Uma Breve Apreciação do Significante em Lacan

Celine do Vale Esteves

 

No séc. XVI o homem visto pela filosofia nascia como tal e isto lhe bastava para ser considerado homem, pois ele já tinha uma natureza humana.

Já nos séc. XIX e XX, o ser humano não nasce homem, mas precisa se estruturar homem, através de uma ordem, seja ela social, simbólica, cultural...

Em determinado momento histórico, esta ordem que o edifica, passa a ser a estrutura da linguagem. A linguagem então, não é mais vista como um processo psicológico, mas sim como condição de constituição do ser humano. É preciso que o homem tenha esta constituição de linguagem, de simbólico, para que este se intitule homem.

Como já foi dito, a princípio a linguagem era vista como condição inerente ao homem. Condição esta, biológica, que lhe concedia a capacidade natural para falar.

A lingüística se distancia deste conceito. Se lembrarmos do caso das meninas-lobo, chegaremos a conclusão de que a capacidade de falar não é inata. O sujeito precisa significar, simbolizar. E isto só acontece quando ele está inserido numa estrutura sígnea, com o Outro significando por ele. O desejo do Outro é que vai determinar a forma como o sujeito se inscreverá no simbólico.

A arbitrariedade do Signo

A partir de estudos históricos de outras línguas, vemos que não existe relação entre o significante (conceito) e a coisa(real) e que a escolha do significante para o significado é arbitrária. Portanto existe uma separação entre o campo da linguagem(palavra) e o do real(coisa).

Saussure diz que a palavra não precisa da concretude da coisa. Ela existe por si só, fundando assim, uma autonomia da palavra em relação à coisa, transformando-a numa estrutura independente que ele (Saussure) chama de signo. É independente porque não é a coisa (objeto) que suscita nomeação, e sim, é esta estrutura(signo), que nomeia e cria o objeto. Ex. : Pedra é chamada assim, não por relação onomatopéica ou por qualquer outro tipo de associação, é simples e arbitrariamente, pedra. A palavra pedra não tem nada haver com a coisa pedra ou mesmo com a idéia da coisa pedra(o que Saussure chama de significado). A coisa não interessa, a pedra em si não interessa, pois é para isso que serve a estrutura signea, para produzir significações da coisa e nomeá-la, ou seja, dar-lhe um conceito.

Saussure diz que o signo é imutável, constatando que a língua é produto de fatores históricos, e passa de geração para geração, sem questionamentos. Portanto, o sujeito já nasce inserido num contexto onde em grande parte, apenas reproduz o que já está instituído. Não tem consciência das leis da língua. Como questionar os critérios usados para a escolha dos signos da língua a ser destituída, se esta escolha foi arbitrária?

Como propor uma nova linguagem sem conhecer as regras da anterior?

A infinidade de signos necessários para se construir um nova língua, é um outro fator que caracteriza a sua imutabilidade. Em contraponto a isto, temos uma língua que se altera à medida em que há um deslocamento entre o significante e o significado 1"a língua se transforma sem que os indivíduos possam transformá-la".

Estrutura Sígnea de Saussure:

Signo = Significado ( conceito, compreensão da coisa) .

Significante ( imagem acústica)

Para Saussure, significante e significado eram dois aspectos complementares e indissociáveis do signo. Diferente da concepção de Lacan, como veremos mais adiante, onde o lugar do significante é em relação a outros significantes.

Já Freud, faz uso da palavra símbolo em lugar de signo, em algumas passagens da Interpretação dos sonhos, fala da lógica simbólica, onde existe uma certa relação fixa entre significante e significado, que independe do sujeito. Por exemplo, uma balança ter como significante a justiça. Acredita-se num símbolo que não se produzia dentro de uma estrutura de linguagem.

Até a conferência X, Freud fazia uso da associação livre, onde o analisante interpretava e produzia os próprios significantes para aquele sonho. Mas esta forma de interpretação tinha uma falha técnica, pois os psicanalistas não sabiam que existia uma diferença entre as significações simbólicas( símbolos gerais que se pode utilizar para dar determinado sentido ao mundo dos sonhos) e o símbolo.

