Boas viveu em nossa cidade e merecia uma homenagem como essa”, disse o gerente
da região operacional dos correios de Botucatu, Gilberto Aparecido Nunes.
O
prefeito Antônio Mário Ielo também demonstrou satisfação por Botucatu sediar o
evento. “Fiquei muito feliz quando recebi a notícia. Orlando Villas Boas viveu
parte de sua juventude aqui e, inclusive, uma das maiores avenidas de nossa
cidade leva o nome do seu irmão Leonardo”, explicou o prefeito.
Os
Correios informaram que contaram com a presença de parentes do indianista
durante sua homenagem. O selo tem tiragem de 3 milhões de unidades e logo após
ao lançamento já esteve a disposição para venda.
Capítulo 22 - Relação de escolas do Setor Norte
Escolas Estaduais:
EE “Prof Dom Lúcio Antunes de Souza.
Creche e EMEI Santo
Calori-Vila Paulista (creche e pré-escola)
Jardim Continental
Total de Alunos: 224
Total de Professores: 6
Total de Funcionários: 12
CEI-Jardim Flamboyant
(creche e pré-escola)
Rua Rosa Maria Camargo
Basseto
Jardim Flamboyant
Total de Alunos: 224
Total de Professores: 7
Total de Funcionários: 11
CEI-Horeste
Spadotto(creche e pré-escola)
Rua João Gotardi
Vila Ferroviária
Total de Alunos: 257
Total de Professores: 10
Total de Funcionários: 9
EMEI AAMI-Vila dos Lavradores(creche e pré-escola)
Rua Cesário Motta
Vila dos Lavradores
Total de Alunos: 64
Total de Professores: 8
Total de Funcionários: 5
Equipe Técnica: 4
Escolas Municipais de 1º à 8º série:
Avenida Eugênio Lourenção
Jardim Paraíso
Total de Alunos: 375
Total de Professores: 12
Total de Funcionários: 7
Rua Napoleão Laureano
Vila Antártica
Total de Alunos: 465
Total de Professores: 17
Total de Funcionários: 8
Avenida Júlio Vaz de
Carvalho
Jardim Eldorado
Total de Alunos: 407
Total de Professores: 15
Total de Funcionários: 7
Rua Rosa Maria Camargo
Basseto
Jardim Flamboyant
Total de Alunos de 1º à 4º
série: 393
Total de Alunos de 5º à 6º
série: 164
Total de Professores 1: 14
Total de Professores 2: 16
Total de Funcionários: 10
Escolas Particulares:
Unifac/Cepra– Associação de Ensino de Botucatu
Avenida Leonardo Villas
Boas, 351
Capítulo 23 - Saudades de Botucatu.
Letra da música: Angelino de Oliveira
Nunca esquecerei de ti, oh
minha terra,
Berço onde o amor nasceu.
És princesa lá da serra,
Terra dos carinhos meus.
Não mais poderei viver longe
de ti.
Tu és a minha adoração.
Oh Botucatu, cidade dos meus
sonhos,
Terra do meu coração.
Oh Botucatu, cidade dos meus
sonhos,
Terra do meu coração.
O presente projeto objetiva
instituir a música “Saudades de Botucatu”, com letra e música do compositor Angelino
de oliveira, a canção oficial do Município de Botucatu.
Existem muitas canções que
bem representam os valores de Botucatu e sua gente. “Saudades de Botucatu”,
porém, reúne elementos de enaltecimento e sentimentalidade que a tornaram a
canção que melhor simboliza a identidade do povo e das coisas botucatuenses.
Fugindo do andamento e do triunfalismo típico dos hinos, “Saudades de
Botucatu”, toca a intimidade dos botucatuenses natos e daqueles que por ela
foram adotados. Este fato é tão verdadeiro, que, muitas pessoas, acreditam que
“Saudades de Botucatu” já é o “hino” de Botucatu.
“Saudades de Botucatu” é
obra do gênio do sentimento caipira, Angelino de Oliveira, que nascido em
Itaporanga, em 17 de junho de1889, aqui veio viver, aos 6 anos de idade.Sua
obra musical é extensa e de qualidade inigualável, exaltando os valores de
nossa terra, de nossas belezas naturais e do modo de viver da gente
interiorana. Seu maior sucesso indiscutivelmente foi Tristeza do Jeca, cantada
e gravada por inúmeros e renomados artistas, mas deve-se mencionar também:
Noite de São João, Cabocla do Sertão, Caboclo Velho, Prece de Caboclo, Festa do
Arraia, Meu Primeiro Amor, Manhãs de Minha Terra, dentre tantas outras.
Angelino de Oliveira faleceu aos 74 anos de idade.
Desta obra, que sensibiliza
tantos brasileiros, “Saudade de Botucatu” é aquela que toca de modo particular
o sentimento do povo botucatuense e, por este motivo, merece ser considerada e
solenemente entoada com “Canção Oficial do Município de Botucatu”
Projeto De Lei nº 029 de 07 de abril de 2003
Grande músico,poeta e
compositor botucatuense, apesar de ter nascido em Itaporanga aos 21 de abril
de1889,pra cá veio com apenas 6 anos de idade e seus restos mortais se encontram
aqui, em nossa cidade,no cemitério Portal das Cruzes. Filho único do casal
Joaquim Gomes de Oliveira e Maria Honória da Conceição. Em 1894 a família
mudou-se para Botucatu e se instalou no sítio “Tranca de Ferro”. Posteriormente
mudou-se para a cidade, vindo a cursar o “Grupo Escolar Dr. Cardoso de
Almeida”. Em 1908 integra a “Banda Musical São Benedito”, nessa época já tocava
guitarra, trombone, violão e violino. Dotado de grande talento musical,
dedicou-se mais ao violão que é próprio dos poetas, dos seresteiros, dominava o
instrumento com grande agilidade e técnica, apesar de nenhum conhecimento
didático. Freqüentando a sociedade da época, participou de noitadas e saraus
musicais, sempre acompanhado de seu inseparável “Veludo”, seu violão. Nas noites
claras de lua cheia, suas serenatas acordavam os corações enamorados co seus
acordes musicais. Grande poeta, sua primeira composição, o poema “Primavera”,
em 1912. Aos 27 anos, casou-se com Maria Malleus, de17 anos, aos 5 de junho
de1915. Compositor nato, passou a compor pequenos poemas do gênero caboclo,
cantando o amor à terra e ao povo simples do sertão. Em1917 formou o trio
“Vi-Gui-Pi” nome formado pelas primeiras sílabas dos instrumentos musicais,
violão, guitarra e piano. Seus companheiros eram, José Maria Peres, Luís
Cardoso e Angelino que tocava Guitarra Portuguesa.Na noite de 24 de maio
de1918, no Clube 24 de Maio, que costumava organizar festas, bailes e jogos de
cartas, o presidente eleito da nova diretoria do clube, Nestor Seabra, convida
Angelino e o intima a compor uma música para a solenidade de posse e frisa que,
“terá de ser uma música muito especial, com uma letra bela, mas diferente das
que cantam por aí”, quero fazer uma festa que fique na história do “24 de
Maio”. Angelino já estava se popularizando com suas lindas composições. Sentiu
a responsabilidade do compromisso assumido. Então, sentou-se e depois de
matutar alguns minutos, “eureca” resolveu fazer uma música que retratasse a
realidade do caboclo, e ele era bom nisso... Falar de suas tristezas, da beleza
da lua entrando, atrevidamente, pelos buracos do rancho de pau-a-pique. Do
barulho festivo dos pássaros cantando o hosana da manhã e do entardecer, e o
apego do caboclo, o Jeca, à terra em que nasceu e viveu, apesar de todos os sofrimentos
e dificuldades Angelino de Oliveira amou Botucatu com ninguém. O dia da festa
de posse chegou. O presidente organizou um grandioso baile. Tudo pronto. A
noite chegou. A sociedade presente, autoridades presentes. Angelino chega com
seu violão e duas moças Maria Banducci e Aurélia Golveia.
