
É a atuação do encarnado sobre o encarnado
ou a obsessão recíproca. Todos nós conhecemos criaturas dominadoras,
prepotentes e egoístas, que comandam toda uma família, obrigando todos
a fazerem exclusivamente o que elas querem. Tão pertinaz (e ao mesmo
tempo descabida) pode se tornar esta ação, que, sucedendo a morte do déspota,
todas as vítimas de sua convivência às vezes chegam a respirar,
aliviadas. No entanto, o processo obsessivo há de continuar, pois a
perda do corpo físico não transforma o obsessor.
Este tipo de ação nefasta é mais comum entre encarnados,
embora possa haver pseudo-obsessão entre desencarnados e encarnados.
Trata-se de ação perturbadora em que o espírito agente não deseja
deliberadamente, prejudicar o ser visado. É conseqüência da ação
egoísta de uma criatura que faz de outra o objeto dos seus cuidados e a
deseja ardentemente para si própria como propriedade sua. Exige que a
outra obedeça cegamente às suas ordens desejando protegê-la, guiá-la
e, com tais coerções, impede-a de se relacionar saudável e
normalmente com seus semelhantes.
Acreditamos que o fenômeno não deve ser considerado obsessão
propriamente dita. O agente não tem intuito de prejudicar o paciente.
Acontece que, embora os motivos possam até ser nobres, a atuação
resulta prejudicial; com o tempo, poderá transformar-se em verdadeira
obsessão.
A pseudo-obsessão é muito comum em pessoas de personalidade
forte, egoístas, dominadoras, que muitas vezes, sujeitam a família à
sua vontade tirânica. Ela aparece nas relações de casais, quando um
dos cônjuges tenta exercer domínio absoluto sobre o outro. Caso clássico,
por exemplo, é o do ciumento que cerceia de tal modo à liberdade do
ser amado que, cego a tudo, termina por prejudicá-lo seriamente. Nesses
casos, conforme a intensidade e continuidade do processo, pode se
instalar a obsessão simples (obsessão de encarnado sobre encarnado).
O que dizer do filho mimado que chora, bate o pé, joga-se ao chão,
até que consegue que o pai ou a mãe lhe dê o que quer ou lhe
"sente a mão". Qualquer das duas reações fazem com que o
pequeno e "inocente" vampiro, absorva as energias do oponente.
O que pensar do chefe déspota, no escritório? E dos desaforos:
"eu faço a comida, mas eu cuspo dentro". E que tal a mulher
dengosa que consegue tudo o que quer? Quais são os limites prováveis?
Enquanto o relacionamento entre encarnados aparenta ter momentos
de trégua enquanto dormem, o elemento dominador pode desprender-se do
corpo e sugar as energias vitais do corpo físico do outro. Após o
desencarne, o elemento dominador poderá continuar a
"proteger" as suas relações, a agravante agora é que o assédio
torna-se maior ainda pois o desencarnado não necessita cuidar das
obrigações básicas que tem como encarnado, tais como: comer, dormir,
trabalhar, etc.
O obsidiado poderá reagir às
ações do obsessor criando condições para a obsessão recíproca.
Quando a vítima tem condições mentais, esboça defesa ativa: procura
agredir o agressor na mesma proporção em que é agredida.
Estabelece-se, assim, círculo vicioso de imantação por ódio mútuo,
difícil de ser anulado.
Em menor ou maior intensidade, essas agressões recíprocas
aparecem em quase todos os tipos de obsessão; são eventuais (sem
características que as tornem perenes), surgindo conforme circunstâncias
e fases existenciais, podendo ser concomitantes a determinados
acontecimentos. Apesar de apresentarem, às vezes, intensa imantação
negativa, esses processos de mútua influenciação constituem obsessão
simples, tendo um único obsessor. Quando a obsessão recíproca
acontece entre desencarnado e encarnado é porque o encarnado tem
personalidade muito forte, grande força mental e muita coragem, pois
enfrenta o espírito em condições de igualdade. No estado de vigília,
a pessoa viva normalmente não sabe o drama que esta vivendo. É durante
o sono - e desdobrada - que passa a ter condições de enfrentar e
agredir o contendor.
Em conclusão a esses tipos de relacionamentos interpessoais,
aparenta-me que o ser humano deixou de absorver as energias cósmicas ou
divinas, por seu próprio erro, desligando-se do Divino e busca desde
então, exercer o "poder" sobre o seu semelhante para assim,
vampirizar e absorver as suas energias vitais.
De que maneira podemos nos "religar" e absorver as
energias divinas, depois de tantas vidas procedendo erroneamente? Talvez
a resposta esteja no "ORAI E VIGIAI", de maneira constante e
persistente, sem descanso, sem tréguas, buscando o equilíbrio de ações,
pensamentos e plena consciência dos seus atos, pois talvez ainda, o
maior culpado deste errôneo proceder seja de quem se deixa dominar,
vampirizar ou chantagear.
