UNIVERSIDADE SALVADOR- UNIFACS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PLANO DE TRABALHO EM INICIAÇÃO CIENTÍFICA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Segurança para Serviços Web no Ambiente piPEs-BR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bruno Oliveira Xavier de Souza

José Augusto Suruagy Monteiro

 

 

 

 

 

 

Salvador

03/05/2006


I.      IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO

 

Título

 

Segurança para Serviços Web no ambiente piPEs-BR

 

Aluno

 

Bruno Oliveira Xavier de Souza

 

Curso de Graduação - Departamento

 

Ciência da Computação – Departamento de Ciências Exatas

 

Orientador

 

José Augusto Suruagy Monteiro

 

Núcleo ou Grupo de Pesquisa:

 

Núcleo de Pesquisa Interdepartamental em Redes de Computadores - NUPERC

 

Áreas de Conhecimento

 

1.03.00.00-7   Ciência da Computação

 

Integração

 

Departamento de Ciências Exatas, Núcleo de Pesquisa Interdepartamental em Redes de Computadores – NUPERC.

 

II.      RESUMO DO TRABALHO

 

Este trabalho apresentará um modelo de segurança para Serviços Web, o qual utilizará padrões XML para a troca de informações sobre autenticação, controle de acesso e especificação de políticas de segurança. O modelo utilizará os padrões emergentes de segurança como WS-Security, SAML, entre outros, para garantir a autenticação e autorização entre os Serviços Web.

 

III.      INTRODUÇÃO

 

Percebe-se atualmente o crescente uso de Serviços Web [1] para disponibilização e integração de componentes de software assim como a utilização desta tecnologia em ambientes de monitoração de redes de computadores com a intenção de disponibilizar informações de desempenho úteis à detecção de problemas. Neste sentido, a Internet2 [2] em conjunto com a Géant2 [3] iniciaram um trabalho conjunto que resultou no desenvolvimento de um documento chamado GFD (General Framework Design) [4] que detalha uma arquitetura orientada a Serviços (SOA – Service Oriented Architecture) [5] para uma infra-estrutura de medições e está desenvolvendo um protótipo chamado de perfSONAR [6] para validar a infra-estrutura

 

Neste mesmo sentido os Grupos de Trabalho GT-QoS [7], GT-QoS2 [8] e GT-Medições [9] da RNP, desenvolveram e implantaram um ambiente orientado a serviços denominado piPEs-BR e atualmente o GT-Medições 2 [10] se propõe à adaptação do piPEs-BR para se adequar à especificação do documento GFD e possibilitar a interoperação entre os dois ambientes em desenvolvimento.

 

É neste contexto que surge a iniciativa de implementação de uma infra-estrutura de autenticação e autorização (AA) para os serviços propostos nesta nova abordagem do ambiente piPEs-BR. A fim de facilitar a convivência entre os diferentes perfis de usuários e disponibilizando funcionalidades específicas para cada um deles protegendo a privacidade e segurança do ambiente.

 

 

IV.      JUSTIFICATIVA

 

Tendo como pressuposto a disponibilidade de ambientes orientados a serviços, percebe-se o interesse atual em tornar restrito o acesso a funcionalidades privilegiadas nos Serviços Web disponíveis dos ambientes de monitoração de redes em desenvolvimento, porém não é desejável abrir mão da flexibilidade, interoperabilidade e facilidade na utilização que a tecnologia de Serviços Web fornece.

 

O estudo, testes e implantação das tecnologias emergentes de segurança em Serviços Web como WS-Security [11], SAML [12] e Shibboleth [13] se faz necessário para suprir a falta de recursos de segurança nos Serviços Web disponíveis nestas infra-estrururas.

 

 

V.      OBJETIVOS

 

Este trabalho tem por objetivo o estudo, testes, desenvolvimento e implantação de uma infra-estrutura de Autenticação e Autorização para os Serviços Web do ambiente piPEs-BR.

 

Esta infra-estrutura de Autenticação e Autorização deverá possibilitar a restrição de acesso a serviços privilegiados no ambiente piPEs-BR fornecendo o nível adequado para cada perfil de usuário no ambiente.

