Em todas as
civilizações, e desde a mais remota Antigüidade, a magia esteve
presente. Começou provavelmente, com o homem das cavernas. Sabemos de
seus rituais propiciatórios para atrair animais com que se alimentavam,
de rituais mágicos em cavernas sepulcrais, de invocações às forças da
Natureza para defesa da tribo contra animais e inimigos. Essa magia
natural teve suas finalidades distorcidas, tornando-se arma mortífera nas
mãos de magos renegados. Encantamentos eram usados para fins escusos. E
para agredir, prejudicar e confundir, tanto indivíduos como exércitos e
Estados. A ambição e o egoísmo usaram as forças da Natureza para o
Mal; espíritos dos diversos reinos foram e ainda são escravizados por
magos negros, que não poupam o próprio Homem. A distorção e o uso
errado da magia fez com que caísse em rápida e progressiva decadência. O pior tipo de
obsessão, contudo, por todos os motivos complexos, é sem dúvida o que
envolve a superlativamente nefasta magia negra. Ao nos depararmos com tais
casos, de antemão sabemos: será necessário ministrar tratamento
criterioso, etapa por etapa, para retirar os obsessores (que costumam ser
muitos). Procedemos à desativação dos campos magnéticos que, sem esta
providência, ficariam atuando indefinidamente sobre a vítima. Isto é
muito importante. Alertamos: a ação magnética só desaparece se
desativada por ação externa em relação à pessoa, ou se o enfermo
conseguir elevar seu padrão vibratório a um ponto tal que lhe permita
livrar-se, por si próprio, da prisão magnética.
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