Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Capítulo 13

Capítulo 14

Capítulo 15

Capítulo 16

Capítulo 17

Capítulo 18

Capítulo 19

Capítulo 20

Capítulo 21

Capítulo 22

Capítulo 23

Capítulo 24

Capítulo 25

Capítulo 26

Capítulo 27

 

Capítulo 1 - HISTÓRICO DE BOTUCATU

 

O nome Ybytu-Katu – Botucatu surge em 1872, designando terras atribuídas em sesmarias no interior paulista. O significado deste nome tupi é “bons ares”.

            A região de Botucatu possui uma história das mais fascinantes. Desde o período pré-cabralino, que ligava o litoral atlântico às terras peruanas, passando pelo Paraguai, até os episódios venturosos das entradas e expedições rumo ao Iguatemi.

            Da primeira fazenda dos Jesuítas ao povoado estabelecido no local sob a égide oficial, em 1767.

            A 19 de fevereiro de 1846 é criada a Freguesia.

            A elevação a Vila dá-se a 14 de abril de 1855, data oficialmente comemorada como aniversário da cidade.

            Em 1871 marca a descoberta do “Café Amarelo de Botucatu”.

            A passagem do século vê Botucatu como a mais progressista cidade do interior paulista, cognominada “Princesa da Serra”. Por esta época possui um importante entroncamento ferroviário da Sorocabana e é entreposto comercial para o Noroeste, Alta Sorocabana, Paulista e Norte do Paraná.

            Em 1908 ocorre a criação da Diocese. A década seguinte marca um acelerado desenvolvimento nos campos educacional, comercial e industrial, tornando-se a cidade sede de importantes órgãos administrativos regionais.

            Botucatu desempenhou importante papel na ocupação do território paulista até que a retração econômica de 1929 determinou seu estacionamento.

            A criação de Arquidiocese em 1959 e a instalação de Faculdades na década de 60, o desenvolvimento industrial e comercial determinou umas gradativas retomada do progresso, que se fez mais intensamente nos últimos anos.

            Hoje Botucatu se orgulha de seu parque industrial, seu comércio, sua estrutura educacional e cultural. Os valores naturais de região estão preservados e a cidade desfruta de um dos maiores índices de desenvolvimento do país.

 

A CIDADE

 

            . O município chegou a ter, na virada do século, um quarto da extensão territorial do Estado de São Paulo, ocupando hoje uma área de 1.522 km, ganhando projeção internacional com a descoberta do Café Amarelo.

            A crise de 1929 fez com que a cidade buscasse, em outros setores, o fortalecimento de sua economia.

            Com o passar das décadas, Botucatu mostra sua vocação industrial, através da instalação de fabricas de médio e grande porte, atraídas pela localização estratégica da cidade – na região centro-sul do Estado, apenas 232 Km da capital.

            O município possui clima ameno, com temperaturas médias de 22º C de altitude relativamente elevada, que varia de 756 m na baixada a 920 m no Morro de Rubião Júnior, o ponto mais alto do município.

 

 

INFORMAÇÕES UTEIS

 

 

Aeroporto Municipal – H-24

Fone: (0**14) 3882-4008

 

Rodovia Castelo Branco

Rodovia Marechal Rondon

 

Somente cargas

Estação de Rubião Junior

 

Praça João Paulo. s/nº

Fone: (0**14) 3882-0449

 

 

Interpretação do Brasão

 

O escudo português indica a cultura que fundamentou a comunidade pátria e a local, cuja categoria de município é atestada pela coroa mural.

As portas das torres, abertas em azul, asseguram a hospitalidade aos que se achegam.

            O campo azul reflete o céu e o clima que inspiram ao indígena o nome Ybitu-Katu, significado bons ares.

O fuso de prata, símbolo do trabalho e de Sant’Anna, a Padroeira, nele reverencia os fundadores da cidade e nela celebra as virtudes de Mãe e Mestra.

O verde do terrado acentua a fertilidade da terra e evoca o dilatado território original botucatuense, matriz de muitos outros municípios.

            A feixeta de prata evidencia o perfil da Cuesta, impressiva característica geográfica da região, recordando, ainda, caminhos que mesmo antes do descobrimento do Brasil, cruzando o chão municipal, serviam ao intercâmbio de conhecimentos e riquezas.

Os ramos do cafeeiro, frutificados em amarelo-ouro, realçam a variedade chamada “Café Amarelo” ou “Café Botucatu”, privilégio das lavouras locais.

O topônimo “Botucatu” em prata sobre a lista azul, valoriza o respeito dos munícipes pelos legados do passado, reafirma o seu zelo pelas singularidades da terra e a perseverança nos valores espirituais e fraternos, garantias de futuro melhor”.

Interpretação da Bandeira
 

 

 


 

 

“O azul representa o céu diáfano de Botucatu. O círculo, em ouro, representa a união dos munícipes, as riquezas naturais e valores tradicionais”.

A faixa azul, que corta o circulo, representa o perfil da cuesta, impressiva característica geográfica de Botucatu”.

·        Artigo 6º da Lei Municipal nº 2.397 de 10 de novembro de 1983.

 

ASPECTOS GEOGRÁFICOS

 

Localização: Região Centro-Sul do Estado de São Paulo.

Coordenadas da cidade-sede: 22º52º20º Lat. Sul e 48º26º37º Long. Oeste de Greenwich.

Cidades limítrofes: Anhembi, Bofete, Pardinho, Itatinga, Avaré, São Manuel, Dois Córregos e Santa Maria da Serra.

Distância da Capital do Estado: (em linha reta) 200 Km.

Distância da Capital Federal: (em linha reta) 898 Km.

População Estimada: 120.000 habitantes.

Área do Município: 1.522 Km.

Principais rodovias de acesso ao município: Rodovia Castelo Branco e Rodovia Marechal Rondon.

DDD: (0**14).

Clima: Sub-tropical úmido, com invernos secos e verões quentes. O lugar apresenta intensa luminosidade e noites límpidas, co céu profundo e estrelado, sendo caracterizado como estância climática.

Altitude: 400 a 500 m na Baixada, 700 a 940 metros no Topo da Serra onde se localiza a sede.

Temperatura Média: 19º. A noite constantemente sopra sobre a cidade uma brisa vinda da Serra.

Precipitação pluviométrica: 1.250mm aproximadamente ao ano.

Vegetação: na Cuesta, Mata Pluvial do Paraná. No topo da Cuesta, Cerrado com manchas de mata.

Relevo: compreende três regiões distintas: Baixada, Topo da Serra e Frente de Cuesta.

Tipos de Solo: Terra arisca (Arenito de Botucatu), terra roxa de campo, terra roxa legitima, vermelha arenosa e arenosa.

Bacias Hidrográficas: Rio Pardo e Rio Tietê.

 

 

ATRATIVOS TURÍSTICOS CULTURAIS

 

 

 

MUSEU DA ARTE CONTEMPORÂNEA ITAJAHY MARTINS

 

Recursos culturais: Exposições do acervo e de artistas convidados.

 

MUSEU HISTÓRICO E PEDAGÓGICO “DR. FRANCISCO BLASI”

 

Localização: - Rua Moraes Barros, 410 – centro.

Recursos culturais: exposição rotativa do acervo e exposições temáticas.

 

MUSEU DO BOIADEIRO – (PARTICULAR)

 

Localização: - Praça José de Souza Nogueira, 140 Distritto de Rubião Junior.

Recursos culturais: Exposição permanente do acervo.

Distância: 5 km do centro da cidade.

 

MUSEU “DOM HENRIQUE GOLAND TRINDADE” – (PARTICULAR)

 

Localização: - Rua Carvalho de Barros nº 99 – centro.

Recursos culturais: exposição permanente do acervo.

 

MUSEU DO CAFÉ

 

Localização: Fazenda Lageado, administrado pela FCA – Faculdade de Ciências Agronômicas/ UNESP.

Recursos culturais: exposição permanente do acervo. Aberto de 2 a 6 feira – horário comercial.

Distância: 03 km do centro da cidade.

 

ESTÂNCIA TREZE

 

Localização: Rodovia Gastão Dal Farra Km 5 (próxima a CESP).

Distância: 9 Km do centro da cidade.

Recursos Naturais: Na mini fazenda, contato direto com cabras, vacas, cavalos, ovelhas e coelhos. Pomar, horta, passeio a cavalo, caminhadas ecológicas, aves exóticas, recreacionistas, oficina de artes, área de lazer e festas: cozinha típica da região e completo serviço de buffet para festas de aniversário.

Infra-estrutura: - 02 parques infantis, um para crianças até 5 anos e outro acima dessa idade, campo de futebol, barracão para oficinas, lona para atividades culturais e festas, visitas de grupos escolares, atividades de férias, cozinha, fogão à lenha, refeitório e sanitários.

Visitas agendadas: Reservas pelo fone (o**14) 6821-2119 ou (0**14) 9798-3013.

 

CUESTA DE BOTUCATU

 

Localização: (a “serra”) – leste, sul e nordeste da área urbana. Escarpa com aproximadamente 300m de altura, separando a depressão periférica do planalto ocidental.

Distância: Sua área de ocorrência mais extensa (80 Km) está no município de Botucatu.

Recursos naturais: É a mais importante área de cuesta do mundo, apresenta morros testemunhos com formas características (morro do Peru, Gigante Deitado, etc).

 

VALE DO TIETÊ

 

Localização: Ao norte do município.

Recursos naturais: Área onde o Tietê corta a linha de “cuesta” no Estado.

 

VALE DO PARDO

 

Localização: Ao Sudoeste do Município, formados do Paranapanema, uma parte do município divisor de águas localiza-se na área urbana do Município.

 

ESTADUAL APA

 

Localização: Contorna a cidade de Botucatu nos diversos setores norte, leste e sudeste numa área de 395,6 Km (26% do total).

Distância: 12 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Área de proteção ambiental.

 

REPRESA ANTIGA DA SABESP

 

Localização: Na Rodovia Gastão Dal Farra dentro da área destinada ao Parque Municipal.

Distancia: 4 Km do centro da cidade.

 

FAZENDA EDGARDIA

 

Localização: Rodovia Alcides Soares – Distrito de Vitoriana.

Distância: 5 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Belezas Naturais, Casa Grande e Colônias, Terreiro de Café e Moenda.

 

PIAPARA

 

Localização: Estrada não pavimentada BTC -020.

Distância: 22 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Localidade típica no sopé da cuesta, águas medicinais.

 

MUNICIPAL – AREA DESTINIDA AO PARQUE MINICIPAL

 

Localização: Rodovia Gastão Dal Farra.

Distância: 4 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Área equivalente a 12 hectares.

 

GRUTAS DIVERSAS

 

Localização: Estão localizados na área da Cuesta.

Recursos naturais: Pequenas cavernas areníticas não estudadas devidamente, há registro de inscrições de origem desconhecida.

 

MIRANTE SÃO CRISTOVÃO

 

Localização: Rodovia Marechal Rondon (asfaltada).

Distância: 12 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Vista panorâmica do perfil da Cuesta e depressão periférica. Capela de São Cristóvão e de reflorestamento.

 

MIRANTE TOPO DA CUESTA I E TOPO DA CUESTA II

 

Localização: Rodovia Alcides Soares (pavimentada).

Distância: 8 a 9 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Vista panorâmica da linha Cuesta e o represado do Rio Tietê.

 

MORRO DE RUBIÃO JÚNIOR

 

Localização: Distrito de Rubião Junior Rodovia Domingos Sartori (pavimentada).

Distância: 5 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Mirante, uma cascatinha e Igreja de Santo Antônio. Morro testemunho a mais de 900 m da altitude descortina belo panorama da cuesta.

Infra-estrutura: Áreas de lazer e descanso e estacionamento.

 

FAZENDA LAGEADO

 

Localização: Rua Dr. José Barbosa de Barros Perímetro Urbano.

Distância: 3 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Vista natural, bosques, fontes, cascata, antiga fazenda de café (casa-grande e seus porões, terreiros de café, tulha, casa da máquina de beneficiamento, paiol, serrarias e várias colônias contrastam com prédios que abrigam Departamentos da Faculdade de Ciências Agronômicas, Zootecnia e Engenharia Florestal de Unesp).

Infra-estrutura: Área de lazer, descanso e estacionamento.

 

SEMINÁRIO SÃO JOSÉ E CAPELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

 

Localização: - Praça Dom Luiz Maria Sant’ana, nº 176 – centro.

Recursos culturais: Seminário concebido sobre planta de um, palácio romano e capela em alvenaria guardando preciosidade; crucifixo e imagens de São José e Nossa Senhora de Fátima esculpidas na Itália; na abside, afresco de Henrique Oswald, estilo bizantino.

 

BASÍLICA MENOR DE SANT’ANA – CATEDRAL DE BOTUCATU

 

Localização: - Praça Dom Luiz Maria de Sant’ana s/nº - ccentro.

Recursos culturais: Beleza estética e arquitetônica em estilo gótico. Abriga a imagem da Padroeira da Cidade “Santana”.

 

SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DE LOURDES

 

Localização: - Rua João Passos nº 80- centro.>

Recursos culturais: Convento Franciscano e Igreja. Arquitetura – estilo barroco – imagens, altar-mor, vitrais, altares laterais, telas, afrescos e gruta.

 

MATRIZ SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

 

Localização: - Rua Brás de Assis nº 120 – Vila dos Lavraadores.

Recursos culturais: Afrescos e telas a óleo de Henrique Oswald.

 

FEPASA (ESTAÇÃO FERROVIÁRIA E ESTRADA DE FERRO)

 

Localização: Largo José Pauline s/nº.

Recursos culturais: Fachada do prédio.

 

TEATRO MUNICIPAL “CAMILLO FERNADEZ DINUCCI”

 

Localização: Praça Coronel Moura, 27 – centro.

Recursos culturais: Fachada e programação cultural mensal.

 

LARGO DA CATEDRAL

 

Localização: centro – confluência das avenidas Dom Lúcio e Avenida Santana.

Recursos culturais: Centro histórico; conjunto de praças e construções significativas – parte arquitetônica do município.

 

PRAÇA BRASIL-JAPÃO

 

Localização: Rua Ranimiro Lotufo, s/nº - Vila Sônia.

Recursos culturais: Praça típica – arquitetura e lazer.

 

IGREJA DE SÃO CRISTÓVÃO

 

Localização: Rodovia Marechal Rondon (pavimentada).

Distancia: 12 Km do centro da cidade.

Recursos culturais: Vista panorâmica Capela de São Cristóvão.

 

ATRATIVOS TURÍSTICOS NATURAIS

 

 

CASCATA VÉU DA NOIVA

 

Localização: Rodovia Variante da Serra (asfaltada) e BTC-476 (não pavimentada).

Distância: 12 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Rio Pardo – represa a cascata (6m de altura), mata natural e de reflorestamento.

Infra-estrutura: área de lazer e descanso, estacionamento, tobogã aquático de 50m de comprimento, quiosques, churrasqueiras, bar / lanchonete, sanitários públicos e zeladoria.

 

RIO BONITO

 

Localização: Rodovia Alcides Soares (pavimentada).

Distância: 25 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Represamento do Rio Tietê.

Infra-estrutura: área de ranchos, camping, atividades náuticas, esportes aquáticos e praia fluvial. Mini-camping municipal – lanchonete, sanitários, piscinas naturais e churrasqueiras.

