A recuperação da Nº 1
Missão não mais impossível....

Placa de Fabricante da da locomotiva nrº 01 da Cia Douradense da APMF, locomotiva esta que até algum tempo atrás estava deteriorando-se nas instalações da Sad-Vigesa, ex Villares, em Américo Brasiliense, próximo a Araraquara. Foto de Alberto del Bianco.

Essa placa não existe mais, de acordo com as últimas pessoas que viram a máquina. Pode ter sido retirada durante os anos de abandono, pois essa locomotiva havia sido encostada pela sua proprietária, a APMF, para reparos porém não houve essa restauração e mesmo quando a indústria encerrou suas atividades ela continuou lá  deteriorando-se, o que era uma grande perda em termos de preservação do patrimônio ferroviário nacional. 

Sobre essa situação, recebemos correspondência eletrônica dos responsáveis pela APMF, que relatam o seguinte:  "...(...)as fotos atuais da CD (...), infelizmente elas realmente representam o real estado da locomotiva, sem distorções decorrentes de má gravação.  Quanto a posse da locomotiva, está registrado no 5º Cartório de Notas (Tabelião França), o termo de doação datado de 29 de janeiro de 1990, sendo que o doador é Serrana S/A de Mineração, representada por seus Diretores: Lívio Guida e Francisco F. Sans Esteban. 

Portanto não existe a possibilidade de surgir alguém que possa se dizer dono da locomotiva. Por isso gostaria que estes dados fossem alterados para que a locomotiva de fato pertence à Associação de Preservação da Memória Ferroviária -APMF- .    

A CD nº1 esteve abandonada por mais de 40 anos ao tempo, mas por motivos de força maior, a APMF não encontrou local melhor para a sua guarda do que o pátio da Inepar, em Américo Brasiliense, SP. Há 10 anos atrás foi assinado um termo de preservação da locomotiva com a Prefeitura de Dourado, porém, esta não levou adiante o projeto!.(...) Atenciosamente,  Alexandre Gonçalves Negri - Diretor-adjunto Associação de Preservação da Memória Ferroviária.  

Comentário do Webmaster: Não entendemos bem o porquê do abandono, visto que no nosso entender, caberia justamente às Associações de Preservação ferroviária preservar o material, onde entende-se que as mesmas devam possuir recursos materiais, financeiros e humanos para conduzir a atividade de preservação, pois tirar a máquina de um local onde estava deteriorando-se para deixá-la deteriorando-se em outro não mos parece ser a melhor  forma de exercer a preservação.

Ou seja, embora com uma Associação de Preservação Ferroviária apresentando-se como sua proprietária, ainda assim a máquina apodrecia rapidamente. Mas, para júbilo da comunidade preservacionista, recentemente, graças à iniciativas de empresários da região de Dourado, ela foi salva da deterioração e levada para Dourado, onde se informa que será restaurada, como pode ser comprovado nas fotos a seguir, que demonstram que pelo menos uma "geral" já foi dada na máquina. Fotos enviadas por Alberto del Bianco, mentor desse site, que deslocou-se até a região para documentar o fato.

Aliás, relativo a esse fato, reproduzimos na próxima página matéria de jornal anunciando a DESAPROPRIAÇÃO dessa máquina por parte da Prefeitura de Dourado em 18/01/2006. Leia: 

Missão cumprida... Alberto del Bianco, o Visconde de Trabijú (à esquerda, de azul), um dos maiores conhecedores da história da Cia. Douradense e um dos grandes responsáveis pela sua documentação e iniciativas de preservação volta a sorrir depois de anos de preocupação, com a máquina nrº 1 da CD finalmente voltando ao solo Douradense e prestes a sofre reparos que a devolverão à vida. A seu lado, Antônio Carlos Belviso, também um pesquisador do assunto e detentor de grande acervo sobre nossas ferrovias, sendo colaborador assíduo desse site e de iniciativas de preservação.  Veja mais fotos clicando aqui!!

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