E a partir da caracterização desta diferença pode-se introduzir sentidos a certos símbolos e completar as significações dos sonhos do analisante. Esta amarração do significante com o significado pode se dar de várias maneiras: através de mitos, de estudos filológicos ou até mesmo através da forma, como no porta-jóias do caso Dora.

Freud passa a trabalhar com as duas lógicas: a da associação livre e a das significações culturais. Só se chega a análise completa se o analista não esquecer da associação livre, mesmo usando uma espécie de "dicionário de símbolos".

É onde os lacanianos o criticam, pois desta forma, pressupomos que existe um discurso preexistente ao sujeito. A verdade para Lacan é que, só a partir do discurso do analisando é que se pode tentar interpretar os seus significantes. Pelas lentes freudianas, teríamos que pressupor a existência de um significado primeiro e que os significantes tenham apenas a função de nomear estes significados originais.

Lacan vem fazer uma virada ontológica, discordando de Freud e alterando aquela estrutura signea saussureana, numa disposição na qual o significante fica em cima e o significado em baixo, visto que não existe um significado primeiro, pois todo ele é apenas mais um. Não existe um significado mais verdadeiro, mesmo levando em conta uma análise diacrônica destes.

Enquanto para Saussure o significante está ligado ao significado na unidade do signo e no substrato topológico, em Lacan o lugar do significante é sua relação com outros significantes e o substrato topológico é a cadeia significante.

 

 

Significante=

Significados = Justiça/ peso/balança/curso de direito/ ¥

O que Lacan quer dizer é que, na clínica quando se pontua um significante, este suscita uma série de significações possíveis, deixando passar por baixo dele, uma série de significados. Não se pode dizer que estes significados são verdadeiros ou representativos destes significantes, mas para aquele sujeito existe uma relação entre eles (significante e significado). A função do psicanalista é a de deixar passar a gama de significações, isto é, de significados que o analisando exterioriza enquanto sujeito significador. A análise depende das significações que o sujeito dá para os significantes pontuados.

Para Lacan os significantes é que estão em cima da barra. Um mesmo significante pode ter vários significados e não se pode ter idéia de quantos ou de quais. O significado só pode ser entendido a partir do caráter singular daquela inscrição.

A barra neste caso é uma resistência ao processo de significação. O significante sempre resiste a uma significado fixo, pois ele desliza, escorrega sempre para outro e mais outro. Daí poder dizer, que o significante se constitui numa cadeia significante, e poder dizer também, que o simbólico tem uma impossibilidade: a de significar tudo.

Já Jung parte da idéia de que existe um símbolo para além da linguagem, um símbolo que está fora da estrutura de linguagem, insinuando a existência de símbolos naturais, próprios do ser humano, sugerindo assim um componente biológico neste símbolo.

Assim como Freud, Jung propõe uma universalidade primitiva dos símbolos, quando diz que, os símbolos são os complexos que por algum motivo não alcançaram energia suficiente para chegar à consciência. Estes complexos são o resultado da relação dos arquétipos com a realidade, contudo estes arquétipos não são construídos, e sim, já estão "inscritos" de alguma forma, no que Jung chama de inconsciente coletivo. O que nos remete a possibilidade de existência de um substrato biológico compondo os símbolos.

Freud lança mão do mito quando fala dos três fantasmas (castração, cena primária e sedução) para explicar esta universalidade simbólica, enquanto Jung a coloca no campo da biologia.

Lacan acredita na universalidade não dos símbolos, mas da estrutura simbólica, onde para chegarmos ao ponto de simbolizar, dar significações, devemos antes de mais nada, sermos inscritos. É a forma como seremos inscritos pelo grande Outro neste simbólico que vai definir a forma como simbolizaremos.

