SEM 'ARMAÇÕES' POLÍTICAS

 

 

 


PÁGINA ATIVA DESDE  2000 - Autor ativo, no meio político, desde 1974.

 

 

 

           

 

PALAVRAS PERDIDAS DE CIRO JOSÉ

 

 

O NASCIMENTO

                        E VIDA.

 

 

De repente o meu cérebro tumultua

Entra em meu corpo uma alegria viva

Com a alegria vem o carinho

O carinho me leva ao êxtase...

A bonança normal que vem depois

Desvenda lembranças esclarecedoras...

Abandonando tudo no passado.

 

 

Depois de nove meses alguém nasce,

Mais nove e abandona o capulho aural humano...

Vem nove anos e esse alguém começa aprender

E mais nove se torna adulto

Fazendo tudo se repeti n’um giro implícito,

Cheio de uma mágica prevista

Inconseqüentemente desarmônico

Trazendo mais prazeres e dores,

Alegrias e tristezas.

 

 

Duque de Caxias, RJ 27 de julho de 1977.

 

Ciro José

 

 

 

 

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APARÊNCIA OBSCURA

 

‘De repente’

Com insídia de serpente

Tudo surge sem precedente

E de modo latente:

Imprudente

Impaciente

Verdadeiramente ‘de repente’!

 

Vem, Em seres, na maioria,

Relativamente inteligente

E nada permanentemente consciente

 

‘De repente’,

Pendente,

Independente,

De história permanente

De vida surpreendente

Tudo morrer como ‘dementes’

Sem saber se é decente,

Recente

Ou repetente.

 

Essa morte aparente

Que não se dá tão ‘de repente’

E não mata toda gente

É critério ainda pendente,

Dependente de estudo inteligente

Não recente

Que engana tanto a gente

Quanto aos prepotentes

 

 

Essa morte inteligente

Em seres demente ou prepotente

Não afeta de modo igual

Os seres viventes...

E se dá nos, de maioria,

Relativamente inteligente

Ou prepotentes,

Mas nada permanentemente consciente

 

Todos esses seres recentes

Remanescentes

E vivente

Tanto inanimados quanto animados

(parasitas ou ativos)

Pendentes

Supondo-se independente

Morre de forma diferente:

Deprimido covardemente

Arrojado corajosamente...

Nunca de pose eqüipolente

Todos são descendentes

E deixam procedentes...

Pode ser maldades

Que córroi lentamente.

 

Duque de Caxias, RJ 29 de julho de 1977.

 

Ciro José.

 

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A BONDADE HUMANA

 

A mealha de bondade é o que mais se vê nessa terra de vários deuses. Quando avistar um indivíduo distribuindo bondades pode se ligar na dele, porque atrás dessa magnífica atitude existe interesse pessoal maior: pode ser o perdão de seu Deus numa imaginável vida eterna, alguma fama que lhe traga algum ganho material ou satisfação pessoal e espiritual ou mesmo o interesse pelo voto político.

 

Veja o caso do Deputado Federal Celso Russomano:

( http://ultimainstancia.ig.com.br/noticias/ler_noticia.php?idNoticia=14415 )

 

Ele se apresentava como defensor do Povo e explorava uma cidadã e a população que fingia defender, de um modo geral, e está sendo denunciado pela MPF.

Ta no Jornal:

 

“O procurador-geral da República, Claudio Fonteles, apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) denúncia contra o deputado federal Celso Ubirajara Russomano (PP-SP). Ele é acusado de crime peculato, na modalidade desvio. Segundo a denúncia, em 1997, o deputado nomeou Sandra de Jesus Bernardo Nogueira como secretária parlamentar. Entretanto, depoimentos e documentos mostram que ela atuava como gerente administrativa da empresa Night and Day Promoções, de propriedade de Celso Russomano. Ou seja, a assessora trabalhava para a empresa particular do deputado, mas seu salário era pago com recursos da Câmara”.

 

Enquanto permanecer o silêncio dos humanos mazorros, os homens imbecis continuarão a imperar, porque as pessoas inteligentes não têm ‘saco’ (paciência) pra comandar tantos estúpidos juntos, rumo a um caminho seguro.

 

Assim a humanidade demente deixa-se levar pelos indivíduos mais ousado e cego de consciência, ajudando a abreviar um futuro seguro para o Planeta.

 

Nessa caminhada da humanidade, guiada pela estupidez de guias cegos, a maioria do peso insano cairão nas reações de suas ações estúpidas e livrarão o mundo de vidas dispensáveis, melhorando o futuro com diminuição consideráveis de seres. E O PLANETA RESPIRARÁ MELHOR, OFERECENDO MAIS PARA QUEM SOBREVIVER.

 

Portanto é burrice o ser inteligente intervir, buscando pra si a responsabilidade pela preservação de tantas vidas estúpidas, acumulando excesso de peso inútil e danoso ao futuro da espécie com providências inteligentes.

 

AS DOENÇAS, AS CARÊNCIAS, OS ACIDENTES, OS INCIDENTES... SÃO REAÇÕES ÀS AÇÕES MALVADAS DESSAS MAIORIAS IMBECIS, GUIADAS ÀS TREVAS POR GUIAS INSANOS E PREPOTENTES, aqui denominadas de políticos.

 

DEIXA A VIDA NOS LEVAR.

 

 

Duque de Caxias, RJ, 25 de setembro de 1990.