 

 

 

 

CASCATA DA MARTA

 

Localização: Rodovia Marechal Rondon (pavimentada).

Distância: 8 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Duas quedas d’água consecutivas (30 e 50 m de altura) e mata natural.

Infra-estrutura: área de lazer e descanso, quiosque, lanchonete, sanitários e barracão para festas (iniciativa privada).

 

ESTRADA DA BOCAINA

 

Localização: Estrada não pavimentada BTC-020.

Distância: 5 Km do centro da cidade.

Recursos naturais: Mirante, vista panorâmica da cuesta; riachos pitorescos, morro do Chapéu, Lugar histórico.

 

 

POPULAÇÃO DE BOTUCATU

 

ANO

HABITANTES

 

 

1872

16.979

1890

20.128

1900

26.047

1920

33.405

1940

38.881

1950

41.868

1960

43.595

1970

51.954

1980

64.545

1991

90.620

1996

100.876

2000

108.112

01/07/2002

111.998

Fonte IBGE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Região 5

Região 6

Região 9

Ch. Callori

Jd. Shangrilá

Jd. Ch. Dos Pinheiros

Ch. Martian

Jd. Dom Henrique

Jd. Ch. Pinheiro Machado

Ch. Montagna

Jd. Universitário

Jd. Flamboyant

Ch. Suman

Vl. Antártica

Jd. Sta. tereza

Desm. Carlito Bbutgnolli

Vl. Bela

Jd. Iolanda

Desm. Espadotto

Vl. Ferroviária

Monte Mor

Jd. Mauá

 

Vl. Angela

Vl. Bardella

Região 7

Vl. Esperança

Vl. Carmelo

Distrito Industrial 1

Vl.Pinheiro

Vl. Casa Branca

Distrito Industrial 3

Vl. Pinheiro Machado

Vl. Dos Lavradores

 

Vl. Sta. Cruz

Vl. Foglia

Região 8

 

Vl. Líria

Jd. Continental

Região 10

Vl. Ns. De Fátima

Jd. Eldorado

Ch. Barros

Vl. Piozzi

Jd. Itamaraty

Jd. Mirante

Vl. Rodrigues

Jd. Panorama

Jd. Paraiso I

Vl. S. João

Jd, Planalto

Jd. Paraiso II

Vl. Spadotto

Jd. Real Park

Jd. Altos do Paraíso

Vl. Teixeira Pinto

Vl. Nova Botucatu

Pq. Primavera

 

Vl. Paulista

Lageado

 

 

 

Capítulo 2 - Identificação dos Bairros do Setor Norte de Botucatu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 3 - Relato de visitas ao Setor Norte de Botucatu:

 

Iluminação: Verificamos com funcionários da CPFL e com visitas as regiões, que o setor Norte tem 100% de iluminação, porém em alguns bairros esta é precária, por exemplo o fim do Monte Mor e alguns trechos da Vila Nova Botucatu.

Asfalto: Verificamos através de visitas que o setor norte é praticamente todo asfaltado, com exceção das ruas mais afastadas Ex. Monte Mor, Itamaraty, entre outros.

Calçadas: Este já é um assunto mais complexo, pois pudemos observar  no  mesmo quarteirão que existem calçadas em ótimo estado, outras em péssimo estado ( raízes de árvores) e ainda ruas que não possuem calçamento e nem espaço para se faser uma calçada (ex: alto da rua Tenente João Francisco) e verificamos ainda calçadas com piso impróprio ( escorregadio)

Vegetação: Constatamos que a vegetação do setor norte se concentra basicamente no Lageado, no Parque Municipal, em Praças e no final da avenida Dante Delmanto .

Esgoto:  Verificamos que no fim do Monte Mor a tubulação de esgoto estava com problemas, com isso o esgoto corria a céu aberto pelo meio da rua, tendo as pessoas que desviar dele, ainda neste bairro verificamos que havia um lugar onde o esgoto corria para a Cuesta de Botucatu e no local chegou até a formar um caminho por onde este corria. Na rua Silvestre Bártoli no jardim Panorama os moradores reclamam do constante mal cheiro que existe no local. Na rua Santa Moreto Martins, aconteceu um problema de esgoto, mas a rua não foi recapeada. Um grande buraco também foi visto e com a chuva, gera muita lama tornando a rua muita imunda.(visita feita em 02/11/04)

Terrenos: Observamos que com exceção da  Região 5, todas as outras possuem terrenos baldios. Verificamos que principalmente no Jardim Itamaraty, Eldorado, Panorama, Continental, Monte Mor, Jardim Paraíso 2, Jardim Flamboyant, Distrito Industrial, entre outros. Devido à grande  quantidade de terrenos baldios(até mesmo entre as casas), a Secretaria Municipal de Planejamento – Fiscalização de Obras, recebe muitas reclamações de moradores pelo acúmulo de lixo, animais mortos, insetos nesses locais. Quando recebem a reclamação, é feita seguinte notificação:

 

Obs: A fiscalização trabalha em conjunto com a Secretaria da Saúde.

Favelas: O único bairro que apresenta favela é o Monte Mor na ultima rua mais precisamente, pessoas convivendo com animais no mesmo (pouco) espaço,e perto destas um acúmulo muito grande de lixo.

 

Praças: No setor norte, existe aproximadamente 28 praças. A grande maioria estão em bom estado de conservação, exceto algumas como a praça da Vila Nossa Senhora de Fátima, estão com a grama seca e falta iluminação.

Classes Sociais: A classe predominante no setor norte é a classe média, existindo também classe média alta e classe baixa.

Bares com som alto: Existem muitos bares no setor norte. Mas moradores reclamam constantemente dos seguintes bares: Liga do Chopp, na Major Matheus e do Nostro Bar localizado na esquina da rua Jaguaribe com a rua Cesário Mota .

Córregos: Existem no setor Norte os seguintes córregos:

-         Córrego da Antártica

-         Córrego Fundo

-         Córrego Da água Fria

-         Rio Lavapés

-         Nascente no parque municipal.

Pontos de Ônibus: Verificamos que existem pontos de ônibus sem sinalização em muitos bairros, porém até o dia 28 de outubro, foram instalados 13 abrigos de ônibus, de um total de 45 que foram contratados. Foram instalados também em diversos bairros descentralizados da cidade. Nos bairros: Jardim Monte Mor, Dante Delmanto, Eldorado e Itamaraty, foram colocados um abrigo em cada local. Os abrigos medem 3 metros de comprimento. São módulos de 60 cm que são montados nos locais onde são instalados, portanto podem ser aumentados, dependendo do fluxo de passageiros.

Lazer: São encontrados no setor norte diversas áreas dedicadas ao lazer:

ü      Campo do 7 de Setembro Futebol Clube;

ü      Campo do Inca;

ü      Parque Municipal;

ü      Lageado;

ü      Pista de skate;

ü      Pista de bicicleta;

ü      Diversas Praças;

ü      Praças com brinquedos infantis.

Centros Esportivos:

ü      Campo do 7 de Setembro Futebol Clube;

ü      Campo do Inca;

ü      Pista de skate;

ü      Pista de bicicleta.

 

 

 

Postos de Saúde:

ü      UBS – Unidade Básica de Saúde (Vila São Lúcio);

ü      PSF – Posto de Saúde da Família (Jardim Monte Mor);

ü      UBF – Unidade Básica da Vila Ferroviária;

ü      CSE – Centro de Saúde Escola (Vila dos Lavradores).

Supermercados:

ü      Panda (Jardim Paraíso);

ü      Jaú Serve (Floriano Simões);

ü      Central (Jardim Paraíso);

ü      Central (Avenida Leonardo Villas Boas);

ü      Fávero (Cesário Mota);

ü      Paulista (Avenida Paulista);

ü      Edu Supermercados (Jardim Continental)

ü      Ceranto (Vila Antártica);

ü      Entre outros, contendo grande número de mercearias.

Horta Comunitária: Existe no Jardim Monte Mor desde julho de 2004 , onde a comunidade consome os produtos da horta com descontos de 50% do valor de mercado.

Igrejas:

ü      Igrejas Católicas: Sagrado Coração de Jesus e Nossa Senhora de Fátima;

ü      Igrejas Evangélicas;

ü      Centros espíritas;

ü      Centro dos Testemunhas de Jeová;

ü      Massonarias.

Obs.: Nos bairros mais afastados existem diversas igrejas  instaladas em pequenos cômodos sem a licença para o funcionamento.

 

Senso de 2000 sobre o Setor Norte.

 

 

Faixa etária por Unidade Básica de saúde e geral (censo de 2000)

 

 

CSE

UVF

Botucatu

0 a 14 anos

21,13%

26,10%

25,33

15 a 64 anos

69,28%

67,63%

66,66

mais de 65 anos

9,60%

6,27%

8,01

TCG

1,80%

3,83%

1,75

n° de habitantes

16.060

10.340

108.118

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Distribuição da População segundo idade e sexo

Fonte: IBGE – Censo 2000 tabulação especial – Dept. de Saúde Pública – FMB

 

CSE

Muitos idosos

UVF

Poucos idosos

UBS São Lúcio

População mais idosa e mais feminina

25 a 29 anos

Equilibrado entre homem e mulher

60 a 64 anos

Mais mulheres

Mais de 80 anos

Mulheres são o dobro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anos de estudo (chefe de família)

 

 

 

Renda Familiar

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Relação das praças do Setor Norte de Botucatu.

 

Praças do Setor Norte de Botucatu

Nome da Praça

Bairro

Área (m²)

ABOLICIONISTAS, dos

Jardim Paraíso (Atílio Losi c/ Jorge B. de Barros)

320

ADOLFO DINUCCI, ARQUITETO

Igreja Nossa Senhora de Fátima

8.092,40

ALEXANDRE FLEMING

Vila dos Lavradores

2.870,95

ALFREDO BARBIN

Parque Municipal

84.986,29

ANTÔNIO RODRIGUES AMARO

Vila São Lúcio (FTE condomínio piloto)

100

AUGUSTO FREIRE DA PALMA

Paraíso (quadra de areia)

2.100

BAPTISTA BUTIGNOLI

Rua Júlio Vaz de camargo esq. c/ R. Daniel Faggiotto

 

 30,25

 CLAUDIO PEREIRA

Paraíso ll

 1.727,41

 DAMIÃO GALHARDO DE ARO

Paraíso ll (Sistema de Lazer)

6.062,21

DOM PEDRO l

 Vila Antártica

700

EX COMBATENTES DA FEB, dos

Rotatória Menor (Avenida Camilo Mazoni)

 

 EYGIDIO VIZOTTO

 Antônio Delmanto

4.542

 FRANCISCA CARDOSO DE MORAES

Jardim Planalto

1.937,47

HÉLIO MONTEFERRANTE, jr.

Paraíso ll

9.385,23

 HENRIQUE BOKERMANN

Perto da Cevila

289

ISALTINO PEREIRA

Rotatória do paraíso

4.500

JOÃO CECÍLIO

 Paraíso ll        

1.026,37 

JOÃO CECÍLIO

 Paraíso ll(Panda)

630,92 

JOÃO GASPARINI

Jardim  Paraíso

60 

 JOÃO GIANDONI

 Paraíso ll

1.174,32 

 JORGE THIAGO DA SILVA

Jardim Paraíso ll

2.004,74 

 JOSÉ MARTINS GUANXUMA

Jardim Paraíso

2.883,49 

 LARGO JOSÉ PAOLINI

FTE Estação Ferroviária

650

LEVY DE ALMEIDA

Rua Victor Atti c/ Tenente João Francisco

120

MARIA AUGUSTA PINTO ARIA

Chácara dos Pinheiros

15.526,97

MARIA DAS GRAÇAS FERREIRA MARTINS

Paraíso ll

3.470,83

VICTORIA MARINGONDA

Colinas Paraíso

1.252,24

VIRGÍNIO LUNARDI, cavalheiro

Vila dos Lavradores

10.058

 

 

 

 

 

Capítulo 4 - O que é o orçamento participativo?

 

  É,  a população decidindo de maneira organizada   e democrática  onde e como o prefeito deve investir o dinheiro público.

  O objetivo das assembléias é saber quais são as necessidades da população, informar o que a prefeitura tem feito na nossa cidade, como foi e como anda o OP de 2003, problemas, emergências, ETC.

 

 

Quais os critérios para avaliação de recursos?

 

1-     Carência de serviços ou infra estrutura

2-     Quantidade de equipamentos existentes na região: A região que tiver menos equipamentos públicos, como por ex. escolas, unidades de saúde, pavimentação, Iluminação, praças, ETC. Esta terá mais recursos a receber.

3-     Também será lavado em conta o número de população da região

4-     A avaliação será feita por dados fornecidos pela prefeitura complementando dados fornecidos pela Caravana da Cidadania e pala própria população.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 5 - Demandas gerais do OP de 2004, setor Norte de Botucatu.

 

Vila dos Lavradores:

-          Construir Abrigo de ônibus na Rua Major Matheus e Tenente João Francisco.

-          Instalar redutores de velocidade nas ruas Major Matheus e Tenente João Francisco

-          Construção de calçadas padronizadas no centro da rua Major Matheus.

-          Instalação de semáforo nas ruas Brás de Assis e Tenente João Francisco.

-          Alargar a rua Tenente João Francisco nos últimos 3 quarteirões

-          Construir galerias na rua Jaguaribe e outras

 

Real Park

-   Asfaltar as ruas Daniel de Oliveira Cardoso, Manoel Sobrinho e Pedro Pimentel

 

Jardim Continental.

-          Terminar o asfalto da avenida Júlio Vaz de Carvalho

-          Construir calçada em volta do campo

-          Iluminar o jd. Continental e o final da Avenida Júlio Vaz de Carvalho

-          Instalar abrigos de ônibus na esquina da rua Joaquim Garcia com a rua Pedro Maitan

-          Construir galerias no final da avenida Júlio Vaz de Carvalho

-          Arborizar a avenida Júlio Vaz de Carvalho e a João Batista Carnieto.

 

Jardim Eldorado

-          Instalação de rede de esgoto na rua 10

-          Inclusão de 5° a 8° série na escola Sartori

-          Implantar alfabetização para jovens e adultos

 

Vila Paulista

-          Ampliação da creche

 

Monte Mor

-          Asfaltar um quarteirão da rua 11

-          Asfaltar um quarteirão da rua 12

-          Asfaltar   dois  quarteirões da rua Gilda Conti

-          Asfaltar mais dois quarteirões da rua Carolina Alves Bavia

-          Asfaltar um quarteirão da rua 9

-          Asfaltar um quarteirão da rua 8

-          Asfaltar um quarteirão da rua Hermes Fonseca

-          Dar continuidade ao asfalto de um quarteirão na avenida Cláudio Ferreira Cesário que passa na frente da horta comunitária

-          Asfaltar um quarteirão da rua 7

-          Asfaltar dois quarteirões da rua 6

-          Asfaltar dois quarteirões da rua José Longo

-          Asfaltar 2 quarteirões da rua Flávio Rafaneli

-          Asfaltar um quarteirão da rua Alzira Domingues de Oliveira

-          Regularizar a situação da área verde ocupada por aproximadamente 35 famílias

-          Regularizar o abastecimento de água para as famílias Residentes na área verde 

-          Construir galerias no final da rua Carolina Alves Bavia

-          Ampliar projetos de ampliação de renda

-          Implantar cursos profissionalizantes

 

Jardim Iolanda

-          Iluminar o Jardim Iolanda, (detalhar obra e Local)

 

Jardim Paraíso I

-          Construir Galerias na rua Dr. José Barbosa de Barros

 

Jardim Paraíso

-          Duplicar a rua Dr. José Barbosa de Barros que da acesso ao Lageado

-          Construir Galeria na avenida Camilo Mazoni

-          Ligar Jardim Paraíso com o Jardim Cristina

-          Construir praça na rua Izaltino Pereira de Castro

-          Construir rotatória na rua Brás de Assis, para dar acesso a Avenida Rafael Laurindo

-          Jardim na rua Izaltino Pereira de Castro, na altura do n° 620

-          Reforma do banheiro da Praça Alexandre Fleming ( do Hospital do Bairro)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 6 – Projeto Coleta Seletiva

 

*Projeto de Coleta Seletiva de Lixo começou no dia 29 de maio.*

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente  começou no sábado, dia 29 de maio, o Projeto de Coleta Seletiva de lixo.