Lévi-Strauss, pensado similarmente a Lacan, quanto a universalidade do símbolo, diz que esta é relativa. É uma universalidade da estrutura simbólica que nada tem haver com o natural, pois é variável para cada cultura. Basta lembrarmos novamente das meninas-lobo ou do psicótico. Eles não tem Édipo, se o símbolo tivesse no campo da biologia, o complexo de Édipo deveria estar presente.

O homem precisa passar pela ordem simbólica, pela estrutura de linguagem, para que tenha a estrutura do Édipo. Para Lacan esta estrutura simbólica é autônoma e Lévi-Strauss propõe isto antes de Lacan. Esta anterioridade universal de que Jung fala de forma natural e que Freud explica de forma mítico-histórica, na verdade tem haver com uma anterioridade da estrutura simbólica.

Toda esta questão que cai no dualismo cartesiano corpo-mente, é desvendado por Lacan, quando propõe os três registros: simbólico real e imaginário, que não são biológicos pois nem todos o têem. É preciso que o sujeito se constitua no nó os três registros significando no real, no simbólico e no imaginário. É impossível que falemos da coisa, falamos sempre de significantes da coisa. O máximo que podemos fazer é uma descrição dela nos três registros, criarmos bordas no real.

O simbólico diante do real pode algo, mas não tudo. Não se pode significar tudo, sempre vai ficar faltando algo para ser significado. Freud na 1a tópica, acreditava num sujeito simbólico e não sabia desta dificuldade de simbolização do real. Acreditava que o inconsciente poderia tornar-se consciente, através da fala. Já na 2a tópica, é como se ele visse um um real que subexiste no simbólico, é a própria caracterização do limite do simbólico. A análise vem facilitar o processo de saber até onde o sujeito pode simbolizar o real ( o que pode ou não acontecer).

Os primeiros a fazerem alusão à ordem simbólica foram os antropólogos, dentre eles Durkheim, quando nos fala que a sociedade é produzida por uma ordem social coercitiva, onde esta ordem é constituída por representações coletivas, ou seja, os membros desta sociedade são responsáveis pela produção de algumas representações que, assim sendo, acabam concernentes a todos os membros.

Em algumas culturas existe uma submissão maior a ordem simbólica, é o caso das culturas primitivas, onde existe uma unidade nesta ordem, num sentido em que as representações ali instaladas, raramente são questionadas pelos membros do grupo, pois normalmente as restrições impostas simbolicamente àquele grupo têm explicações a partir de um padrão mitológico, religioso.

É diferente da cultura ocidental, onde em dado momento da história fomos interpelados por um discurso científico, que se contrapunha ao saber religioso, instalando o poder da instituição ciência, que teoricamente, deveria propiciar a possibilidade de dúvida, consequentemente, da criação de novos discursos.

Independente de termos sido atravessados pelo saber científico, nós apenas "reproduzimos" as representações que nos foram impostas. É como se Durkheim afirmasse que o sujeito não tem escolha. As representações coletivas são impostas ao sujeito e eles as articulam, produzindo assim, as representações individuais, ou seja, a cultura produz o indivíduo, pois a ordem simbólica já está pronta e se imprime ao sujeito.

Podemos correr o risco novamente de achar que existe uma naturalidade biológica nisso tudo, mas como já foi dito por Lacan, o que existe é uma universalidade da estrutura simbólica.

Como os antropólogos Freud, trabalha com a perspectiva de que é necessária para a socialização, a submissão a todo tipo de representação coletiva, tais como, mitos religião, leis... a castração propriamente dita, onde o sujeito perde algo. Para Lacan pouco importa a questão histórica do sujeito, desde que ele produza seus próprios significantes. Parece interessante questionarmos: se o sujeito é inscrito no simbólico pelo Outro, se a ordem simbólica já está pronta, como pode ele acreditar que determinados significantes são seus?

