Armas: de vermelho, uma cruz dupla ou dobre cruz de ouro, acompanhada de seis besantes de prata; bordadura de ouro. Timbre: uma águia estendida de negro, besantada de prata.

12 – MELO

Deriva este nome de uma alcunha e a família que o adotou por apelido é da mais remota e nobre ascendência. Deriva ela, com efeito, de D. Soeiro Reimondes, o Merlo - ou «melro» -, (contemporâneo dos reis D. Afonso III e D. Dinis) que era o chefe de linhagem dos «de Riba de Vizela» e, por esta via, da dos «da Maia». Vindo para o Sul, fundou na Beira a vila de Merlo, depois Melo, sendo dela senhor, bem como de Gouveia. Do seu casamento com D. Urraca Viegas, filha de D. Egas Gomes Barroso e de sua mulher D. Urraca Vasques de Ambia, teve descendência na qual se fixaria o nome Melo.

 Fonte: Armorial Lusitano