Divagando na chuva...

 

 

 

 

 

Quando vejo a chuva molhar,

as vidraças de minha janela,

meu pensamento percorre devagar,

os caminhos das gotas, que correm nela...

 

Vejo muitas se fixarem nos vidros,

como admiradas da minha tristeza,

e se juntam às outras, em meus olhos... contidas...,

e molham minh’alma com certeza.

 

Outras correm e se juntam à corrente,

e se lançam desvairadas à imensidão,

mas as minhas..., fixas..., permanentes...,

acalentam a dor do coração.

 

Mas, a chuva, parte da natureza,

também chega aos jardins..., as flores...,

despertam as cores, inigualável beleza...,

criando a vida, pr’a vida..., amores...

 

Minhas lágrimas..., minha natureza...,

trazem você..., um passado..., em meu pensamento...,

e mostram um amor..., em toda nobreza;

Ainda sinto teu calor neste momento.

 

E então, bate no peito uma saudade...,

pois és a corrente que parte de mim;

minhas lágrimas te procuram com ansiedade...,

desvairadas..., frias..., tristes assim...

 

 

 

 

Roberto Braga

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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