Come to bed, don'T make me sleep alone
Ele voltou da cozinha com mais um pouco de agua quente, molhou um pequeno pano e o repousou na testa do loiro adormecido em sua cama.Parou o que estava fazendo ao notar os olhos castanhos do mais novo se abrirem aos poucos.
- A - Aoi?O que...? - Perguntou confuso, ainda vendo as coisas um pouco turvas ao seu redor.
- Não fale muito, Uruha! Assim você se desgasta... - Disse passando a mão na testa e puxando algumas mechas da franja para trás, desbloqueando a visão e voltando a molhar o pano e coloca-lo na testa de Uruha - Logo a febre vai baixar.
O guitarrista mais alto se sentou com dificuldade e abraçou as pernas, deixando o pano ao qual o moreno tanto se dedicara anteriormente, cair sobre a cama.
- Que frio... - Reclamou, esfregando os braços nas pernas que abraçava.
- Quer que ligue o aquecedor?
- Não precisa, Aoi... - Sorriu de lado, era tão bom ver que o amigo se preocupava com ele - Por quanto tempo estive dormindo?
- Umas duas horas... Vou pegar chocolate quente, vai lhe fazer bem! - E, dizendo isso, se retirou do quarto andando ate a cozinha.
Ficava realmente bobo na presença do loiro, que, doente, parecia tão desprotegido. Aoi sempre considerara Uruha um valoroso amigo, porem, de uns tempos pra cá a visão que tinha dele mudara bastante. O amigo já havia demonstrado várias vezes que o desejava, já Aoi comparava o que sentia a amor, mas não conseguia - ou não queria - entender como isso poderia acontecer entre dois homens.
Uma leve mão pousou em sua cintura, arrancando-o de seus devaneios.
- Você estava demorando demais... - Disse o mais alto, sua respiração acariciando o pescoço de Aoi, que sentiu um arrepio na coluna.
- Eu... Já estava indo... - Se virou erguendo uma caneca com chocolate quente para o loiro, seu rosto atungindo um tom de vermelho vivo. - Você não deveria ter se levantado... Pode piorar! - Empurrou Uruha de volta para o quarto, recebendo, por parte deste, um beijo de leve no rosto.
- Obrigado... - Disse o Koyou, sorrindo e sentando-se na beira da cama, bebendo o chocolate.
- Nadaa... - Sorriu. - Agora, não saia mais daí!
Dizendo isso Aoi sentou-se do lado de Uruha e ficou encarando a porta.
- Não saio... - Respondeu o loiro, dando um sorriso mais largo, pousando a caneca na mesa de cabeceira e colocando os braços em torno do pescoço do mais velho.
Aoi suspirou pesadamente ao sentir os labios carnudos do outro tocarem novamente a sua pele, não conseguindo se controlar e puxando o rosto do outro para um beijo mais profundo. Sentiu o loiro entreabrir os lábios, deixando a lingua quente de Aoi explorar todos os cantos de sua boca, com movimentos curtos e timidos.
- Me... Desculpe... - disse o mais velho quando finalmente se separaram, recuperando o folego aos poucos.
- Tudo bem... - Disse Uruha, puxando Aoi de volta para mais um beijo, as linguas dançando dentro de suas bocas, procurando uma a outra desesperadas.
Sem desfazer o beijo, Uruha empurrou Aoi, fazendo o outro encostar-se na cabeceira da cama, onde ele mesmo havia se apoiado anteriormente. Tirou com certa pressa sua própia camisa e a camisa preta que o mais velho usava, descendo os beijos até a parte da pele recem descoberta.
Aoi deixou um gemido abafado escapar por seus lábios ao sentir a lingua de uruha tocar a sua pele fria.Poucos minutos depois ja estava sem as roupas de baixo, os labios do loiro subindo e descendo pelo membro ereto.
Lambendo, chupando, mordiscando, levando o guitarrista moreno a loucura. Aoi sabia que Uruha era um ótimo, mas esses dotes do mais novo ele não conhecia.
Estava muito perto do orgasmo quando o mais alto se afastou de sua ereção, pressionando-a com força, fazendo-o gemer alto o nome do loiro, que o calou com mais um beijo.
Uhura abaixou as própias calças, demostrando certo desespero no ato, lambru dois dedos, umidecendo-os e colocando-os na própia abertura, excitando-a. Aoi, quase sem conseguir resistir aos gemidos sensuais que o outro dava, apertou os dedos com força no lençol da cama.
- Eu... Quero você... Dentro de mim... - Disse Uruha, ofegante, entre os gemidos.
- Já que você insiste! - Disse o mais velho sem conter o sorriso sacana, deitando o loiro e levantando a perna dele, tocando a cabeça de seu membro na entrada do mais alto.
Ergueu um pouco mais o corpo do outro acomodando o membro rijo dentro dele, fazendo movimentos lentos de vai e vem contra os quadris do loiro, observando a expressão do mais novo, que misturava prazer e dor.
- Ahhhhhhhh! - Uruha gritou quando o moreno otocou um ponto especial dentro dele.
Aoi parou de movimentar-se contra o loiro para pergunatr se ele estava bem, Uruha apenas acenou com a cabeça, dando sinal para que o moreno continuasse.
O mais velho atingiu o orgasmo, despejanto todo o seu liquido dentro do outro, se debruçando sobre ele.
- Você acha que eu já estou satisfeito? - Perguntou Uruha que, diferente de Aoi, ainda não havia atingido o orgasmo.Aoi separou o corpo do corpo do outro com má vontade, descendo o olhar para o sexo ainda ereto do outro.
Uruha cravou as unhas no braço do moreno, ao ver que esse agora se ocupava em colocar toda a sua ereção dentro da boca, largando-a poucos segundos depois, tirando um muxoxo de reprovação por parte do mais novo.
Aoi subiu, beijando o pescoço de um Uruha ainda insatisfeito, levando a mão até o membro do mesmo, masturbando-o lentamente até que esse atingisse o ápice, deixando a mão do moreno e todo seu tórax melados por seu semen.
- Eu deveria ficar doente mais vezes... - Disse o loiro, virando-se de lado para encara Aoi, que mantinha os olhos fechados.
- É... Deveria... - Disse o mais velho, dando um selinho no outro para ficarem assim, abraçados, pelo resto do dia.
- Aoi... - Disse Uruha, tendo a atenção do moreno voltada para si. - Te quero... - Sorriu, puxando Aoi para um beijo longo.
- Te amo... - Respondeu Aoi quando se separaram, fechando os olhos e adormecendo nos braços de Uruha.