Cumprindo com um compromisso assumido em 2001, a Prefeitura Municipal de Botucatu e um grupo de catadores está criando em conjunto a cooperativa de Agentes Ambientais de Botucatu.

Esse projeto faz parte de um programa mais amplo de Coleta Seletiva, o Mão a Mão, que vai abranger todo o município

No primeiro momento a Cooperativa de Agentes Ambientais de Botucatu, formada por um grupo de catadores, estará recebendo material reciclável (papel, plástico, vidro e latas).

   As pessoas podem fazer a entrega na Central de Triagem, que fica na avenida Paula Vieira, 91. “A equipe vai estar recebendo esse material todos os sábados, das 8 às 17 horas. É um início de projeto e a entrega é voluntária. É importante que o material esteja limpo e seco”, coloca o secretário de meio ambiente, Wado Silva.

  Os agentes estarão recebendo papéis em geral, que deverão estar limpos e secos. Vale todo tipo de papel e papelão, até os rótulos. As embalagens plásticas deverão estar sem os rótulos de papel e as tampas metálicas, que poderão ser entregues separadamente.

  Também poderão ser entregues latas de alumínio em geral, tampinhas, pacotes de produtos alimentícios, pregos, parafusos, fios, arames, chapas metálicas, objetos de bronze, cobre, ferro e zinco. Os metais poderão ser entregues juntos. As latas poderão estar prensadas ou não A equipe também vai receber garrafas de vidro, copos, cacos, potes, frascos, vidros de perfumaria, de produtos de limpeza e higiene. Os vidros deverão estar limpos e sem rótulo e tampas.

Mão a  Mão

 

Gestão de Resíduos Sólidos de Botucatu.

 
   A Cooperativa de Material Reciclado conta com o trabalho de 30 catadores de várias regiões da cidade. Todo material recebido será separado e vendido para empresas de reciclagem e toda verba será revertida para os catadores cooperados.

 

 

 

 

A vida útil do aterro estava comprometida e se nada fosse feito em pouco tempo Botucatu não teria onde depositar os seus resíduos.

No início de 2001 o aterro sanitário de Botucatu apresentava uma série de inconformidades técnicas já Regularizadas.

Usina de Triagem e  Compostagem


Tratamento de RS (Resíduos Sólidos )

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 7 - Projeto Coleta Legal


O projeto Coleta Legal, uma parceria das secretarias municipais de Educação e Meio Ambiente e da Centroflora-Anidro do Brasil, através o Instituto Floravida, foi lançado no dia 2 de setembro de 2002 na Escola Municipal de Ensino Fundamental Angelino de Oliveira, como piloto para posterior implantação na rede municipal.

Após esse período, o Coleta Legal acabou sendo implantado em todos escolas municipais, com lançamento na Escola Municipal Professor Luiz Tácito Virgínio dos Santos, no Jardim Flamboyant. A iniciativa conta também com o apoio da Recicla Comércio de Sucatas Ltda, Plastitec, Sucatão, Primar Navegação e Turismo, Neiva, Duratex e Unesp.

O projeto consiste basicamente na educação e conscientização das crianças sobre temas como separação, reciclagem e destinação do lixo produzido no Município. A previsão da Prefeitura Municipal é que em 2004 o projeto atinja também as escolas estaduais e particulares da nossa cidade. 

Como funciona – Os alunos recolhem material reciclável e encaminham para a escola, onde são separados e acondicionados em engradados adequados. Todos os dias, um catador de lixo vai até a escola, retira o material e o encaminha para as empresas de reciclagem responsáveis. Lá o material é pesado e o pagamento é feito à própria escola, que repassa ao catador a parte que lhe cabe. Além de colaborarem com o meio ambiente os alunos participantes também concorrem a prêmios e passeios de barco pelo rio Tietê.

Os alunos também participam de palestras sobre meio ambiente e recebem material didático. Uma das intenções do projeto é fazer com que os alunos passem a difundir a coleta seletiva, não só em casa junto aos familiares, mas também entre os amigos.

As escolas municipais que fazem parte do Projeto Coleta Legal são: Maria de Lourdes Torres Sardenberg, Professora Nair Amaral, Professor Luiz Tácito Virgínio dos Santos, Dr. João Maria de Araújo Júnior, Angelino de Oliveira, Rafael de Moura Campos, Antenor Serra, Professor José Antonio Sartori e Luiz Carlos Aranha Pacheco.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 8  - Importância da Reciclagem

 

Benefícios ambientais derivados da substituição de recursos virgens por materiais secundários (Corson, 1993).

Benefício Ambiental

Redução de:

Alumínio (%)

Aço (%)

Papel (%)

Vidro (%)

Uso de energia

90 – 97

47 – 74

23 – 74

4 – 32

Poluição do ar

95

85

74

20

Poluição da água

97

35

Restos na mineração

97

80

Uso de água

40

58

50

Segundo Galvão Júnior, 1994 a reciclagem apresenta outras vantagens ao homem e ao ambiente, como:

- preservação dos recursos naturais (fonte de matérias-primas);

- redução de custos na reindustrialização de novos materiais a partir dos recicláveis;

- geração de empregos e a criação de micro, pequenas e médias empresas;

- aumento da vida útil dos aterros, com o encaminhamento do lixo reciclável para a “indústria”.

Por apresentarem as vantagens acima descrita, no Brasil, as pequenas e médias empresas de reciclagem deveriam ter apoio financeiro e tecnológico para melhorar suas tecnologias (Valente e Grossi, 1999).

“A  reciclagem, no entanto, não pode ser vista como a principal solução para  lixo.  É uma atividade econômica que deve ser encarada como um elemento dentro de um conjunto de soluções.  Estas são integradas no gerenciamento do lixo, já que nem todos os materiais são técnica ou economicamente recicláveis” (IPT, 1995).

Devido à composição do lixo conter maior quantidade de papel, vidro, plástico e metais, faremos uma pequena apresentação desses materiais (IPT, 1995; Oliveira, 1995; Valente e Grossi,1999).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 9 – Secretaria Meio Ambiente iniciou trabalho Porta a Porta.

 

A região norte da cidade começou a receber nesta quarta-feira, dia 28, o pessoal da Cooperativa de Agentes Ambientais, ligada a Secretaria de Meio Ambiente. Eles estiveram entregando os folhetos com orientações sobre o Programa Porta a Porta, que terá início na sexta-feira, nesse setor da cidade. O primeiro bairro  a ser visitado foi o Jardim Paraíso.

            Os catadores responsáveis pela entrega fizeram a orientação e também tiraram as dúvidas dos moradores. A coleta do material vai ter início na sexta-feira, dia 30, quando os catadores estarão passando nas residências da região para fazer a primeira coleta de materiais seletivos. “ Esperam que os moradores compreendam o objetivo do projeto e possam colaborar separando papel, plástico, vidro e latas. Desta maneira todos estarão contribuindo com o Meio Ambiente e gerando trabalho e renda aos catadores.

            A Cooperativa de agentes Ambientais tem como objetivo estender o programa para todas as regiões da cidade nos próximos meses. Somente a região Norte, abrange 40 bairros.   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 10 - A Antiga Estação da Estrada de Ferro Sorocabana

 

A Estação Ferroviária de Botucatu é uma das mais belas do Estado e nos remete ao tempo que a Ferrovia unia os povos e trazia o progresso. Grande e imponente lembra as tradicionais estações ferroviárias da Europa e em épocas áureas já recebeu figuras importantes.

O prédio atual é a terceira estação ali construída. Quando os trilhos da antiga estrada de ferro Sorocabana chegaram ela não estava lá. Aliás, não havia estação e a inauguração oficial foi feita numa plataforma provisória. 

O trem chegou a Botucatu em 20 de abril de 1889, depois que a Sorocabana decidiu "desbravar o sertão" e trouxe o desenvolvimento. Foi também o ponto de partida para o crescimento da hoje Vila dos Lavradores, onde se instalaram indústrias, oficinas e residências de engenheiros e empregados da própria ferrovia.

A primeira estação construída na Rua Benjamim Constant era de madeira e foi substituída, já neste século, por um prédio de alvenaria. O luxo e a grandiosidade da atual estação só chegou nos anos 30. A Sorocabana manteve uma "agência central" na Rua Amando que também abrigava o serviço de telégrafo.

Em 1971 a Sorocabana se uniu a outras 5 redes ferroviárias do Estado para formar a Fepasa, que manteve em Botucatu uma de suas Unidades Regionais.

O trem chegou primeiro ao Distrito de Vitoriana ( 15 km do centro da cidade), onde a estação com sua fachada original é hoje o prédio da escola.

Outra estação da Antiga Sorocabana merece destaque em Botucatu, a do Distrito de Rubião Júnior, (6 km do centro da cidade).

A Fepasa também manteve, um Museu funcionando no prédio da Administração, mas com a privatização da Fepasa, agora Ferroban, o prédio da Administração e a Estação encontram-se fechados, e há um projeto cultural para se abrigar o Museu Municipal Francisco Blasi.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 11 - RFFSA discute venda do patrimônio para Unesp e prefeitura

Esteve nesta quarta-feira em Botucatu, o engenheiro Airton Santiago, diretor da Rede Ferroviária

Será que agora sai negócio com a RFFSA? Agora é tudo PT!

Federal para o estado de São Paulo. Ele reuniu-se às 10h00 com o prefeito Mário Ielo para tratar de assuntos ligados ao patrimônio remanescente da ferrovia em Botucatu e que vem sendo alvo de depredação por vandalismo no centro da cidade.

O diretor da rede Ferroviária trouxe de São Paulo, 4 engenheiros e, também, o chefe do escritório da RFFSA em Bauru. Esse escritório é que, hoje, cuida da parte jurídica da Rede nas relações que envolvem o patrimônio em todo o Estado.

Depois do encontro com o prefeito, os engenheiros estiveram inspecionado os prédios da estação, antiga administração e oficinas, todos abandonados e sendo objeto de vândalismo.

Na conversa com o prefeito foi discutido, segundo apurou o Entrelinhas.com, questões relacionadas ao impacto do abandono das instalações e equipamentos e temas ambientais. Airton Santiago retornou a São Paulo por volta das 14h30, mas deixou dois dos engenheiros em reunião com integrantes da Secretaria de Obras da Prefeitura.

O Diretor da RFFSA manteve, também, contatos com representantes da Unesp e da Famesp, tratando de questões ligadas aos imóveis da Rede em Rubião Junior e que poderiam ser de interesse da universidade. A RFFSA deverá encaminhar um levantamento dos imóveis do patrimônio da rede às margens da ferrovia, para que, eventualmente o Grupo Administrativo do Campus de Botucatu, discuta a possibilidade de ser adquirido pela Unesp.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 12 - Trens incendiados e descarrilamentos em Botucatu e região

A quarta-feira, dia 19, foi um dia negro para a história de Botucatu, construída em cima do lombo de cavalo e sob os trilhos da ferrovia. Na tarde do dia 19, houve incêndio em vários vagões de trens abrigados no pátio da ferrovia no centro de Botucatu e descarrilamento de 14 composições que transportavam combustíveis em Igualdade, a menos de dez metros de uma ponte que passa pela Marechal Rondon.

O incêndio nos vagões do antigo Expresso Ouro Verde aconteceu por volta das 13h30. Existem dezenas de trêns desse modelo abrigados no pátio da ferrovia e mês a mês estão se tornando fumaça, com incêndios criminosos devido a falta de vigilância no local.

O Expresso Ouro Verde recebeu investimentos de R$ 2 milhões de dolares do Tesouro Paulista, na gestão de Mário Covas, foi desativado cerca de dois meses depois de iniciado suas operações, devido a transferência da Fepasa para o governo federal, como pagamento de dívida do Estado.

O descarrilamento dos 14 vagões que transportam cerca de 60 mil litros de combustíveis, cada composição, foi a menos de dez metros de uma ponte que passa sobre a Rodovia Marechal Rondon. Não houve vazamento do combustível. Recentemente, cerca de 1 quilômetros a frente, ocorreu um descarrilamento, onde houve vazamento de combustíveis.

Segundo o presidente do Sindicato dos Ferroviários de Botucatu Hélio Maschetti, o descarrilamento só não foi maior devido a ação rápida do maquinista, que ao perceber problemas na linha, parou o trem. "Esse acidente poderia ser muito maior, uma vez que poderia ter ocorrido tombamento dos vagões. Alem disso há residencias na região", disse.

Sobre os constantes incêndios no pátio da Fepasa Maschetti culpa a ação de marginais e a prefeitura que não tem uma eficiente vigilancia no local. "A prefeitura abandonou tudo isso aqui", reclama.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 13 – Fotos – O descaso e a lembrança.

 

ACIMA: depósito de locomotivas em Botucatu, em 1998. Já não mais estadual e sofrendo os efeitos de gestões estaduais desfavoráveis e amargando, em 1998, corte ainda maior de verbas, a Fepasa dava os seus últimos suspiros, numa última tentativa de sobreviver. Convém pontuar que, apesar das dispensas em massa de ferroviários e do elevado estágio de degradação de sua infra-estrutura, a privatização da Fepasa era percebida, por muitos, como algo que poderia, finalmente, recuperar o mesmo padrão de qualidade de outros tempos. Mas o próprio tempo demonstraria, exatamente, o inverso.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 14 – Hospital Sorocabana

 

ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DOS HOSPITAIS SOROCABANA

Hospital Regional de Botucatu – Praça Alexandre Fleming, 11 – Botucatu – SP

Telefone (014) 3882-4505 FAX (014) 3882-4705

CEP: 18.609-460

 

Reconhecida Utilidade Pública Federal – Port. 93 de 06/12/96

Reconhecida Utilidade Pública Estadual – Lei nº 6.202 de 21/09/88

Reconhecida Utilidade Pública Municipal – Lei nº 2571 de 21/10/87

 

 

PEQUENO HISTÓRICO

 

O hospital Regional de Botucatu (HRB) pertence à Associação Beneficente dos Hospitais Sorocabana (ABHS), que é tradicional Instituição de benemerência e sem fins lucrativos, cuja está voltada a população em geral, sem distinção de credo, cor ou raça...