A ordem simbólica já está pronta mas não se pode determinar que efeitos os significantes terão neste ou naquele sujeito. A análise propõe ao sujeito a produção de novos significantes. E o sujeito pode fazê-lo usando a impressão deixada pelo seu processo de inscrição na ordem simbólica.

Neste sentido Lacan trabalha com a proposição de que não há significado prévio e sim significados resultantes e significante sozinho não significa, existe apenas enquanto uma inscrição. Só podemos falar de significantes, se pensarmos numa oposição entre eles. Freud já insinuava a necessidade desta oposição, visto que, falou de dois momentos: recalque primário e recalque secundário, ou seja, a inscrição na ordem simbólica e a produção de significantes.

O processo de significação se dá numa oposição entre dois eixos, visto que, precisa de no mínimo dois pontos, onde um faça oposição ao outro para que se produza um novo.

Ao emparelhar dois pontos só se pode significá-los ao final do emparelhamento, ou seja, é apenas no segundo momento que acontece a significação propriamente dita. Os chistes podem caracterizar perfeitamente esta teoria. Quando saímos do segundo ponto para o primeiro, ou melhor, quando terminamos uma piada, é que se pode fazer o movimento de retorno, e darmos significações a toda a frase. A mensagem é dada no ponto 1, e é onde se tem o entendimento de toda ela.

Por isso se diz que o psicótico não simboliza, visto que, lhe falta um dos pontos, o ponto primeiro, a inscrição primeira, que deveria ser usada, por assim dizer, como um referencial de oposição. O fato do indivíduo não possuir o primeiro ponto, significa dizer que ele não foi inscrito na ordem simbólica, o que Lacan chama de Foraclusão _ voltaremos mais adiante a esta questão.

O campo das significações é o grande Outro, a língua é o grande Outro. O grande Outro é aquele que nos dá possibilidades de significar. Se alguém fala e eu entendo é porque usamos os mesmos significantes. Nós usamos os significantes do Outro. Se não compartilharmos os mesmos significantes, se não tivermos este campo de significações comum, não existe possibilidade de entendimento. É como se houvesse uma certa amarração.

O chiste é uma subversão do campo do Outro. Fazemos uso das significações do Outro subvertendo-os. Precisamos nos alienar no discurso do Outro, mas precisamos também dar nossa própria arrumação a estes significantes. Então, não partilhamos uma estrutura sígnea, compartilhamos os significantes subvertemo-os, brincamos com eles.

O sujeito deve produzir metaforicamente seus significantes, e é ai que reside sua singularidade. Como exemplo disto temos a poesia que nada mais é, que o uso metafórico de significantes.

Lacan vem caracterizar metáfora e metonímia como sendo duas leis fundamentais do inconsciente, ( o que Freud chamaria de deslocamento e condensação), onde ele tem como referencial a linguagem poética. Mostrando que nela, não existe alusão ao que é comprovável, visto, tocado, e sim, às significações do autor, que foram produção de significados a partir dos significantes.

Tanto no processo metafórico quanto no processo metonímico temos um significante que não é dado, mas a forma de não ser dado, em um processo e no outro são distintos. Enquanto no processo metafórico aparece presente- ausente, no processo metonímico está totalmente ausente, deslizando por proximidade, para outro significante, este sim, efetivamente presente. Daí, afirma Lacan 2"a primeira fórmula generalizada de metáfora, é uma palavra por outra, aludindo à substituição, enquanto a metonímia seria "palavra à palavra", caracterizando desta forma , uma relação de contiguidade".

Assim sendo, na poesia prepondera a metáfora, enquanto num livro de ficção, pelo caráter descritivo, pode preponderar a metonímia. No atual cinema americano, os comediantes metaforizam quase que exclusivamente ( Jim Carrey, Leslie Nielsen, Whoopy Goolpberg), enquanto o nosso Walter Sales ( de Central do Brasil), na tentativa de ilustrar a realidade brasileira, faz da metonímia, seu mais relevante instrumento.