Angelino senta-se, afina o
violão, dá introdução, a jovem Maria começa a cantar, solta a voz,
inicia”Nestes versos tão singelos minha bela meu amo/ Pra mecê quero conta o
meu sofrê a minha dô/ Eu sou como o sabiá que quando canta é só tristeza desde
o gaio onde ele está/ Nessa viola eu canto e gemo de verdade/ cada canto
representa uma saudade/ Eu nasci naquela serra num ranchinho à beira –chão/
Tudo cheio de buraco onde a lua faz clarão/ E quando chega a madrugada lá no
mato a passarada principia um baruião/ Nessa viola eu canto e gemo de verdade/
Cada toada representa uma saudade/ Lá na mata tudo é triste desde o jeito de
fala/ Quando risco na viola dá vontade de chora/ Num tem um que cante alegre,
todos vivem padecendo/ Cantando pra se alivia/ Vou para com minha viola já não
posso mais cantá/ Pois o Jeca quando canta tem vontade de chora/ E o choro que
vai devagar vai inté sumindo como as águas vão pro mar”.
Ainda soava no ar os últimos
acordes. A voz aveludada da jovem foi sumindo e veio o silêncio. Os ouvintes,
toda a sala estava como hipnotizada. O silêncio continuava, Angelino
estremeceu- “Será que ninguém gostou da minha música!”. Mas, de repente, alguém
levanta-se e, muito tímido, aplaude, foi a gota d’água. A sala toda se pôs em
pé aplaudindo, ovacionando, gritando... bis... bis...E tudo recomeçou e, por
seis vezes a música foi cantada no recinto. Foi a glória. E a festa do
presidente do clube ficou mesmo na história. Angelino e “Tristeza do Jeca”
ficaram conhecidos em todo território nacional. Artistas de renome gravaram
essa linda toada.
Muda-se em 1924, Angelino
para Ribeirão Preto dedicando-se à corretagem de imóveis. Faz, nessa época,
curso preparatório para ingressa na Escola de Farmácia e Odontologia de Ribeirão
Preto. No ano seguinte morre seu pai Joaquim Cassimiro, como era conhecido em
Botucatu. Em1928 muda-se para São Paulo, permanecendo por lá apenas 6 meses.
Retorna, então para Botucatu. Residindo em Botucatu, Angelino de Oliveira,
funda o, Clube Paulista, e é eleito seu presidente. No ano de 1939, teve início
em Botucatu a era d rádio. Foi precursora a PRF8, Rádio Emissora de Botucatu
foi, Angelino de Oliveira, aeu primeiro diretor artístico. Grande homenagem
durante a segunda grande guerra, “Tristeza do Jeca” e executada na rádio de
Berlim. Faleceu em São Paulo a 24 de abril de 1964, aos 76 anos. Seu corpo foi
tansladado para Botucatu onde foi sepultado na Vila dos Lavradores há uma
escola com seu nome EEPG Angelino de Oliveira. Aqui ficaram seus dados
biográficos para que seus alunos conheçam o Patrono de sua escola.
Meta Final
Sabemos que tudo na vida tem
um começo, meio e um fim. É a ordem natural das coisas. Somente para os poetas
que vivem um mundo à parte, é que , alguma coisa pode terminar sem ter tido um
início, ou pode ser infinito enquanto dure. Ou pode, ainda, não ter começo,nem
meio e nem fim... e existir. Quem é que vai discutir com os poetas!
Mas os poetas sabem e nós
também sabemos que, apesar de tudo, queiramos nós ou não, o tempo caminha,
passa levando consigo sonhos, ilusões, projetos, alegrias e tristezas num
ritual constante, num círculo vicioso de risos, choros, angústias, alegrias,
vidas, mortes e tudo isso envolvido num sopro de Deus.
Estamos no século 21, e
nesse caminhar do tempo vão ficando para trás, o passado, que se torna
obsoleto, o presente, que se torna passado, e o futuro aproximando-se,
modificando, criando, modernizando e facilitando a vida do homem, pobre mortal,
mas, detruindo também muitos sonhos, muitas fantasias, deixando pendente no
horizonte o colorido do ontem.
E nesse caminhar do tempo,
nós, de repente, estaremos velhos e ultrapassados. Mais algum tempo e nossos
netos e nossos bisnetos estarão velhos e ultrapassados...e olha aí o século
terminando e uma nova geração surgindo para festejar o segundo centenário da
Vila dos Lavradores. Com certeza não farão desfiles , nem shows, nem bolo de
duzentos metros. Farão, talvez, uma sessão literomusical, solene, ou, quem
sabe, com a ajuda de computadores, em praça pública exibirão cenas do primeiro
centenário, e contarão toda a história da vila. Dois séculos de vila e, em
imagens nítidas e coloridas, soltas no espaço e que serão vistas de qualquer
ponto da vila... Ou uma festa surrealista, uma espécie da câmera eletrônica
capitando imagens e sons que ficaram perdidos no espaço e que, atravessaram os
anos, os séculos sem mutações, perfeitas... e toda a nossa festa de primeiro
centenário, seria arrebanhada e projetada no espaço, como uma ressurreição do
passado... Imagens e sons soltos no espaço como se estivessem convivendo com a
geração do final de século21... ano2093
Dois séculos misturando-se.
Imagens e pessoas caminhando lado a lado pelas ruas da vila... Os computadores
retirariam as imagens de fotos e as projetariam no espaço... e olhe aí nós e
nossos bisnetos e tataranetos festejando juntos o segundo centenário da Vila
dos Lavradores... numa só festa... numa só confraternização.
Verdade, não estou exagerando,
não. No final deste século, não serão mais os carros que levarão as pessoas ao
seu destino, mas sim, as estradas é que levarão os carros.
Ou ainda, carro
computadorizado, será programado com o endereço certinho: rua, praça, número,
vila, cidade, estado... depois, um simples “clique” e estarão todos em casa
sãos e salvos...
Verdade...! Vocês verão...!
ou é muito tempo...!
... ... ... ...
Está bem... já estou
acordada... e com os pés no chão.
Não repare não, amigo
leitor, é assim mesmo... Quando a cabeça e o coração se enchem das várias
realidades que formam um todo chamado saudade, a gente pira mesmo...