ESTIGMAS CÁRMICOS NÃO
OBSESSIVOS: FÍSICOS E PSÍQUICOS
Como exemplos, citamos as deficiências físicas congênitas de um
modo geral: ausência de membros, cardiopatias congênitas, surdez,
cegueira, etc., além de todos os casos de manifestações mentais patológicas,
entre elas, a esquizofrenia, grave enfermidade responsável pela restrição
da atividade consciencial da criatura, a comprometer por toda uma existência
a sua vida de relação. Podemos enquadrar aqui também, os casos de Síndrome
de Down e Autismo.
Por outro lado, os neurologistas defrontam-se seguidamente com alguns
casos desconcertantes de estigmas retificadores - as epilepsias
essenciais -, assim denominados por conta dos acessos convulsivos na ausência
de alterações eletroencefalográficas. São quadros sofridos, difíceis
e nem sempre bem controlados com os anticonvulsivantes específicos. Boa
parte desses enfermos costuma evoluir para a cronicidade sem que a
Medicina atine com as verdadeiras causas do mal. Diz o Dr. Eliezer
Mendes, em seus livros, que são casos de médiuns altamente sensitivos
tratados e internados em hospitais psiquiátricos e que mais lhes
prejudica no seu caminho evolutivo.
A reencarnação, é a oportunidade que temos de reaprender, de
acertar, para podermos evoluir. Apesar dos bons propósitos e da vontade
de progredir, assumidos contratualmente no Ministério da Reencarnação,
nem sempre o espírito no decorrer de uma reencarnação atinge a
totalidade dos objetivos moralizantes. As imperfeições milenares que o
aprisionam as manifestações egoísticas, impedem-no de ascender
verticalmente com a rapidez desejada e, por vezes, enreda-se nas malhas
de seus múltiplos defeitos, retardando deliberadamente a caminhada
terrena em busca da luz.
Na vivência das paixões descontroladas, o indivíduo menos vigilante
atenta contra as Leis Morais da Vida e deixando-se arrastar por ímpetos
de violência, termina por prejudicar, de forma contundente, um ou vários
companheiros de jornada evolutiva.
Todo procedimento antiético, que redunda no mal, produz complexa
desarmonia psíquica, que reflete energias densificadas que se enraízam
no perispírito só se exteriorizando mais tarde sob a forma de deficiências
ou enfermidades complexas no transcorrer das reencarnações sucessivas.
A presença de estigma cármico reflete a extensão e o valor de uma dívida
moral, indicando a necessidade de ressarcimento e trabalho reconstrutivo
no campo do bem, em benefício do próprio reequilibrio espiritual.
Os
estigmas cármicos, quando analisados pelo prisma espírita, podem ser
considerados recursos do mais elevado valor terapêuticos, requeridos
pelo espírito moralmente enfermo, visando o reajuste perante a sua própria
consciência culpada.
SÍNDROME DOS APARELHOS PARASITAS NO CORPO ASTRAL
O paciente caminha lentamente, com passos lerdos, como se fosse um robô,
estava rodeado por cinco entidades obsessoras de muito baixo padrão
vibratório. Suas reações eram apenas vegetativas com demonstrações
psíquicas mínimas. Às vezes ouvia vozes estranhas que o induziam a
atitudes de autodestruição, ou faziam comentários de seus atos. Tais
vozes procuravam desmoralizá-lo sempre.
Ao ser submetido, em desdobramento, a exame no Hospital Amor e
Caridade, do plano espiritual, verificaram que o enfermo era portador de
um aparelho estranho fortemente fixado por meio de parafusos no osso
occipital com filamentos muito finos distribuídos na intimidade do cérebro
e algumas áreas do córtex frontal. Explicaram os médicos
desencarnados que se tratava de um aparelho eletrônico colocado com o
interesse de prejudicar o paciente por inteligência poderosa e
altamente técnica e que os cinco espíritos obsessores que o assistiam
eram apenas "guardas" incapazes de dominarem técnica tão
sofisticada. Zelavam apenas pela permanência do aparelho no doente.
Foram atendidos em primeiro lugar os espíritos negativos que o
assistiam e devidamente encaminhados ao Hospital. Em virtude de se
tratar de um obsessor dotado de alto nível de inteligência, a
espiritualidade determinou que o atendimento desse paciente fosse feito
algumas horas mais tarde, em sessão especial. À hora aprazada, o
enfermo foi desdobrado pela Apometria e conduzido ao Hospital para
exame, em seguida trouxemos o espírito do obsessor para ser atendido no
ambiente de trabalho.
