DICAS
Como escolher uma prancha?
Procure um shaper de sua confiança e passe as informações que deseja sobre sua nova prancha.
Diga o tempo que irá surfar, seu peso, altura, tipo de onda a ser surfada, posicionamento na prancha, pressão do pé para que na hora de encomendar sua prancha o Shaper consiga desenvolver um desinig totalmente correto em relação às necessidades atuais do surfista.
Caso seja um novato prefira uma prancha sempre ou pouco maior que sua altura, com um pouco mais de flutuação e mais larga para que facilite o seu aprendizado mais rápido.
Não se preocupe que com o tempo saberá vários aspectos técnicos de sua prancha em relação a medidas.
Desconfie se o preço da prancha for muito barato, pois atrás de uma prancha muito leve pode esconder uma grande armadilha, pois poderá ter sido confeccionada com apenas 01 (um) tecido na parte de cima da prancha, fazendo com que em pouco tempo, esteja toda amassada.
AO COMPRAR UMA PRANCHA DE SURF NOVA, DEVEMOS TER ALGUNS CUIDADOS:
Se você acabou de comprar uma prancha nova direto da fábrica, aguarde no mínimo uma semana para que a prancha termine de secar. Isto porque o processo de secagem da prancha é de fora para dentro e se a prancha não estiver totalmente curada, vai amassar com muita facilidade e pode até quebrar.
Caso ocorra uma trinca na prancha, conserte o mais rápido possível porque a prancha de surf é feita de um bloco permeável e este acumula água. Se você deixar a trinca ou o quebrado aberto e for surfar, certamente irá entrar água e sua prancha vai começar a ficar pesada. Uma boa opção para um remendo provisório é aplicar uma camada de "Sun&Cure", que é uma mistura para remendo de prancha e em cima passar uma fita tipo "Silver Tape". Mas não esqueça que este tipo de remendo é provisório e não vai durar muito tempo. Para consertar sua prancha, leve-a a uma oficina de pranchas.
Nunca deixe sua prancha de surf exposta ao sol direto por muito tempo! Além de amarelar a prancha, pode ocorrer a formação de bolhas e até envergar. Procure sempre uma sombra para deixar sua prancha ou deixe-adentro da capa térmica com o lado prateado virado para o sol.
É recomendado passar água doce sempre que você voltar da sessão de surf. Fazendo isso você prolonga a vida da sua prancha.
Para uma melhor performance não deixe grudar parafina no fundo da prancha. Para evitar isso, não empilhe uma prancha sobre a outra sem colocar as pranchas na capa.
Tenha sempre em mente que surfar em praias com ondas tubulares e rasas tem muito mais chance de quebra a sua prancha do que surfar em ondas mais profundas. Os fabricantes não se responsabilizam pelo uso inadequado da prancha.
Sempre que for transportar sua prancha de um lugar para o outro, coloque-a na capa! Uma batida da prancha na parede da sua casa ou na lataria do carro certamente irá trincar sua prancha. Guarde sempre a prancha na capa.
Quando for viajar de avião, proteja a rabeta, as quilhas e o bico com uma dobra de papelão ondulado. Isto porque as companhias aéreas transportam as pranchas sempre de pé, ou seja com a rabeta ou o bico no chão e se você não proteger, vai trincar.
É isso aí galera, sigam estas dicas e prolonguem a vida das "bóias".
Manutenção
Dicas de conserto da prancha
Com uma lixa de ferro lixe o local danificado, cole fita crepe em volta do malho, prepare a resina (para 100g de resina 10 ml de monômero de estireno, 5 ml de solução de parafina, 10 gotas de catalisador, corte duas tiras de tecido, passe a resina, coloque uma tira de tecido, passe mais resina, coloque outra tira de tecido, passe mais resina e espere secar por duas horas, tire as fitas crepe, iguale a superfície com a lixa de ferro e de o toque final com a lixa d'água.
Dicas de conservação de roupas de Neoprene
Lave-o com água doce após o uso.
Nunca dobre nem torça. Deixe-o secar do avesso e na sombra. Nunca passe-o com
ferro quente.
Guarde-o pendurado em um cabide. Quando vesti-lo ou tirá-lo tome cuidado para não
puxar pelas costuras.
Dicas para viajar
Dicas para fotografar sua trip
As melhores horas são pela manhã ou no final da tarde, de preferência de costas para a fonte luminosa.
Tire fotos de vários pontos diferentes para mostrar melhor o lugar. Atenção no enquadramento, cuidado para não deixar a linha do horizonte torta.
Limpe o seu equipamento para que a foto fique mais nítida.