Marigê
Medeiros
Em 7 de junho de 1908, o
Papa Pio X assinava bula criando a ‘Diocese de Botucatu” e nomeava bispo o
Cônego Lúcio Antunes de Souza, que exercia as funções de, secretário do bispado
de Diamantina, professor do seminário local, capelão das irmãs de caridade,
inspetor do governo junto ao Colégio Nossa Senhora das Dores um homem, portanto
muito ativo. Nomeado bispo o cônego Lúcio Antunes de Souza parte para Roma para
ser sagrado bispo na própria Sé Apostólica, em cerimônia realizada no dia 15 de
novembro de 1908. No dia 2 de fevereiro de 1909 envia aos seus diocesanos sua
1º pastoral. Já sagrado bispo, Dom Lúcio chega à Botucatu em 20 de fevereiro de
1909 e é recepcionado com grandes festejos, 4 mil pessoas comprimiam-se na
estação ferroviária, e ao som do hino nacional, escoltado por Luzida caravano,
Dom Lúcio desce do carro especial. O discurso oficial foi feito pelo juiz de
Direito Dr. José de Campos Toledo. Em seguida o cortejo moveu-se a pé até a
Catedral, escoltado pelo contingente completo da guarda nacional, em trajes de
gala.
Associações religiosas,
grupos escolares, escolas isoladas formavam alas. Diante da matriz o bispo
agradeceu ao povo e deu sua primeira benção. Na casa destinada à habitação do
bispo, na época localizada onde hoje se encontra a “Casa das Meninas Amando de
Barros” realizou-se um banquete oferecido ao bispo e sua comitiva. Estavam
presentes nesse banquete as seguintes autoridades: prefeito municipal, o juiz
de direito Dr. José Cardoso de Almeida , representante do governo estadual, o
padre Péricles Barbosa , delegado do arcebispado Dom Duarte , o cônego Antônio
da Costa Bueno, vigário de Sorocaba, padre Ferrari, e membros da comissão.
Quando a noite caiu sobre a
pequena cidade, na praça fronteira acenderam-se centenas de lâmpadas coloridas,
cercando um arco luminoso onde se lia: “Salve Dom Lúcio”. Às 19 horas
paramentado de pontifical e debaixo do pálio, o bispo entrou solenemente na
Catedral que explodia de fiéis e clero vindo de todas as paróquias.
Dom Lúcio Antunes de Souza,
nasceu em 13 de abril de 1866na fazenda “Brejo dos Mártires” em Lençóis do Rio
Verde , no estado de Minas Gerais. Filho do Major Antônio Antunes de Souza e
dona Maria Joana Soledade. Ordenou-se padre em Diamantina aos 31 de maio de
1890. lecionou no seminário daquela cidade , foi pároco de sua cidade
natal,dirigiu uma revista religiosa e secretariou o bispo de Diamantina.
Faleceu em19 de outubro de 1923, no seminário onde residia, no segundo
pavimento. Foi sepultado na velha Catedral de Sant’Ana, de onde aos 7 de
setembro de 1937 seus restos mortais foram transladado para a cripta da Nova Sé
onde ocupava a carteira nº 1.
Dom Lúcio Antunes de Souza
foi o primeiro bispo de Botucatu.
Botucatu homenageia Dom
Lúcio Antunes de Souza dando seu nome a uma vila, a um dos grupos escolares, a
uma das principais avenidas da cidade. Estas homenagens não estão à altura de
tão grande homem e tão grande bispo que foi dom Lúcio Antunes de Souza.
Dom Lúcio Antunes de Souza
Nasceu na fazenda Brejo dos Mártires, em 13 de abril
de 1866 em Lençóis do Rio Verde, Minas Gerais.
Filho do Major Antônio
Antunes de Souza e de dona Maria Joana Soledade.
Ordenou-se em Diamantina em
31 de maio de 1890. Lecionou no Seminário dessa cidade em duas ocasiões. Foi
pároco de sua cidade natal e de Monte Claro.
Dirigiu uma revista
religiosa e secretariou o bispo de Diamantina. Viajou duas vezes à Europa( a
primeira para sagrar-se bispo e a segunda para conseguir clero regular com que
satisfazer o mínimo das exigências de sua vasta diocese).
Faleceu em 19 de outubro de
1923, tendo sido sepultado na Velha Catedral de Sant’Ana, de onde a 7 de
setembro de 1937, seus restos mortais foram translados para a cripta da Nova
Sé, onde ocupava a carteira nº 1.
Dom Lúcio Antunes de Souza
chegou a Botucatu em 20 de fevereiro de 1909.
Capítulo 24 –
História do Café Tesouro
Em Janeiro de 1926, o Sr. João Spenciere,
escriturário, moço de altos ideais, teve a feliz idéia de montar em Bohlcatu,
uma torrefução de café. Seria na época, em toda a região de Batucatu, a
primeira empresa inStalada com a finalidade de industrializar o café e
entregá-Io pronto para o consumo. Isso em época que todo lar possuía um
torrador de BOLA ou CILINDRO e um moinho manUal para a torra e a preparação ou
moagem do grão para consumo. Era uma verdadeira aventura, ;um pulo no escuro, e
a industria que nascia já encontrava pela frente o fantasma do costume
tradicional de consumir somente o café preparado em casa.
Cheio de coragem, João Spenciere se dirigiu a
Capital, indo até a empresa Cia. Lilla de Máquinas, onde adquiriu um moinho
para café por 500$OOO( quinhentos mil reis), para pagamento em dez parcelas, de
cinqüenta mil reis cada. Precisava ainda das embalagens para poder vender o
produto, e para tanto foi atê a Rua São Caetano, em São Paulo Capital, onde um
seu amigo era estabelecido com uma tipografia, e encomendou então suas
primeiras embalagens, e essas embalagens que levaram o nome do moinho adquirido
como marca do café, já vieram com a marca Tesouro, porém naquela época escrita
com TH - THESOURO. Voltando a Botucatu, deu início ao novo ramo de atividade;
tendo seu estabelecimento' a Rua Amando de Barros, n. 965, onde mais tarde
instalou a casa de colo-cação de vidros "Vidroplano" que foi
administrada por muito tempo por Carlos Mores. A industria iniciada por João
Spenciere, passou pelas mãos de outros proprietários, até que 22 anos mais
tarde, ou mais precisamente em Janeiro de 1948, o Sr. Palleologe Guimarães a
adquiriu do Sr Joaquim Reis, fazendo a girar sob a denominação de P.Guimarães,
mas sempre com a marca TESOURO.
O negócio prosperou e em 16 de Abril de 1961, o Sr.
Palleóloge Guimarães, modificou a estrutura da firma, fazendo sociedade com
seus filhos, passando a industria a girar sob a denoIIlinação de P.Guimarães
& Filhos Ltda. Em Março de 1967 faleceu o Sr. Palleóloge GuimarJ;ips, passando
a firma a girar com a denomin_ção de CA..FÉ TESOURO LTDA'"c' sendo seus
proprietários e diretores os Srs. Augusto Guimarães, Celso Marques Guimarães e
Paulo Guimarães.
Essa tradicional empresa que conta várias décadas de
atividades em Botucatu, mantém um dos mais modernos sistemas de
industrialização do café torrado e ou moído e que é empacotado sem o menor
contato manual, e por essa razão já ultrapassou as fronteiras de nosso
municipió, e continuando a expandir atende as seguintes localidades:
Areiópolis, Anhembi, Avaré, Anhumas, Barra Bonita. Botucatu.. Bofete. Omchas.
Cesário Lange. Itatinga. 19aracu do Tiête. Jucmiratiba.
Laranjal Paulista, Lençóis Paulista, Macatuba, Maristela, Pereiras,
Pratanea, Pederneiras, Pirambóia, Porangaba, Pardinho, São Manuel, Ton-e Pedra,
Guareí.
