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A história da cítara

Este é um histórico bastante resumido sobre a história da cítara. Confira na nossa página de links alguns sites muito bons sobre isso.

A cítara é um instrumento moderno, apesar de a palavra cítara ser usada para designar diferentes instrumentos em diversas épocas e lugares. Era, no início do século XIX, um instrumento tocado principalmente por camponeses da Áustria e da Bavária. Possuía 4 cordas de melodia e 15 ou menos para o acompanhamento, sem uma ordem padronizada. Por isso, era possível se tocar em apenas 2 ou 3 tons.

A primeira difusão da cítara ocorreu quando o duque Maximiliano da Bavária conheceu a cítara e resolveu ter aulas com Johann Petzmayer (1803-1884), um dos músicos que se destacavam naquele tempo neste primeiro tipo de instrumento. Os dois viajaram pela Europa tocando a cítara, que passou a ter popularidade entre todas as classes sociais, inclusive nobreza.

Embora a cítara fosse bastante tocada e admirada, ela ainda não correspondia aos anseios dos músicos e compositores profissionais. Em 1838, Nikolaus Weigel (1811-1878) criou a ordem cromática de tons nas cordas de melodia e deu às cordas de acompanhamento a seqüência de quintas. Baseado nas idéias de Weigel, Max Amberger construiu a primeira cítara-concerto em 1862.

Outros tipos de cítara também foram desenvolvidos. Em 1852, surgiu a Altzither, um tipo de cítara tocado uma quarta abaixo da cítara normal (Diskantzither):

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Altzither

Algumas cítaras (Harfenzither) possuem uma haste decorativa, introduzida em 1877 por Max Albert:

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Harfenzither

Em 1880, Fraz Kaver Kerschensteiner criou a Arionzither, que possui uma curvatura que aumenta a amplificação do som.

Clique aqui e veja a cítara que ele construiu.

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Arionzither

Em 1930, surgiram a Quintzither e a Basszither. A Quintzither é tocada uma quinta acima do normal e a Basszither, uma oitava abaixo.


Em 1980, Ernst Volkmann começou a desenvolver a Psaltzither, uma espécie de fusão da cítara com o saltério.

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Psaltzither

Além desses modelos de cítara, existem muitos outros, como a que mostra a foto abaixo. Nessa cítara, emprega-se um arco para friccionar as cordas com a mão direita, enquanto a mão esquerda possui a mesma função que nas demais cítaras. É como um violino apoiado numa mesa.

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