O HRB teve sua pedra fundamental lançada em 13 de novembro de 1949 num terreno de 6.400 metros quadrados doado pela Família BARBOSA DE BARROS, na gestão do Governador do Estado de São Paulo, Dr. Ademar Pereira de Barros tendo como secretário de Viação e Obras Públicas o Engº. Lucas Nogueira Garcez e diretor da Estrada de Ferro Sorocabana o Engº. Álvaro de Souza Lima.

A inauguração do Hospital Central deu-se no ano de 1955, completamente equipado, porém as atividades do HRB se deu em 1º de janeiro de 1951 no prédio da Ex-Casa de SAÚDE de propriedade do Dr. Humberto Gianella situada à Av. Sant’ana nº 323, portanto mais de meio século de existência servindo a comunidade de Botucatu e Regiões Vizinhas.

Somente 9 anos depois em 07 de janeiro de 1960 as atividades do HRB foram transferidas para o prédio próprio onde funciona até hoje à Praça Alexandre Fleming nº 11 – Vila dos Lavradores cujo projeto foi de autoria de João Cacciola e a execução pela Construtora Adolfo Dinucci e Filhos; com eleito, fruto do esforço e abnegação de pioneiros a ABHS, desenvolve desde então um papel importantíssimo na área médico hospitalar, socorrendo vidas e restabelecendo a saúde a meio século de existência.

Os Hospitais Sorocabana registram em suas páginas de solidariedade humana centenas de milhares de consultas nas mais diversas especialidades médicas, exames complementares, internações e cirurgias; suas páginas registram também iluminados momentos de encontros e alegrias, nos milhares de partos já realizados onde a luz e a vida se encontram revigorando a fé e a esperança em trabalhos de amor.

Assim seguindo a tradição de trabalho e dedicação que constitui apaginário de sua existência os Hospitais Sorocabana, vão no entanto, obstante as enormes dificuldades atuais vividas, na área da saúde vem cumprindo misteriosamente as finalidades a que se destinou dentro do espírito de solidariedade, fraternidade, encarada por todos como verdadeira missão.

Nossos hospitais estão a disposição do toda a comunidade e com especial atenção aos usuários do SUS.; a ABHS para não ver destruído o espírito idealista dos seus fundadores e de suas lutas, já enfrentos e ainda enfrenta necessidades financeiras atualmente em seu HRB o que tem dificultado ampliar mais ainda sua filantropia e por maior que seja as necessidades de mudanças estruturais, e a adaptação a uma nova realidade social, tem procurado a Diretoria da ABHS através de seu presidente Dr. Floriano Peixoto Pereira, pactuar e consolidar um sinergismo de esforços entre a Faculdade de Medicina de Botucatu da UNESP, a Secretaria Municipal de Saúde e a DIR XI, para que o HRB com esta parceria encontre soluções para melhorar seu empenho, tomando decisões estratégicas adequadas dentro do contesto da realidade atual, para superar a crise instalada e desempenhar o seu papel da assistência hospitalar e ambulatorial de Botucatu e regiões vizinhas.

 

B:- Característica de Instituição

 

O HRB consta com 72 leitos é um hospital de médico porte classificado atualmente como nível 2

 

·        Na Clínica Médica tem disponível 25 leito sendo 20 deles para o SUS

·        Na Clínica Cirúrgica disponibiliza 20 leitos sendo 15 deles para o SUS

·        Na Clínica Obstétrica disponibiliza 20 leitos sendo 20 o total deles ao SUS

·        Na Clínica Pediátrica disponibiliza 05 leitos sendo 05 o total deles ao SUS

·        Na Clínica de Queimados tem 02 leitos sendo 02 o total para o SUS

Durante o ano de 2002 o HRB teve registrado em suas páginas 3.214 internações sendo 2.739 pelo SUS o que corresponde a 85,2%. O predomínio dos atendimentos em ordem decrescente segundo as Clínicas é:

 

·        Clínica Obstétrica 1.312 atendimentos corresponde a 41%

·        Clínica Médica 1.033 atendimentos equivalente a 32%

·        Clínica Cirúrgica 822 equivalente a 26%

·        Clínica Pediátrica 47 atendimentos equivalente a 1%

 

Tivemos no ano de 2002 um caso de mortalidade infantil após 5 anos de mortalidade zero dando percentual ano de 0,08%; dos 1312 procedimentos maternos 621% foram partos normais e 21% cesáreas e 17% dos diferentes procedimentos não maternos. Comparativamente levando-se em conta os parâmetros do Ministério da Saúde que é de 25% de cesáreas colocando o HRB como tendo boa qualidade no atendimento a resolução ao Nível 2 desde sua classificação.

O total geral de óbtos no ano de 2002 de todas Clínicas alcançaram um total de 34 mortes o que significa uma taxa de mortalidade hospitalar de 1,06% de acordo com a portaria 1.101 do próprio Ministério da Saúde que nos seus indicadores atribui até 2% para os hospitais comporta ambulatorial para emergência e urgência.

O HRB é considerado Hospital de referência pela DIR XI na clínica obstétrica para vários municípios, como também a Oftalmológica envolvendo uma população aproximada de 430.000 habitantes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 15 – Postos de Saúde do Setor Norte.

 

UBS - Unidade Básica de Saúde da Vila São Lúcio.

 

UBF - Unidade Básica de Saúde da Vila Ferroviária.

 

CSE - Centro de Saúde Escola (Vila dos Lavradores).

 

PSF - Posto de Saúde da Família (Jardim Monte Mor).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 16 - Fazenda Experimental do Lageado

Fazenda Experimental do Lageado

O acervo arquitetônico e paisagístico no Lageado, sendo digno de destaque o "Parque", formado desde os primórdios da Fazenda, uma área de significativa beleza e valor paisagístico convive harmoniosamente com modernos prédios, em sua maioria constituídos a partir da década de 1970, que abrigam sedes departamentais, diretoria e administração, central de salas de aula, laboratórios, casas de vegetação, equipamentos de esporte e lazer, etc

Neste "sítio histórico", as instalações antigas estão em uso, como moradias, sediando núcleos e unidades de serviço. A "Casa Grande", está sendo parcialmente ocupada pela Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais (FEPAF), entidade que congrega esforços no sentido de incentivar, viabilizar e agilizar projetos e convênios de pesquisa na FCA. Neste mesmo espaço estão em andamento trabalhos relativos à instalação do "Museu do Café do Lageado", cujo objetivo é o de preservar, recuperar, organizar e expor ao público, especialmente a população escolar de 1º e 2º grau acervo arquitetônico, documental, de peças e máquinas antigas, vinculado ao café e sua história no espaço regional.

As instalações da Supervisão das FEPP, em termos administrativos e de produção, também situam-se na área histórica da Fazenda Experimental Lageado, seja ocupando galpões e prédios mais antigos, seja utilizando plantas mais recentemente construídas como é o caso do Projeto "Secagem e Beneficiamento de Grãos", Unidade de Produção e Raspas de Mandioca e de Produção de Farinha Torrada de Mandioca. áreas de lavouras permanentes e temporárias anotando-se presença de café, milho, feijão, mandioca, trigo, hortaliças e áreas vinculadas a ensaios experimentais, completam a paisagem central da Fazenda Lageado. É interessante destacar, entre outras, as importantes coleções de variedade de citros, abacate, mandioca e sorgo, presentes nas FEPP, e a coleção de café presente na Fazenda Lageado, constituída por mais de 40 variedades, utilizada para observação e manutenção de material genético.  

Quando a FCA passa a criar condições para a instalação de sua sede definitiva na Fazenda Experimental Lageado, encontra nesta área um espaço que vinha sendo historicamente ocupado e trabalhado desde o século XIX.

Na realidade, as Fazendas Experimentais Lageado e Edgárdia, formadas por área contínua, constituíam antiga propriedade particular produtora de café, em meados do século passado. Permanecem nestas áreas expressivos testemunhos históricos do processo de expansão da cafeicultura no Oeste Paulista, seja no que concerne a instalação de trabalho e produção, seja quanto a moradias; a "Casa Grande" e os terreiros de secagem de café, instalações da máquina de beneficiamento de café, estábulos, etc. As "colônias" que abrigavam trabalhadores nacionais e estrangeiros, atestam a importância do sistema de colonato como relação de trabalho predominante na expansão dos cafezais nesta porção do território paulista. 

 

 

Capítulo 17 – Sede da antiga fazenda Lageado

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Sede da antiga Fazenda Lageado

O Museu do Café, instalado no local, guarda documentos, peças e máquinas antigas em exposição permanente ao público.

 

 

                                                                                                                          

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 18 – A fazenda

 

Aqui você tem uma vista geral da Fazenda Lageado, grande ponto turístico da cidade e local onde fica a Unesp.

 

Fazenda Experimental do Lageado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 19 – Museu do Café

Além disso, o acervo arquitotônico e paisagístico da Fazenda Lageado, sede da FCA, é um testemunho histórico do processo de expansão da cafeicultura no oeste paulista.

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Museu do Café

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 20 - PROJETO MUSEU DO CAFÉ

Apresentação

O Projeto "Museu de Café" do Lageado, em processo de implantação, tem como objetivo a recuperação e preservação de acervo arquitetônico, documental e de peças existentes na Fazenda Lageado, sede da FCA. Nesta área, centenária Fazenda de café formada no processo de expansão da cafeicultura no Oeste Paulista no século XIX funcionou, a partir de 1934 até a década de 1970, a primeira Estação Experimental de Café do país, encarregada do desenvolvimento de pesquisas e experimentos técnico-científicos na área da cafeicultura e visando a diversificação da produção agrícola em áreas de antigos cafezais. 

Museu do Café

Está já institucionalizado o Núcleo de Documentação Histórica do Lageado (NUDOC) e encontra-se parcialmente montada área de exposição de peças, aberta ao público, na antiga "Casa Grande" da Fazenda, restaurada em sua fachada externa.
Esse projeto atende ainda a uma expressiva demanda da comunidade abrangente, que tradicionalmente busca a área da Fazenda para lazer.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 21 – Vila dos Lavradores

 

A Vila dos Lavradores, assim chamada porque comportava fazendas e chácaras produtivas e ativas quando se instalou aqui estação da ferrovia e um pequeno grupo de casas de funcionários da Sorocabana, assim chamada a ferrovia, e uma oficina de manutenção da ferrovia. Foi assim que começou a Vila dos Lavradores. A estação era o mesmo prédio onde hoje funciona o armazém de cargas da Fepasa, e as linhas ou bitolas passavam logo acima do pontilhão da Fepasa, atravessavam a rua e seguiam em frente passando por diversas cidadezinhas. Foi essa ferrovia que serviu de alavanca para empurrar a vila pra frente, impulsionando o pequeno bairro. As terras que ficavam logo acima da estação eram de propriedade do Sr. Victor Atti que cedeu a câmara a área necessária para que se procedesse a efetivação do projeto de arruamento do pequeno bairro, que seguiu os mesmos moldes do centro da cidade. Nessa época corriam os anos 1893, 94, 95... fim do século.

Como vemos este ano comemora-se o centenário dos primeiros indícios da Vila dos Lavradores, e foram anos de muitas atividades pois o bairro tinha pressa em crescer e progredir. Feito o arruamento surgiu o Largo Coração de Jesus, hoje Praça Cap. Virgilio Lunarde, em homenagem à grande colaboração que deu ao crescimento e desenvolvimento da vila. O largo centralizava o bairro e como a paróquia ali construída pelo 1º bispo da cidade Dom Lúcio Antunes de Souza hoje patrono de uma das escolas da vila, e que foi consagrada ao sagrado coração de Jesus, o nome também se estendeu aolargo, pelo povo da vila. A referida paróquia foi intitulada a 23 de novembro de 1923 seu primeiro vigário foi Pe. Salústio Rodrigues Machado . O lançamento da pedra fundamental foi a 11 de setembro de 1927e o vigário Pe. José Belotti. A construção demorou 27 anos para ser concluída e só foi consagrada a 9 de junho de 1954 cujo vigário era o famoso Pe. João Marins e o Bispo que a consagrou foi Dom Henrique Goland Trintade. Curiosidades da vila, no mês de junho aniversário da igreja e mês consagrado ao sagrado coração de Jesus, grandiosas festividades eram promovidas, e que mobilizava toda a vila. Durante todo o mês as irmandades religiosas participavam de funções religiosas dentro da igreja. A noite funcionava a quermesse no Largo Coração de Jesus com barracas de guloseimas, jogos, tômbola, roleta, coelho, e para as crianças as famosas barquinhas (balanços). No último dia do mês, o encerramento. Uma grandiosa procissão com o andor do sagrado coração de Jesus artisticamente e acompanhado pelas irmandades religiosas uniformizadas e com estandartes, bandeiras seguiam o andor pelas ruas principais do bairro. Terminada a procissão uma explosão de fogos de artifício iluminavam os céus naquelas noites frias de junho, dando início à quermesse e a festa ia noite adentro. Moças e rapazes se conheciam, se namoravam e se casavam graças a essas quermesses. Quando tudo terminava era feito o balanço geral, quanto se gastou, quanto se lucrou e onde seriam empatados os lucros. Naquele tempo era assim. As pinturas artísticas da igreja foram obras de Henrique Oswald, mas a igreja passou por muitas reformas o que provocou o desaparecimento de grande parte do trabalho, restando apenas uma tinta fria, sem vida e sem passado. Nos finais dos anos 60 foi construído o salão paroquial pelo Pe. Luis Trentini e inaugurado pelo Pe. Marcos Lanati em 23/12/1963. Na construção deste salão tivemos o prazer de colaborar, pois organizávamos festivais, pequenos shows com músicas, esquetes, poesias, no que agradava muito o povo da época. Nossos espetáculos eram conhecidos como “Festival dos Medeiros” e os componentes eram  Maria Genoveva Medeiros, Lourdes Medeiros, Luís Gonzaga, Ademar de Barros e Ademar Bertoloni, Josefa Vendramini. A renda das vendas dos ingressos era encaminhada à Casa Paroquial que encontrava sempre o Pe. Luis às voltas com uma duplicata vencida. Em 1920 o bairro já aberto e povoado, começam as pequenas indústrias a se instalarem. Um dos pioneiros foi Petrarca Bacchi, um imigrante italiano que deu excepcional impulso ao parque industrial e ao bairro da estação. A vila foi crescendo, novas casas constrídas e as ruas foram se formando, Major Matheus, Tenente João Francisco, Vitor Atti, Cruz Pereira, Rodrigues César, Floriano Simões. O lado direito da Tenente João Francisco para quem sobe ficavam as chácaras e as fazendas das famílias Barros, Carmello Forgila Bardelas e etc.Quando das ruas ainda sem calçamento, caso pitoresco, os moradores do centro apelidavam os vilenses de “pés vermelhos” devido a poeira vermelha de nossas ruas sem calçamento, mas eles vinham sempre para as nossas quermesses poeirentas. Nesse mesmo ano segundo Hernani Nonato em seu livro Achegas para A História de Botucatu. A vila dividia se em Empório Apenino, Curtume Vitória e grande fábrica a vapor de massas alimentícias Lunardi e Cassetan.Os Lunardi, Virgillo e Mansueto se instalaram na Vila dos Lavradores logo no começo do século. Depois outras pequenas empresa foram surgindo; fábrica de sabão da família Alvarez; fábrica de balas dos Donini; Bolacharias de Bertolonis; Tanoaria de Miguel Dicredo na rua Galvão Severino; Bolacharia de José de Mello na rua Major Matheus; Cervejaria Viúva Casaro na rua Major Matheus; fábrica de carroças de José Rui na rua Major Matheus: todas essas firmas reconheceram impostos na prefeitura para o local nos anos 1920, foi o ano que marcou o primeiro surto de industrialização na rua. Depois surgiram a Padaria do  Sr. Miguel Natali, Farmácia Aparecida, ainda quando se escrrevia pharmácia com ph, de propriedade do sr. Pedro Pires de Campos, o seu Pedrinho como era carinhosa mente chamado. Esse farmacêutico um profissional competente, culto e acima de tudo humano foi o anjo bom de muitas famílias batalhadoras da vila. Surgem também os armazéns e secos e molhados do sr. Plácido Venegas Rodrigues; dos Franchischines; dos Cassetaris; dos Giacoias; dos irmãos José Américo Fóglia. Na rua Floriano Simões e serralheria do sr. João Ribeiro; a serraria anônima de Eugênio Milanesi; as lojas de tecidos de Primo Carmello; e sr. Nawman; e para a alegria da criançada os bares dos srs. Indalécio Nunes da Silva; Mário Spera; Túlio Rosseto; Todos na rua Major Matheus e na Tenente João Francisco o bar do Pilan de Roberto Pilan. Na esquina da Tenente João Francisco com a Brás de Assis, as queridas irmãs floristas que confeccionavam flores artificiais com seda, papel e cera, que eram perfeitamente confundidas com as flores naturais tamanha era a perfeição e seu irmão José que trabalhava com latas vazias de óleo transformando-as em úteis canecos.

