Armas: Esquartelado: o primeiro e o quarto com as armas antigas do reino de Portugal (de prata com cinco escudetes de azul postos em cruz, cada um deles carregado de cinco besantes do primeiro esmalte dispostos em sautor. Filetado de negro em contrabanda, bordadura de vermelho com oito torres de prata); o segundo e o terceiro de vermelho com uma caderna de crescentes de prata.

As armas dos Sousa do Prado são: Esquartelado: o primeiro e o quarto de prata, com cinco escudetes de azul postos em cruz, cada escudete carregado de cinco besantes do primeiro esmalte, postos em sautor; o segundo e o terceiro de prata com um leão rampante de púrpura. Timbre: o leão do escudo.

09 – SOUSA

Família das mais antigas e ilustres de Portugal, que teve origem nos Reis godos, como deduzem os genealogistas em gerações seguidas até o primeiro do apelido, que foi D. Egas Gomes de Sousa que o tomou de suas Terras de Sousa. Foi ainda Senhor de Novelas e Felgueiras, governador da comarca de Entre Douro e Minho e valente batalhador. Recebeu-se com Dona Flâmula Gomes, chamada Gontinha Gonçalves, filha de D. Gonçalo Trastamires de Maia e de D. Mécia Rodrigues e trineta de D. Ramiro II, Rei de Leão. Deste matrimônio nasceram filhos que continuaram o apelido de Sousa. Sua sexta neta, com uma quebra de varonia, Dona Maria Pais Ribeiro, senhora da Casa de Sousa, casou com D. Afonso Diniz, filho ilegítimo de D. Afonso III, e de Dona Maria Pires de Enxara, dando princípio ao ramo dos Sousa, Senhores de Arronches. De Dona Inês Lourenço de Valadares, também descendente de D. Egas Gomes de Sousa pela mesma forma que Dona Maria Pais, de quem era prima coirmã, proveio pelo casamento com D. Martim Afonso, chamado O Chichorro, filho ilegítimo de D. Afonso III e de Ouroana, o ramo dos Sousa conhecidos por Sousa Chichorros ou Sousas do Prado, por terem o senhorio desse lugar.

 Fonte: Armorial Lusitano