O mundo se curva a Gisele
Depois de seduzir os papas da moda, ela pretende ser a diva pop do novo milênio

A gaúcha Gisele Bündchen, aos 20 anos, já chegou ao olimpo das passarelas. Em sete anos de carreira, brilhou nas capas das principais revistas de moda do planeta. Desfilou coleções dos maiores estilistas. Alta, bela e bronzeada, ela agora ilumina a bíblia dos roqueiros: a revista Rolling Stone elegeu-a, na edição de setembro, a mulher mais bonita do mundo. Antes, apenas três modelos – a alemã Claudia Schiffer, a americana Cindy Crawford e a francesa Laetitia Casta – tiveram o privilégio de ocupar a capa da publicação, espaço reservado, há décadas, aos ícones da cultura pop. Nenhuma mereceu tanta deferência quanto Gisele: ela não é só a top model número 1, mas a “supermodelo”, crava a revista.

Cindy, a única a reluzir em duas edições, está entre as manequins mais bem-sucedidas do século. Acumulou uma fortuna avaliada em US$ 38 milhões. Gisele ainda não somou tantos dólares à conta bancária, mas, ao cobrar US$ 7 mil a hora, não tardará a superar a marca da concorrente com 14 anos a mais. Em 1999, a brasileira faturou US$ 5 milhões.

A eleita da Rolling Stone acaba de assinar contrato de US$ 24 milhões com a Victoria Secrets, a célebre marca de lingerie.

Promovida a mulher mais bonita do mundo, Gisele revela as formas esculturais, o rosto perfeito e a malícia do olhar em sete páginas da Rolling Stone. O ensaio desdobra-se em nove poses sedutoras, flagradas pelas lentes do fotógrafo Mark Seliger. Na capa, duas palavras sobressaem: “Hot Gisele”. No texto, confidências confirmam a temperatura da modelo.

Pipocam apostas: ela vai superar Cindy? A americana conquistou, anos atrás, o coração do agora cinqüentão Richard Gere, um dos homens mais charmosos das telas. Gisele encanta Leonardo DiCaprio, o astro de Titanic, por quem suspiram milhões de adolescentes. Com DiCaprio a tiracolo, circula por bares e restaurantes de Nova York ou pelas areias de Malibu, em Los Angeles, onde o galã tem casa. Só falta o cinema. Trocou convites de Hollywood pela linha cult: deve protagonizar Jacobina, sob a direção do cineasta Fábio Barreto, de O Quatrilho. Encarnaria uma líder espiritual dos pampas. “Ela vai dar certo”, prevê Barreto. Ninguém duvida.

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