Voltando a questão da foraclusão, como já afirmamos o psicótico não possui o primeiro ponto ou ele não foi inscrito no simbólico, ou ainda, ele simboliza no real.

O sujeito não passa de um efeito da estrutura significante, que em algum momento permitiu a inscrição de um traço. Freud diz que a partir de uma experiência de satisfação, se inscreve um traço mnêmico e o objeto passa a ser para o sujeito a penas um traço.

Numa experiência de satisfação alucinatória o princípio de realidade, faz com que se adie o prazer, para que se reencontre o mundo externo. Para ser negado é preciso que o objeto seja inscrito. Faz-se necessária uma troca do traço por um objeto, é preciso que o traço, seja negado. O psicótico não tem o traço, por isso ele não faz a troca e consequentemente o objeto aprece no real. Algo lhe falta para que possa tomar este objeto como algo que lhe foi perdido. É a falta do traço que faz com que o sujeito signifique, e é a falta da falta que faz com que o psicótico signifique no real. O que a análise pode fazer é propor uma espécie de prótese, que deve ser colocada no lugar do ponto primeiro, para que exista alguma inscrição.

Lacan chama este primeiro traço de traço significante. O sujeito vai escolher seus objetos não pelo objeto em si, mas pelo efeito que o traço deixou. O sujeito só encontrará nos objetos, traços, e isto fundamenta sua condição desejante, por não gozar do objeto todo e sim aos pedaços. Portanto, todo objeto para o sujeito é um significante.

O efeito do significante no sujeito pode ser caracterizado pelo seguinte exemplo, com o qual gostaríamos de concluir nossas apreciações:

3

Duas crianças estão sentadas frente à frente em um compartimento do vagão de um tem. O vagão chega a uma estação e para em frente aos banheiros onde está escrito "cavalheiros" e "damas". O menino diz, "estamos em damas" e a menina diz "estamos em cavalheiros". Cada um nomeia o lugar que acaba de ler na estação, como se fosse o nome do lugar. O que Lacuna procura destacar como exemplo é que as crianças sentadas frente à frente, ficam imediatamente determinadas a partir significaste. Um dirá "estamos em tal parte" outro dirá "estamos em tal outra", a polêmica surge: é uma questão de palavras, uma questão de significastes. Analisando-se graficamente a situação, pode-se dizer que os dois sujeitos estão no vagão, os trilhos que os separam dos dois significantes escritos no banheiro, estabelecendo uma analogia com a estrutura significante, são a barra. Do lado de cá estão os sujeitos, adverte-se imediatamente que os sujeitos ficam do lado do significado, isto é, ficaram determinados pelo significante. Se a posição do sujeito fica condicionada pelo significante, a discórdia e a disputa que surgem entre os sujeitos são causadas pelo significante, o que transporta o desentendimento, de um plano meramente natural para um plano sócio-simbólico.

O significante é o plano da guerra ideológica. Toda a história da humanidade está traçada pela articulação simbólica do significante, que produz efeitos ideológicos quanto a posição do sujeito".

Celine do Vale Esteves

Estudante de Psicologia - Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

NOTAS

SAUSSURE, Ferdinand - Curso de Lingüística Geral,pág.89.

LACAN apud VALLEJO E MAGALHÃES,Lacan:Operadores da Leitura,pág.108.

Id, Ibid, pág. 142.

BIBLIOGRAFIA

FREUD, A Interpretação do Sonhos, Imago, in ESB. Rio de Janeiro, 1980.

FREUD, Os Chistes e sua Relação com o Inconsciente, Imago, in ESB Rio de Janeiro, 1980.

NASIO, Cinco Lições sobre a Teoria de Jacques Lacan, Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 1993.

NASIO, Os Sete Conceitos Cruciais da Psicanálise, Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 1995.

ROZA, Freud e o Inconsciente, 11a ed, Ed. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 1995.

VALLEJO E MAGALHÃES, Lacan: Operadores da Leitura, 3a ed, perspectiva, São Paulo, 1979.

 

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