O
francês Émile Durkheim (1858-1917) indica por consciência coletiva a soma de
crenças e sentimentos comuns a medida dos membros das comunidades formando um
sistema autônomo isto é, uma realidade distinta que persiste no tempo e une as
gerações. Traçando um paralelo com a teoria Durkheiminiana iremos refletir
sobre o carnaval que possui uma consciência popular muito forte na hora de
produzir suas peças carnavalescas. Sendo assim, situemo-nos nos desfiles das
escolas de samba do nosso país que, é sem duvida, uma das mais tradicionais
maneiras de tentar construir uma socialização de valores culturais das nossas
comunidades.
Entretanto, devemos perceber
que o papel do carnaval perde espaço para a vulgaridade e para a violência das
ações humanas. Levando em consideração, situações específicas visualizadas
através do nosso site no livro de visitas constatamos de forma intensa a
produção narrativa carregada de intenções agressivas que são externadas aos
integrantes de diversas escolas. Essa tendência textual deve ser eliminada.
Podemos construir críticas
saudáveis e inflamadas sem atingir os outros produtores da cena carnavalesca
do Espírito Santo. Não é preciso verbalizar suas idéias dentro de um contexto
violento e vulgar, as brigas não levam a nada, somente a uma desestruturação
do movimento. Dentro desta visão, devemos ser maleáveis e levar os nossos
desfiles ao ápice da soberania e do respeito. Sendo assim, devemos ser éticos
com os amigos produtores do carnaval capixaba. Pois, o futuro do mesmo é com
certeza uma árvore com frutos saudáveis e de grande extensão nacional. Tudo é
uma questão de tempo, vamos aguardar. Porém, de forma ativa não vamos esperar
apenas as migalhas estatais, vamos mover nossos braços e construí um sistema
organizacional para o carnaval canela verde conseguir desenvolver uma
performance de qualidade.
As comunidades precisam
interiorizar as qualidades e não as divergências. Devemos ter plena
consciência de poder de liberdade para construirmos nossas manifestações. As
colhidas dos frutos do carnaval regional serão constatadas em futuro próximo.
Vamos tentar um clima de união e de racionalização das manifestações cênicas
do samba do nosso estado.
Afirmo e indico essa ação
comportamental, porque tenho medo das atitudes do homem. O alemão Ferdinand
Tonniess (1855-1936) afirma em sua analise dos fundamentos psíquicos das
relações sociais, que constituem a trama de toda a coletividade humana em sua
idéia, as relações são criações da vontade do homem ele defende o nível da
memória consistindo que a capacidade de reproduzir atos próprios para atingir
fins específicos, ao nível das atividades mentais.
Diante do fato, será que somos
responsáveis por todo processo violento que assola nossa sociedade? Somos
autores, somos criadores de todo o processo sociocultural. Vivemos na
pós-modernidade onde as ações humanas, estão dentro de um liquidificador
batendo vários sentimentos e estruturas emocionais abstratas como, por
exemplo: de um lado temos o homem egoísta, individual, mecanicista,
virtualista, capitalista e frio do outro lado visualizamos um grupo
aparentemente e excessivamente entretido nas ações litúrgicas querem saber e
buscar o ponto da salvação espiritual querem a paz , querem a humanidade
realmente humana.
Contudo, devemos ter cuidados
para não entrarmos em uma cilada, pois, existem grupos que utilizam as ações
religiosas como ponto comerciais manipulando assim , o individuo que esta
frágil e que não tem preparo intelectual e racional para identificar os
picaretas que estão espalhados em todas as proposta religiosas .Diante das
varias observações citadas acima , observemos que cabe a todos lutarmos
pela tolerância e pela solidariedade . Pois, chegará um dia que não vamos
poder sai nas ruas . Devido a violência intensa . Por esse motivo, acredito
que uma relação amigável , entre todos os grupos será muito importante. Os
produtores da performance carnavalesca regional devem ter o papel de
impulsionar a paz e retirar o estereótipo que as pessoas ligadas ao mundo do
samba são agressivas e que o carnaval e uma data onde os indivíduos ficam
entregues as atitudes violentas. De fato, e uma época onde muitas pessoas
perdem suas vidas devido a um universo infinitos de fatores que levam a
perceber que e um momento que merece ter cuidados . Vivenciamos uma
alteração no comportamento humano. A postura maligna circula no meio.
Portanto, precisamos ser positivos e espantar o diabo que vem estraga os
nossos prazeres e que acaba com o nossa diversão . Algumas cidades já
perceberem que o carnaval virou uma época de problema social. Sendo assim, as
autoridades resolveram acabar com a nossa curtição a meia noite . Caros amigos
da cena carnavalesca precisamos perceber que algo errado acontece na nossa
sociedade . Se continuarmos a permitir que os atos violentos sejam constatados
dentro dos índices da policia capixaba todos os anos , não vamos ter paz e a
cada ano não vamos conseguir mais apoio para desenvolvermos nosso carnaval no
Sambão do Povo . Se checarmos os números da segurança publica na época do
desfiles das escolas perceberemos que não há tantos sinais de violência mas
as pessoas misturam as coisas podem acreditar que o nosso desfile também pode
ter um armazenamento violento . Dificultando assim, a proposta das escolas de
criarem um pólo industrial de desenvolvimento carnavalesco no estado do
Espírito Santo onde irão gerar empregabilidade para os moradores das suas
comunidades Os desfiles minha gente e um produto cultural que vai trazer
retorno econômico para o E.S . Portanto, senhores e preciso assumir uma
postura ética e colocar a respeitabilidade em pratica por que podemos colocar
Tudor a perde .Os frutos podem ficar pobres a arvore pode secar e não vamos
ter nem um incentivo para plantar outra arvore Diante de tudo , que foi
contextualizado acima traçarei um paralelo refletindo de forma
megalomaníaca sobre o carnaval capixaba e de forma rasteira e talvez errônea
uma citação desenvolvida em 1887 onde Nietzsche afirma :
Situemo-nos, em troca , no final do ingente processo , ali onde
a arvore amadurece por fim seus frutos , ali onde a sociedade e a eticidade
do costume trazem a luz , por fim , aquilo para o quem eram tão –somente
meio: encontraremos com fruto mais maduro de sua arvore o individuo soberano
, o individuo igual tão – somente a si mesmo , o individuo autônomo supra -
ético ( pois “ autônomo ‘’e ético” se excluem ) , em uma palavra , o homem da
duradoura vontade própria , independente , que pode fazer promessas – e
nele uma consciência orgulhosa , palpitante em todos os seus músculos ,
daquilo que aqui se obteve e por fim se tornou corpo nele , uma autentica
consciência de poder e liberdade , um sentimento de plenitude do homem
enquanto tal .
Vamos ser felizes! Vamos
nos encontrar no próximo ano na avenida!
Abraços!