Embalar a prancha para viagem aérea
Procure uma fábrica de pranchas e pegue restos de bloco de prancha, cole com fita nas bordas, na rabeta, no bico e nas quilhas (Existem protetores especiais para bico e rabeta), não economize fita, aperte bem para não deslocar na viagem, cuide bem das quilhas fure três pedaços de bloco de modo a encaixar nas quilhas e prenda com fita, envolva tudo com um plástico bolha e coloque numa capa. Reserve também uma graninha para o despacho, quase todas as empresas aéreas cobram para levar prancha.
Dicas para prender a prancha
Centralize o rack em cima do carro, quilhas para trás e fundo para cima, não coloque as pranchas muito na frente, aperte bem a fita ou extensor para não afrouxar, se for fita ponha para dentro da porta e de um nó, cheque de tempos em tempos as pranchas no mais dirija com cuidado e boa trip.
Nunca amarre as pranchas com pressa, mais que seis pranchas no rack oferecerão muita resistência ao vento, nunca coloque as pranchas com as quilhas para baixo pois a força do vento pode soltar a fita.
Dez mandamentos para ir para o Hawaii
Esteja em sua melhor forma física, leve pranchas de acordo com sua habilidade, observe muito o mar antes de cair e só entre com certeza de segurança, fique atento às mudanças das condições do mar no Hawaii tudo muda muito rápido, na dúvida escolha a prancha maior, respeite as leis de prioridade do surf, não deixe de cair em Sunset e Pipeline, use cordinhas novas, se arrebentar a cordinha nade pela espuma das ondas e nunca pelo canal, há muitos brasileiros morando lá se tiver problemas procure ajuda, eles estão sempre surfando.
SAIBA MAIS SOBRE O MAR E AS ONDAS
CONDIÇÕES DO MAR
Por ser um esporte que não depende somente da vontade do surfista, existem vários fatores externos que precisam se conjugar para que se possa praticá-lo. Nem sempre o mar e/ou o vento apresentam condições favoráveis a pratica do surf na praia mais próxima de sua casa ou seu pico predileto.
De acordo com o posicionamentos geográfico das praias, as influências dos ventos, marés, correntes e a direção do swell, variam muito, portanto, você deve conhecê-los bem para ir ao local certo e fazer um bom surf. O nome dos ventos e das correntes é dado de acordo com a origem dos mesmos. Ex.: Vento que nasce no leste chama-se vento leste.
VENTOS E CORRENTES
Para se ter melhor conhecimento sobre ventos e correntes devemos conhecer os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste). O Sol nasce no Leste e se põe no Oeste, a partir daí saberemos que nome daremos ao vento e quais suas influências no mar.
· O vento terral tem este nome porque sopra da terra para o mar.
· Um vento quente, geralmente aliza o mar e torna as ondas cavadas.
· Muitos dias de vento terral pode acabar com a ondulação.
· O vento maral é o inverso do terral, sopra do mar para a terra.
· Geralmente um vento frio, mexe com o mar e pode acontecer grandes ondulações
ou frente fria.
LUA
As variações da lua influem diretamente nas marés, luas fortes (lua cheia e nova) significam marés com muitas variações (muito alta e muito baixa). Luas fracas (minguante e crescente) significam poucas variações de marés. As mudanças das luas também podem influir no tamanho e formação das ondas.
FUNDOS
Os tipos de fundos têm influência na qualidade da formação das ondas.
· Fundo de Areia: São bancos de areia que se modificam de acordo com
as correntes e ventos, são cercados de valas que fazem a boa formação das
ondas ou não, quando elas estão com pouca força.
Obs.: As valas são buracos ou correntes onde a água empurrada pelas ondulações
para praia retorna ao oceano.
Elas ficam sempre entre dois bancos de areia; muito boa para os surfistas pois,
chegamos ao fundo com mais facilidade como também perigosas para os banhistas,
pois muitos se afogam nelas, lutando contra sua força.
Exemplo de fundos de areia: Barra da Tijuca (RJ), Hossegor (França), Puerto
Escondido (México).
· Fundo de Pedra: Formados perto de encostas que têm origem no mar, são fundos constantes que só dependem de uma boa ondulação vinda na direção certa. Exemplos de fundos de pedra: Rincon Point (Califórnia), Silviera (SC-Brasil). Em alguns lugares, longe de encostas, existem acúmulos de pedras que fazem ondas de boa formação no meio das praias.
· Recifes de Coral: Este tipo de fundo se classifica de duas formas - a que se forma a partir da praia e as que se formam longe das praias.
Nas que se formam longe das praias como Pipeline e Serrambi (Pernambuco), as ondulações encontram as paredes de recifes fazendo com que as ondulações quebrem longe da praia e acabem nos canais (valas). Dependem de um conjunto de fatores para que se tornem realmente boas.