Com o crescimento da industria, foi necessário
adguirir novos equipamentos, e de tecnologia moderna a fim de atender a demanda
que aumentava a cada dia, e dar conti-nuidade da boa qualidade do produto.
Nesta época, entre 1970 e 1975, a industria estava
instalada à Rua Cumzu, 483, no centro da cidade, que também prosperava muito, e
aí começaram OCOITer alguns problemas, pois estávamos instalados no centro da
cidade, e a fum_a""'€ ,o barulho estavam incomodando a população. A
partir daí a diretoria da empresa começou a procurar local para se construir
uma nova industria, com as instalações apropriadas. A prefeitura local na época
detenninou qae-da Vila Paulista até a Rod.Mal.Rondom passaria a ser área
industrial do município, consequentemente foi adquirido o ten-eno para a
construção da industria nessa área. E assim feito, no início de 1975,
inaugurou-se as novas instalações, à Rua Palleóloge Guimarães n. 931, Vila
Paulista, com os mais modernos equipamentos de torração e moagem de café da
época.
A industria continuou a prosperar, pois sempre
manteve seu padrão de qualidade, que faz com que seu crescimento gradativamente
venha a aumentar, e a superar as crises econômicas que nosso país vem passando,
os problemas de intempéries causando danos à produção nas lavouras de café CfÚ,
e outros problemas, mas houve um problema que não conseguiu superar, que foi a
perda de um de seus sócios, SI. Paulo Guimarães, que veio a falecer, vítima de
acidente automobilistico, na Rod. Mal.Rondon, em 29 de Abril de 1985. Assumindo
assim seu único filho Sr. Pedro Paulo Pires de Campos Guimarães.
Esse novo integrante da sociedade, deixou sua
profissão, a de médico veterinário, para se dedicar ao negócio café, e fez
cursos para degustação e classificação, se especializando assim em compras de café
cru, a matéria prima da ind__stria, criou e organizou laboratório para provas
de café cru, e vem até nossos dias realizando compras e mantendo o padrão de
qualidade do produto.
A empresa funciona em uma área construída de
ap_oximadamente de 2000 m2, incluindo escritório de administracão e área de
lazer para seus funcionários.
CAFÉ TESOURO LTDA -
INDÚSTRIA DE TORREFAÇÃO E MOAGEM DE CAFÉ
RUA PALLEÓLOGE GUIMARÃES_ 9-31 - VILA PAULISTA
TEL.(Oxx14)3882-1517 - FAX_ (Oxx14)3882-1258
CEP. 18.608-520 - BOTUCATU - SÃO PAULO -
CJ>1.P.J.
- 45.515.277/0001-95 - tNSCR.EST.224.003.8000.113
EMAIL - cafetesouro@cafetesouro.com.br
Site – www.cafetesouro.com.br
Marco Aurélio e Wagner Batista (SABESP)
R/
A estação elevatória de esgoto, Situa-se a rua Silvestre Bártoli s/nº recebe os
esgotos sanitários, da Vila Paulista, Jd. Panorama, Jd. Planalto (das partes
baixas), por qualidade e realça este esgoto até um ponto alto, situado na Av.
Leonardo Vilas Boas que Caminham-se para emissas na água fria.
R/
A situação do tratamento de esgoto do Lageado, está em fase de construção, está
receberá todo o esgoto que será tratado. Após tratado, serão lançados no
Ribeirão Lavapés.
R/
As reclamações são esporiódicas.
R/
100%.
R/
100%
R/
Possue excelência de qualidade, inclusive aprovada pela OMS (Organização
Mundial da Saúde).
R/
Por tratar-se de um bem essencial à vida e a saúde, a água possue uma resposta
otimizada junto a população. Isso favorece o pagamento das contas havendo baixo
índice de inadimplência, não havendo regiões específicas.
R/
A função das galerias pluviais é decepar o volume de água das chuvas
encaminhando as a uma parte baixa (córrego). Também trabalho como dissipadora
de forças isso impede que o arruamento asfaltico seja destruído e com isso
ocasionando erosões nas ruas, protegendo também os transitantes as frotas veicular. A gestão imposiral esta
implantando em todos os setores ausentes, pretendendo a totalização da obra
para a segurança da população.
O
Aqüífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o
abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do
lazer. Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160
Km3/ano, sendo que desta 40 Km3/ano constitui o potencial explorável sem riscos
para o sistema aqüífero. As águas em geral são de boa qualidade para o
abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os
poços têm cerca de 1.500m de profundidade e pode produzir vazões superiores à
700m3/h.
No estado de São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa cerca de 17.000Km2 onde se encontram a maior parte dos poços. Esta área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea e sobrexplota do aqüífero com conseqüente rebaixamento do lençol freático e o impacto nos corpos de água superficiais.
Por ser um aqüífero de extensão continental com característica confinada, muitas vezes jorrante, sua dinâmica ainda é pouco conhecida, necessitando maiores estudos para seu entendimento, de forma a possibilitar uma utilização mais racional e o estabelecimento de estratégias de preservação mais eficientes.
Até hoje, muitos poços (figura abaixo) foram perfurados para a exploração da água subterrânea, sem a devida preocupação com sua proteção, sendo cada caso ou problema tratado isoladamente. Diante da demanda por água doce, faz-se necessário o entendimento amplo deste sistema hídrico de forma a gerenciar e proteger este recurso.
Para tanto, é necessário organizar os dados e sistemas existentes, de forma que seja possível integrar a utilização dos bancos de dados dos diversos países abrangidos pelo Aqüífero Guarani e modelar a hidrodinâmica do sistema, permitindo identificar as áreas mais frágeis que deverão ser protegidas.
A boca do poço deve ser tampada. Isso
evita a contaminação por cima, em caso de enchente. O revestimento das paredes, feito de
metal, não dura mais que 30 anos. Depois disso o poço é abandonado mas
antes deve ser vedado. A parte difícil é perfurar o duro basalto.
Abrir um buraco de cerca de 1000m de profundidade, com brocas exige quase 1
ano de trabalho. Ao longo do duto são instalados dutos
para retirar os grãos de areia que por acaso escapem da rocha. Quanto mais
fundo o poço entrar no arenito, maior será a vazão de água . O peso da camada de basalto que está
sobre a esponja subterrânea é tão grande que o liquido é espremido para
cima. Quando se cava um poço, a água pode jorrar até sem a ajuda de bombas.
.
Banco de dados assim constituído é ferramenta fundamental para a implementação do sistema de gestão adotado em nível nacional e internacional.
QUALIDADE DAS ÁGUAS
SUBTERRÂNEAS DO SISTEMA AQÜÍFERO GUARANI, MONITORADOS PELA CETESB, NO ESTADO DE
SÃO PAULO.
As
características químicas das águas subterrâneas dependem, inicialmente da
composição das águas de recarga e, em seguida, de sua evolução química,
influenciada diretamente pelas litologias atravessadas.
O teor de
substâncias dissolvidas nas águas subterrâneas vai aumentando à medida que
prossegue no seu movimento. As variações naturais de qualidade das águas
subterrâneas são pequenas. Assim, características extremas ou diferentes
daquelas esperadas indicam a presença de situações anômalas (corpos de minério,
metamorfismo de rochas, ação antrópica).