 

 

 

 

Lavradores: sua saga de pólo industrial pioneiro

 

Quantas gerações não se contagiaram com o cheiro suave e adocicado das bolachas do “Banhão” e do macarrão e bolachas do Lunardi, que delicia os bombons dos Donini! O apito da indústria, ao final dos turnos, serviu de guia de tempo, durante muitos anos. O Café Tesouro, aquele do “mesmo que chova tem pó”, poderia se chamar “café pioneiro”, pois foi construído em 1962, em área que se desenvolveu após sua instalação.

Os “jeans” da Staroup trazem consigo a lembrança da atividade artesanal de nossas costureiras e alfaiates, que marcaram época. A tesoura, símbolo de uma arte, ajudou a gerar empregos e sustentar famílias e grandes e bons papos á volta da máquina de costura. A Hidroplás e a Brasido fabricam partes de veículos com fibras sintéticas, tecnologia moderna. O senhor João Ribeiro (1924) fazia carroças e carrocerias. Laurindo Jaqueta e Tone Carmello, foram, juntamente com o sr. Torelli, pioneiros em alfaiataria no Bairro.

 

Correios e Prefeitura fazem lançamento de selo comemorativo a Orlando Villas Boas

 

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e a Prefeitura Municipal de Botucatu promoveram na sexta-feira, dia 30 de abril de 2004, ás 10 horas, na Biblioteca Municipal Emílio Peduti, o lançamento do selo comemorativo ao sertanista Orlando Villas Boas. No dia 19 de abril, os Correios lançaram o selo na cidade de São Paulo. Também foram feitos lançamentos regionais em Santa Cruz do Rio Pardo, Cuiabá e São José do Xingu.

“Trata-se de um evento muito importante para nós botucatuenses, já que Orlando Villas Boas viveu em nossa cidade e merecia uma homenagem como essa”, disse o gerente da região operacional dos correios de Botucatu, Gilberto Aparecido Nunes.

O prefeito Antônio Mário Ielo também demonstrou satisfação por Botucatu sediar o evento. “Fiquei muito feliz quando recebi a notícia. Orlando Villas Boas viveu parte de sua juventude aqui e, inclusive, uma das maiores avenidas de nossa cidade leva o nome do seu irmão Leonardo”, explicou o prefeito.

Os Correios informaram que contaram com a presença de parentes do indianista durante sua homenagem. O selo tem tiragem de 3 milhões de unidades e logo após ao lançamento já esteve a disposição para venda.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 22 - Relação de escolas do Setor Norte

 

Escolas Estaduais:

 

EE “Prof Euclides de Carvalho Campos”.

 

EE “Prof Dom Lúcio Antunes de Souza.

 

 

Escolas Municipais de Educação infantil:

 

Creche e EMEI Santo Calori-Vila Paulista (creche e pré-escola)

Avenida João Batista Carnietto

Jardim Continental

 

Total de Alunos: 224

Total de Professores: 6

Total de Funcionários: 12

 

CEI-Jardim Flamboyant (creche e pré-escola)

 

Rua Rosa Maria Camargo Basseto

Jardim Flamboyant

 

Total de Alunos: 224

Total de Professores: 7

Total de Funcionários: 11

 

CEI-Horeste Spadotto(creche e pré-escola)

 

Rua João Gotardi

Vila Ferroviária

 

Total de Alunos: 257

Total de Professores: 10

Total de Funcionários: 9

 

EMEI  AAMI-Vila dos Lavradores(creche e pré-escola)

 

Rua Cesário Motta

Vila dos Lavradores

 

Total de Alunos: 64

Total de Professores: 8

Total de Funcionários: 5

Equipe Técnica: 4

 

Escolas Municipais de 1º à 8º série:

 

EMEFEI “PROF Luís Carlos Aranha Pacheco”

 

Avenida Eugênio Lourenção

Jardim Paraíso

 

Total de Alunos: 375

Total de Professores: 12

Total de Funcionários: 7

 

EMEF “Angelino de Oliveira”

 

Rua Napoleão Laureano

Vila Antártica

 

Total de Alunos: 465

Total de Professores: 17

Total de Funcionários: 8

 

EMEF “Prof José Antônio Sartori”

 

Avenida Júlio Vaz de Carvalho

Jardim Eldorado

 

Total de Alunos: 407

Total de Professores: 15

Total de Funcionários: 7

 

EMEFEI “Prof Luís Tácito Virgínio dos Santos”

 

Rua Rosa Maria Camargo Basseto

Jardim Flamboyant

 

Total de Alunos de 1º à 4º série: 393

Total de Alunos de 5º à 6º série: 164

Total de Professores 1: 14

Total de Professores 2: 16

Total de Funcionários: 10

 

Escolas Particulares:

 

Unifac/Cepra– Associação de Ensino de Botucatu

 

Avenida Leonardo Villas Boas, 351

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 23 - Saudades de Botucatu.

 

Letra da música: Angelino de Oliveira

 

Nunca esquecerei de ti, oh minha terra,

Berço onde o amor nasceu.

És princesa lá da serra,

 Terra dos carinhos meus.

 

 

Não mais poderei viver longe de ti.

Tu és a minha adoração.

Oh Botucatu, cidade dos meus sonhos,

 Terra do meu coração.

Oh Botucatu, cidade dos meus sonhos,

 Terra do meu coração.

 

 

 

Justificativa

 

O presente projeto objetiva instituir a música “Saudades de Botucatu”, com letra e música do compositor Angelino de oliveira, a canção oficial do Município de Botucatu.

Existem muitas canções que bem representam os valores de Botucatu e sua gente. “Saudades de Botucatu”, porém, reúne elementos de enaltecimento e sentimentalidade que a tornaram a canção que melhor simboliza a identidade do povo e das coisas botucatuenses. Fugindo do andamento e do triunfalismo típico dos hinos, “Saudades de Botucatu”, toca a intimidade dos botucatuenses natos e daqueles que por ela foram adotados. Este fato é tão verdadeiro, que, muitas pessoas, acreditam que “Saudades de Botucatu” já é o “hino” de Botucatu.

“Saudades de Botucatu” é obra do gênio do sentimento caipira, Angelino de Oliveira, que nascido em Itaporanga, em 17 de junho de1889, aqui veio viver, aos 6 anos de idade.Sua obra musical é extensa e de qualidade inigualável, exaltando os valores de nossa terra, de nossas belezas naturais e do modo de viver da gente interiorana. Seu maior sucesso indiscutivelmente foi Tristeza do Jeca, cantada e gravada por inúmeros e renomados artistas, mas deve-se mencionar também: Noite de São João, Cabocla do Sertão, Caboclo Velho, Prece de Caboclo, Festa do Arraia, Meu Primeiro Amor, Manhãs de Minha Terra, dentre tantas outras. Angelino de Oliveira faleceu aos 74 anos de idade.

Desta obra, que sensibiliza tantos brasileiros, “Saudade de Botucatu” é aquela que toca de modo particular o sentimento do povo botucatuense e, por este motivo, merece ser considerada e solenemente entoada com “Canção Oficial do Município de Botucatu”

 

Projeto De Lei nº 029 de 07 de abril de 2003

Angelino de Oliveira

Dados biográficos 1889-1964

 

Grande músico,poeta e compositor botucatuense, apesar de ter nascido em Itaporanga aos 21 de abril de1889,pra cá veio com apenas 6 anos de idade e seus restos mortais se encontram aqui, em nossa cidade,no cemitério Portal das Cruzes. Filho único do casal Joaquim Gomes de Oliveira e Maria Honória da Conceição. Em 1894 a família mudou-se para Botucatu e se instalou no sítio “Tranca de Ferro”. Posteriormente mudou-se para a cidade, vindo a cursar o “Grupo Escolar Dr. Cardoso de Almeida”. Em 1908 integra a “Banda Musical São Benedito”, nessa época já tocava guitarra, trombone, violão e violino. Dotado de grande talento musical, dedicou-se mais ao violão que é próprio dos poetas, dos seresteiros, dominava o instrumento com grande agilidade e técnica, apesar de nenhum conhecimento didático. Freqüentando a sociedade da época, participou de noitadas e saraus musicais, sempre acompanhado de seu inseparável “Veludo”, seu violão. Nas noites claras de lua cheia, suas serenatas acordavam os corações enamorados co seus acordes musicais. Grande poeta, sua primeira composição, o poema “Primavera”, em 1912. Aos 27 anos, casou-se com Maria Malleus, de17 anos, aos 5 de junho de1915. Compositor nato, passou a compor pequenos poemas do gênero caboclo, cantando o amor à terra e ao povo simples do sertão. Em1917 formou o trio “Vi-Gui-Pi” nome formado pelas primeiras sílabas dos instrumentos musicais, violão, guitarra e piano. Seus companheiros eram, José Maria Peres, Luís Cardoso e Angelino que tocava Guitarra Portuguesa.Na noite de 24 de maio de1918, no Clube 24 de Maio, que costumava organizar festas, bailes e jogos de cartas, o presidente eleito da nova diretoria do clube, Nestor Seabra, convida Angelino e o intima a compor uma música para a solenidade de posse e frisa que, “terá de ser uma música muito especial, com uma letra bela, mas diferente das que cantam por aí”, quero fazer uma festa que fique na história do “24 de Maio”. Angelino já estava se popularizando com suas lindas composições. Sentiu a responsabilidade do compromisso assumido. Então, sentou-se e depois de matutar alguns minutos, “eureca” resolveu fazer uma música que retratasse a realidade do caboclo, e ele era bom nisso... Falar de suas tristezas, da beleza da lua entrando, atrevidamente, pelos buracos do rancho de pau-a-pique. Do barulho festivo dos pássaros cantando o hosana da manhã e do entardecer, e o apego do caboclo, o Jeca, à terra em que nasceu e viveu, apesar de todos os sofrimentos e dificuldades Angelino de Oliveira amou Botucatu com ninguém. O dia da festa de posse chegou. O presidente organizou um grandioso baile. Tudo pronto. A noite chegou. A sociedade presente, autoridades presentes. Angelino chega com seu violão e duas moças Maria Banducci e Aurélia Golveia.

Angelino senta-se, afina o violão, dá introdução, a jovem Maria começa a cantar, solta a voz, inicia”Nestes versos tão singelos minha bela meu amo/ Pra mecê quero conta o meu sofrê a minha dô/ Eu sou como o sabiá que quando canta é só tristeza desde o gaio onde ele está/ Nessa viola eu canto e gemo de verdade/ cada canto representa uma saudade/ Eu nasci naquela serra num ranchinho à beira –chão/ Tudo cheio de buraco onde a lua faz clarão/ E quando chega a madrugada lá no mato a passarada principia um baruião/ Nessa viola eu canto e gemo de verdade/ Cada toada representa uma saudade/ Lá na mata tudo é triste desde o jeito de fala/ Quando risco na viola dá vontade de chora/ Num tem um que cante alegre, todos vivem padecendo/ Cantando pra se alivia/ Vou para com minha viola já não posso mais cantá/ Pois o Jeca quando canta tem vontade de chora/ E o choro que vai devagar vai inté sumindo como as águas vão pro mar”.

Ainda soava no ar os últimos acordes. A voz aveludada da jovem foi sumindo e veio o silêncio. Os ouvintes, toda a sala estava como hipnotizada. O silêncio continuava, Angelino estremeceu- “Será que ninguém gostou da minha música!”. Mas, de repente, alguém levanta-se e, muito tímido, aplaude, foi a gota d’água. A sala toda se pôs em pé aplaudindo, ovacionando, gritando... bis... bis...E tudo recomeçou e, por seis vezes a música foi cantada no recinto. Foi a glória. E a festa do presidente do clube ficou mesmo na história. Angelino e “Tristeza do Jeca” ficaram conhecidos em todo território nacional. Artistas de renome gravaram essa linda toada.

Muda-se em 1924, Angelino para Ribeirão Preto dedicando-se à corretagem de imóveis. Faz, nessa época, curso preparatório para ingressa na Escola de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto. No ano seguinte morre seu pai Joaquim Cassimiro, como era conhecido em Botucatu. Em1928 muda-se para São Paulo, permanecendo por lá apenas 6 meses. Retorna, então para Botucatu. Residindo em Botucatu, Angelino de Oliveira, funda o, Clube Paulista, e é eleito seu presidente. No ano de 1939, teve início em Botucatu a era d rádio. Foi precursora a PRF8, Rádio Emissora de Botucatu foi, Angelino de Oliveira, aeu primeiro diretor artístico. Grande homenagem durante a segunda grande guerra, “Tristeza do Jeca” e executada na rádio de Berlim. Faleceu em São Paulo a 24 de abril de 1964, aos 76 anos. Seu corpo foi tansladado para Botucatu onde foi sepultado na Vila dos Lavradores há uma escola com seu nome EEPG Angelino de Oliveira. Aqui ficaram seus dados biográficos para que seus alunos conheçam o Patrono de sua escola.

 

Conclusão

Meta Final

 

Com o olhar parado no longe do tempo. Com um sorriso cálido de satisfação do dever cumprido e, esperando que tenha conseguido levar até você, caro leitor, um pouco da verdade e da fantasia que o tempo espalhou por todos os cantos deixando a história fluir calmamente. É neste estado de espírito que nos despedimos.

Sabemos que tudo na vida tem um começo, meio e um fim. É a ordem natural das coisas. Somente para os poetas que vivem um mundo à parte, é que , alguma coisa pode terminar sem ter tido um início, ou pode ser infinito enquanto dure. Ou pode, ainda, não ter começo,nem meio e nem fim... e existir. Quem é que vai discutir com os poetas!

