Chuva ácida
Resultado da dissociação de ácidos na água da chuva , entre eles o sulfúrico e o nítrico. Esses ácidos provêm de reações químicas na atmosfera terrestre, a partir da emissão de substâncias poluentes, especialmente os óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre. Os óxidos de nitrogênio são liberados pelos veículos movidos a gasolina e óleo diesel. O dióxido de enxofre é produzido pela queima de óleo diesel por caminhões e ônibus e de combustíveis fósseis, como o carvão e os derivados de petróleo. Ao atingirem a superfície terrestre sob a forma de chuva, geada, neve ou neblina, esses ácidos alteram a composição do solo e das águas, comprometendo as lavouras, as florestas e a vida aquática. Também podem corroer edifícios, estátuas e monumentos históricos, o que vem ocorrendo em vários lugares na Europa.
Atualmente, as precipitações ácidas são mais intensas nas áreas industriais do Hemisfério Norte. Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão degenerados em função da acidez da chuva. O fenômeno está prejudicando a pesca nos lagos da Suécia. Na América do Norte, a água dos lagos tornou-se de 10% a 30% mais ácida nos últimos 20 anos. No Brasil, as regiões mais afetadas são os grandes centros industriais localizados principalmente nos estados de São Paulo (na região metropolitana a precipitação está contaminada devido ao grande número de veículos em circulação), Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.