 

Ciro José

 

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BONDADE HUMANA

 

Bondade,

Quem és tu?

Existe?

Vive onde?

Serás como o tatu

Que conheço somente o couro nu?

 

A mealha de bondade

Que se vê na cidade

Vem em forma de maldade,

Que sempre ativa e sem idade,

Engana a todos

Espalhando infelicidade.

 

A distribuição de bondades

Não é mais que crueldade

E vem enchendo a cidade

Com todo tipo de inverdades

Como se fosse coisa da humanidade.

 

O VERDE

É defendido por incendiários

Madeireiros...

Seus carrascos imaginários!

 

A MULHER

É protegida por ‘sapatões’,

Atrizes, prostitutas...

Por gananciosos cafetões!

 

O HOMEM

Tem na vanguarda os viados

Pederastas, transviados...

Os bandidos...

Ou por quem quer casá-se com outro homem!

 

A CRIANÇAS

É enganada por canções

Divulgada por emissoras

Que empregam várias exploradoras de Plantão!

 

A EDUCAÇÃO

Comprimidas em escolas deficientes

Cheias de mestres capengas

Que falta mais que os alunos

Tendo na direção sortidos tubarões!

...DE ONDE VEM ESSA TENTAÇÃO?

 

Bondade

Acabe de vez com a safadeza

Destrua a esperteza

Trazendo, de volta, a certeza...

Da vida, da beleza...

Pondo fim, de vez, a tristeza!

 

Duque de Caxias, RJ 22 de dezembro de 1979.

 

Ciro José

 

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‘AIDS’ - PRESCRIÇÃO INVICTA>

 

A HOSPEDEIRA

Originou-se no Carnaval

Daí sua vida foi ‘quase’ normal

Sem nenhum aparato formal

Em tempo e sem rituais.

 

A HOSPEDEIRA

Cresceu num Lar dignamente original

Onde, só a cerca, separava-a dos canibais...

Que na vila se postavam

A espreita da caça sensual.

 

A HOSPEDEIRA

Floresceu sem a magia natural

- Que tudo preserva com rigor fatal

Como se esqueceste da jóia natural

Largando-a realidade infernal.

 

A HOSPEDEIRA

Hoje num templo de canibal

Espera a destruição total

Sem nada reclamar como um ser normal

Num caso diferente, sem igual.

 

A HÓSPEDE...

- Emanada de primatas

Cebídeos, símios, bugios...

Ou criada por acaso

Numa mistura inconseqüente...

Ou como arma biológica

Por cientistas ‘bundas mole’ -

Vaga pelo mundo cumprindo sua missão (?)

Ou a procura de hospedagem

Onde possa descansar em paz.

 

A HÓSPEDE...

Desenvolve-se, pelo contato...

Deixando crias através do ‘amor’.

Pode movimentar depois de nove meses

Num recém-nascido;

Surgir em menos tempo

Num já debilitado ambiente;

Ou em mais tempo

Num ambiente sadio.

 

A HÓSPEDE...

Aproveita-se da burrice humana.

Adora prazer,

Preguiça

Leviandade

Indecência

Vícios...

Nas folias e carnavais

É onde mais procriam...

 

A HÓSPEDE...

É despertada pelos gemidos de amantes,

Sente prazer em casa movimento de amor,

Aquece-se com o calor dos corpos

E cresce com o latejar de cada genitália humana

Dos corpos em atritos amorosos

E GOZA DANDO CRIA JUNTO COM SEU HOSPEDEIRO.

 

 

A HÓSPEDE...

Como o próprio PARASITA HUMANO

Em relação ao PLANETA EM QUE HABITA,

Adapta-se em qualquer organismo do corpo humano

E acaba por destruir o meio onde se desenvolve.

E, sem levar em conta sua própria sobrevivência,

MORRE AGARRADA AO SEU HOSPEDEIRO

Até um dia conseguir a harmonia

Com o ambiente favorável

Para ter o mesmo tempo de vida

Que seu hospedeiro.

 

É como a luta da DOENÇA HUMANA

QUE ATACA O PLANETA TERRA...

NO DIA QUE HUMANIDADE CONSEGUIR VIVER

EM HARMONIA COM O MEIO AMBIENTE

PODE VIM A TER MESMO TEMPO DE VIDA DA TERRA,

SEU HOSPEDEIRO.

 

 

         A AIDS E O SER HUMANO NÃO TEM DIFERENÇA NENHUMA.

         POR QUE DESTRUÍ-LA SE ELA SÓ ATACA O MAL QUE DESTROI O PLANETA TERRA?

          A ‘AIDS’ ESTÁ SERVINDO COMO UM ANTIBIÓTICO INDICADO CONTRA O MAL DO MUNDO.

 

 

         Rio de Janeiro, RJ. 26 de agosto de 1996.

 

          Ciro José

 

 

 

 

PARA PUBLICAR ESTA PÁGINA ME BASEIE NO MEU DIREITO A LIBERDADE DE PENSAR E DE MANIFESTAR ESSES PENSAMENTOS E NOS MEUS DIREITOS DE ERRAR COMO BRASILEIRO E SER HUMANO. PERCEBENDO ERROS, LEVE EM CONSIDERAÇÃO A MINHA CONDIÇÃO DE HUMANO.

NÃO TENHO PATROCÍNIOS OU QUALQUER OUTRO APOIO FINANCEIRO, NEM QUERO... MINHA LIBERDADE É MAIS IMPORTANTE.

Ciro José

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