Explicou os amigos espirituais que bastaria tentar desparafusar o
aparelho para que o mesmo emitisse um sinal eletrônico para a base
alertando o comando das trevas. Tocaram no parafuso que tinha
"rosca esquerda" esperando assim atrair o responsável.
Estimavam detê-lo de qualquer forma, para isso tomando precauções
pela distribuição de forte guarnição estrategicamente situada.
Ao final do trabalho, a entidade retirou o aparelho parasita com toda
delicadeza possível visando não lesar o enfermo. Disse também que já
havia instalado mais de 900 instrumentos de vários tipos no cérebro de
seres humanos e que em alguns indivíduos o resultado era nulo porque
havia como uma imunidade para tais engenhos; que outros o recebiam com
muita facilidade, tornando-se autômatos; e que outros, uns poucos,
morreram.
O funcionamento do aparelho era o seguinte; o aparelho recebia uma
onda eletromagnética de rádio freqüência, em faixa de baixa freqüência,
de maneira constante, porém sem atingir os níveis da consciência.
Tinha por finalidade esgotar seu sistema nervoso. Em momentos marcados,
emitia sinal modulado com vozes de comando, ordens, comentários, etc. O
próprio enfermo fornece energia para o funcionamento do engenho
parasita, um filamento estará ligado a um tronco nervoso ou a um músculo
com o objetivo de captar a energia emitida.
A recuperação manifestou-se em 48 horas. A primeira revisão
aconteceu um mês após. O paciente prosseguiu nos estudos. Cinco anos
depois se encontra bem.
Aparelhos mais ou menos sofisticados que o descrito no relato acima, são
colocados com muita precisão e cuidado, no Sistema Nervoso Central dos
pacientes. Em geral os portadores de tais aparelhos eram obsidiado de
longa data e que aparentemente sofriam muito com esses mecanismos
parasitas. A finalidade desses engenhos eletrônicos é causar perturbação
nervosa na área da sensibilidade ou em centros nervosos determinados.
Alguns mais perfeitos e complexos, atingem também ''áreas motoras
específicas causando respostas neurológicas correspondentes, tais como
paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas,
etc.. O objetivo sempre é desarmonizar a fisiologia nervosa do paciente
e faze-lo sofrer. A interferência constante no sistema nervoso causa
perturbações de vulto, não só da fisiologia normal, mas, sobretudo
no vasto domínio da mente, com reflexos imediatos para a devida apreciação
dos valores da personalidade e suas respostas na conduta do indivíduo.
Tudo isso se passa no mundo espiritual, no corpo astral. Somente em
desdobramento é possível retirar esses artefatos parasitas, o que
explica a ineficiência dos "passes" neste tipo de
enfermidade. O obsessor pode ser de dois tipos: ou o inimigo contratou
mediante barganha em troca do trabalho, a instalação com algum mago
das sombras, verdadeiro técnico em tais misteres, ou o obsessor é o próprio
técnico que pessoalmente colocou o aparelho e zela pelo funcionamento
do mesmo, tornando o quadro mais sombrio.
A finalidade desses engenhos eletrônicos (eletrônicos, sim; e
sofisticados) é causar perturbações funcionais em áreas como as da
sensibilidade, percepções ou motoras, e outros centros nervosos, como
núcleos da base cerebral e da vida vegetativa. Mais perfeitos e
complexos, alguns afetam áreas múltiplas e zonas motoras específicas,
com as correspondentes respostas neurológicas: paralisias progressivas,
atrofias, hemiplegias, síndromes dolorosas etc., paralelamente às
perturbações psíquicas.
Como se vê, o objetivo é sempre diabólico: desarmonizar a
fisiologia nervosa e fazer a vítima sofrer. A presença dos aparelhos
parasitas já indica o tipo de obsessores que terão de ser enfrentados:
Em geral pertencem a dois grandes "ramos”:
1 - O inimigo da vítima, contrata, mediante barganha, um mago das
Trevas, especializado na confecção e instalação dos aparelhos.
2 - O obsessor é o próprio técnico, que confecciona, instala o
aparelho e, como se não bastasse, também zela pelo ininterrupto
funcionamento, o que torna o quadro sobremaneira sombrio.
É comum obsessores colocarem objetos envenenados em incisões operatórias,
durante cirurgias, para causar nos enfermos o maior mal-estar possível,
já que com isso impedem a cicatrização ou ensejam a formação de fístulas
rebeldes, perigosas (em vísceras ocas, por exemplo). Usam para tanto,
cunhas de madeira embebidas em sumos vegetais venenosos - tudo isso no
mundo astral, mas com pronta repercussão no corpo físico: dores,
prurido intenso, desagradável calor local, inflamação etc.
Vide também: Diatetesterapia e Micro Organizadores Florais.
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