Mas os poetas sabem e nós também sabemos que, apesar de tudo, queiramos nós ou não, o tempo caminha, passa levando consigo sonhos, ilusões, projetos, alegrias e tristezas num ritual constante, num círculo vicioso de risos, choros, angústias, alegrias, vidas, mortes e tudo isso envolvido num sopro de Deus.

Estamos no século 21, e nesse caminhar do tempo vão ficando para trás, o passado, que se torna obsoleto, o presente, que se torna passado, e o futuro aproximando-se, modificando, criando, modernizando e facilitando a vida do homem, pobre mortal, mas, detruindo também muitos sonhos, muitas fantasias, deixando pendente no horizonte o colorido do ontem.

E nesse caminhar do tempo, nós, de repente, estaremos velhos e ultrapassados. Mais algum tempo e nossos netos e nossos bisnetos estarão velhos e ultrapassados...e olha aí o século terminando e uma nova geração surgindo para festejar o segundo centenário da Vila dos Lavradores. Com certeza não farão desfiles , nem shows, nem bolo de duzentos metros. Farão, talvez, uma sessão literomusical, solene, ou, quem sabe, com a ajuda de computadores, em praça pública exibirão cenas do primeiro centenário, e contarão toda a história da vila. Dois séculos de vila e, em imagens nítidas e coloridas, soltas no espaço e que serão vistas de qualquer ponto da vila... Ou uma festa surrealista, uma espécie da câmera eletrônica capitando imagens e sons que ficaram perdidos no espaço e que, atravessaram os anos, os séculos sem mutações, perfeitas... e toda a nossa festa de primeiro centenário, seria arrebanhada e projetada no espaço, como uma ressurreição do passado... Imagens e sons soltos no espaço como se estivessem convivendo com a geração do final de século21... ano2093

Dois séculos misturando-se. Imagens e pessoas caminhando lado a lado pelas ruas da vila... Os computadores retirariam as imagens de fotos e as projetariam no espaço... e olhe aí nós e nossos bisnetos e tataranetos festejando juntos o segundo centenário da Vila dos Lavradores... numa só festa... numa só confraternização.

Verdade, não estou exagerando, não. No final deste século, não serão mais os carros que levarão as pessoas ao seu destino, mas sim, as estradas é que levarão os carros.

Ou ainda, carro computadorizado, será programado com o endereço certinho: rua, praça, número, vila, cidade, estado... depois, um simples “clique” e estarão todos em casa sãos e salvos...

Verdade...! Vocês verão...! ou é muito tempo...!

...  ... ... ...

Está bem... já estou acordada... e com os pés no chão.

Não repare não, amigo leitor, é assim mesmo... Quando a cabeça e o coração se enchem das várias realidades que formam um todo chamado saudade, a gente pira mesmo...

                                                                                       

 

                                                                                          Marigê Medeiros

 

 

 
 
 
Dom Lúcio Antunes de Souza

 

Em 7 de junho de 1908, o Papa Pio X assinava bula criando a ‘Diocese de Botucatu” e nomeava bispo o Cônego Lúcio Antunes de Souza, que exercia as funções de, secretário do bispado de Diamantina, professor do seminário local, capelão das irmãs de caridade, inspetor do governo junto ao Colégio Nossa Senhora das Dores um homem, portanto muito ativo. Nomeado bispo o cônego Lúcio Antunes de Souza parte para Roma para ser sagrado bispo na própria Sé Apostólica, em cerimônia realizada no dia 15 de novembro de 1908. No dia 2 de fevereiro de 1909 envia aos seus diocesanos sua 1º pastoral. Já sagrado bispo, Dom Lúcio chega à Botucatu em 20 de fevereiro de 1909 e é recepcionado com grandes festejos, 4 mil pessoas comprimiam-se na estação ferroviária, e ao som do hino nacional, escoltado por Luzida caravano, Dom Lúcio desce do carro especial. O discurso oficial foi feito pelo juiz de Direito Dr. José de Campos Toledo. Em seguida o cortejo moveu-se a pé até a Catedral, escoltado pelo contingente completo da guarda nacional, em trajes de gala.

Associações religiosas, grupos escolares, escolas isoladas formavam alas. Diante da matriz o bispo agradeceu ao povo e deu sua primeira benção. Na casa destinada à habitação do bispo, na época localizada onde hoje se encontra a “Casa das Meninas Amando de Barros” realizou-se um banquete oferecido ao bispo e sua comitiva. Estavam presentes nesse banquete as seguintes autoridades: prefeito municipal, o juiz de direito Dr. José Cardoso de Almeida , representante do governo estadual, o padre Péricles Barbosa , delegado do arcebispado Dom Duarte , o cônego Antônio da Costa Bueno, vigário de Sorocaba, padre Ferrari, e membros da comissão.

Quando a noite caiu sobre a pequena cidade, na praça fronteira acenderam-se centenas de lâmpadas coloridas, cercando um arco luminoso onde se lia: “Salve Dom Lúcio”. Às 19 horas paramentado de pontifical e debaixo do pálio, o bispo entrou solenemente na Catedral que explodia de fiéis e clero vindo de todas as paróquias.

Dom Lúcio Antunes de Souza, nasceu em 13 de abril de 1866na fazenda “Brejo dos Mártires” em Lençóis do Rio Verde , no estado de Minas Gerais. Filho do Major Antônio Antunes de Souza e dona Maria Joana Soledade. Ordenou-se padre em Diamantina aos 31 de maio de 1890. lecionou no seminário daquela cidade , foi pároco de sua cidade natal,dirigiu uma revista religiosa e secretariou o bispo de Diamantina. Faleceu em19 de outubro de 1923, no seminário onde residia, no segundo pavimento. Foi sepultado na velha Catedral de Sant’Ana, de onde aos 7 de setembro de 1937 seus restos mortais foram transladado para a cripta da Nova Sé onde ocupava a carteira nº 1.

Dom Lúcio Antunes de Souza foi o primeiro bispo de Botucatu.

Botucatu homenageia Dom Lúcio Antunes de Souza dando seu nome a uma vila, a um dos grupos escolares, a uma das principais avenidas da cidade. Estas homenagens não estão à altura de tão grande homem e tão grande bispo que foi dom Lúcio Antunes de Souza.

 

 

Biografia

 

Dom Lúcio Antunes de Souza

 

 

Nasceu na fazenda Brejo dos Mártires, em 13 de abril de 1866 em Lençóis do Rio Verde, Minas Gerais.

Filho do Major Antônio Antunes de Souza e de dona Maria Joana Soledade.

Ordenou-se em Diamantina em 31 de maio de 1890. Lecionou no Seminário dessa cidade em duas ocasiões. Foi pároco de sua cidade natal e de Monte Claro.

Dirigiu uma revista religiosa e secretariou o bispo de Diamantina. Viajou duas vezes à Europa( a primeira para sagrar-se bispo e a segunda para conseguir clero regular com que satisfazer o mínimo das exigências de sua vasta diocese).

Faleceu em 19 de outubro de 1923, tendo sido sepultado na Velha Catedral de Sant’Ana, de onde a 7 de setembro de 1937, seus restos mortais foram translados para a cripta da Nova Sé, onde ocupava a carteira nº 1.

Dom Lúcio Antunes de Souza chegou a Botucatu em 20 de fevereiro de 1909.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 24 – História do Café Tesouro

 

Em Janeiro de 1926, o Sr. João Spenciere, escriturário, moço de altos ideais, teve a feliz idéia de montar em Bohlcatu, uma torrefução de café. Seria na época, em toda a região de Batucatu, a primeira empresa inStalada com a finalidade de industrializar o café e entregá-Io pronto para o consumo. Isso em época que todo lar possuía um torrador de BOLA ou CILINDRO e um moinho manUal para a torra e a preparação ou moagem do grão para consumo. Era uma verdadeira aventura, ;um pulo no escuro, e a industria que nascia já encontrava pela frente o fantasma do costume tradicional de consumir somente o café preparado em casa.

Cheio de coragem, João Spenciere se dirigiu a Capital, indo até a empresa Cia. Lilla de Máquinas, onde adquiriu um moinho para café por 500$OOO( quinhentos mil reis), para pagamento em dez parcelas, de cinqüenta mil reis cada. Precisava ainda das embalagens para poder vender o produto, e para tanto foi atê a Rua São Caetano, em São Paulo Capital, onde um seu amigo era estabelecido com uma tipografia, e encomendou então suas primeiras embalagens, e essas embalagens que levaram o nome do moinho adquirido como marca do café, já vieram com a marca Tesouro, porém naquela época escrita com TH - THESOURO. Voltando a Botucatu, deu início ao novo ramo de atividade; tendo seu estabelecimento' a Rua Amando de Barros, n. 965, onde mais tarde instalou a casa de colo-cação de vidros "Vidroplano" que foi administrada por muito tempo por Carlos Mores. A industria iniciada por João Spenciere, passou pelas mãos de outros proprietários, até que 22 anos mais tarde, ou mais precisamente em Janeiro de 1948, o Sr. Palleologe Guimarães a adquiriu do Sr Joaquim Reis, fazendo a girar sob a denominação de P.Guimarães, mas sempre com a marca TESOURO.

O negócio prosperou e em 16 de Abril de 1961, o Sr. Palleóloge Guimarães, modificou a estrutura da firma, fazendo sociedade com seus filhos, passando a industria a girar sob a denoIIlinação de P.Guimarães & Filhos Ltda. Em Março de 1967 faleceu o Sr. Palleóloge GuimarJ;ips, passando a firma a girar com a denomin_ção de CA..FÉ TESOURO LTDA'"c' sendo seus proprietários e diretores os Srs. Augusto Guimarães, Celso Marques Guimarães e Paulo Guimarães.

Essa tradicional empresa que conta várias décadas de atividades em Botucatu, mantém um dos mais modernos sistemas de industrialização do café torrado e ou moído e que é empacotado sem o menor contato manual, e por essa razão já ultrapassou as fronteiras de nosso municipió, e continuando a expandir atende as seguintes localidades: Areiópolis, Anhembi, Avaré, Anhumas, Barra Bonita. Botucatu.. Bofete. Omchas. Cesário Lange. Itatinga. 19aracu do Tiête. Jucmiratiba.

 

Laranjal Paulista, Lençóis Paulista, Macatuba, Maristela, Pereiras, Pratanea, Pederneiras, Pirambóia, Porangaba, Pardinho, São Manuel, Ton-e Pedra, Guareí.

 

Com o crescimento da industria, foi necessário adguirir novos equipamentos, e de tecnologia moderna a fim de atender a demanda que aumentava a cada dia, e dar conti-nuidade da boa qualidade do produto.

Nesta época, entre 1970 e 1975, a industria estava instalada à Rua Cumzu, 483, no centro da cidade, que também prosperava muito, e aí começaram OCOITer alguns problemas, pois estávamos instalados no centro da cidade, e a fum_a""'€ ,o barulho estavam incomodando a população. A partir daí a diretoria da empresa começou a procurar local para se construir uma nova industria, com as instalações apropriadas. A prefeitura local na época detenninou qae-da Vila Paulista até a Rod.Mal.Rondom passaria a ser área industrial do município, consequentemente foi adquirido o ten-eno para a construção da industria nessa área. E assim feito, no início de 1975, inaugurou-se as novas instalações, à Rua Palleóloge Guimarães n. 931, Vila Paulista, com os mais modernos equipamentos de torração e moagem de café da época.

A industria continuou a prosperar, pois sempre manteve seu padrão de qualidade, que faz com que seu crescimento gradativamente venha a aumentar, e a superar as crises econômicas que nosso país vem passando, os problemas de intempéries causando danos à produção nas lavouras de café CfÚ, e outros problemas, mas houve um problema que não conseguiu superar, que foi a perda de um de seus sócios, SI. Paulo Guimarães, que veio a falecer, vítima de acidente automobilistico, na Rod. Mal.Rondon, em 29 de Abril de 1985. Assumindo assim seu único filho Sr. Pedro Paulo Pires de Campos Guimarães.

Esse novo integrante da sociedade, deixou sua profissão, a de médico veterinário, para se dedicar ao negócio café, e fez cursos para degustação e classificação, se especializando assim em compras de café cru, a matéria prima da ind__stria, criou e organizou laboratório para provas de café cru, e vem até nossos dias realizando compras e mantendo o padrão de qualidade do produto.

A empresa funciona em uma área construída de ap_oximadamente de 2000 m2, incluindo escritório de administracão e área de lazer para seus funcionários.

 

CAFÉ TESOURO LTDA - INDÚSTRIA DE TORREFAÇÃO E MOAGEM DE CAFÉ

RUA PALLEÓLOGE GUIMARÃES_ 9-31 - VILA PAULISTA

TEL.(Oxx14)3882-1517 - FAX_ (Oxx14)3882-1258

CEP. 18.608-520 - BOTUCATU - SÃO PAULO -­

CJ>1.P.J. - 45.515.277/0001-95 - tNSCR.EST.224.003.8000.113

EMAIL - cafetesouro@cafetesouro.com.br

Site – www.cafetesouro.com.br

 

 

 

 

 

 

Capítulo 25 - SABESP

 

Marco Aurélio e Wagner Batista (SABESP)

 

  1. Como funciona a substração localizada no Jd. Planalto?

R/ A estação elevatória de esgoto, Situa-se a rua Silvestre Bártoli s/nº recebe os esgotos sanitários, da Vila Paulista, Jd. Panorama, Jd. Planalto (das partes baixas), por qualidade e realça este esgoto até um ponto alto, situado na Av. Leonardo Vilas Boas que Caminham-se para emissas na água fria.

 

  1. O que vocês poderiam dizer sobre o tratamento de esgoto e da estação de tratamento do Lageado?

R/ A situação do tratamento de esgoto do Lageado, está em fase de construção, está receberá todo o esgoto que será tratado. Após tratado, serão lançados no Ribeirão Lavapés.

 

  1. Existem reclamações a respeito do esgoto (quais bairros)?

R/ As reclamações são esporiódicas.

 

  1. Qual a % de esgoto coletado?

R/ 100%.

 

  1. Qual a % de água tratada que o setor norte recebe?

R/ 100%

 

  1. Qual a qualidade desta água?

R/ Possue excelência de qualidade, inclusive aprovada pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

 

  1. Vocês têm problemas com o não pagamento da conta de água?

R/ Por tratar-se de um bem essencial à vida e a saúde, a água possue uma resposta otimizada junto a população. Isso favorece o pagamento das contas havendo baixo índice de inadimplência, não havendo regiões específicas.

 

  1. Como anda as situações das galerias pluviais?

R/ A função das galerias pluviais é decepar o volume de água das chuvas encaminhando as a uma parte baixa (córrego). Também trabalho como dissipadora de forças isso impede que o arruamento asfaltico seja destruído e com isso ocasionando erosões nas ruas, protegendo também os transitantes  as frotas veicular. A gestão imposiral esta implantando em todos os setores ausentes, pretendendo a totalização da obra para a segurança da população.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Capítulo 26 – Conhecimentos Gerais – Aqüífero Guarani

 

O Aqüífero Guarani constitui-se em uma importante reserva estratégica para o abastecimento da população, para o desenvolvimento das atividades econômicas e do lazer. Sua recarga natural anual (principalmente pelas chuvas) é de 160 Km3/ano, sendo que desta 40 Km3/ano constitui o potencial explorável sem riscos para o sistema aqüífero. As águas em geral são de boa qualidade para o abastecimento público e outros usos, sendo que em sua porção confinada, os poços têm cerca de 1.500m de profundidade e pode produzir vazões superiores à 700m3/h.