 

 

VI.      METODOLOGIA

 

As atividades da deste trabalho  envolverão as seguintes etapas:

 

ETAPA I

 

1.      Pesquisar e estudar as alternativas de implementação de segurança em Serviços Web - Nessa atividade será realizado um estudo sobre as principais tecnologias de segurança em Serviços Web.

 

2.      Testar as tecnologias de segurança em Serviços Web a partir da pesquisa executada na atividade anterior.

 

 

 ETAPA II

 

 

1.      Estudo das formas possíveis de implantação de segurança nos Serviços Web disponíveis no piPEs-BR/GFD;

2.      Desenvolvimento de um protótipo da infra-estrutura básica de segurança em Serviços Web

 

 

ETAPA III

 

1.      Teste do protótipo da infra-estrutura de segurança em Serviços Web

2.      Realizar verificações e validações da infra-estrutura

3.     Implantação da infra-estrutura de segurança em Serviços Web no ambiente piPEs-BR/GFD

 

 


 

 

VII.      CRONOGRAMA

 

As atividades de IC devem ser listadas em um cronograma relativo ao ano corrente. No cronograma devem ser especificadas as previsões para as datas de início e fim de cada atividade.

 

 

Mês/Atividade

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

ETAPA I - ATIVIDADE 1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ETAPA I - ATIVIDADE 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ETAPA II - ATIVIDADE 1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ETAPA II - ATIVIDADE 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ETAPA III - ATIVIDADE 1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ETAPA III - ATIVIDADE 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ETAPA III - ATIVIDADE 3

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

VIII.      RECURSOS NECESSÁRIOS

 

1. Computador Pentium IV 2Ghz, 256 Mb, HD 40 GB, com conexão à Internet.

 

IX.      RESULTADOS ESPERADOS

 

Os resultados que se espera deste trabalho são:

 

1.      Estudo e melhor conhecimento das tecnologias para segurança em Serviços Web

2.      Testes das tecnologias emergentes de segurança em Serviços Web

3.      Desenvolvimento, testes e implantação de uma infra-estrutura de Segurança no Ambiente piPEs-BR

 

X.      BIBLIOGRAFIA

 

[1]     Kevin J. Ma. Web services: What´s real and what´s not? IT Professional – IEEE Computer Society, 7:14–21, Mar-Apr 2005.

[2]     Internet2. Internet2. http://www.internet2.edu, Mai 2006.

[3]     Géant2. Géant2. http://www.geant2.net, Mai 2006.

[4]     Géant2. Deliverable D.J.1.2.1: General Framework Design. http://www.geant2.net, 2006.

[5]     M.P. Papazoglou. Service-oriented computing: Concepts, characteristics and directions. In Keynote for the 4th International Conference on Web Information Systems Engineering (WISE 2003). IEEE Computer Society, Dez 2003.

[6]     perfSONAR. perfSONAR. http://www.perfsonar.net, Mai 2006.

[7]     José Augusto Suruagy Monteiro, Leobino Sampaio, and Mércia Figueredo. GTQoS: Documento de Diagnóstico e Alternativas. Technical Report P1.1, RNP, Out 2002.

[8]     Leobino Sampaio, Mércia Figueredo, José Augusto Suruagy Monteiro, Edison Melo, and Hélio Alexandro Carvalho. GT-QoS2: Documento de Diagnóstico e Alternativas. Technical Report P1.1, RNP, Nov 2003.

[9]     José Augusto Suruagy Monteiro. GT-Medições: Documento de Diagnóstico e Alternativas. Technical Report P2.1, RNP, Dez 2004.

[10] José Augusto Suruagy Monteiro. GT-Medições 2: Termo de referência e estado da arte. Technical Report RT1, RNP, Mar 2006.

[11] WS-Security. http://docs.oasis-open.org/wss/2004/01/oasis-200401-wss-soap-message-security-1.0.pdf

[12] SAML. http://xml.coverpages.org/saml.html

[13] SHIBBOLETH. http://shibboleth.internet2.edu/

 

 

 

 

 

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Assinatura do Orientador                                         Assinatura do Aluno