O
monitoramento da qualidade das águas subterrâneas, realizado pela CETESB –
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo,
iniciou-se em julho de 1990, com vistas à avaliação da qualidade destas águas
para abastecimento público, quando foram selecionados os primeiros poços
tubulares profundos para compor a rede, com base nas informações existentes nos
cadastros do DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São
Paulo e SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, e
priorizando-se o conceito de vulnerabilidade, ou seja, maior ou menor suscetibilidade
do aqüífero de ser afetado por uma carga poluidora.
Iniciou-se
a implantação da rede de monitoramento pela Formação Botucatu-Pirambóia, hoje
Aqüífero Guarani, por se tratar de aqüífero com ampla área de afloramento, com
excelente potencial de abastecimento, tanto em termos de qualidade como de
quantidade;
Na
Tabela 1, a seguir, são apresentados os principais parâmetros indicativos da
qualidade natural das águas subterrâneas do Aqüífero Guarani, monitoradas pela
CETESB, no Estado de São Paulo.
Analisando
a Tabela 1, verifica-se que a temperatura do Sistema Aqüífero Guarani varia de
20ºC a 35ºC e o pH de 4,8 a 9,39.
Em sua parte livre, na área de
afloramento, que ocorre a leste do Estado, as temperaturas variam de 20ºC a
26ºC e o pH de 4,9 a 7,27. Em sua parte confinada, os valores de temperatura
variam de 21ºC a 35ºC e o pH de 4,8 a 9,39.
Tabela 1 - Síntese dos dados de qualidade das águas subterrâneas do
Sistema Aqüífero Guarani, CETESB, 1990-1997.
Parâmetro |
Padrão (1) e |
No
de Análises Realizadas |
Amplitude de Variação |
Mediana |
Nitrato |
10 mg/L de N |
196 |
0,0 - 4,70 |
0,05 |
Potássio |
mg/L de K |
183 |
0,2 - 14,20 |
2,80 |
Ferro total |
0,3 mg/L de Fe |
180 |
< 0,005 - 0,21 |
0,04 |
Cloreto |
250 mg/L de Cl |
192 |
< 0,10 - 12,5 |
1,00 |
Cálcio |
mg/L de Ca |
201 |
< 0,02 - 40,0 |
6,00 |
Dureza total |
500 mg/L de CaCO3 |
203 |
2,60 - 115,0 |
30,00 |
Sol. Totais Diss. |
1000 mg/L |
201 |
12 - 236 |
88 |
Cromo total |
0,05 mg/L de Cr |
124 |
< 0,05 |
- |
Fluoreto |
0,6-1,7 mg/L de F |
134 |
0,08 - 0,42 |
0,10 |
Condutividade |
µS/cm |
194 |
8 - 315 |
82 |
pH |
6,5 - 8,5 |
201 |
4,8 - 9,39 |
6,47 |
Temperatura |
oC |
199 |
20 - 35 |
24,00 |
Coli total |
0 NMP/100mL |
193 |
0 - 1600 |
- |
Coli Fecal |
0 NMP/100mL |
198 |
0 - 240 |
- |
Regiões abrangidas no
Estado de São Paulo: Araraquara, Bauru, Franca, Ribeirão Preto e Sorocaba
UGRHI’s: 04, 08, 09,
10, 12, 13, 14, 16 e 17.
(1) Padrão de
Potabilidade PORT 36 – MS (19/01/91)
Os maiores
valores de temperatura e pH dos poços tubulares profundos, integrantes da rede
de monitoramento, foram verificados nos poços localizados na região de Franca,
nos municípios de Guará (33ºC e 9,39) e São Joaquim da Barra (35º C e 8,8),
poços com profundidades de 436 m e 589 m, respectivamente.
Observa-se,
neste sistema aqüífero, um aumento da temperatura e pH, em relação a
profundidade, conforme ilustrado na Figura 1 a seguir.
Figura 1 -
Variação de temperatura e pH em relação à profundidade,
no Sistema
Aqüífero Guarani.
Embora tenha
sido observada uma amplitude de variação de 0 a 4,7 mg/l para o parâmetro
nitrato, neste sistema aqüífero, em 98% das análises realizadas o teor
observado foi menor ou igual a 1,0 mg/l.
Esta amplitude
de variação é obtida em função de um ponto isolado, onde a concentração de
nitrato, apesar de estar bem acima da mediana, não ultrapassa o valor de alerta
utilizado como crítico para poços com indício de contaminação (5 mg/l). O mesmo
tipo de avaliação se aplica para o parâmetro potássio.
A constatação
da presença de coliformes totais, em 19% das amostras, e de coliformes fecais,
em 13% das amostras, deve ser averiguada, uma vez que pode estar ocorrendo
devido ao poço não se encontrar adequadamente protegido, a amostra ter sido
contaminada por ocasião da coleta, ou ainda, o aqüífero estar contaminado.
A atual rede de monitoramento da
qualidade das águas subterrâneas do Estado de São Paulo é composta por 143
poços tubulares profundos, que captam água de diferentes sistemas aqüíferos.
São realizadas duas campanhas anuais de
coleta de água e analisadas 33 parâmetros físicos, químicos e bacteriológicos.
A Tabela 2 apresenta uma síntese de
informações sobre a porcentagem da área de afloramento do Aqüífero Guarani no
diferentes municípios do Estado de São Paulo.
Tabela 2 – Síntese de informações da área de afloramento do Aqüífero Botucatu, no Estado de São Paulo, CETESB-1998.