            No estado de São Paulo, o Guarani é explorado por mais de 1000 poços e ocorre numa faixa no sentido sudoeste-nordeste. Sua área de recarga ocupa cerca de 17.000Km2 onde se encontram a maior parte dos poços. Esta área é a mais vulnerável e deve ser objeto de programas de planejamento e gestão ambiental permanentes para se evitar a contaminação da água subterrânea e sobrexplota do aqüífero com conseqüente rebaixamento do lençol freático e o impacto nos corpos de água superficiais.

            Por ser um aqüífero de extensão continental com característica confinada, muitas vezes jorrante, sua dinâmica ainda é pouco conhecida, necessitando maiores estudos para seu entendimento, de forma a possibilitar uma utilização mais racional e o estabelecimento de estratégias de preservação mais eficientes.

            Até hoje, muitos poços (figura abaixo) foram perfurados para a exploração da água subterrânea, sem a devida preocupação com sua proteção, sendo cada caso ou problema tratado isoladamente. Diante da demanda por água doce, faz-se necessário o entendimento amplo deste sistema hídrico de forma a gerenciar e proteger este recurso.

            Para tanto, é necessário organizar os dados e sistemas existentes, de forma que seja possível integrar a utilização dos bancos de dados dos diversos países abrangidos pelo Aqüífero Guarani e modelar a hidrodinâmica do sistema, permitindo identificar as áreas mais frágeis que deverão ser protegidas.

  A boca do poço deve ser tampada. Isso evita a contaminação por cima, em caso de enchente.

  O revestimento das paredes, feito de metal, não dura mais que 30 anos. Depois disso o poço é abandonado mas antes deve ser vedado.

 A parte difícil é perfurar o duro basalto. Abrir um buraco de cerca de 1000m de profundidade, com brocas exige quase 1 ano de trabalho.

  Ao longo do duto são instalados dutos para retirar os grãos de areia que por acaso escapem da rocha. Quanto mais fundo o poço entrar no arenito, maior será a vazão de água .

  O peso da camada de basalto que está sobre a esponja subterrânea é tão grande que o liquido é espremido para cima. Quando se cava um poço, a água pode jorrar até sem a ajuda de bombas.

 

 

 

 

 
.

  Banco de dados assim constituído é ferramenta fundamental para a implementação do sistema de gestão adotado em nível nacional e internacional.

 

 

 

 

 

QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO SISTEMA AQÜÍFERO GUARANI, MONITORADOS PELA CETESB, NO ESTADO DE SÃO PAULO.

 

 

 

 

As características químicas das águas subterrâneas dependem, inicialmente da composição das águas de recarga e, em seguida, de sua evolução química, influenciada diretamente pelas litologias atravessadas.

 

 

O teor de substâncias dissolvidas nas águas subterrâneas vai aumentando à medida que prossegue no seu movimento. As variações naturais de qualidade das águas subterrâneas são pequenas. Assim, características extremas ou diferentes daquelas esperadas indicam a presença de situações anômalas (corpos de minério, metamorfismo de rochas, ação antrópica).

 

 

O monitoramento da qualidade das águas subterrâneas, realizado pela CETESB – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo, iniciou-se em julho de 1990, com vistas à avaliação da qualidade destas águas para abastecimento público, quando foram selecionados os primeiros poços tubulares profundos para compor a rede, com base nas informações existentes nos cadastros do DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo e SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, e priorizando-se o conceito de vulnerabilidade, ou seja, maior ou menor suscetibilidade do aqüífero de ser afetado por uma carga poluidora.

 

 

Iniciou-se a implantação da rede de monitoramento pela Formação Botucatu-Pirambóia, hoje Aqüífero Guarani, por se tratar de aqüífero com ampla área de afloramento, com excelente potencial de abastecimento, tanto em termos de qualidade como de quantidade;

 

 

Na Tabela 1, a seguir, são apresentados os principais parâmetros indicativos da qualidade natural das águas subterrâneas do Aqüífero Guarani, monitoradas pela CETESB, no Estado de São Paulo.

 

 

Analisando a Tabela 1, verifica-se que a temperatura do Sistema Aqüífero Guarani varia de 20ºC a 35ºC e o pH de 4,8 a 9,39.

 

 

Em sua parte livre, na área de afloramento, que ocorre a leste do Estado, as temperaturas variam de 20ºC a 26ºC e o pH de 4,9 a 7,27. Em sua parte confinada, os valores de temperatura variam de 21ºC a 35ºC e o pH de 4,8 a 9,39.

 


Tabela 1 - Síntese dos dados de qualidade das águas subterrâneas do Sistema Aqüífero Guarani, CETESB, 1990-1997.

 

 

 

 

Parâmetro

Padrão (1)

e
Unidade

No de Análises Realizadas

Amplitude

de

Variação

 

Mediana

Nitrato

10 mg/L de N

196

0,0 - 4,70

0,05

Potássio

mg/L de K

183

0,2 - 14,20

2,80

Ferro total

0,3 mg/L de Fe

180

< 0,005 - 0,21

0,04

Cloreto

250 mg/L de Cl

192

< 0,10 - 12,5

1,00

Cálcio

mg/L de Ca

201

< 0,02 - 40,0

6,00

Dureza total

500 mg/L de CaCO3

203

2,60 - 115,0

30,00

Sol. Totais Diss.

1000 mg/L

201

12 - 236

88

Cromo total

0,05 mg/L de Cr

124

< 0,05

-

Fluoreto

0,6-1,7 mg/L de F

134

0,08 - 0,42

0,10

Condutividade

µS/cm

194

8 - 315

82

pH

6,5 - 8,5

201

4,8 - 9,39

6,47

Temperatura

oC

199

20 - 35

24,00

Coli total

0 NMP/100mL

193

0 - 1600

-

Coli Fecal

0 NMP/100mL

198

0 - 240

-

Regiões abrangidas no Estado de São Paulo: Araraquara, Bauru, Franca, Ribeirão Preto e Sorocaba

UGRHI’s: 04, 08, 09, 10, 12, 13, 14, 16 e 17.

(1) Padrão de Potabilidade PORT 36 – MS (19/01/91)

 

 

 

Os maiores valores de temperatura e pH dos poços tubulares profundos, integrantes da rede de monitoramento, foram verificados nos poços localizados na região de Franca, nos municípios de Guará (33ºC e 9,39) e São Joaquim da Barra (35º C e 8,8), poços com profundidades de 436 m e 589 m, respectivamente.

 

 

Observa-se, neste sistema aqüífero, um aumento da temperatura e pH, em relação a profundidade, conforme ilustrado na Figura 1 a seguir.

 

 

 

 

 

Figura 1 - Variação de temperatura e pH em relação à profundidade,

no Sistema Aqüífero Guarani.

 

Embora tenha sido observada uma amplitude de variação de 0 a 4,7 mg/l para o parâmetro nitrato, neste sistema aqüífero, em 98% das análises realizadas o teor observado foi menor ou igual a 1,0 mg/l.

 

Esta amplitude de variação é obtida em função de um ponto isolado, onde a concentração de nitrato, apesar de estar bem acima da mediana, não ultrapassa o valor de alerta utilizado como crítico para poços com indício de contaminação (5 mg/l). O mesmo tipo de avaliação se aplica para o parâmetro potássio.

 

A constatação da presença de coliformes totais, em 19% das amostras, e de coliformes fecais, em 13% das amostras, deve ser averiguada, uma vez que pode estar ocorrendo devido ao poço não se encontrar adequadamente protegido, a amostra ter sido contaminada por ocasião da coleta, ou ainda, o aqüífero estar contaminado.

 

A atual rede de monitoramento da qualidade das águas subterrâneas do Estado de São Paulo é composta por 143 poços tubulares profundos, que captam água de diferentes sistemas aqüíferos.

 

São realizadas duas campanhas anuais de coleta de água e analisadas 33 parâmetros físicos, químicos e bacteriológicos.

 

A Tabela 2 apresenta uma síntese de informações sobre a porcentagem da área de afloramento do Aqüífero Guarani no diferentes municípios do Estado de São Paulo.

 

 

Tabela 2 – Síntese de informações da área de afloramento do Aqüífero Botucatu, no Estado de São Paulo, CETESB-1998.

 

 

Município

 

Estimativa da área  de Afloramento no Município 1 (%)

 

Localização

do Afloramento

na  UGRHI 2

Batatais

3

4

Brodosqui

26

4

Cajuru

40,6

4

Cássia dos Coqueiros

67

4

Jardinópolis

3,5

4

Santa Cruz da Esperança

58,5

4

Serra Azul

58

4

Serrana

22

4

Sta. Rosa Viterbo

52

4

Tambaú

27

4

 

 

 

Sto. Ant.  da Alegria

64

4 e 8

Altinópolis

53

4 e 8

 

 

 

Cravinhos

17,5

4 e 9

Ribeirão Preto

14

4 e 9

São Simão

87

4 e 9

 

 

 

Charqueada

42

5

Ipeuna

47

5

São Pedro

87,4

5

Sta. Maria da Serra

75

5

 

 

 

Corumbataí

52

5 e 9

Rio Claro

28,5

5 e 9

 

 

 

Analândia

81

5, 9 e 13

 

 

 

Anhembi

78

5 e 10

Botucatu

32

5 e 10

Mineiros do Tietê

27

5 e 10

Piracicaba

46

5 e 10

Saltinho

50

5 e 10

Dois Córregos

32,5

5, 10 e 13

 

 

 

Itirapina

87

5 e 13

Torrinha

18,5

5 e 13

 

 

 

Buritizal

31

8

Cristais Paulista

 

31

8

Franca

28

8

Igarapava

16

8

Itirapuã

49

8

Ituverava

5

8

Patrocínio Paulista

49,5

8

 

 

1- Levantamento realizado pelo EQSS-CETESB

2- Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos

 


Tabela 2 – Síntese de informações da área de afloramento do Aqüífero Botucatu, no Estado de São Paulo, CETESB-1998. (continuação)

 

 

Município

 

Estimativa da área  de Afloramento no Município 1 (%)

 

Localização

do Afloramento

na  UGRHI 2

Pedregulho

18

8

Restinga

13

8

 

 

 

Américo Brasiliense

51

9

Descalvado

73,5

9

Luiz Antônio

67,5

9

Pirassununga

11

9

Porto Ferreira

2

9

Rincão

33

9

Santa Lúcia

35

9

Sta. Cruz Conceição

32,5

9

Sta. Rita Passa Quatro

78

9

 

 

 

Araraquara

20,5

9 e 13

Ibaté

25,5

9 e 13

São Carlos

52

9 e 13

 

 

 

Conchas

46

10

São Manuel

43

10

Torre de Pedra

100

10

 

 

 

Bofete

91

10 e 14

Pardinho

55

10 e 14

 

 

 

Bariri

16,5

13

Boa Esperança do Sul

72,3

13

Bocaina

84

13

Brotas

72,5

13

Dourado

61,5

13

Ibitinga

21,5

13

Itaju

8,5

13

Jau

5

13

Ribeirão Bonito

68

13

Trabiju

100

13

 

 

 

Angatuba

27,5

14

Avaré

7

14

Fartura

5

14

Guareí

33

14

Itaí

15

14

Itatinga

60

14

Paranapanema

25,5

14

Piraju

14

14

Sarutaiá

6

14

Tejupá

47

14

 

 

Capítulo 27 – A seguir seguem notícias muito importantes do Setor Norte retiradas de jornais.

 

Chávari quer posto do Corpo de Bombeiros na Vila dos Lavradores [ 27/10/2004 ]

Na sessão do Poder Legislativo do último dia 25, foi aprovado um requerimento de autoria do vereador Sgt. Chávari que solicita a instalação de um posto do Corpo de Bombeiros na Vila dos Lavradores.
Segundo o vereador, a medida beneficiaria os bairros da zona norte da cidade que ficam distantes da sede do Corpo de Bombeiros. “O Corpo de Bombeiros está instalado na avenida José Pedretti Neto, na saída da cidade, bem longe da Vila dos Lavradores e bairros adjacentes. Claro que os bombeiros atendem com igualdade todos as localidades do município, mas um posto do Corpo de Bombeiros na Vila dos Lavradores iria beneficiar toda a área norte da cidade e agilizar o atendimento a ocorrências que são urgentes como incêndios de grande proporção ou acidentes que demandam o carro de resgate”, esclarece Chávari.
O parlamentar ressalta que já chegou a conversar sobre o assunto com o Capitão PM José Guerxis de Aguiar do Corpo de Bombeiros que, por sua vez, demonstrou simpatia a proposta. “Cheguei a comentar o meu pedido com o Capitão Guerxis e ele concorda com a necessidade de um posto na região da Vila dos Lavradores. Tanto é assim, que ele me informou que está esperando que a prefeitura doe um terreno onde possa ser erguido o posto. Os bairros da área norte da cidade são extremamente populosos e ficam no extremo oposto a sede do Corpo de Bombeiros, por isso, o atendimento leva um certo tempo que pode ser precioso dependendo de qual for a gravidade da situação”, afirma Chávari.
O requerimento do parlamentar é direcionado ao Capitão PM José Guerxis e também ao Prefeito Municipal.

Assessoria de imprensa da Câmara Municipal de Botucatu

 

 


VILA N.  S. DE FÁTIMA: QUASE TODOS OS SERVIÇOS ESTÃO PERTO.

Por contar com maioria dos serviços os moradores não precisam ir ao centro da cidade.

A reclamação no bairro é quanto à falta de sinalização em algumas quadras.

“Faz muito tempo que não vou ao centro da cidade, tenho quase todo tipo de serviço no bairro”, comenta o morador da vila Nossa Senhora de Fátima que fica atrás da Unifac em Botucatu, Emílio Angella.

Na opinião da aioria dos moradores entrevistados, o bairro é bem atendido com : pontos comerciais, escolas, locais de entretenimento, o que facilita para quem mora na região não precise se dirigir até o centro.

Os moradores acreditam que em pouco tempo o bairro terá sua “independência” do centro. Só vou ao centro para os serviços bancários e para serviços de informática, no restante temos tudo próximo do bairro”, afirma Angella.

Em torno da vila existem concessionárias de carro, principalmente na avenida Leonardo Vilas Boas, oficinas mecânicas, uma faculdade, escolas estadual e municipal, posto de saúde, lojas, supermercados e demais serviços essenciais para o dia-a-dia dos moradores.

“Aqui só faltam poucos serviços como um clube e mais agências bancárias” , afirma Márcia Bravin Angella.

Ela diz que seus filhos sempre estudaram perto devido a existência de colégios no local e só agora precisam “sair” do bairro: “Foi uma opção pelo curso que escolheram”.

Lazer:

Praça está escura e com a grama seca

A praça da Vila Nossa Senhora de Fátima é motivo de preocupação de moradores, principalmente quem reside no entorno do local. O local é escuro, com pouca iluminação e a grama está seca, ficando sem freqüentadores .

“A praça está suja. Se o prefeito arrumasse seria uma maravilha. Não dá pra levar minha filha brincar ali”, disse a moradora da rua Daniel Fagooto, Maria Aparecida  Miranda.

