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Explicações de Antonio Carlos sobre o Autismo
Extraído
de: Deficiente Mental - por que fui um?
Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho - Petit
Editora
Temos visto autistas reagirem de muitas maneiras. Muitos pensam, alguns
até vêem lances de sua vida passada. Outros querem responder, mas não
conseguem. É uma doença cerebral. Porém, mente sã, espírito são,
corpo sadio, mente com toda a capacidade possível.
Normalmente, mas sem ser regra geral, o autista foi tremendamente
egoísta a ponto de enxergar só a si mesmo.
O egoísmo é uma doença, terrível doença, que primeiro
prejudica espiritualmente e depois se manifesta fisicamente.
Nem todos se sentem como Daniela. Daniela foi egoísta e avarenta
em sua encarnação anterior, veio, nesta, autista. Porém ela ainda tem
que reparar seus erros, e a oportunidade está aí, poderá reencarnar e
dessa vez realizar seus planos de lutar contra o egoísmo. Só poderá
dizer que não é mais egoísta quando provar a si mesma. Mas depois de
muitas lições esperamos que saia vitoriosa.
Tudo deve ser feito para a recuperação de um autista. Amor é
fundamental, carinho exercícios, medicamentos, fisioterapias, etc. A
reação pode ser lenta, mas todos reagem, uns mais, outros menos. É
importante a recuperação.
Conhecemos muitos autistas que têm levado uma vida com
limitações, mas com muitas capacidades.
Também sentimos a preocupação, às vezes até aflições, de
muitos pais em relação aos filhos deficientes, de como deixá-los
após suas desencarnações.
Lembro que todos nós somos filhos de Deus, e ninguém é órfão
de Seu amor. Passamos por dificuldades que são aprendizado, mas não
devemos nunca nos sentir abandonados.
Não devem se preocupar, portanto, o tempo passa acertando o que
nos parece incerto. Tudo é passageiro.
No relato, o pai de Daniela não aceitou a desencarnação e,
preocupado com a filha, voltou ao lar terreno sem preparo e só agravou
a situação. Ele, sem querer, piorou o estado dela, perturbou o lar e a
esposa. A mãe de Daniela sentiu terrivelmente o fluído perturbador do
esposo.
Por mais que a situação no antigo lar nos pareça difícil,
não devemos nos desesperar a ponto de voltar ao ex-lar sem ordem. O
papai de Daniela foi carinhoso, fez o que lhe competia quando estava
encarnado e quando pela desencarnação se viu impossibilitado de
continuar fazendo, deveria ter se conformado.
Todos que têm uma responsabilidade deveriam agir assim, fazer
tudo o que lhes compete quando podem e não se preocupar quando tiverem
que deixar algo por fazer: Para tudo há solução. Problema aceito é
quase resolvido.
Vocês, pais de filhos deficientes, não devem se preocupar em
excesso. Façam o que lhes compete com amor, tentem resolver tudo do
melhor modo possível com planos de como deverão ficar os rebentos
doentes.
Lembro-os que a desencarnação é para todos e que se
encontrarão novamente no plano espiritual. A vida continua
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