O
MÉDIUM
“A
comunicação espiritual com aqueles que já estão despegados de tudo
é de enorme proveito para conhecermos a nós mesmos. Além disso,
dá-nos muito ânimo, vermos praticados por outros, com tanta suavidade,
sacrifícios que nos parecem impossíveis de abraçar. Vendo seus altos
vôos, nós nos atrevemos a voar também”.
Como
os filhotes das aves, quando aprendem. Embora não se arrisquem logo a
dar grandes vôos, pouco a pouco, imitam seus pais. É de grandíssimo
proveito, sei por mim".
Com
essa lição, Irmã Tereza nos mostra quão importantes são os exemplos
dados pelas pessoas. Retornando nossa memória no tempo, poderemos nos
recordar de diversas oportunidades nas quais, o exemplo de alguém nos
serviu de modelo.
E
quanto a nós? Que espécie de exemplo estamos sendo?
Médiuns!
Jamais esqueçam dos aspectos básicos no exercício da mediunidade.
São eles, Auto-Conhecimento,
Comportamento e Estudo.
Auto-conhecimento.
Os
gregos já diziam: "Conhece-te a ti mesmo!" e Jesus reforçou: "Conhecereis
a verdade e ela vos libertará".
Aqueles
que seguem no exercício da mediunidade, tem por obrigação o
autoconhecimento. Somente assim, poderão sentir-se mais seguros no
desempenho do dom divino, acreditando que as manifestações advêm de
outras mentes e que não estão promovendo o animismo sobre o qual Irmã
Tereza dá a seguinte definição:
"Animismo
é a faculdade de fazer brotar de nosso interior, energias necessárias
a determinadas atividades. Não é intercâmbio; o médium anímico
deixa brotar grande parte de suas emoções e sentimentos e no mais da
vezes, são seus próprios níveis a manifestarem-se como sendo outras
entidades.
Formas
de animismo bastante bem-vindas são o passe e outras formas de repasse
energético, pois devemos entender o animismo como fluir de energias do
próprio médium, sem que haja a interferência do mundo espiritual.
Quanto
mais desconfiança houver por parte do médium, mais facilmente ele
será vítima de mistificações.
Ao
perceber-se a manifestação anímica, ela deverá ser tratada com toda
compreensão e o médium deverá ser humilde para buscar efetivamente o
"conhece-te a ti mesmo!".
E
como nos alerta o espírito Miramez: "um médium não deve acusar o
outro de mistificação, porque a defesa da verdade não precisa da sua
ajuda".
Podemos
alertar o próprio médium, porém, façamos o alerta em particular para
que possamos alçar vôo na máxima: "Faça aos outros o que queres
que te façam". Lembremo-nos que o médium anímico necessita de
auxílio para reajuste e alinhamento de seus níveis de consciência.
Eis
um fator importante no autoconhecimento, conhecer a estrutura e os
atributos dos sete corpos: corpo físico, duplo etérico, corpo astral,
mental inferior, mental superior, Buddhi e Atma.
Comportamento
e Estudo.
O médium, em qualquer instância, é tido como exemplo, assim,
deverá conduzir-se da melhor forma, evitando que estejam fora
dos padrões estabelecidos pelo Evangelho de Jesus.
O
médium, deve atentamente buscar seguir os passos do Nazareno, sendo
humilde, paciente e resignado.
Deve
estudar sempre, pois que a instrução é fator importante a aqueles que
desejam servir na seara do bem. Diz o Espírito de Verdade:
"Amai-vos e Instruí-vos". Um médium não pode deixar de
estudar. Todas as técnicas e orientações devem ser conhecidas por
ele, assim exercerá sua mediunidade com conhecimento e não
simplesmente esperando que o mundo espiritual socorra os sofredores.
Médiuns,
devemos participar, cooperar, auxiliar os trabalhadores da última hora
que desprovidos do corpo físico, não se cansam de nos convidar para a
Doutrina Luminosa.
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