Anatomia Vampírica |
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PRESAS :
Como anteriormente citado, o vampiro necessita obter sangue para sua sobrevivência,
sendo assim, fora observado e citado em livros técnicos ou mesmo
romances, a adaptação morfo-fisiológica para
a obtenção
deste sangue, que viria de uma adaptação em sua arcada dentária,
com o alongamento de seus caninos, que podem ser projetados, para que assim,
o vampiro possuísse maior facilidade em atingir a veia jugular no pescoço
de sua vítima. O sangue também pode ser obtido via artéria
radial.
UNHAS :
Na História Antiga, acreditava-se que um dos sinais característicos
em um corpo, se este era ou não um vampiro, eram suas unhas. Acreditava-se
que com a entrada ao mundo vampírico, a criatura perdia suas antigas
unhas e desenvolviam novas, assim, corpos exumados, em tal época,
que apresentavam unhas resistentes, que mesmo o corpo inteiro sendo consumido
pelo fogo, estas unhas se apresentassem inteiras, estes sofriam logo a
introdução de uma estaca em seu peito e eram colocados a
luz do sol para serem queimados.
Já nos tempos modernos, dois grandes literatos citaram modificações
nas unhas vampíricas, Anne Rice, citava seus dois famosos vampiros,
Lestat e Louis, com modificações em suas unhas, sendo estas
grossas, afiadas, e opacas. Já em Dracula, Jonathan Harker cita
as unhas de Drácula como sendo longas, finas e extremamente afiadas.
SENTIDOS :
A visão de um vampiro é impressionante. A história relata que por serem
criaturas tipicamente noturnas, seus olhos
sofreram modificações anatomo-funcionais, absorvendo melhor a luz do meio.
Há correlações
também com seu polimorfismo ( capacidade de transformação do vampiro em
morcegos, lobos, etc. ).
Este desenvolvimento da visão também explica porque os
raios de luz solares são tão prejudiciais aos olhos de um vampiro, pois são
extremamente irritantes para suas retinas, facilmente danificando sua estrutura.
Quanto a audição, sabe-se que os vampiros possuem uma sensibilidade auditiva
extremamente altas, infinitamente maior que a dos humanos, com isso, ele pode
perceber a chegada de outros vampiros ou mesmo seres humanos, podendo se
preparar para defesa e ou se esconder.
CABELOS :
Na era medieval, não temos nenhum relato quanto aos cabelos de um
vampiro, porém Anne Rice, cita em seus livros, que após o
ingresso ao mundo vampírico, o vampiro permanece com seu corte de
cabelo, não crescendo mais, e mesmo se for cortado, retoma seu tamanho
original.
EPIDERME:
Historicamente, a pele dos vampiros era caracterizada como sendo escura e
grossa, diferentemente dos dias de hoje, onde o vampiro se apresenta
em filmes e histórias com uma pele extremamente branca e fria. A
idéia da pele vampírica ser escura surgiu primeiramente com
Paul Barber, que justificava tal fato, dizendo que os vampiros eram como
corpos degradando em suas criptas, logo deveriam se comportar da mesma
forma.
Porém nos dias de hoje, tal fato é extremamente combatido,
pois afirma-se que por serem criaturas tipicamente noturnas, os
vampiros não chegam a ver a luz do sol, logo, não ocorre
atividade de seus pigmentos responsáveis pelo escurecimento da pele
e como conseqüência temos uma pele branca e suave. Pode se também,
observar uma pele rosada em um vampiro, oriunda de sangue novo correndo
por seu corpo.
Anne Rice descreve a pele do vampiro, como sendo transparente, obtendo
a mesma cor da pele do ser humano quando este se alimenta imediatamente
de sangue, clareando aos poucos, voltando a sua tonalidade transparente
após tal processo. Lestat menciona em diversos momentos o uso de
pó, para deixar sua pele com a coloração próxima
a de um ser humano.
CORAÇÃO :
Único órgão ainda ativo em um vampiro, sendo que os outros,
por não uso, se atrofiam e perdem sua utilidade. O coração
funciona como uma bomba, porém, diferentemente do ser humano, não
possui ritmos característicos. O coração de um vampiro
perde seu controle nervoso e seus marca-passos naturais não tem
mais atividade. O coração só funciona se for necessária
alguma movimentação, atitude ou reflexão. Para isto,
ele é responsável por enviar o sangue apenas para área
em uso, assim, o gasto de sangue é muito menor e o consumo, consequentemente,
também diminui.
REPRODUÇÃO :
A reprodução vampírica não se dá com
membros da mesma espécie. A relação sexual, com gravidez,
só ocorre quando um vampiro do sexo masculino, se relaciona com
um ser humano.
Esta mulher vai conseguir captar o líquido seminal deste vampiro
e desenvolver uma gestação normal, porém, seu filho
terá algumas características diferenciadas, como sentir aonde
os vampiros se escondem, saber diferenciar um ser humano de um vampiro,
força extremamente grande, agilidade, entre outras.
Tais características são transmitidas geneticamente,
geração a geração, podendo estes, se transformarem
em exímios caçadores de vampiros.
Tal reprodução já era relatada desde a idade média,
onde acreditava-se que os vampiros, se aproveitavam de sua sensualidade
e força para possuir mulheres como amantes.
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