Município |
Estimativa
da área de Afloramento no Município 1 (%) |
Localização do
Afloramento na UGRHI 2 |
Batatais |
3 |
4 |
Brodosqui |
26 |
4 |
Cajuru |
40,6 |
4 |
Cássia dos
Coqueiros |
67 |
4 |
Jardinópolis |
3,5 |
4 |
Santa Cruz da Esperança |
58,5 |
4 |
Serra Azul |
58 |
4 |
Serrana |
22 |
4 |
Sta. Rosa Viterbo |
52 |
4 |
Tambaú |
27 |
4 |
|
|
|
Sto. Ant. da Alegria |
64 |
4 e 8 |
Altinópolis |
53 |
4 e 8 |
|
|
|
Cravinhos |
17,5 |
4 e 9 |
Ribeirão Preto |
14 |
4 e 9 |
São Simão |
87 |
4 e 9 |
|
|
|
Charqueada |
42 |
5 |
Ipeuna |
47 |
5 |
São Pedro |
87,4 |
5 |
Sta. Maria da Serra |
75 |
5 |
|
|
|
Corumbataí |
52 |
5 e 9 |
Rio Claro |
28,5 |
5 e 9 |
|
|
|
Analândia |
81 |
5, 9 e 13 |
|
|
|
Anhembi |
78 |
5 e 10 |
Botucatu |
32 |
5 e 10 |
Mineiros do Tietê |
27 |
5 e 10 |
Piracicaba |
46 |
5 e 10 |
Saltinho |
50 |
5 e 10 |
Dois Córregos |
32,5 |
5, 10 e 13 |
|
|
|
Itirapina |
87 |
5 e 13 |
Torrinha |
18,5 |
5 e 13 |
|
|
|
Buritizal |
31 |
8 |
Cristais Paulista |
31 |
8 |
Franca |
28 |
8 |
Igarapava |
16 |
8 |
Itirapuã |
49 |
8 |
Ituverava |
5 |
8 |
Patrocínio Paulista |
49,5 |
8 |
1- Levantamento realizado pelo EQSS-CETESB
2- Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos
Tabela 2 – Síntese de informações da área de afloramento do Aqüífero Botucatu, no Estado de São Paulo, CETESB-1998. (continuação)
Município |
Estimativa
da área de Afloramento no Município 1
(%) |
Localização do
Afloramento na UGRHI 2 |
Pedregulho |
18 |
8 |
Restinga |
13 |
8 |
|
|
|
Américo Brasiliense |
51 |
9 |
Descalvado |
73,5 |
9 |
Luiz Antônio |
67,5 |
9 |
Pirassununga |
11 |
9 |
Porto Ferreira |
2 |
9 |
Rincão |
33 |
9 |
Santa Lúcia |
35 |
9 |
Sta. Cruz Conceição |
32,5 |
9 |
Sta. Rita Passa
Quatro |
78 |
9 |
|
|
|
Araraquara |
20,5 |
9 e 13 |
Ibaté |
25,5 |
9 e 13 |
São Carlos |
52 |
9 e 13 |
|
|
|
Conchas |
46 |
10 |
São Manuel |
43 |
10 |
Torre de Pedra |
100 |
10 |
|
|
|
Bofete |
91 |
10 e 14 |
Pardinho |
55 |
10 e 14 |
|
|
|
Bariri |
16,5 |
13 |
Boa Esperança do
Sul |
72,3 |
13 |
Bocaina |
84 |
13 |
Brotas |
72,5 |
13 |
Dourado |
61,5 |
13 |
Ibitinga |
21,5 |
13 |
Itaju |
8,5 |
13 |
Jau |
5 |
13 |
Ribeirão Bonito |
68 |
13 |
Trabiju |
100 |
13 |
|
|
|
Angatuba |
27,5 |
14 |
Avaré |
7 |
14 |
Fartura |
5 |
14 |
Guareí |
33 |
14 |
Itaí |
15 |
14 |
Itatinga |
60 |
14 |
Paranapanema |
25,5 |
14 |
Piraju |
14 |
14 |
Sarutaiá |
6 |
14 |
Tejupá |
47 |
14 |
Capítulo 27 – A seguir seguem
notícias muito importantes do Setor Norte retiradas de jornais.
Chávari quer posto do
Corpo de Bombeiros na Vila dos Lavradores [ 27/10/2004 ]
Na sessão do
Poder Legislativo do último dia 25, foi aprovado um requerimento de autoria do
vereador Sgt. Chávari que solicita a instalação de um posto do Corpo de
Bombeiros na Vila dos Lavradores.
Segundo o vereador, a medida beneficiaria os bairros da zona norte da cidade
que ficam distantes da sede do Corpo de Bombeiros. “O Corpo de Bombeiros está
instalado na avenida José Pedretti Neto, na saída da cidade, bem longe da Vila
dos Lavradores e bairros adjacentes. Claro que os bombeiros atendem com igualdade
todos as localidades do município, mas um posto do Corpo de Bombeiros na Vila
dos Lavradores iria beneficiar toda a área norte da cidade e agilizar o
atendimento a ocorrências que são urgentes como incêndios de grande proporção
ou acidentes que demandam o carro de resgate”, esclarece Chávari.
O parlamentar ressalta que já chegou a conversar sobre o assunto com o Capitão
PM José Guerxis de Aguiar do Corpo de Bombeiros que, por sua vez, demonstrou
simpatia a proposta. “Cheguei a comentar o meu pedido com o Capitão Guerxis e
ele concorda com a necessidade de um posto na região da Vila dos Lavradores.
Tanto é assim, que ele me informou que está esperando que a prefeitura doe um
terreno onde possa ser erguido o posto. Os bairros da área norte da cidade são
extremamente populosos e ficam no extremo oposto a sede do Corpo de Bombeiros,
por isso, o atendimento leva um certo tempo que pode ser precioso dependendo de
qual for a gravidade da situação”, afirma Chávari.
O requerimento do parlamentar é direcionado ao Capitão PM José Guerxis e também
ao Prefeito Municipal.
Assessoria de imprensa da Câmara
Municipal de Botucatu
VILA N. S. DE FÁTIMA: QUASE TODOS OS SERVIÇOS ESTÃO
PERTO.
Por contar com maioria dos serviços os moradores não precisam ir ao centro da cidade.
A reclamação no bairro é
quanto à falta de sinalização em algumas quadras.
“Faz muito tempo que não vou
ao centro da cidade, tenho quase todo tipo de serviço no bairro”, comenta o
morador da vila Nossa Senhora de Fátima que fica atrás da Unifac em Botucatu,
Emílio Angella.
Na opinião da aioria dos
moradores entrevistados, o bairro é bem atendido com : pontos comerciais,
escolas, locais de entretenimento, o que facilita para quem mora na região não
precise se dirigir até o centro.
Os moradores acreditam que
em pouco tempo o bairro terá sua “independência” do centro. Só vou ao centro
para os serviços bancários e para serviços de informática, no restante temos
tudo próximo do bairro”, afirma Angella.
Em torno da vila existem
concessionárias de carro, principalmente na avenida Leonardo Vilas Boas,
oficinas mecânicas, uma faculdade, escolas estadual e municipal, posto de
saúde, lojas, supermercados e demais serviços essenciais para o dia-a-dia dos
moradores.
“Aqui só faltam poucos
serviços como um clube e mais agências bancárias” , afirma Márcia Bravin
Angella.
Ela diz que seus filhos
sempre estudaram perto devido a existência de colégios no local e só agora
precisam “sair” do bairro: “Foi uma opção pelo curso que escolheram”.
A praça da Vila Nossa
Senhora de Fátima é motivo de preocupação de moradores, principalmente quem
reside no entorno do local. O local é escuro, com pouca iluminação e a grama
está seca, ficando sem freqüentadores .
“A praça está suja. Se o
prefeito arrumasse seria uma maravilha. Não dá pra levar minha filha brincar
ali”, disse a moradora da rua Daniel Fagooto, Maria Aparecida Miranda.
A iluminação deficitária
também se estende pelas ruas segundo a moradora Teresinha Bovollenta. “Á noite
a rua fica escura. A iluminação é bastante fraca”, disse ela que reside também
poucos metros da quadra, na mesma rua. A prefeitura informou que fará visita
para melhorar o local.
Ruas:
Mudança melhora ruas
Várias ruas que antes eram
mão dupla, e que geravam muitas reclamações, agora têm sentido único.Exemplo
disso é a rua Virgílio Bártoli, na Vila Nossa Senhora de Fátima, antes era mão
dupla, agora é apenas sentido Bairro-Centro.Os moradores agradecem a melhora.
Segundo
a jornalista da secretaria de Comunicação da Prefeitura de Botucatu, Adriana
Pessoa, a prefeitura irá verificar os vários problemas relatados pelos
moradores da Vila N. S. de Fátima. Quanto ao problema de iluminação a
Secretaria de Planejamento já tem um estudo de melhoria nas ruas do bairro. “A
Prefeitura já entrou em contato com a CPFL para melhoria no local”, informa.