A iluminação deficitária também se estende pelas ruas segundo a moradora Teresinha Bovollenta. “Á noite a rua fica escura. A iluminação é bastante fraca”, disse ela que reside também poucos metros da quadra, na mesma rua. A prefeitura informou que fará visita para  melhorar o local.

 

Ruas:

 

Mudança melhora ruas

Várias ruas que antes eram mão dupla, e que geravam muitas reclamações, agora têm sentido único.Exemplo disso é a rua Virgílio Bártoli, na Vila Nossa Senhora de Fátima, antes era mão dupla, agora é apenas sentido Bairro-Centro.Os moradores agradecem a melhora.

Prefeitura informa que irá verificar problemas:

Segundo a jornalista da secretaria de Comunicação da Prefeitura de Botucatu, Adriana Pessoa, a prefeitura irá verificar os vários problemas relatados pelos moradores da Vila N. S. de Fátima. Quanto ao problema de iluminação a Secretaria de Planejamento já tem um estudo de melhoria nas ruas do bairro. “A Prefeitura já entrou em contato com a CPFL para melhoria no local”, informa.

Já a praça o Departamento de Agricultura foi consultado pela secretaria de Comunicação e informou que, devido a seca nesta época do ano, os danos causados no gramado são inevitáveis, mas que enviará técnicos até o local para verificar os reparos que podem ser feitos. “Os mesmos serão encaminhados posteriormente à Secretaria responsável”, comenta a jornalista.

Quanto falta de placas que é outra reclamação dos moradores do local, o DET- Departamento de Engenharia de Tráfego comunicou também através da jornalista da Prefeitura que mandará técnicos na vila para verificar os locais que necessitam de sinalização.

 

 

 

 

ONG doa fotos da estação ao Museu dos Ferroviários:

O presidente da Associação de Aposentados e Pensionistas da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, Orlando de Almeida anunciou ao jornal Diário da Serra que o museu do Ferroviário deverá ser aberto até a segunda semana de setembro, na estação de embarque e desembarque de passageiros da extinta Fepasa. O museu é uma iniciativa da entidade e do Comitê Gestor para a Estação, em parceria com a Prefeitura Municipal de Botucatu, que está colaborando com a entidade doando telas de proteção contra pássaros, fiação para a parte elétrica e outros materiais de infraestrutura. “Já entrei em contato com um eletricista e estamos aguardando a revisão da parte elétrica da antiga agência (de passagens), para que o museu possa entrar em atividade definitivamente”, coloca.

Segundo ele o acervo  ainda é pequeno mas já apresenta peças de grande valor sentimental, como equipamentos com mais de 80 anos. “São peças da circulação de trens. Contamos com a colaboração dos ferroviários para aumentar esse acervo”, coloca.

Já colaborando com a iniciativa, a ONG preservacionista Paratodos, representada pela historiadora Isaura Bretan, esteve na futura sede do museu fazendo a doação de diversas fotos da estação referentes a década de 80.As imagens medem 20 x 25 centímetros.

A doação tem o apoio da empresa Fotos Carrega, que executou a ampliação das imagens. “Trabalhei na estação mais de 20 anos e nunca imaginei que retornaria para o local onde eu ganhava o pão para montar um museu”, coloca.

A intenção do grupo é abrir o local nos finais de semana, para a visitação pública.

 


Construção da ponte que vai ligar o Itamaraty ao Eldorado teve início em 12 de julho de 2004

Dia 12 de julho, teve início a construção da ponte que vai ligar o Jardim Itamaraty ao Eldorado. Uma máquina do tipo Poclein de esteira trabalhava no local fazendo a limpeza das margens do riacho, que é um afluente do Ribeirão Água Fria (que foi desviado temporariamente para a instalação) A obra é o resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Botucatu e Imobiliária Cruzeiro do Sul, responsável pelo loteamento.

A ponte está localizada no eixo universitário, que corta os dois bairros. “Ela vai dar continuidade à avenida do eixo, além de fazer a ligação entre os dois bairros e futuramente poderá ser construído, um trevo no local. É uma ponte de 20 metros de comprimento, do tipo aduelas de concreto, que são módulos pré fabricados”, comentou o engenheiro Rogério José dos Santos.

No local existia uma pequena ponte de madeira com aproximadamente um metro de largura.”Na verdade era uma ‘pinguela’ que servia apenas para a passagem de pedestres e bicicletas. A nova ponte vai levar mais segurança aos moradores daquela região que utilizam a ponte”, disse Rogério.

A expectativa é que a ponte esteja montada em aproximadamente 30 dias. “Estamos acreditando que vai estar pronta num tempo bem menor que esse. A limpeza da área já está bastante adiantada. O equipamento que está sendo utilizado está possibilitando uma rapidez na obra”, finalizou o engenheiro.

22 de Outubro:

Moradores do Jardim Itamaraty aguardam conclusão de ponte.

Homens da prefeitura estavam ontem pela manhã no local para adaptar uma nova travessia com toras de madeira, evitando a ação da chuva.

Uma solução paliativa foi tomada ontem, pela Prefeitura de Botucatu, para tentar minimizar um problema que há alguns meses incomoda os moradores do Jardim Itamaraty, nas proximidades da  rua Manuel Sobrinho. Uma vala, com mais de três metros de largura dificulta a travessia dos pedestres e principalmente as crianças que estudam na Escola de Ensino Fundamental José Antônio Sartori. Por isso, pela manhã funcionários do Executivo deveriam construir uma nova “ponte” de madeira em um ponto mais alto, para que quando chova a ação da água não danifique a travessia.

Além da chuva, a água corrente que passa pelo local também atrapalha os moradores, que muitas vezes perdem o equilíbrio ao passar pela “pinguela” e acabam se sujando. A prefeitura desfez uma ponte de madeira que havia no local e iniciou a construção de dutos de concreto, por onde a água passaria. A obra, se concluída, possibilitaria que uma ponte fosse construída facilitando assim a vida dos moradores da região.

De acordo com Fátima Valário, que mora no Itamaraty há três meses, a antiga ponte foi desfeita, mas a obra da prefeitura não foi terminada.”Quando chove fica muito difícil passar por cima das tábuas que colocamos. Precisaríamos de uma ponte mais segura”, diz. Fátima comemorava o fato de “pelo menos, estarem construindo uma travessia mais alta”.

Eunice dos Santos, que todos os dias tem que vencer a vala para levar sua filha à creche reclama que quase sempre a filha está no carrinho e, por isso, tem que depender da ajuda de outras pessoas. “Semana passada a filha da minha vizinha acabou caindo na água ao tentar atravessar a vala”, comenta ela, que geralmente passa o outro lado do bairro pelo ponto onde está sendo construída a ponte. “Ah...às vezes eu estou com pressa e nem ando até a “pontinha”, continua.

Eunice ressalta que votou pela reeleição do prefeito Mário Ielo e agora espera que ele dê um retorno, terminando a construção da ponte.

A reportagem do Diário conversou com algumas crianças que estudam na Escola José Antônio Sartori e elas confirmaram que ou arriscam se sujar passando pela ponte de madeira ou têm que caminhar longo percurso para fugir da vala.

Verificamos em visita que a ponte já possui acesso entre os 2 bairros, mas faltam alguns reparos.

 

 

 

 

 

HORTA COMUNITÁRIA DO JARDIM MONTE MOR ESTÁ SENDO AMPLIADA

A horta deverá ganhar aproximadamente 2.500 metros quadrados de área. Isso propiciar que outras variedades de verduras sejam produzidas e o aumento daquelas que já são oferecidas. Ela possui 6000 metros quadrados, o qual ficou pequeno devido a procura pelos produtos.

Tudo é produzido naturalmente, sem uso de adubo químico e nem veneno para controlar a praga.

Segundo o coordenador, a produção está sendo consumida pelos moradores do Jardim Monte Mor e também de outras regiões da cidade.

Depredação- Apesar de todo esforço, não só do pessoal que trabalha na horta do Jardim Monte Mor, mas também da população que mora ao redor, o espaço sofreu uma agressão na madrugada de 9 de outubro. A horta foi invadida e além de terem levado uma grande quantidade de produtos, outro tanto foi destruído.

Segundo os cálculos, o prejuízo chega aos R$ 300. “Não foi apenas uma pessoa e pelo que observamos não eram crianças, mas adultos, até garrafas de cerveja vazia encontramos no terreno. O maior problema para nós, não foi o que levaram, mas sim o estrago que causaram dentro da horta, pois pisaram nos canteiros, causando grande prejuízo”, finalizou Orlei Jadosk, coordenador da horta.

 

 


Horta comunitária do Jd. Monte Mor é alvo de vândalos:

O ataque ocorrido na madrugada de 12/10/04 representa um prejuízo de cerca de

R$350,00.

A horta comunitária do Jardim Monte Mor sofreu com a ação de um grupo de vândalos que destruíram quase todos os canteiros do local, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 350,00. Segundo o responsável pela horta, o agricultor Orlei Jadoski, foram arrancadas centenas de pés de verduras e legumes e na maioria dos casos as hortaliças foram abandonadas no vão existente entre um canteiro e outro.

“Estimo que destruíram mais de 250 pés de alface, 50 quilos de cenoura, além de berinjelas e pimentões. Se tivessem feito para consumir tudo bem. Mas não... a intenção desse grupo era mesmo de destruir a horta”, reclama.

De acordo com levantamento de Jadoski, o prejuízo representa uma semana de trabalho e acaba prejudicando indiretamente toda a comunidade que consome os produtos da horta com descontos de 50%, do valor de mercado.

Jadoski acrescenta que acionou a Polícia Militar de Botucatu que elaborou um Boletim de Ocorrência. “Nos últimos dias a polícia vem fazendo patrulhas ostensivas ao redor da horta. Agradecemos muito essa preocupação com a nossa comunidade”.

A horta existe há aproximadamente três meses e é mantida por representantes da comunidade e do OP-Orçamento Participativo. A Prefeitura Municipal de Botucatu colabora fornecendo material de consumo e estrutura para a manutenção do local.

 

 


PAISAGEM AMEAÇADA NO MEIO DA CIDADE

Uma cachoeira que se forma em plena zona urbana de Botucatu pode estar ameaçada por resíduos de esgotos  que são lançados no Córrego Fundo- responsável pela queda d’água. Além do impacto ambiental, que já faz com que a área, que deveria ser de proteção permanente, fique com falhas, a possível contaminação da água põe em risco a saúde dos moradores da redondeza, que nos dias de calor utilizam a cachoeira para se refrescar.

O funcionário do Hospital Cantídio de Moura Campos, Paulo Augusto Vernini, morador do Jardim Monte Mor realiza um trabalho de educação ambiental com as crianças do bairro, trabalha com elas há seis meses e todos os finais de semana percorre as quatro cachoeiras existentes na região, passando noções de preservação do meio ambiente.

Projeto- Como já está envolvido com aproximadamente 20 crianças na faixa etária de 8 a 13 anos, Vernini tem em mente reunir ainda mais interessados em criar trilhas onde possam ser realizadas aulas de educação ambiental.

“Quero ainda montar uma estufa onde ficarão armazenadas mudas de pau-brasil. Com isso poderia fazer um trabalho de reflorestamento das margens dos córregos São Caetano e Fundo, com as crianças”, comenta. Ele quer, também, criar uma horta comunitária cuja produção será destinada a merenda da própria escola.

Vernini já firmou algumas parcerias com a iniciativa privada, mas ressalta que ainda precisará de mais apoio. “Por enquanto estou sozinho nesta empreitada. Vou precisar de novas parcerias para montar a estufa e dar continuidade ao projeto junto com as crianças”, continua.

De acordo com o voluntário o primeiro será organizar um passeio com as crianças para recolher os lixos encontrado na trilha e às margens do córrego.

 

 


LOTEAMENTO ESTARIA AMEAÇANDO ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Caminhado pelas margens do Córrego Fundo, há poucos metros da cachoeira, é possível encontrar bastante lixo. “Além de lixo domésticos cheguei a encontrar um pneu de caminhão por aqui”, conta Vernini.

O voluntário comenta que alguns moradores do bairro insistem em jogar lixo nos, quintais ou em terrenos baldios, mesmos o caminhão da coleta passando a poucos metros das casas.

A maioria das ruas do bairro Monte Mor ainda são de terras e com muitas pedras, o que também oferece riscos de assoreamento ao córrego.

Vernini acredita que um projeto de reflorestamento no local seria importante, mas representaria poucas melhorias se não fosse feita, antes, uma despoluição no córrego.

Preocupação: Com o avanço das obras o desmatamento acabará sendo iminente. Isso também se preocupa, já que a situação do córrego poderá ficar ainda mais drástica sem o pouco de proteção que ainda tem”, afirma.

Vernini garante que espera da Sabesp uma comprovação de que as águas estão limpas para então seja possível começar algum tipo de recuperação. “Precisamos que a qualidade da água seja comprovada. Além disso, a APA tem que ser criada, pois senão vai continuar caindo esgoto na água e todo esforço será em vão”, acrescenta.

O Córrego Fundo, no ponto em que se encontra com o Córrego São Caetano, acaba ficando ainda mais prejudicado, pois passa pelo Distrito Industrial onde acabará recebendo resíduos químicos.

 

 


FURTO DE FIOS ESTARIA OCASIONADO VAZAMENTO DE ESGOTO NA REGIÃO

Como já foi relatado em algumas oportunidades pelo Diário da Serra, mais uma vez o motivo que teria feito com que três estações elevatórias lançassem resíduos de esgotas no Córrego Fundo, seria o furto de fios de cobre das Estações Elevatórias. Informações obtidas junto à Acessória de Comunicação da Sabesp dão conte de que a ação de vândalos, assim como em outros pontos da cidade, seria o motivo pelo qual estão ocorrendo os vazamentos.

Pelo fato dos fios de cobre terem grande valor, marginais invadem as Estações elevatórias para furtar o material. Com isso o  sistema deixa de funcionar, a rede estravaza e o material contaminante acaba   chegando nos rios.

Não foram definidas ações da Sabesp para conter o trabalho dos vândalos. Em outros pontos estão sendo colocados dispositivos de segurança para tentar inibir a ação de estranhos.

Paulo Vernini ressalta que os bairros que devem estar contribuindo para a contaminção dos Córregos São Caetano e Córrego Fundo, são: (São Caetano) Distrito Industrial I, Jardim Eldorado, Jardim Continental, Jardim Real Park, Jardim Itamaraty e Jardim Planalto.

(Córrego Fundo)- Jardim Panorama, Vila Ângela, Chácara dos Pinheiros, Jardim Flamboyant, Jardim Olanda e Jardim Monte Mor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bibliografia

               

 

Achegas para a História de Botucatu,

Donato, Hermani

3º edição   1985

 

 

São Paulo dos Meus Amores

Schmidt, Afonço     1954

 

 

 

Na Velha Botucatu

Almeida Pinto, Sebastião 

1956

 

 

Jornal de Notícias 1932 a 1960

Folha de Botucatu  1930 a 1960

Arquivo da Matriz do S. C. J.

 

Sites:

 

http://www.botucatu.sp.gov.br

http://www.camara.botucatu.sp.gov.br

 

Locais governamentais:

 

Prefeitura de Botucatu

IBGE

Secretaria da Saúde

Secretaria do Meio Ambiente