O outro tipo de fundo de coral se forma a partir da praia ou de fundos muito
rasos que quase formam pequenas ilhotas e, pela proximidade um do outro como
arquipélago, qualquer tipo de ondulação e vento proporciona um bom
divertimento fazendo ondas que muitas vezes só conseguimos chegar ao pico
usando barcos. (Ex.: Cloudbraks de Tavarua em Fidji). Neste último tipo, se
deve ter muita atenção com a variação das marés, pois, uando esta muito
baixa se torna muito perigoso (os corais são muito afiados e em muitos momentos
ficam expostos podendo causar ferimentos).
COMO FAZER PARAFINA
INGREDIENTES:
Forma de empada, Vela, Olio johnson, (opcional)- Corante
Passos:
1. Tire a linha da vela
2.Quebra a vela em pedacos
3.Bota uns pedacos de vela na forma
4.Na mesma forma bota um pouco de olio johnson
5. Faca o mesmo com mais formas
6.Bote no fogao e espera derreter
7. Depois de derreter espere esfriar
8. Depois que esfriar, bota na geladeira
9.Espere endurecer e tire da geladeira
10. Tire a parafina da forma
Dicas para um bom uso de um Leash (Cordinha)
Lixar as quilhas, arredondando todos os cantos para que evite corte nas quilhas.
Nunca usar a cordinha para prender as pranchas no rack, pois com o sol pode danificar o poliuretano.
Ao desenrolar o leash da prancha verificar se não tem nenhum nó.
Evite sempre encostar a cordinha em gasolina, ou qualquer outro tipo de solvente.
Após o surf, lavar com água doce e deixar solto dentro da capa se possível para que não crie dobras e enrole em seu tornozelo na hora de surfar.
Cuidados que se deve ter com a prancha e no mar
- Guarde sempre a sua prancha em um local seguro ou com a capa .
- Tome cuidado na hora de botar ela no chão.
- Só entre no mar com um amigo ou com um professor.
- Nunca entre no mar se estiver com medo
Como enfrentar um caldo
Já diziam os melhores surfistas, se você não agüenta o caldo não entre pois um caldo você vai tomar.
Quando cair proteja-se, pegue todo ar possível na queda, procure não perder a noção de onde é o fundo e onde é a superfície, mantenha a calma, evite ficar se debatendo e tentando subir desesperadamente espere a onda passar sem gastar energia e fôlego, preste muita atenção nos outros surfistas, nunca desista.
Preparação Física
Um trabalho específico de preparação física orientado por um técnico ou professor de educação física é de fundamental importância para o desenvolvimento do surfista.
O intuito da preparação física é permitir que o surfista concilie um excelente condicionamento muscular e cardiovascular sem perder a flexibilidade. Dessa forma, o treinamento deve ser diário e progressivo, devendo ser realizado com muita dedicação e seriedade.
Antes da realização de qualquer atividade física é importante preparar o
aparelho locomotor para os exercícios. Para isso é recomendável um trabalho
de aquecimento e alongamento antes de cada sessão de surfe. O aquecimento dos
grandes grupos musculares e das articulações pode ser conseguido através de
uma corrida de ritmo moderado e duração de 3 a 8 minutos.
Em seguida, deve-se realizar o alongamento consciente e suave de cada segmento
corporal, com permanência de aproximadamente 20 segundos em cada movimento.
Durante a prática de qualquer atividade física, nosso organismo dispõe de duas vias principais para obtenção de energia, que são determinadas de acordo com a duração e a intensidade do esforço.
Para realizar exercícios de alta intensidade e curta duração (ex: uma bateria de competição) que desenvolvem potência e arranque muscular (como musculação e corrida de 100 metros), utilizamos principalmente a via glicolítica ou anaeróbia, que produz energia a partir da quebra da glicose proveniente da ingestão de alimentos.
Por outro lado, atividades de longa duração e baixa intensidade (como maratona ou ciclismo) exigem do praticante um bom condicionamento aeróbio, visto que o oxigênio consumido será o principal provedor de energias desta via.
Segundo estudos da Australian Surfing Schools, durante a prática do surfe utilizamos principalmente a via aeróbia de obtenção de energia, pois passamos a maior parte do tempo remando. Para a realização das manobras, no entanto, predomina a via anaeróbia, já que neste instante o trabalho muscular é bem mais intenso e potente.
Desta forma, pode-se concluir que o surfista necessita desenvolver tanto um treinamento aeróbio (corrida, ciclismo ou natação) quanto um treinamento anaeróbio (musculação ou exercícios localizados) para o fortalecimento corporal, sobretudo das pernas e da região abdominal, tudo isso acompanhado de um bom trabalho de flexibilidade e agilidade.