Já a
praça o Departamento de Agricultura foi consultado pela secretaria de
Comunicação e informou que, devido a seca nesta época do ano, os danos causados
no gramado são inevitáveis, mas que enviará técnicos até o local para verificar
os reparos que podem ser feitos. “Os mesmos serão encaminhados posteriormente à
Secretaria responsável”, comenta a jornalista.
Quanto
falta de placas que é outra reclamação dos moradores do local, o DET-
Departamento de Engenharia de Tráfego comunicou também através da jornalista da
Prefeitura que mandará técnicos na vila para verificar os locais que necessitam
de sinalização.
ONG doa fotos da estação ao Museu dos Ferroviários:
O presidente da Associação
de Aposentados e Pensionistas da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, Orlando de
Almeida anunciou ao jornal Diário da Serra que o museu do Ferroviário deverá
ser aberto até a segunda semana de setembro, na estação de embarque e
desembarque de passageiros da extinta Fepasa. O museu é uma iniciativa da
entidade e do Comitê Gestor para a Estação, em parceria com a Prefeitura
Municipal de Botucatu, que está colaborando com a entidade doando telas de proteção
contra pássaros, fiação para a parte elétrica e outros materiais de
infraestrutura. “Já entrei em contato com um eletricista e estamos aguardando a
revisão da parte elétrica da antiga agência (de passagens), para que o museu
possa entrar em atividade definitivamente”, coloca.
Segundo ele o acervo ainda é pequeno mas já apresenta peças de
grande valor sentimental, como equipamentos com mais de 80 anos. “São peças da
circulação de trens. Contamos com a colaboração dos ferroviários para aumentar
esse acervo”, coloca.
Já colaborando com a
iniciativa, a ONG preservacionista Paratodos, representada pela historiadora
Isaura Bretan, esteve na futura sede do museu fazendo a doação de diversas
fotos da estação referentes a década de 80.As imagens medem 20 x 25 centímetros.
A doação tem o apoio da
empresa Fotos Carrega, que executou a ampliação das imagens. “Trabalhei na
estação mais de 20 anos e nunca imaginei que retornaria para o local onde eu
ganhava o pão para montar um museu”, coloca.
A intenção do grupo é abrir o local nos finais de
semana, para a visitação pública.
Construção da ponte que
vai ligar o Itamaraty ao Eldorado teve início em 12 de julho de 2004
Dia 12 de julho, teve início
a construção da ponte que vai ligar o Jardim Itamaraty ao Eldorado. Uma máquina
do tipo Poclein de esteira trabalhava no local fazendo a limpeza das margens do
riacho, que é um afluente do Ribeirão Água Fria (que foi desviado temporariamente para a instalação) A obra é o resultado de uma parceria entre a Prefeitura de
Botucatu e Imobiliária Cruzeiro do Sul, responsável pelo loteamento.
A ponte está localizada no
eixo universitário, que corta os dois bairros. “Ela vai dar continuidade à
avenida do eixo, além de fazer a ligação entre os dois bairros e futuramente
poderá ser construído, um trevo no local. É uma ponte de 20 metros de comprimento, do tipo aduelas de concreto, que
são módulos pré fabricados”, comentou o engenheiro Rogério José dos Santos.
No local existia uma pequena
ponte de madeira com aproximadamente um metro de largura.”Na verdade era uma
‘pinguela’ que servia apenas para a passagem de pedestres e bicicletas. A nova
ponte vai levar mais segurança aos moradores daquela região que utilizam a
ponte”, disse Rogério.
A expectativa é que a ponte
esteja montada em aproximadamente 30 dias. “Estamos acreditando que vai
estar pronta num tempo bem menor que esse. A limpeza da área já está bastante
adiantada. O equipamento que está sendo utilizado está possibilitando uma
rapidez na obra”, finalizou o engenheiro.
22 de Outubro:
Moradores do Jardim
Itamaraty aguardam conclusão de ponte.
Homens da prefeitura estavam
ontem pela manhã no local para adaptar uma nova travessia com toras de madeira,
evitando a ação da chuva.
Uma solução paliativa foi
tomada ontem, pela Prefeitura de Botucatu, para tentar minimizar um problema
que há alguns meses incomoda os moradores do Jardim Itamaraty, nas proximidades
da rua Manuel Sobrinho. Uma vala, com
mais de três metros de largura dificulta a travessia dos pedestres e principalmente
as crianças que estudam na Escola de Ensino Fundamental José Antônio Sartori.
Por isso, pela manhã funcionários do Executivo deveriam construir uma nova
“ponte” de madeira em um ponto mais alto, para que quando chova a ação da água
não danifique a travessia.
Além da chuva, a água
corrente que passa pelo local também atrapalha os moradores, que muitas vezes
perdem o equilíbrio ao passar pela “pinguela” e acabam se sujando. A prefeitura
desfez uma ponte de madeira que havia no local e iniciou a construção de dutos
de concreto, por onde a água passaria. A obra, se concluída, possibilitaria que
uma ponte fosse construída facilitando assim a vida dos moradores da região.
De acordo com Fátima
Valário, que mora no Itamaraty há três meses, a antiga ponte foi desfeita, mas
a obra da prefeitura não foi terminada.”Quando chove fica muito difícil passar
por cima das tábuas que colocamos. Precisaríamos de uma ponte mais segura”,
diz. Fátima comemorava o fato de “pelo menos, estarem construindo uma travessia
mais alta”.
Eunice dos Santos, que todos
os dias tem que vencer a vala para levar sua filha à creche reclama que quase
sempre a filha está no carrinho e, por isso, tem que depender da ajuda de
outras pessoas. “Semana passada a filha da minha vizinha acabou caindo na água
ao tentar atravessar a vala”, comenta ela, que geralmente passa o outro lado do
bairro pelo ponto onde está sendo construída a ponte. “Ah...às vezes eu estou
com pressa e nem ando até a “pontinha”, continua.
Eunice ressalta que votou
pela reeleição do prefeito Mário Ielo e agora espera que ele dê um retorno,
terminando a construção da ponte.
A reportagem do Diário
conversou com algumas crianças que estudam na Escola José Antônio Sartori e
elas confirmaram que ou arriscam se sujar passando pela ponte de madeira ou têm
que caminhar longo percurso para fugir da vala.
Verificamos em visita que a
ponte já possui acesso entre os 2 bairros, mas faltam alguns reparos.
HORTA COMUNITÁRIA DO JARDIM MONTE
MOR ESTÁ SENDO AMPLIADA
A horta deverá ganhar
aproximadamente 2.500 metros quadrados de área. Isso propiciar que outras
variedades de verduras sejam produzidas e o aumento daquelas que já são
oferecidas. Ela possui 6000 metros quadrados, o qual ficou pequeno devido a
procura pelos produtos.
Tudo é produzido
naturalmente, sem uso de adubo químico e nem veneno para controlar a praga.
Segundo o coordenador, a
produção está sendo consumida pelos moradores do Jardim Monte Mor e também de
outras regiões da cidade.
Depredação- Apesar de todo
esforço, não só do pessoal que trabalha na horta do Jardim Monte Mor, mas
também da população que mora ao redor, o espaço sofreu uma agressão na
madrugada de 9 de outubro. A horta foi invadida e além de terem levado uma
grande quantidade de produtos, outro tanto foi destruído.
Segundo os cálculos, o
prejuízo chega aos R$ 300. “Não foi apenas uma pessoa e pelo que observamos não
eram crianças, mas adultos, até garrafas de cerveja vazia encontramos no
terreno. O maior problema para nós, não foi o que levaram, mas sim o estrago
que causaram dentro da horta, pois pisaram nos canteiros, causando grande
prejuízo”, finalizou Orlei Jadosk, coordenador da horta.
Horta comunitária do Jd. Monte Mor é alvo de
vândalos:
O ataque ocorrido na madrugada de 12/10/04 representa
um prejuízo de cerca de
R$350,00.
A horta comunitária do
Jardim Monte Mor sofreu com a ação de um grupo de vândalos que destruíram quase
todos os canteiros do local, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 350,00.
Segundo o responsável pela horta, o agricultor Orlei Jadoski, foram arrancadas
centenas de pés de verduras e legumes e na maioria dos casos as hortaliças
foram abandonadas no vão existente entre um canteiro e outro.
“Estimo que destruíram mais
de 250 pés de alface, 50 quilos de cenoura, além de berinjelas e pimentões. Se
tivessem feito para consumir tudo bem. Mas não... a intenção desse grupo era
mesmo de destruir a horta”, reclama.
De acordo com levantamento
de Jadoski, o prejuízo representa uma semana de trabalho e acaba prejudicando
indiretamente toda a comunidade que consome os produtos da horta com descontos
de 50%, do valor de mercado.
Jadoski acrescenta que
acionou a Polícia Militar de Botucatu que elaborou um Boletim de Ocorrência.
“Nos últimos dias a polícia vem fazendo patrulhas ostensivas ao redor da horta.
Agradecemos muito essa preocupação com a nossa comunidade”.
A horta existe há
aproximadamente três meses e é mantida por representantes da comunidade e do
OP-Orçamento Participativo. A Prefeitura Municipal de Botucatu colabora fornecendo
material de consumo e estrutura para a manutenção do local.
Uma cachoeira que se forma
em plena zona urbana de Botucatu pode estar ameaçada por resíduos de
esgotos que são lançados no Córrego Fundo-
responsável pela queda d’água. Além do impacto ambiental, que já faz com que a
área, que deveria ser de proteção permanente, fique com falhas, a possível
contaminação da água põe em risco a saúde dos moradores da redondeza, que nos
dias de calor utilizam a cachoeira para se refrescar.
O funcionário do Hospital
Cantídio de Moura Campos, Paulo Augusto Vernini, morador do Jardim Monte Mor
realiza um trabalho de educação ambiental com as crianças do bairro, trabalha
com elas há seis meses e todos os finais de semana percorre as quatro
cachoeiras existentes na região, passando noções de preservação do meio
ambiente.
Projeto- Como já está
envolvido com aproximadamente 20 crianças na faixa etária de 8 a 13 anos,
Vernini tem em mente reunir ainda mais interessados em criar trilhas onde
possam ser realizadas aulas de educação ambiental.
“Quero ainda montar uma
estufa onde ficarão armazenadas mudas de pau-brasil. Com isso poderia fazer um
trabalho de reflorestamento das margens dos córregos São Caetano e Fundo, com
as crianças”, comenta. Ele quer, também, criar uma horta comunitária cuja
produção será destinada a merenda da própria escola.
Vernini já firmou algumas
parcerias com a iniciativa privada, mas ressalta que ainda precisará de mais
apoio. “Por enquanto estou sozinho nesta empreitada. Vou precisar de novas
parcerias para montar a estufa e dar continuidade ao projeto junto com as
crianças”, continua.
De acordo com o voluntário o
primeiro será organizar um passeio com as crianças para recolher os lixos encontrado
na trilha e às margens do córrego.
LOTEAMENTO ESTARIA AMEAÇANDO ÁREA DE
PROTEÇÃO AMBIENTAL
Caminhado pelas margens do
Córrego Fundo, há poucos metros da cachoeira, é possível encontrar bastante
lixo. “Além de lixo domésticos cheguei a encontrar um pneu de caminhão por
aqui”, conta Vernini.
O voluntário comenta que
alguns moradores do bairro insistem em jogar lixo nos, quintais ou em terrenos
baldios, mesmos o caminhão da coleta passando a poucos metros das casas.
A maioria das ruas do bairro
Monte Mor ainda são de terras e com muitas pedras, o que também oferece riscos
de assoreamento ao córrego.
Vernini acredita que um
projeto de reflorestamento no local seria importante, mas representaria poucas
melhorias se não fosse feita, antes, uma despoluição no córrego.
Preocupação: Com o avanço
das obras o desmatamento acabará sendo iminente. Isso também se preocupa, já
que a situação do córrego poderá ficar ainda mais drástica sem o pouco de
proteção que ainda tem”, afirma.
Vernini garante que espera
da Sabesp uma comprovação de que as águas estão limpas para então seja possível
começar algum tipo de recuperação. “Precisamos que a qualidade da água seja
comprovada. Além disso, a APA tem que ser criada, pois senão vai continuar
caindo esgoto na água e todo esforço será em vão”, acrescenta.
O Córrego Fundo, no ponto em
que se encontra com o Córrego São Caetano, acaba ficando ainda mais
prejudicado, pois passa pelo Distrito Industrial onde acabará recebendo
resíduos químicos.
FURTO DE FIOS ESTARIA OCASIONADO VAZAMENTO
DE ESGOTO NA REGIÃO
Como já foi relatado em
algumas oportunidades pelo Diário da Serra, mais uma vez o motivo que teria
feito com que três estações elevatórias lançassem resíduos de esgotas no
Córrego Fundo, seria o furto de fios de cobre das Estações Elevatórias.
Informações obtidas junto à Acessória de Comunicação da Sabesp dão conte de que
a ação de vândalos, assim como em outros pontos da cidade, seria o motivo pelo
qual estão ocorrendo os vazamentos.
Pelo fato dos fios de cobre
terem grande valor, marginais invadem as Estações elevatórias para furtar o
material. Com isso o sistema deixa de
funcionar, a rede estravaza e o material contaminante acaba chegando nos rios.
Não foram definidas ações da
Sabesp para conter o trabalho dos vândalos. Em outros pontos estão sendo
colocados dispositivos de segurança para tentar inibir a ação de estranhos.
Paulo Vernini ressalta que
os bairros que devem estar contribuindo para a contaminção dos Córregos São
Caetano e Córrego Fundo, são: (São Caetano) Distrito Industrial I, Jardim
Eldorado, Jardim Continental, Jardim Real Park, Jardim Itamaraty e Jardim
Planalto.
(Córrego Fundo)- Jardim
Panorama, Vila Ângela, Chácara dos Pinheiros, Jardim Flamboyant, Jardim Olanda
e Jardim Monte Mor.
Bibliografia
Achegas para a História de
Botucatu,
Donato, Hermani
3º edição 1985
São Paulo dos Meus Amores
Schmidt, Afonço 1954
Na Velha Botucatu
Almeida Pinto,
Sebastião
1956
Jornal de Notícias 1932 a
1960
Folha de Botucatu 1930 a 1960
Arquivo da Matriz do S. C.
J.
Sites:
http://www.botucatu.sp.gov.br
http://www.camara.botucatu.sp.gov.br
Locais governamentais:
Prefeitura de Botucatu
IBGE
Secretaria da Saúde
Secretaria do Meio Ambiente